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História She Will Be Loved - Hey, I love you.


Escrita por: ultraviolencx

Notas do Autor


Oieeee.
Capitulo grandinho pra vcs, aproveitem.
Vou deixar o link da musica nas notas finais, ok?

Capítulo 12 - Hey, I love you.


Fanfic / Fanfiction She Will Be Loved - Hey, I love you.

Narrado por Abby Collins

O final de semana logo chegou e eu e Justin preparamos as coisas para irmos até a casa de praia, com o pessoal da escola.

Nós fomos em meu carro, pela manhã, quando o sol começou a nascer, e era lindo ver aquela paisagem ao lado do meu namorado, que enquanto dirigia, ás vezes parava para me lançar lindos sorrisos.

Chegamos em Malibu ainda pela manhã. Fomos uns dos primeiros, então tivemos que esperar que Ryan chegasse, pois o mesmo estava com a chave da casa.   Foi um alívio quando ele chegou, pois Justin estava com vontade de ir ao banheiro, e era engraçado ter que vê-lo segurar firme para não fazer xixi nas calças.

Assim que entramos na casa, decidimos que as meninas ficariam em um quarto e os meninos em outro, porque a maioria deles não eram um casal, então não poderiam conviver no mesmo quarto, sem ter intimidade.

Eu escolhi uma cama, e coloquei minha mala no canto, Sarah pegou uma cama ao lado da minha, para que ficássemos mais próximas, uma vez que Carine iria chegar, e atrapalhar todos.

E foi quando ela chegou que minha felicidade acabou, estava completamente vulgar, de biquíni, apenas com uma tanta pequena e um chapéu enorme. Ok, eu não poderia rir, mas era impossível. Logo suas amiguinhas tão enjoadas quanto elas começaram a conversar e dar gritinhos histéricos, eu teria que lidar com isso.

-Então Abby, você e o Justin estão serio mesmo, hein? -Sarah me voltou a atenção para o mundo real, me fazendo gargalhar.

-Bom, eu acho que sim. -Sorri envergonhada, abraçando o travesseiro que estava em minha cama. -Ele é perfeito.

Sarah sorriu, sentando-se ao meu lado, e nós começamos a conversar, antes dos meninos nos chamarem para almoçar.

Todos nós fomos a um pequeno restaurante em frente a praia, e comemos até não aguentar mais, era uma típica comida praiana, e estava uma delícia.

-Amor, vamos dar uma volta? -Eu ainda não estava acostumada com o fato de Justin ser meu namorado, então me assustei com ele me chamado de amor.

-Vamos sim. -Deixamos o pessoal lá, não sem antes deixar nosso dinheiro para pagar nosso almoço, e então Justin pegou na minha mão e saímos do restaurante assim.

Andamos pela praia em silêncio, apenas aproveitando a brisa leve bater contra nossos corpos, meu vestido branco e meus cabelos voavam por causa do vento forte. Aquilo era bom.

-Eu estava pensando, deve ser legal casar na praia. -Meus olhos se arregalaram, por que Justin estava falando daquilo?

-Como assim? -Franzi o cenho, tentando não parecer nervosa, mas era estranho ele estar falando de casamento, nós dois só namoramos há uma semana.

-Calma Abby, não estou te pedindo em casamento se é isso que esta pensando. -Ele riu, apertando ainda mais minha mão contra a sua. -Apenas falei, porque acho que seria mesmo legal casar na praia.

Bieber deu de ombros, e eu parei de andar, o puxando para ficar de frente para mim.

-Então esta dizendo que não se casaria comigo? -Arqueei as sobrancelhas, o encarando.

-Não, claro que não, Abby, eu seria um cara de sorte se me casasse com você, mas é muito cedo pra isso. -Bieber coçou a nuca, eu sabia que tinha deixado ele nervoso.

-Calma bobão, eu estou brincando. Só queria ver como você iria reagir. -Soltei uma risada, e meu namorado abraçou-me pela cintura.

-Você é linda, já te disse isso? -As borboletas em meu estômago voltavam toda vez que Justin falava algo fofo pra mim, como ele conseguia me causar todos esses efeitos? Havia um turbilhão de reações dentro de mim.

