História She Gotta Have It (BTS) - Introduce Us

              She Gotta Have It

Silviane:

Tudo que a sociedade espera de uma boa mulher, é o comportamento incrivelmente perfeito. Boas mulheres usam saias longas, cabelos sem nenhum fio fora, sapatos de salto médio e um lindo batom vermelho.

Talvez essa merda funcione com algumas mulheres, no caso diria... “brancas”. Meu nome é Silviane Jéssica, tenho vinte e três anos, nascida e criada em Salvador, Bahia, Brasil. Cursando faculdade de publicidade em Seul, Coréia do Sul. E além de tudo, sou uma mulher livre. Sou totalmente dona de mim.

Estou aqui pensando, se eu definitivamente preciso entrar logo em um relacionamento sério com alguém. Minha mãe, lá da Bahia, me mandou uma foto de um altar feito especialmente para mim, falando que se Oxum não resolver o meu “problema”, ninguém mais resolve.

Em toda a minha vida, nunca pensei que para ser feliz, eu precisasse de um homem, ou de uma barriga de grávida. Felizmente sigo com esse mesmo pensamento nos meus lindos e adoráveis vinte e três anos de idade.

A vida aqui em Seul, apesar dos pesares é mais tranquila, do que quando morava em Salvador. Pensei que seria diferente, digo em questão de relacionamento. Nunca fui uma pessoa de me apaixonar, ou de apenas passar uma noite com alguém. Na verdade sou dessas de que se aconteceu? Aconteceu. Mas o que estou aprendendo nesta “nova” cidade — que vivo aproximadamente a 1 ano, — é que os rapazes daqui são interessantes. Não pense, que estou aqui apenas para me divertir ou algo do tipo, mas também não estou aqui para ser devota apenas do meu curso da faculdade.

— Acorda Silviane, você devia prestar mais atenção na matéria. — o belo Namjoon, usando um óculos quadrado, ou diria redondos, me acordou de meus pensamentos. Eu adoro o professor Seokjin, mas essa matéria que ele está dando é tão chata.

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Informações básicas sobre Kim Namjoon:

Alto, 1,81cm.

Intelectual.

24 anos de idade.

Gosta: Ler, estudar, ser o primeiro da classe, comer, ouvir rap.

Não gosta: Pessoas sem educação e atrasos.

Nos conhecemos justamente nessa classe, do professor Seokjin. Quando me instalei na faculdade, tive dificuldades em acompanhar a matéria e o ritmo das aulas. Foi então que esse anjo entrou na minha vida. Kim Namjoon me ajuda todo esse tempo, sem cobrar nada. Na verdade, ficamos quando nenhum tem compromisso, ou responsabilidades. Ele não me julga, e também não o julgo. As coisas fluem naturalmente entre nós. Por isso gosto de passar um pouco de tempo ao seu lado.

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— Eu estou prestando atenção na aula, senhor Namjoon. — lancei um olhar.

— Estou vendo. — apontou o dedo para o meu caderno em branco.

— Eu gosto tanto dessa aula.  — forcei um sorriso.

— Quem você está querendo enganar? Você odeia estudar o ‘Comportamento do Consumidor.’ — ele tem razão, nesta matéria aprendemos o modelo de comportamento dos consumidores e alguns fatores como, adoção de novos produtos, identificação de segmentos de mercado e outros. Tudo que mais odeio estudar nesse lindo curso que é a publicidade.
        — Está bem Namjoon. — concordo 'meia irritada. Hoje não quero ouvir nenhum tipo de  reclamação.

— Se está tão preocupado comigo, devia ir mais tarde lá em casa. Para que você possa me ensinar o que aprendeu. — mordi os lábios para o rapaz sentado ao meu lado da mesa.

— Que horas? — se virou para mim.

— Umas sete da noite. — lancei.

— Hum… acho que estarei ocupado.

— Kim Namjoon, eu sei que você não estará ocupado coisa nenhuma. Você não faz nada a noite, além de estudar para os testes. — afirmei.

— Talvez você tenha razão. — sorriu.

