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História Shadows of a Pack - Noite Tranquila


Escrita por: AnneMarin

Notas do Autor


Oiiee gentii buniitaa (OK CHEGA DE ERROS DE PORTUGUÊS)
me desculpem demorar a postar o capítulo é que está tudo uma loucuraa... a minha outra fic, eu to lendo váriaaasss e ainda tem a minha escola que está tomando o meu tempo.
mas eu não vou parar de escrever....
bom aqui segue o capítulo, boa leitura.. ^^

Capítulo 3 - Noite Tranquila


Fanfic / Fanfiction Shadows of a Pack - Noite Tranquila

Scott e eu paramos em um bar ali perto, e tinha várias pessoas, ele conhecia todos, e no balcão do bar, me chamou atenção um homem, não era velho mas também não era novo, devia ter seus vinte e cinco a trinta anos, seus olhos eram de hipnotizar, azuis como o mar, era comportado, mas nosso olhos se encontraram e assim que se encontraram senti algo estranho na minha barriga uma tontura, e uma sensação de que já tinha visto esse homem em algum lugar.
Scott me vendo daquele jeito segurou minha mão e foi como se toda tontura ou coisa estranha tivesse saído de mim. Ele me deu um sorriso, mas ainda preocupado perguntou – está tudo bem?
- tá sim. – ele me levou para uma mesa cheia de gente, havia um garoto loiro dos olhos verdes que Scott me apresentou como Isaac.
Tinha gêmeos ali também Ethan e Aiden, e um deles(não deu para saber quem foi, eles são parecidos de mais), até beijou minha mão como um cavaleiro, mas Scott revirou os olhos, não sei o porque.
- venha, você gosta de beber? - Scott envolveu a sua mão em volta de minha cintura, o que me fez sentir um estranho arrepio na espinha. Ele me puxou para um barzinho e o barman começou a fazer um drinque.
- noite tranquila?
- até de mais - ele se virou para mim e me mandou um sorriso imbatível. Ele pegou os dois drinks e me deu um, nós nos sentamos no bar e ele quebrou o gelo.
- e Então, você vai entrar na escola?
- infelizmente, sim - disse dando um gole na bebida, era forte, tinha álcool, e tinha um gosto de abacaxi. Era bom, - e você, me diz o que tem de legal nessa escola.
- bom eu tenho meus amigos.... são poucos, mas são meus. E tem também o lacrosse.
- vocês jogam lacrosse aqui? Nossa pensei que só o meu colégio jogava lacrosse.
- aqui nós temos um time profissional....
- legal... vocês aceitam meninas? - ele me olhou assustado. - o que? Na minha escola tem time de garotas.
- sério?
- sim e sou a goleira, mas as vezes eu fico de atacante, mas nunca de banco.
- beleza, segunda tem treino, eu posso pedir ao treinador Finstock para você participar.
Olhei em volta, e voltei o meu olhar para ele. – claro! Valeu mesmo. Eu acho que eu não consigo ficar parada, vendo vocês se divertirem enquanto eu fico no banco apenas “torcendo” – eu fiz as aspas com os dedos e ele riu.
- sei como é, passei quase dois anos no banco, até que eu treinei, e treinei...e ... – ele ia continuar, mas parou.
- treinou... e treinou e? – eu iria insistir...
- e ai eu consegui entrar, agora eu sou o capitão do time.
- legal.
Depois de alguns drinks eu resolvi ir embora. Scott se ofereceu para me levar em casa, ele havia bebido apenas o primeiro drink junto comigo, e isso foi a horas atrás, então ele estava sóbrio o suficiente para me levar até em casa.
Me despedi do pessoal e sai pela porta do bar. Bem na frente tinha uma motocicleta, uma de motocross.
- não sei se você lembra, mas foi em cima desta moto que eu te socorri – ele me mandou um sorriso simpático antes de me passar o capacete.