-Hoje não. -Brinquei outra vez, e ele me beijou.

Era incrível sentir seus lábios, ainda mais num lugar tão perfeito como aquele, com o som da água do mar vindo de encontro a areia, batendo em nossos pés, enquanto sua língua passeava por cada canto de minha boca.

-Ai que lindo o casal. -Será que Carine só aparecia em horas inconvenientes para atrapalhar a mim e Justin? Sim.

-Carine, o que está fazendo aqui, sozinha? Pensei que você tivesse ficado no restaurante com o pessoal.

-Eu resolvi caminhar um pouco, um pouquinho de luz solar faz ótimo para a pele. -Revirei os olhos, abraçando Justin de lado.

-Que frescura. -Murmurei, ouvi meu namorado rir baixinho.

-Eu ouvi isso. E aliás, você deveria fazer o mesmo, Collins, está precisando de um pouco de cor.

Quem ela pensa que é para falar alguma coisa de mim, ou de minha aparência? Se não fosse Justin ali eu já teria partido para cima dela a muito tempo.

-Desculpa se eu não sou tão fútil como você, Carine. E se você não se importa, eu e meu namorado estamos em um momento particular aqui. -Fiz um gesto com as mãos, para que ela fosse embora.

Carine saiu bufando e rebolando seu traseiro, eu comecei a rir do papel de idiota que ela estava fazendo. Como sempre fazia, devo acrescentar.

-Essa garota me irrita. -Cruzei os braços, Justin e eu voltamos a caminhar, no caminho oposto ao dela, claro.

-Não ligue pra ela. É uma tola. Agora, acho que podemos voltar aonde estávamos quando fomos interrompidos. -Justin me olhou malicioso, e antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, ele me beijou outra vez.

Acabamos nos deitando na areia, ele com o corpo em cima do meu, ainda me beijando. Quando paramos por falta de ar, encarei seus olhos cor de mel, eram tão lindos, e o dono deles também.

Naquele momento eu podia sentir tamanha felicidade tomar conta de mim, eu queria poder dizer o quanto Justin era importante para mim, mas talvez fosse cedo de mais, e mesmo se eu falasse, não teria palavras para descrever o que ele causava em mim.

-Eu te amo, Abby. -Era isso. Tudo que meu coração precisava. Aquelas três palavras, saindo da boca daquele homem, que estava em cima de mim.

Eu não poderia me sentir mais feliz, eu me sentia completa, eu sabia que era ele, Justin era o amor da minha vida, sem dúvida nenhuma.

-Eu te amo também, Justin.-Puxei-o pela blusa, colando nossos lábios.

Um beijo totalmente diferente dos outros, um beijo cheio de amor. Era incrível. Justin era a felicidade que eu precisava, e eu agradecia todos os dias por Deus o ter colocado em minha vida.

[...] Logo a noite chegou, e o pessoal resolveu fazer uma fogueira, do lado de fora da casa, estava frio, então ficamos sentados em volta do fogo.

Justin estava sentado ao meu lado, com os braços em volta do meu pescoço, á minha esquerda estavam Sarah e Ryan, e respectivamente Chaz, Gale, Carine e uma amiga sua, que eu não sabia o nome.

-Então, que tal darmos uma animada aqui? -O tal do Gale se pronunciou, esfregando as mãos enfrente ao fogo.

-Como? -Meu namorado questionou. -Não tem nada aqui.

-Poderíamos fazer um jogo. -Dessa vez quem falou foi Chaz.

-Vocês não acham que somos um pouco grandinhos para isso? -Eu ri, comendo os salgadinhos que estavam em minha mão. Justin enfiou a mão no pacote e pegou um pouco do petisco também.

-Tem razão. Então...poderíamos cantar. -Ryan olhou para Justin, que logo fechou a cara.

-A não Ry, nem pensar. -Meu namorado negou, mas seu amigo logo voltou a lhe encorajar. 

-Você adora cantar, bro. E tenho que confessar, até que você canta bem.

-Baby, não sabia que você cantava. -O olhei amimada, Justin parecia envergonhado. -Eu preciso ver isso.