— Agora vamos prestar atenção nessa aula, porque não consegui entender nada. — digo.

— Não será preciso. — afirmou.

— Por que tão convicto?

— Porque a aula acabou agora. — assim que disse o sinal tocou. Todos os alunos se levantaram rapidamente para irem almoçar ou fazer o que tem que fazer.

— Onde vai? — perguntei ele quando pegou sua mochila e se levantou a minha frente.

— Te vejo as sete. — piscou para mim e saiu da sala de aula, onde restou apenas eu e o professor Seokjin.

— Notei que gosta bastante da minha aula, senhorita Jéssica. — Jin — como o chamo internamente — me surpreendeu enquanto arrumava sua bolsa.

— Com certeza, professor Seokjin. — tento forçar um sorriso, mas Jin me conhece bem o suficiente para não acreditar no que digo.

— Todos saíram da sala. Pode me chamar de “meu lindo Jin.” — ele foi até a porta da classe e a trancou.

— Você não perde tempo. — Jin se aproximou de meu corpo e me puxou para um beijo. Seus lábios são tão macios, e suas mãos grandes são capazes de cobrir toda a minha lombar.

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Informações básicas sobre Kim Seokjin:

Alto, 1,79cm.

Bonito.

34 anos de idade.

Gosta: Cuidar da aparência, apreciar um bom vinho. Se não fosse professor de publicidade, gostaria de abrir um pequeno restaurante.

Não gosta: Andar desarrumado. Doces.

A história de como conheci o professor Seokjin, é um pouco diferente. Conheci ele antes de entrar para essa faculdade. Um dia a noite, fui ao encontro com um rapaz que conheci por aplicativo, mas o safado do Yoongi não compareceu. Fiquei esperando por horas no restaurante mais renomado de Seul, pois o mesmo havia pagado por tudo. O que eu tinha que fazer era apenas ficar o esperando como uma idiota, mas isso mudou quando Seokjin se aproximou de minha mesa. Ele me ofereceu o melhor vinho do estabelecimento, e como o meu acompanhante não foi me encontrar, acabamos nos conhecendo. No mesmo dia, nós fomos para a sua casa e transamos gostoso no sofá, pois seria apenas uma noite. Aquela noite.

Depois que me ingressei na faculdade, e fui para a aula de 'Comportamento do Consumidor’, nós dois tomamos um grande susto. Ambos não esperavam por essa surpresa, então quando terminou a classe, ficamos de novo e até hoje é assim.

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— Aqui não seria adequado para isso, professor. — dei ênfase na última palavra.

— Que tal a gente marcar um jantar hoje na minha casa? Eu posso te ensinar a matéria, já que notei que não prestou nenhum pingo de atenção, e posso fazer o seu prato favorito. — Jin desceu suas mãos para a minha bunda.

— Não será possível, senhor. — sorrio.

— Por que não? Não me acha bonito? — brincou. Francamente… o fracasso. Se tem uma coisa que só ele ganha, é em ser o homem mais bonito que já peguei.

— Porque já marquei com Namjoon. — soltei de seu “abraço” e arrumei minha mochila nas costas.

— Hum… pena que não posso abaixar a nota dele sem nenhum “motivo” aparente. Ele é o aluno mais inteligente que tenho em toda a minha carreira profissional. — colocou a mão no queixo pensando em algo.

— Não se preocupe. Eu não sou de ninguém. — digo e saio da sala.

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Graças a Deus deu o horário do almoço. O único horário que gosto de passar sozinha, ou, com minhas amigas, Thalita, Rafaela e Lolo. Fui para o pequeno self service no refeitório da faculdade. Peguei um prato e coloquei o Deung Galbi, que são costelinhas mergulhadas em uma frigideira de queijo derretido. Já que estou em um self service, eles colocaram em potes separados, para que cada um pegue e logo em seguida pague o que consumiu.

Ao pegar a minha comida, procurei a mesa que costumo ficar e logo me sentei. Quando estava prestes a dar uma “garfada” na minha deliciosa comida, o meu celular tocou, fazendo os estudantes olharem para mim. Foi então que senti meu rosto queimar pelo constrangimento. Atendi o telefone meio desconcertada.

