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História Shangri-La - JongIn


Escrita por: Earth_Gravity

Notas do Autor


Me desculpem a demora, uma série de acontecimentos ruins me aconteceu jsjjsjs tipo eu perder um cartão de memória de 32g que por um acaso fazia parte do meu computador e que continha TODOS os meus projetos de fanfic, personagens e suas aparências, edits, músicas e fotos, aí eu recomecei, mas o cartão de 4g que eu tinha deu problema (eu tive que formatar e perdi o capítulo uma segunda vez) e meu note não reconheceu mais depois de um tempo (já tinha o capítulo reescrito pronto nele e agora eu não consigo mais acessar) aí tive que reescrever uma quarta vez.

Já teve umas 4 versões e visões de uma mesma cena kkkk
E aqui está!

Aproveitem!

Capítulo 35 - JongIn


Shangri-La

Capítulo 35 — JongIn

            SeHun procurava desesperadamente seu irmão em meio à multidão de pessoas que estavam aglomeradas em frente ao portão principal do Palácio Azul. Ele saiu correndo quando viu o enorme monstro — que segundo ele era um dinossauro — e saiu de sua vista.

            Sua mãe o mataria caso chegasse em casa sem ele.

            Olhou em volta, vendo que as pessoas começavam a sair já que a ação já tinha terminado. Respirou fundo e pegou seu celular para ligar para a única pessoa que tinha acesso ao palácio além de sua prima.

            E se SunYoung soubesse que ele tinha perdido SeWoon, contaria para a sua mãe e então apanharia de duas pessoas diferentes.

            — Sam? — Chamou-a. Ouviu gritos infantis e achou estranho.

            — Oi! — Ela disse animada.

            — Eu perdi o meu irmão e eu acho que ele entrou no palácio. — Bagunçou o cabelo com a canhota. Ok, falar aquilo em voz alta lhe doía porque a irresponsabilidade finalmente pesava em seus ombros.

            — Ah, eu estou com o seu irmão. — Não podia ver, mas com certeza ela estava com aquele sorriso inocente, ou não tão inocente, que soltava quando fazia algo que tendia ao errado.

            Um.

            Dois.

            Três minutos de silêncio.

            — Samantha como o meu irmão foi parar na China? — Colocou a mão livre na cintura e puxou uma grande quantidade de ar para os pulmões, afinal, estava com medo do seu cérebro na verdade ter processado errado a informação por falta de oxigenação.

            — Ah, eu peguei ele. — Um minuto de silêncio da parte dele. — SeHun?

            O pobre garoto estava num profundo momento de reflexão. Não sabia se tratava isso como uma brincadeira ou então levava a sério — dado ao profundo desconhecimento da menina ao senso comum.

— Samantha, sequestrar crianças é errado. — Disse e não obteve resposta. Vendo que provavelmente ela estava num dilema, continuou a falar. — Passa para o meu irmão.

Ele precisava sentar um pouco para se acalmar. Procurou por algum banco e viu que ali perto havia uma lanchonete e começou a caminhar até lá.

Hyung! — Ouviu a voz animada dele e de mais algumas crianças.

— Como diabos você foi parar na China, garoto?! — Ralhou e parou no meio do caminho.

Você ‘tá bem? — Perguntou a criança, ele tinha um tom de preocupação na voz. — Eu nunca saí do país.

Desistiu da lanchonete e sentou na beira da calçada, tendo como trilha sonora a alta gargalhada da Alquimista ao fundo. Nunca achou que fosse cair nas brincadeiras, mas tinha que admitir que ela havia lhe enganado direitinho.

— Passa pra Sam. — Disse com a voz baixa. Estava mais concentrado em tramar alguma coisa contra ela como vingança.

Eu acho que ela vai ficar um tempinho rindo. — Dessa vez era uma garotinha falando.

— Não tem problema. — Mirou os grandes muros do palácio, afinal era ali que eles estavam.

Aos poucos a risada foi cessando e finalmente podia ouvir a voz dela pedindo o aparelho. SeHun riu, apesar de tudo a Hensel era adorável.

Eu queria ter visto a sua cara. — Ela ainda dava pequenos risos, mas nada que o impedisse de compreender o que falava.