Fiz biquinho, Justin fazia tudo muito bem, e com certeza, deveria cantar lindamente.

-Tudo bem, vocês venceram. -Comemoramos, então Chaz correu para dentro da casa, indo buscar o violão, que o mesmo havia trago.

Quando ele voltou, entregou o instrumento ao garoto que estava do meu lado, que começou a fazer alguns acordes no mesmo.

-Essa é pra você, Abby.

Logo uma melodia suave começou a soar, e então quando Justin cantou a meiga estrofe, Come Home To Me, eu reconheci a música.

Sua voz era maravilhosa, parecia um anjo, com os olhos brilhando e totalmente vidrados em mim, suas mãos dedilhando as cordas do violão e sua voz doce ecoando por toda a praia, não tinha coisa mais perfeita do que vê-lo cantar.

Quando Bieber terminou de cantar eu me sentia emocionada, então o abracei, sentindo o calor do seu corpo contra o meu.

-Isso foi lindo. Você canta muito bem, por que nunca pensou em virar um cantor profissional?

-Bem, o meu negócio é basquete, pelo menos, é o que meu pai quer.

Eu sabia do que ele estava falando, da pressão que seu pai colocava no mesmo, e eu sabia que aquele também não era um bom momento para falar daquilo, na frente de tanta gente, então deixei para lá, apenas lhe lançando um sorriso fraco.

Rapidamente ficamos com sono, então resolvemos entrar e ir dormir, me despedi de Justin antes de entrar em meu quarto e cair num sono profundo.

Narrado por Justin Bieber

Eu a amava, com toda a certeza do mundo. E ela havia dito que me amava também, eu me sentia o cara mais feliz do mundo.

Queria gritar bem alto que ela me amava, sair comemorando por um longo tempo, eu queria poder fazer um cartaz escrito "Abby disse que me ama" de tão feliz que eu estava.

Eu acordei tão animado, que nem me importei de preparar café da manha para todo mundo. Nada estragaria o que eu estava sentindo naquele dia.

Logo o pessoal começou a acordar, e todos nos juntamos para tomar café, quando minha namorada desceu as escadas usando um short jeans e uma blusinha branca larguinha eu corri para abraça-la.

-Vocês dois são tão fofos que eu quero vomitar. -Chaz falou, de boca cheia. Lhe joguei um pedaço de pão, que acertou seu rosto.

Tomamos café da manhã, e depois de um tempo fomos todos para a praia, eu não preciso dizer que Abby estava linda em seu biquíni vermelho quando desceu as escadas, né?

-Biquíni vermelho, que sexy. -Brinquei, percebi suas bochechas ficando vermelhas, aquilo era tão fofo.

-Você e seu dom de me deixar totalmente sem graça. -Abby me deu um selinho, antes de sair correndo em direção a água do mar.

Observei-a de longe, seus cabelos de encontro ao vento, o sorriso perfeito em seu rosto, e a forma de como ela me deixava maluco, só com aquele olhar meigo que ela tinha, fazia-me ter certeza de que Abby era a mulher da minha vida.

Eu e os meninos fomos jogar um pouco de bola, para descontrair, enquanto as garotas nadavam um pouco.

No final de tudo, tivemos um dia completamente divertido, e eu podia ver no rosto de minha namorada o quanto ela estava feliz, e eu me sentia mais feliz ainda. 

Aqueles dois dias em Malibu haviam sido ótimos, principalmente porque minha garota havia dito que me amava, aquilo era incrível.

Fomos embora na manhã da segunda feira, Abby e eu resolvemos não ir á aula naquele dia, pois estávamos cansados e além do mais, bastantes atrasados também.

Eu a deixei em casa, junto com seu carro, minha moto estava em sua garagem, então eu rapidamente fui para casa. Ao chegar, meus pais estavam na sala de estar, conversando sobre alguma coisa.

-Justin, querido. Como foi o passeio? -Mamãe perguntou se levantando para me dar um abraço.

-Foi ótimo mãe, Abby adorou. -Se eu estivesse me olhando no espelho agora, tinha certeza de que veria um sorriso enorme em meu rosto.