“Alô?” — digo para o(a) desconhecido(a) do outro lado da linha. Não tive “tempo” de olhar o nome na tela.

“Finalmente decidiu atender esse caralho.” — falando no diabo.

“O que você quer Yoongi?” — digo ríspida. Sua voz é única, me possibilitando em saber rapidamente quem é a pessoa do outro lado.

“Boa tarde para você também Silviane.” — a voz sonolenta e gostosa disse em apenas um fio.

“Digo e repito. O que você quer Yoongi?” — não quero me estressar. Hoje não.

“Estou com saudades. Você não liga mais para mim.” — disse.

“Por que ligaria? Não temos nada.” — digo e mordi a pequena quantia de comida do garfo.

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Informações básicas sobre Min Yoongi:

Mediano, 1,74cm.

Chato.

26 anos de idade.

Gosta: Dormir, silêncio, maratonar séries.

Não gostar: Ser obrigado a fazer algo e pessoas que não acredita em seu potencial.

Conheci esse sujeito em um aplicativo de relacionamentos. Em toda a minha vida, nunca me apeguei em alguém, mas já que estava na Coréia, eu poderia aproveitar mais do que ela possa oferecer. Min Yoongi, é um rapaz de vinte e seis anos que trabalha para seu pai, um homem bem sucedido, porém não gosta de seguir a velha rotina que grandes empresários têm que seguir todos os dias. Ele gosta de trabalhar em casa, onde o ambiente é mais tranquilo. Mas agora a pergunta que mais me encucou na época foi: Por que um homem como ele, estava em um aplicativo para namoro? Ele é rico. Pode ficar com quem quiser. E por que ele deu match comigo? Mas agora não importa.

Quando íamos nos conhecer pessoalmente no grande restaurante granfino que o mesmo pagou, ele não compareceu. Eu fiquei puta com Yoongi, foi então que decidi ficar com o primeiro homem que me apareceu, no caso o professor Seokjin. No dia seguinte, ele me mandou mensagem falando do porque não foi, então apenas disse que não tinha problema, pois eu tive uma ótima companhia na noite passada.

Então, quando se passaram um mês, Yoongi me mandou mensagem novamente falando que gostaria de me conhecer. Eu disse que não, pois eu sei o meu valor, foi aí que essa praga começou a me infernizar, até aceitar outra vez o seu convite.

Quando marcamos novamente de nos encontrarmos, foi no meu apartamento, pois eu não gastaria o meu precioso tempo me arrumando para o vento mais uma vez. Como também não sou idiota, mandei mensagens para minhas amigas e deixei bem claro que se tentasse algo que me machucasse ele iria se ver comigo e com a polícia. Então quando nos vimos pela primeira vez, algo se acendeu em mim. Ele é lindo. Ele parecia o homem ideal para mim, mas vendo nos dias de hoje, ele se tornou um encosto em minha vida.

Yoongi cismou que quer firmar algo comigo, mas eu digo e repito, eu não sou de ninguém. Sou uma mulher livre de quaisquer compromissos.

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“Como assim não temos nada?” — pelo tom de sua voz, ele se encontra incrédulo.

“Já deu Yoongi, vá viver a porcaria da sua vida longe de mim.” — digo e desligo o celular.

Sem tempo Yoongi. Totalmente sem tempo.

Voltei a prestar atenção na minha comida. Quando de repente sinto uma mão macia pousar no meu ombro. Era Rafaela acompanhada de Thalita. As duas sentaram à minha frente na mesa.

— Parece tensa, Sil. — Thalita disse preocupada.

— Na verdade isso é excesso de homem. Queria. — Rafaela soltou uma piada, apenas fiz uma careta sorrindo.

— Eu só estou tentando almoçar.

— Sei… era o Hoseok no celular? — Thalita perguntou tirando uma barra de chocolate da bolsa.

— Não. Era o Yoongi.

— Yoongi? Aquele mauricinho? — Rafaela retrucou.

— O próprio. — comi mais um pouco.