— Eu vou entrar, me espera no portão principal. — Declarou e levantou, retirando a sujeira da sua bermuda jeans.

— Mas a sua mãe disse que o Woonnie podia fica aqui comigo.

— Então eu vou aí pra ver você. — Deu de ombros e começou a andar.

Ok!

-X-

A cidade, apesar de ter uma arquitetura bastante simples, era alegre e bastante colorida. Cartum, a capital do Sudão, vivia num clima de instabilidade graças aos confrontos de facções inimigas e a guerra interminável com o Sudão do Sul, mas os cidadãos nunca deixavam de esbanjar alegria.

O Sudão tinha um longo histórico de guerras contra o Egito, pois na época dos faraós o país era um dos dominados por causa dos vastos recursos minerais — e graças aos intensos conflitos da região, diversos grupos paramilitares surgiram com objetivos divergentes. O mais famoso — e também o mais forte —, tinha uma ideologia anti-egípcia e buscava a hegemonia do Sudão perante toda a África.

O Setor Norte do Movimento já havia declarado a sua repulsa contra a família real egípcia, principalmente contra Ankehesamun. Pois segundo eles, ela não era completamente “pura”, devido a miscigenação da família, logo, ela não poderia comandar o Santuário da África, ou ao menos digna da Foice de Anúbis.

Eles eram um dos principais suspeitos pela morte da rainha e, obviamente, estavam na lista de suspeitos de Ravi. O problema é que ele seria reconhecido caso fosse lá, já que num passado distante, acabou se envolvendo numa briga contra o Setor Norte para proteger a rainha, então ele pediu para que Luna fosse.

A dama observava a vista noturna da cidade da sacada do hotel em que estava, um pouco cansada devido a viagem. Ravi de vez em quando lhe pedia umas coisas muito estranhas, no estilo de invadir a casa de alguém a procura de provas.

— Eu vou pedir metade do salário dele quando voltar pra Coreia. — Resmungou e se jogou na cama, pronta para dormir. Mas como sua sorte não era lá muito presente em sua vida, o celular começou a tocar e a chamada era da pessoa responsável pelo seu cansaço. — Ah, claro. — Murmurou e revirou os olhos ao ver a identificação.

Boa noite. — Ele estava animado, até demais. — Quando vai entrar em ação?

— São três da manhã aqui, WonSik. — Ralhou e depois soltou um bocejo.

Ah, sinto muito interromper o soninho da beleza de vossa alteza. — Brincou e depois estralou a língua no topo da boca. — Muitas coisas aconteceram na Coreia. Quando voltar vai ter muito trabalho.

Hai, hai. — Disse para provoca-lo. Sabia que a tal mulher por quem ele era apaixonado era japonesa e sempre que possível usava isso a seu favor.

Eu te odeio. — Falara isso, mas estava rindo. Era engraçado como a amizade dos dois tinha chegado num ponto como aquele.

— É só amor encubado. Vou voltar a dormir. — Desligou sem ouvir uma resposta e colocou o celular no modo “não perturbe”.

Fechou os olhos e dormiu com o aparelho na mão.

[...]

Vestiu um short de malha preto e uma blusa de alça branca, calçou seus coturnos e prendeu o cabelo num rabo de cavalo. Já era de noite e ela precisava agir e voltar logo para casa.

Correu até a base dos rebeldes — não muito distante do hotel em que se hospedou — e entrou pelos dutos de ventilação, diminuindo seu peso alterando a gravidade exercida em seu corpo. Tinha recebido da inteligência egípcia a planta do local, juntamente com apoio tático se preciso.

Alex prometeu ajuda-la caso tivesse problemas, bastava uma ligação para que a dama fosse ao seu socorro. Fora ela também quem conseguiu a planta, afinal, ela devia alguns favores a coreana e finalmente havia chegado o momento para cobrá-los.

Com uma pequena ferramenta que tirou do bolso, conseguiu desparafusar a saída de ar e pulou em direção ao chão. De acordo com o pequeno mapa que traçara, ali seria o escritório do líder da organização.

Agora só falta achar os documentos. — Sussurrou para si mesma deu a volta na mesa, procurando uma gaveta.