-Eu não vejo a hora de conhecer essa garota. Você fala tanto dela, mas nunca a trouxe aqui.

-Eu prometo trazer-lá, mãe. O mais rápido possível. -Me sentei no sofá, encarando meu pai, que até agora estava sem pronunciar nenhuma palavra.

-Você anda bastante distraído com essa tal de Abby, né? -Eu sabia que quando ele falasse seria para dizer algo desse tipo, tentei me segurar, pois eu não queria lhe dar uma resposta sem educação.

Eu estava feliz, e não deixaria que nada estragasse a minha felicidade.

-Bem, ela é minha namorada, com quem mais eu poderia estar distraído? -Dei de ombros, percebi Pattie olhar para o chão, eu sabia o que ela estava pensando. Mais uma briga entre eles.

-Você anda muito mal criado, garoto. Não aceito que você me responda assim. 

-O que foi pai? Você é quem anda insuportável ultimamente. Tudo é motivo para brigar comigo. -Estourei, já aumentando o tom de voz, e ficando em uma postura reta no sofá.

-A culpa é dessa sua namoradinha, que esta deixando você se esquecer de uma coisa tao importante como o basquete, você esta deixando pra segundo plano.

Me levantei, eu não poderia aceitar meu pai falando aquelas coisas pra mim, muito menos envolvendo Abby em uma coisa que ela não tinha nada ver. A culpa não era dela, eu só estava cansado, cansado de tudo. Antes jogar era uma coisa que me dava prazer, me fazia bem, e agora, parecia que eu jogava por obrigação, apenas para agradar meu pai.

-Eu estou cansado. Eu não quero mais isso! Estou cansado de você sempre cobrando demais de mim, caramba pai, eu não sou perfeito, ok? Desculpa te decepcionar, mas o basquete deixou de ter graça pra mim a partir do momento em que você começou a agir como meu treinador e esqueceu que era meu pai.

Meu rosto estava quente, e as lagrimas salgadas já escorriam por minha face. Eu não era de chorar, mas eu estava guardando aquilo por tanto tempo, então eu simplesmente não consegui mais segurar.

-Eu só estou pensando no melhor pra você, Justin, entenda isso. Se eu cobro mais de você, é porque eu quero que você seja o melhor, eu sei que é o seu sonho.

-Esse é o problema pai, não é o meu sonho. É o seu, e eu simplesmente não tenho culpa se você não conseguiu realiza-lo, mas eu não tenho a obrigação de realizar no seu lugar.

Pude ouvir o choro de minha mãe ao canto, sentada no sofá, me partia o coração vê-la assim, tanto quanto me partia ter que dizer aquelas coisas para o meu pai, mas ele precisa que alguém abrisse seus olhos e lhe mostrasse a verdade.

-Vá para o seu quarto Justin, e não saía de lá até que eu mande. -Jeremy apontou para as escadas, eu o olhei incrédulo.

-Quando você vai perceber que eu não sou mais uma criança? -E então eu lhe dei as costas, subindo as escadas com raiva, sem nem me importar com o que ele estava falando lá em baixo, era tolice eu ter que ouvir todas aquelas coisas.

Entrar no meu quarto naquele momento parecia tortura, pois ver todos aqueles troféus não me ajudaram muito.

Fui até uma das estantes e peguei um troféu, o meu favorito até aquele dia.

"Melhor jogador, Justin Bieber." Li aquelas palavras pela última vez, antes de abrir a janela, e arremessar o objeto dourado em minhas mãos para bem longe, só pude ouvir o barulho do estrondo no chão.

Deixei que todas as lagrimas de raiva caíssem, fiquei um bom tempo assim, sentado na beirada da cama, apenas esperando minha raiva passar.

Era horrível me sentir daquela forma, eu realmente amava basquete antes, mas agora, toda a graça havia acabado, e a vontade de jogar simplesmente tinha ido embora de mim.

E eu não pretendia entrar em uma quadra nunca mais.


Notas Finais


Musica que o Justin cantou: https://www.youtube.com/watch?v=VMjUxkIHGsk
Espero que tenham gostado, até mais.


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