Scott me ajudou encaixando e trincando meu capacete. Nós subimos na moto, e ele acelerou. Eu amo o ronco de motores, seja de moto ou carro isso sempre me excita e eu estava literalmente sentindo a moto, e com Scott ali não era tão difícil não ficar excitada.
Esse garoto tinha alguma coisa que me fazia parecer uma menininha na frente dele, mas também me passava confiança, de certo modo, mesmo sem conhece-lo direito eu sabia que estava segura com ele.
Na porta da minha casa eu desci da moto, e ele não a desligou. Eu não ia deixa-lo ir assim tão fácil. – Scott chega mais ai eu quero te mostrar a minha moto!
- você tem uma?
- bem... eu ganhei de herança de família.
- herança? E seus pais? – droga, ele havia tocado no assunto proibido!
- eles,... morreram, tem seis meses. – minha cabeça instantaneamente se abaixou e eu senti as lágrimas querendo invadir meu rosto, mas eu disse para mim mesma que seria forte, e nessas horas engolir o choro é a melhor coisa que nós podemos fazer.
- meus pêsames - ele disse me puxando para um abraço aconchegante, e acolhedor.
Como um instinto eu o abracei, e o choro que eu estava escondendo e guardado por seis meses saiu como uma enxurrada. Mas que MERDA eu nem conheço o garoto direito e eu já estou chorando nos braços dele como se fossemos amigos de infância.
Quando eu me dei conta, eu tentei-me desvencilhar do abraço dele, mas ele me apertou mais. – eu não me incomodo, sei o que você está passando... – e na minha segunda tentativa de me soltar dele ele me deixou.
Meio desajeitada eu limpei as lágrimas do meu rosto, e olhei para ele, que estava me encarando. Eu precisava mudar de assunto, se não eu ia chorar de novo. Sobre o que estávamos falando mesmo? Pensei comigo. Ahhan minha moto!
- vem – eu o puxei pelo pulso e ele quase deixou a moto cair ao saltar dela. – eu vou te amostrar minha belezinha.
Assim que eu abro minha garagem e acendo a luz ele vê a minha Kawasaki ninja, branca, nova em folha, tinha apenas duas semanas de uso, o queixo dele cai, ele dá a volta nela, alternando o olhar entre eu e minha belezinha.
- e ai gostou?
- cara, eu... que show! eu posso... – ele disse apontando.
- claro, sobe ai... na verdade que tal a gente dar uma voltinha?
- você está bêbada.
- eu sei, por isso você vai dirigir. – eu disse tirando a chave da minha bolsa e entregando para ele.
- o que? – ele disse em cima da moto meio confuso.
- liga logo essa belezinha e arranca daqui.
- mas e a minha moto?
- coloca ela aqui dentro, depois você pega ela. – ele sorriu e pegou a moto dele e a colocou na garagem e saiu com a minha.
- onde está seu capacete?
- vou pegar. – entrei na garagem rápido peguei meu capacete, coloquei e deixei minha bolsa ali mesmo, só peguei minha carteira com dinheiro e meu celular.
Fechei a garagem e subi na moto, sem piedade, ele acelerou, e lá estávamos nós no meio da cidade à noite.
Com meus cabelos ao vento cheguei bem perto do ouvido de Scott e lhe perguntei. – você tem namorada?
- não, porque?
- ahn nada não é que eu queria fazer isso – eu o abracei pela cintura e ele acelerou mais ainda, até que eu senti alguma coisa vibrar no bolso dele, eu não ia falar, mas seja quem for estava insistindo, então falei com ele – Scott, tem alguém te ligando.
- o que?
- tem alguém te ligando!! – eu gritei.
Ele parou a moto e atendeu o celular. – alô... sim... eu estou um pouco ocupado... claro Allan, estou indo...- ele desligou o celular e respirou fundo...
- estou com uma emergência no pet, eu tenho que ir lá vou te deixar em casa..
- não! Eu não quero ir para casa, eu posso ir com você – eu estava determinada a não ir para casa, queria conhecer a cidade primeiro antes de ir par casa e ir dormir, uma coisa que eu teria feito se eu não fosse quase assassinada.