Tateou o móvel, dando leves toques para ver se tinha algum local oco, encontrando um compartimento secreto. Apertou o pequeno botão e o fez aparecer da lateral. Ele tinha uma tranca com chave e pegou as ferramentas de chaveiro que trazia dentro de seu bolso.

Ajoelhou-se no piso de madeira e começou a usar o que tinha. Abriu a fechadura depois de algum tempo e encontrou diversos documentos em inglês. Começou a ler rapidamente, procurando algo que poderia levar.

Quando viu o nome de Ankehesamun, começou a ler mais atentamente. Era um relatório médico dos médicos do Egito detalhando o gene que viria desenvolver a doença. Pegou o documento, dobrou-o e colocou dentro de um envelope. Num outro, encontrou a fórmula de uma droga e reservou esse também. Pôs o envelope dentro do bolso e suspirou.

Vendo que já tinha o que precisava, pôs tudo de volta do jeito que tinha encontrado e trancou o compartimento.

Usando o seu controle da gravidade, impulsionou o seu corpo para cima e subiu novamente para os dutos. Colocou a saída de ar de volta, parafusando no local correto e se apressou para sair dali.

Voltou para o hotel em segurança e mandou uma mensagem para Ravi, dizendo que tinha tudo que precisava.

Tirou o envelope do bolso traseiro do short e guardou-o dentro da bolsa que estavam as suas roupas. Desamarrou seu cabelo e deitou na cama, dormindo rapidamente.

-X-

WonSik recebeu a mensagem na manhã do mesmo dia. A diferença de fuso não era tanto, mas ele estava igualmente cansado porque acabou se machucando enquanto lutava nas fronteiras e por isso estava no Hospital Militar de Seul. Ainda tinha que ficar mais um dia em observação e depois sairia.

            Colocou o celular dentro do bolso e começou a andar pelos corredores, procurando algum conhecido para perturbar ou conversar. Ao perambular sem rumo algum, acabou encontrando MinSoo e Ha Neul num banco que ficava ao lado da porta da sala de coleta.

            Achou estranho as duas estarem ali, pois elas não estavam machucadas. Parou na frente das duas — e por sorte não estava com aquelas roupas ridículas de hospital — e cruzou os braços.

            — O que aconteceu? — Perguntou preocupado.

            Ambas se entreolharam e MinSoo suspirou, escondendo o rosto com o cabelo longo.

            — Possa ser que eu esteja grávida. — Murmurou, mas ele conseguiu ouvir perfeitamente.

            Um.

            Dois minutos de silêncio e dois minutos para que WonSik pudesse processar a fala.

            — Eu jurava que eu ia ter um filho primeiro que vocês. — Ravi disse ainda surpreso. — O JongIn sabe?

            — JongIn? — Ha Neul perguntou e Ravi parou uns instantes para processar a burrada que havia feito. MinSoo levantou o olhar e viu o general numa batalha interna, ao que parece, estava tentando lembrar do nome do seu noivo.

            — JongDae! — Corrigiu-se, sentindo-se um estúpido. — É efeito do antígeno, ele me deixa meio lerdo. — Coçou a cabeça enquanto sorria, um pouco envergonhado.

            — Entendi. — Ha Neul falou e as duas riram. — Os nomes são parecidos mesmo.

            — Mas quem é JongIn? Não tem nenhum soldado que tenha esse nome ao nosso redor. — MinSoo indagou e ele praguejou internamente o seu erro.

           — E eu só tenho amigos no exército por acaso? — Debochou e o dragão riu, dando de ombros.

            — A maior revelação do meu dia. — Ironizou a outra, com o seu olhar afiado voltado para o amigo. — Superou até mesmo o do meu possível bebê.

            O trio riu. Tinha conseguido se safar sem levantar suspeitas e com uma exímia atuação. Estava orgulhoso de si mesmo.

            Foi para seu quarto e sentou na cama, pegando seu celular em seguida. Abriu no chat na sua conversa com Luna e mandou uma mensagem.

            “Esteja preparada quando voltar, talvez não goste das novas notícias.”

           


Notas Finais


Chen pode ser papai aqui também :')


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