— Ele não parece ser um cara ruim, apenas um pouco insistente. — disse  Thalita.

— Você quis dizer, chato e persistente. — rimos.

— Onde está Lolo? — estranho ela não está com elas, ou comigo.

— Saiu mais cedo. Teve que resolver um probleminha... — Rafaela disse. Outro fato estranho ela não ter me avisado.

Depois que conversamos e comemos, fomos cada uma para a sua última classe.

[...]

Com a aula terminada, fui andando até o ponto de ônibus. Sentei no banco a espera do 821 enquanto ouço uma música pelo fone do celular.

Concentrada no meu aparelho, não havia notado que uma sombra está me tampando, então ergui minha cabeça para ver quem era. Jung Hoseok?

— Hoseok? O que está fazendo aqui? — realmente é uma surpresa pra mim em vê-lo em um ponto de ônibus.

— Eu vim te buscar pra levá-la ao trabalho. — estendeu a mão direita.

— Perdão. Senhor Hoseok, que surpresa. — sorrio.

— Não estamos no trabalho, pode me chamar de Hoseok. — sorriu gentilmente.

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Informações básicas sobre Jung Hoseok:

Alto, 1,77cm

Galanteador.

30 anos de idade.

Gosta: Passar tempo com sua filha, karaokê, viajar.

Não gosta: Se sentir sozinho, menosprezado.

O que falar de Jung Hoseok? Ele é só o melhor chefe do mundo. Nós viramos amigos quando sua filha Min-Min infelizmente passou mal. Nesse dia, ele levou ela para o trabalho, pois não soube o que fazer, e a mãe da garota simplesmente fugiu com um outro cara no mesmo dia. Digo que Hoseok, não é um cara de muita sorte, mas ele tenta fazer até o impossível para que seus problemas não afetem a empresa e sua filha.

Não temos nenhum tipo de relacionamento sexual, muito pelo ao contrário, nós apenas nos damos bem. Somos apenas amigos.

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— E então? Permita-me em levá-la até a empresa? — disse ainda com o braço estendido para mim.

— Acho que não pegaria bem para o senhor. Quer dizer, você. — corrijo.

— Mas não estamos sozinhos. Olha. — apontou para a janela do carro. — Estamos com a Min-Min. — a pequena acenou.

— Me convenceu. — sorri e peguei em sua mão.

— Engraçado que hoje falei de você. — digo um pouco sem graça.

— Bem ou mal? — abriu a porta do carro para mim.

— Oi Sil-Sil. — Min-Min se inclinou para me abraçar, mas o cinto do carro a impediu.

— Bem. — respondi Hoseok.

— Oi Min-Min. — passei a mão em seu cabelo. — Para onde está indo tão bonita assim?

— Para a escola. — sorriu. Ela tem o sol em seu sorriso, igual o pai.

— Se importa em passarmos primeiro na escolinha dela? — Hoseok partiu com o carro.

— Claro que não, que pergunta. Min-Min é sua filha, sua prioridade. Primeiro lugar sempre.

— Falando assim, parece que quer ter uma filha. — gargalhou.

— Talvez em outra encarnação, mas se a filha for como Min-Min eu aceito. — digo e todos sorriram.

[...]

— Muito obrigado por ter ido comigo até a escola de Min-Min. Ela está tão para baixo ultimamente que pensei que seria bom ela ver você. Min-Min te adora. — entramos no prédio da empresa um do lado do outro. Alguns funcionários estão nos olhando.

— Senhor Hoseok, podemos falar disso depois? — forço o olhar para ele que entendeu dando-me um sorriso.

— Tudo bem senhorita, Sil-Sil. — quando disse fiquei um pouco vergonhada, já que apenas sua filha me chama assim. Fomos cada um para um lado. Deixei minha bolsa na mesa e sentei na cadeira em frente ao computador.

— Quem te viu, quem te ver. — Jimin.

— O que foi, Jimin? — Ele trabalha ao meu lado, então tenho que aguentá-lo com suas provocações.

— Todos nós sabemos que o chefe tem uma queda por você, ou diria um penhasco? — sorriu girando a cadeira.