Ele colocou o capacete e disse – claro que pode. Vamos chegar lá em dois minutos. – ele mal dando a partida já acelerou, e como ele disse em menos de dois minutos estávamos em frente a veterinária. Meu pai era policial e ele havia me ensinado algumas coisas antes de morrer, e uma das coisas era, se estiver tudo muito silencioso ...suspeite.
Scott já estava tirando o capacete e indo na minha frente quando eu o segurei pelo braço. – Scott espere. Tem alguma coisa errada.
Ele me olhou confuso. – se estiver tudo muito quieto suspeite.
- não está tão quieto assim, só os cachorros que...
E ele não terminou a frase... – você costuma não terminar suas frases?
- não frequentemente. - ele olhou em volta e se concentrou em algo, mas eu não sabia o que era. Eu olhei em volta e eu vim dois pedaços cilíndricos de ferro. Eu o peguei um pedaço e o outro eu estendi para Scott, mas ele não pegou, apenas virou-se e disse – fique aqui.
- não! está maluco? eu vou com você, eu sei cuidar de mim mesma.
- não você não pode!
- eu posso, meu pai era policial e ele me ensinou algumas coisinhas...
- isso não irá te ajudar.
- Scott eu sei me cuidar – eu estava ficando nervosa com ele, e já queria gritar com ele. Quem era ele para dizer se eu sei me cuidar ou não.
- não, não sabe, não para o que possa estar ali dentro!
- e você sabe o que tem ali dentro?
- não, mas tenho uma ideia do que possa ser... – respirei fundo
- tá ok, nós dois vamos entrar, se algum de nós dois encontrar algo, grita e sai correndo para fora dali, ok? – ele concordou e pegou o cilindro de ferro.- vamos fazer o seguinte. Você entra pela frente e eu vou pelos fundos. – eu disse indo para os fundos, mas ele me parou.
- vá pela frente, eu conheço lá trás melhor. – concordamos e eu sai andando, antes que eu pudesse dar meu terceiro passo ele falou – se você ver alguma coisa grite ok? – eu não sei o porquê de tanta preocupação. Ele sabia de alguma coisa e eu precisava saber o que era.
Eu concordei com a cabeça, por mais intrigada que eu estivesse percebi que ele realmente estava preocupado comigo, e eu jurava que por um segundo antes de ele desaparecer por trás do consultório seus olhos ficaram vermelhos e ele largou o cilindro de ferro.
Meu instinto estava me mandando ir atrás dele, mas eu nunca fui de seguir meu instinto, então eu continuei e a entrar no estabelecimento.
Assim que eu entro no chão eu vejo um rastro de sangue. Meu coração foi a boca e voltou, o rastro de sangue passava pelo balcão de um metro e meio mais ou menos, e seguia por de baixo de uma porta. Minhas mãos começaram a tremer e o pior eu não sabia o que me aguardava do outro lado.
Atenta a todo e qualquer barulho assim como qualquer movimento eu usei a barra de ferro para abrir a porta. A essa hora meu coração estava batendo descompensado, e eu conseguia ouvi-lo em meus ouvidos nitidamente.
Assim que eu abri, vi em uma mesa um garoto, tinha músculos e estava vestindo apenas uma calça jeans. Estava desmaiado? Morto? Eu não sei. Meu coração bateu mais do que um não sei o que quando eu vi que tinha um homem que deveria ter uns quarenta anos, jogado no chão, fui até ele e verifiquei o pulso, e ele tinha, pelo menos ele tinha pulso, mas eu fui ver o garoto que estava na mesa, e quando eu fui ver, era um dos gêmeos.
Eu levei um susto, verifiquei o pulso, mas ele não tinha. Eu fiquei desesperada procurei em todo canto o desfibrilador, mas eu não achei. Meu pai havia me ensinado como fazer reanimação, e na mesma hora eu comecei a fazer. Eu estava começando a chorar enquanto eu estava quase em cima do garoto.
