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História She Keeps Me Warm - Family is our home


Escrita por: RainbowDress

Capítulo 49 - Family is our home


Fanfic / Fanfiction She Keeps Me Warm - Family is our home

Melanie e Megan corriam pela casa brincando, derrubando objetos por onde passavam.

Chloe havia cochilado no sofá, e Beca tentava equilibrar uma taça em sua barriga enorme de 9 meses.

Chloe despertou quando ouviu um estrondo vindo da cozinha.

Ela foi até o cômodo e viu suas filhas com cara de culpadas, encarando os estilhaços de vidro no chão.

- Saiam daqui já. - Disse duramente. - Não acredito que quebraram a travessa favorita da sua mãe.

Naquele momento, Beca se encontrava atrás de Chloe, com um olhar estático.

Ouvir aquelas palavras soara estranho e engraçado. Quando foi que havia se tornado o tipo de mulher que tinha até seus utensílios domésticos favoritos?

- Deixa que eu limpo. - Ofereceu, se abaixando com docilidade para pegar os cacos maiores.

- Não! - Chloe a impediu. Amparando sua retaguarda para ajudá-la a se levantar.

A ruiva cuidou daquela bagunça.

- Sabe por que eu gostava tanto daquela travessa?

- Porque?

- Foi a primeira coisa que comprei depois que me case com você. Ela era um marco na minha, na nossa, linha do tempo.

- Me sinto mal por não ter dado tanta importância a ela.

- Não sinta. Você é melhor com datas, não coisas. Nunca esqueceu uma data sequer de absoluta nada, desde que estamos juntas.

- Seria impossível não me lembrar de tudo relacionado a nós. - A ruiva foi se aproximando, até envolver a esposa pela cintura, sentindo a barriga protuberante contra a sua. - Eu te amo demais.

Beca começou a se sentir estranha, com aquele simples toque na cintura um torpor lhe subiu.

- Será que é cedo demais pra fazer as crianças dormirem?

- O que?

- Preciso de você. Preciso de você agora.

- Oh. Entendi.

Chloe mandou as filhas dormirem mais cedo. E a contra gosto, lá estavam elas contando carneirinhos.

A ruiva voltou ao quarto com a esposa, a beijando apaixonadamente.

Suas roupas foram descartadas.

Era difícil encontrar uma posição, mas fariam o possível.

- Não posso ficar por cima de você. Assim sinto que estou esmagando nossas filhas.

- E se eu for por cima de você?

- Meus dedos não vão te alcançar por causa da barriga.

- Então começamos com oral, e depois você coloca o Strep-on.

- Ok. Então, senta no meu rosto.

Beca mal havia feito o que Chloe disse e já estava gemendo loucamente.

A ruiva girava os dedos nos mamilos da baixinha, enquanto sua língua explorava a intimidade com afinco.

O orgasmo chegou rápido.

Chloe vestiu a cinta.

- Pode ficar de quatro?

- Eu poderia tentar, mas acho que não suportaria muito tempo nessa posição.

- Então vem por cima de mim.

Beca foi "sentando" devagar no objeto.

Chloe a puxou para um beijo enquanto a estocava.

Foi um outro orgasmo fácil.

- O que está acontecendo?

- Eu não sei. Só sei que você mal me toca e eu já fico subindo pelas paredes.

- Deve ser a gravidez.

- Quer contiuar…

A expressão de Beca transformou-se em questão de segundos.

- O que foi?

- Dor.

- Espera...Agora? Mas elas estão previstas pra daqui uma semana.

- Nao sei…AH…O que aconteceu, mas acho que nossas meninas mudaram de idéia.

- Fique aqui. Vou acordar Megan e Melanie e ligar para Aubrey.

- "Fique aqui" como se eu pudesse ir a qualquer outro lugar.

Chloe conhecia bem aquele tom sarcástico. Ela o chamada "Humor negro de contrações. Havia passado por isso, e antes, presenciado sua esposa vivenciar o mesmo.

***

Beca estava na sala pré-parto sob o olhar ansioso de Chloe.

- Pareceu de me olhar assim, por favor.

- Por que?

- Porque me sinto pressionada.

- Não estou te pressionando. Temos todo o tempo que for preciso.

- Que fique claro. Não estou a disposta a passar por uma cesariana.

- Eu sei, querida. Fique tranquila.

Dra. Liz surgiu na sala, sorrindo enquanto segurava uma prancheta.

- O que a senhorita fez para apressar essas garotinhas? - Disse casualmente, sentando-se para examinar a dilatação, logo após colocar luvas.

- O que eu fiz? Acha que eu quero isso? Ser surpreendida por uma parto fora de época?

Chloe apenas lançou um olhar de "releve" para a médica.

Os hormônios estavam fazendo de Beca uma pessoa rabugenta.

- Fizeram sexo recentemente?

- Por que isso importa? - Respondeu a morena irritada.

- Isso no final da gestação pode acelerar o parto.

Chloe e Beca se encararam como quem diz "então foi nossa culpa".

- Você está quase pronta. Só falta um cm.

- Só um? Como isso é possível? Por que essa porcaria não dilata de uma vez?

A médica conteve a vontade de rir.

- Vou ficar aqui por precaução. Não deve demorar.

Beca encarou o teto durante alguns minutos, até que finalmente sentiu uma forte contração.

Liz se aproximou e após examinar com seu olhar minucioso, decidiu que era hora de levá-la à sala de parto.

- Força. - Dizia.

E quanto mais lhe diziam para fazer força, mais Beca exprimia a mão de Chloe.

- Força lá embaixo, não aqui em cima. - Resmungou a ruiva.

- Estou vendo uma cabeça.

Beca reuniu todas as forças que tinha para expulsar o primeiro bebê.