— Acho que não é só ele. — sorriu quando eu disse.

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Informações básicas sobre Park Jimin:

Mediano, 1,73cm.

Provocador.

23 anos de idade.

Gosta: Irritar, comer, dançar.

Não gosta: (De mim), mal humor, ser chamado de pequeno.

Conheci ele no trabalho. Jimin adora me provocar de todas as maneiras, porém vive tentando me levar para a cama. Que pena, talvez em outra vida.

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— Um dia você vai resistir a mim. — piscou.

— Vamos voltar ao trabalho? — concordou.

Por mais que Jimin adora me provocar, sei que no fundo ele sente ciúmes.

(...)

Com o trabalho terminado, eu posso ir para casa. Nas segundas-feiras saímos mais cedo. São quatro horas, então tenho tempo de fazer uma faxina antes de Namjoon ir para a minha casa.

— Não está vendo o seu celular vibrar? — Jimin tenta ver o nome na tela, mas peguei o aparelho imediatamente. É o Taehyung.

“Alô?” — digo baixinho. Terminei o trabalho, mas evito de usar o telefone celular aqui.

“Não se esqueceu da minha exposição de artes, né?” — a voz grossa me despertou do fato de que esqueci sim sua exposição de artes.

“Claro que não, Tae.” — minto.

“Terminei o trabalho agora. Estou indo para o local marcado. É das 17h às 18h, como eu poderia esquecer?" — e o prêmio de melhor mentirosa que está fingindo que não esqueceu da exposição do ficante, vai para… 

“Que bom que está vindo. Acho que não consigo sem você.” — suspirou.

“Não seja bobo. Preciso desligar, já estou a caminho.” — desligo e pego minha mochila.

— Pela sua cara deu para notar que esqueceu de algo que o namorado lhe pediu. — Jimin como sempre provocador. — Aposto que se fosse minha namorada, só faria esquecer das coisas na cama. — francamente caralho.

— Vou te fazer um favor e esquecer de te denunciar por assédio sexual.

— Não está mais aqui quem falou. — jogou as mãos para cima.

— O senhor Hoseok pelo visto também rodou.

— Não tenho tempo para suas perguntas. Estou indo embora. Até amanhã. — peguei o que tinha que pegar e chamei um carro por aplicativo.

[...]

Exposição de artes, Kim Taehyung:

17:00h PM.

— Que bom que veio amor. — Tae me selou.

— Taehyung, eu disse para não me chamar de amor e muito menos sair me beijando na frente das pessoas.

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Informações básicas sobre Kim Taehyung:

Alto, 1,78cm.

Adorável.

22 anos de idade.

Gosta: Arte em geral, desenhos animados, cachorros.

Não gosta: Ficar por ficar, pessoas falsas.

Conheci Kim Taehyung através do meu próprio curso e trabalho de publicidade. O jovem rapaz queria começar a mostrar sua arte ao mundo, então conseguiu um grande patrocinador, e felizmente está indo longe com o efeito de seu trabalho.

Por eu fazer a sua “imagem”, passamos algum tempo juntos, foi então que começamos a trocar carícias, e aprofundar em uma amizade colorida…

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— Tudo bem. — sorriu acariciando o meu rosto. Pode ficar ao meu lado? Estou nervoso.

Taehyung é um homem tão talentoso, pena que tem uma baixa autoestima.

— Claro. — entrelacei meu braço direito ao dele e com o outro fiz um carinho nele.

(...)

A exposição foi um sucesso. Nunca vi Taehyung tão feliz. Diria que a felicidade dele contagia qualquer um.

— Quer sair para comemorarmos? — disse animado. Eu não posso furar com o Namjoon, nunca fiz isso com ninguém.

— Taehyung, vamos limpar tudo e depois sair para comermos. Você quer vir? — uma mulher loira o chamou.

— Ouviu garotão. A propósito quem é ela? — só uma curiosidade.

— Uma amiga de equipe, por quê? Está com ciúmes? — apertou minhas bochechas.

— Claro que não. Vá com eles, são seus amigos. — fiz biquinho.