Eu continuava a fazer a reanimação quando em um momento ele acordou, e eu estava literalmente em cima dele quando ele me empurrou. Ele tinha muita força e quando ele me empurrou fui jogada contra a parede. Minha visão ficou turva e antes de apagar eu vi Scott entrando com o outro irmão.
Acordei com um dos gêmeos, o que me jogou contra a parede, me examinando. Eu acordei, mas não abri meus olhos, eu só ouvi Scott falando. - ela está com pulso? - o garoto colocou seus dedos em meu pescoço.
- está!
- ótimo pelo menos você não a matou. Ethan me ajuda aqui.
Nessa hora eu pude abrir os olhos e o outro gêmeo estava me observando e vendo se eu não havia quebrado nada, mas assim que ele colocou a mão em meu ombro direito ele latejou. Eu já estava movendo meu pescoço e abrindo meus olhos quando ele fez isso Então eu pude reclamar. - aiaiai - eu disse usando minha mão esquerda para coloca-la em meu ombro direto.
E aí nossos olhos se encontraram. - calma, eu vou te ajudar. - e como se meu peso fosse pena ele me pegou em seu colo e me colocou na mesa sentada. Assim que ele me colocou lá ele abaixou os olhos. - me desculpe, eu pensei que fosse outra pessoa.
- tudo bem...
- ah e obrigada por me reanimar... - ele sorriu de lado
- de nada. - sorri de volta. - quando eu realmente me dei conta estava tudo cheio de sangue inclusive o próprio Ethan. Aiden estava com roupas confortáveis e limpas.
- Scott, preciso de uma ajuda aqui. – de uma outra sala Scott saiu com o outro gêmeo, a partir dai eu já não sabia quem era quem.
- o que foi?
- ela tem algo no ombro.
- me deixa ver – Scott já ia me ajudar, quando o mesmo homem que estava desmaiado no chão antes de um dos gêmeos me jogar contra a parede, entra pela mesma porta que Scott havia entrado.
- não toquem nela!!! Deixe ela comigo. – deixem ela comigo? Que merda é essa!
Ele cara chegou perto de mim e abaixou a minha blusa do lado direito, e ali tinha marca de... garras. Não pode ser garras! Pode?
- o que é isso? – eu me assustei ao ver aqueles ferimentos ali, e agora, estava doendo, como lá no porão... se eu não visse não doía, mas agora que eu vejo dói e muito. – meu deus o que é isso? – os três se olharam, e logo em seguida e abaixaram a cabeça.
- vamos fazer acompanhamento, você se revezam na casa dela e...
- epa, revezamento? Na minha casa, que isso por causa de um ferimento? Ahh qual é gente, eu sei me cuidar. – eu não ia deixar eles “tomarem conta” de mim, não assim tão fácil.
- que droga Ethan!! – um dos gêmeos falou.
- não foi minha culpa se Deucalion ainda quer seu banco de alfas! E que ele tentou me matar e que por ela... – ele apontou para mim - ...eu ainda estou vivo!
- parem!! Vocês dois – Scott gritou.. – eu que não devia ter vindo com ela.
- parem todos vocês! – estava na hora de eu entrar na conversa – não é culpa de ninguém, eu estou aqui porque quero, eu fiz minhas escolhas e agora eu tenho consequências , e daí? Parem de se culpar. Ou eu vou fazer vocês... – eu ia me levantar, mas meu braço não deixou era como se a dor se espalhasse pelo meu corpo.
Eu respirei fundo antes de levantar minha cabeça, Aiden e Scott estavam prontos para qualquer coisa, se eu caísse ou algo do tipo.- não se culpem. Eu só peço uma coisa.
- o que? – scott falou.
- a verdade.

Notas Finais


e ai gostaram?? deixem seus comentários,
bom gente eu estou deixando aqui outra fanfic minha da amizade ao amor >http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-cody-simpson-da-amizade-ao-amor-1575964 >> sobre Cody simpson....
bom não se esqueçam de comentar e favoritar... obrigadinhaaa
^^
bjbjbj


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