Liz a colocou sobre o colo dela.

Beca não se importou com a sujeira e o choro estrondoso, apenas beijou sua filha. Chloe fez o mesmo.

- Vamos lá, ainda falta uma.

Exaustão seria insuficiente para retratar o que Beca sentiu.

Quando a outra bebê nasceu, a morena quase caiu no sono no mesmo instante.

Ela a beijou, e a ruiva fez o mesmo.

Quando Chloe olhou para sua esposa outra vez, a mesma estava roncando.

- Deixe-a descansar. - Orientou Dra. Liz. - Vamos levá-la a um quarto.

A ruiva foi ao saguão do hospital e encontrou suas filhas adormecidas junto aos filhos de Aubrey e Stacie.

Em sequência: Stacie descansava sua cabeça no ombro de Aubrey, sobre o colo de Aubrey estava Alice, sobre Alice estava Tyler, sobre Tyler Dylan, sobre Dylan Megan, sobre Melanie, sobre Melanie Megan.

- Hey. - Sussurrou ao se aproximar.

Stacie retirou sua cabeça do ombro da esposa, voltando sua atenção à amiga.

- Nasceram?

- Sim. - Seu sorriso era exageradamente brilhante e autêntico.

- Já sabem como vão chamá-las? - Perguntou Aubrey.

- Charlotte e Samantha.

***

Dizem que a paixão não dura, e o que te faz escolher ficar é somente o amor.

Se isso era verdade, a paixão que Beca e Chloe sentiam uma pela outra, era renovada todos os dias.

Paixão e amor em mesmo nível, intensidade, e de mesma durabilidade.

Eram também apaixonadas por suas filhas. E o amor que lhe tinham, era o mais puro e incrível já descoberto.

Mais 4 anos haviam se passados, e com o tempo mudanças ocorreram.

Beca largou o emprego e abriu sua própria gravadora.

Chloe virou diretora de uma escola de música para crianças.

Stacie e Aubrey adotaram uma garotinha coreana de 7 anos, e lhes deram o nome de Madlyne, mas todos a chamavam Maddy.

Era Inteligente, esperta e muito intuitiva com tudo.

Ao crescer, Alice se tornou ainda mais parecida com Aubrey. E o mesmo aconteceu com Melanie e Megan; estavam cada vez mais parecidas com Chloe e Beca.

O garotinho de Amy e Pitt era engraçado e comilão como a mãe, porém havia herdado mais do pai geneticamente.

Charlotte e Samantha estavam correndo pelo jardim, enquanto Megan estava no balanço concentrada em um livro.

Melanie estava apoiada na cerca e falava com alguém ao telefone.

Chloe e Beca observam suas filhas da soleira da porta.

- Com quem será que ela tanto fala aquele telefone? - Intrigou a ruiva a respeito da filha mais velha.

- Deve ser uma amiga.

- É bom que seja. Só tem 13 anos, é nova demais pra ficar pendurada no telefone com um garoto.

Beca revirou os olhos e conteve sua vontade de rir.

- Já chega de celular por hoje, não é? - Gritou Chloe.

- Só mais um minuto, mãe. - Gritou de volta.

- Com quem está falando?

- Ah…Lily. - Titubeou ao responder.

- É mentira. Ela está falando com David McLean. - Disse Megan, sem nem mesmo levantar os olhos do livro.

- Cala a boca, pirralha!

- Olha o jeito como fala com sua irmã. - Beca a repreendeu.

- Por que não entra e vai ouvir Justin Bieber? - Melanie provocou a irmã.

- Porque também gosto de ler. Não sou como você que passa o dia fazendo coisas pra sua bandinha estúpida de garagem.

- Nerd!

Megan se levantou, indo até próxima a cerca.

Iniciaram uma discussão. E antes que a situação ficasse pior, Beca entregou às gêmeas duas arminhas de água, dizendo para espirrarem nas irmãs.

E assim obedeceram. Isso parou a discussão e fez as garotas entrarem buscando toalhas para se secar.

- É como com gatos. Espirre água e a briga acaba. - Comemorou Beca.

- Essas duas são impressionantes. Se davam tão bem quando menores. Aí cresceram e as diferenças ficaram mais evidentes.

- Acho que devíamos ter um filho, para equilibrar as coisas. Muitas mulheres juntas…Imagina futuramente quando todas alçaram a puberdade. Imagina se nossos ciclos se combinam e todas fiquemos de Tpm ao mesmo tempo?

- Isso seria um cenário horrível.

- O que me diz? Vamos ter outro filho?

- Você fala como se estivesse me convidando para um passeio de trêm. Não é tão simples assim. E mais…E se não conseguirmos de novo? E se vier outra menina?

- Querida, não estou falando para alguma de nós engravidar. Estou pesando sobre adoção.

- Adoção?

- Sim. Viu como Aubrey e Stacie são com a Maddy? Não acha que é um ato mais altruísta escolher alguém que já existe e foi rejeitado, em vez de ter outro filho biológico?

- Eu acho. Acho que é incrível. Mas…você tem certeza? Além de que, sabe…bebês não são fáceis de encontrar.

- Não precisamos adotar um bebê. Tivemos 4 bebês e já sabemos tudo o que fazer de trás pra frente. Acho que é hora de dar a chance de uma criança mais velha ter uma família. Nada melhor do que uma família grande e doida como a nossa.

- Eu conheço uma assistente social. Se quiser já dar o primeiro passo, posso falar com ela amanhã.

- Eu quero.

Chloe a envolveu pela cintura, e captou seus lábios em um beijo doce e suave.

Charlotte e Samantha fizeram caretas ao presenciar o beijo. Coisa inocente de criança.



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