— Que fofinha você com ciúmes. Imagina se fosse a minha namorada. — sorriu mostrando os dentes perfeitos.

— Sabe que não namoro sério.

— Sim, os outros homens também são assim como eu? — lançou um olhar.

— O que quer dizer com isso?

— Nada só uma pergunta.

— Espero que não esteja insinuando algo errado ao meu respeito. Por que quando é uma mulher que fica com mais homens a sociedade critica a chamando dos piores nomes? Quer saber, para mim já deu. — sai de seus braços.

— Silviane, não foi isso que quis dizer.

— Isso o que Taehyung? — o encaro.

— Quando eu disse “homem como eu”, me refiro as personalidades deles. — não sei não.

— Eu não vou falar deles para você. Agora se não se importa, estou indo embora. — saí a passos pesados.

— S-sil…

Talvez eu esteja equivocada, mas está acontecendo uma grande pressão na minha cabeça. Talvez a Rafaela tem razão. O “excesso de homem” está me deixando tensa.

[...]

Finalmente cheguei ao prédio do meu apartamento. São 18h30, tempo de tomar um banho e esperar o Namjoon. Na verdade estou quase cancelando, pois hoje foi um dia estressante, porém comum.

O elevador para o meu andar subiu da garagem para o térreo, quando abriu a porta, vejo Jeon Jungkook todo de preto como é de costume, para completar o look, está usando uma máscara preta.

— Boa noite, n-noona. — disse tímido quando entrei e fiquei ao seu lado.

— Boa noite, Jungkook. São jogos novos? — apontei para seus braços. Ele está tentando esconder algo que sei muito bem o que é.

— São sim. — olhou para o chão.

— Gostaria de jogar comigo de novo? — me olhou animado.

    

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Informações básicas sobre Jeon Jungkook:

Alto, 1,78cm.

Fofo

19 anos de idade.

Gosta: Video game, animes, mangás e HQ's.

Não gosta: Ser chamado de pirralho, infantil.

Jeon Jungkook é o meu vizinho. Nos conhecemos em uma loja de conveniência, quando um jogo super maneiro lançou. Outra coincidência aconteceu como no caso do professor Seokjin, é que descobri que Jungkook é meu vizinho só depois de dois meses. Então quando descobrimos isso, começamos a jogar e assistir animes juntos como bons amantes da cultura japonesa. Embora que ele fique receoso por gostar da cultura alheia, pois a Coréia não tem uma história feliz com o Japão.

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— Claro, quando? — peguei o jogo de sua mão vendo os detalhes.

— Pode ser agora. — passou a língua nos lábios. — Q-quer dizer se você quiser. — ficou vermelho.

— Calma Jungkook, vai morrer desse jeito. — gargalhei.

— Eu adoraria jogar hoje com você, mas estarei ocupada. — digo quando o elevador parou. Saímos e fomos andando até o nosso apartamento.

— Tudo bem noona, até a próxima. — disse e entrou no cômodo batendo a porta. 

Esse garoto…

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Finalmente estou na minha casa! Tenho tempo o suficiente para tomar um banho. A faxina ficará para amanhã ou quarta-feira.

Tomei um banho quente e coloquei uma roupa confortável a espera de Namjoon. Falta exatamente dois minutos para ele bater na porta.

O dia foi perfeitamente estranho, porém comum, mas no final deu tudo certo...

A campainha tocou depois de alguns instantes. Atendi a porta, era ele. Namjoon com os livros em mãos.

— Exatamente às 19h. — falamos em uníssono.

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Continua...

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.

.

“Eu sempre digo o que eu penso
Eu nasci sem um zíper na minha boca
Às vezes, eu nem quero dizer aquilo
É que demora um pouco pra eu me entender.

…

Eu cometi alguns erros, dos quais eu me arrependo toda noite
Eu parti alguns corações, que eu levo na manga
Minha mãe sempre diz: Garota, você é problema, e
E agora eu me pergunto, você se apaixonaria por uma mulher como eu?”

Little Mix - Woman Like Me (feat. Nick Minaj).