História She Will Be Loved - Damn! I can not forget you.

Narrado por Justin Bieber

Eu estava surtando. Simplesmente não queria saber de mais nada. O fato de não ter mais Abby do meu lado só me ajudou a passar a me importar menos ainda com as coisas.

Perdido. Era assim que eu me sentia. Passando todas as minhas noites indo para festas, bebendo, e voltando somente no dia seguinte. Aquilo era a minha maneira de escapar de todas as coisas que rondavam minha cabeça, principalmente ela.  

Eu tentava esquecer de como era seu rosto, mas era quase impossível, pois todos os dias eu a via na escola. Tentava me esquecer do seu sorriso, mas era algo perfeito demais para que eu pudesse apagar de minha mente.

Eu tentava evitar meu pai ao máximo, ele sempre me dizia que precisávamos conversar, mas eu sempre o enrolava, e saía de casa em seguida.

Era duro toda vez que eu me lembrava dos meus momentos ao lado de Abby, mas eu tentava ignorar ao máximo, por mais que fosse impossível. Era como se tudo o que eu visse ou ouvisse me levasse a ela.

Eu precisava fazer de tudo para esquece-la.

Deixei meus pensamentos de lado, dando uma última tragada em meu cigarro antes de jogá-lo pela janela de meu quarto. Ouvi algumas batidas na porta, e me desesperei, tentando arrumar um jeito de tirar o cheiro forte que estava ali.

-Justin, está ai? -Era o meu pai, me joguei debaixo das cobertas e fingi que estava dormindo, por mais que ainda fosse de tarde. -Levante dai Justin, eu sei o que você estava fazendo.

Rolei os olhos, saindo de debaixo do edredom e me sentando na cama.

-O que foi? -Era assim que eu agia agora, curto e grosso, sem paciência para nada.

-Você sabe que não poderá fugir de mim para sempre, vamos conversar.

-E eu tenho escolha? -Falei irônico, Jeremy se aproximou mais, sentando-se na beirada da cama.

-Eu sei que eu exagerei com você, Justin. Eu me sinto tão mal, pois eu deixei que uma coisa que você amava tornasse uma coisa totalmente chata para você. Me desculpe por isso, eu vou entender se você quiser sair do time, e vou conversar com o Sr. Hernandes, ele não ira te expulsar.

-E por que está dizendo isso somente agora, depois que já fodeu tudo? -Não me importei se eu estava falando com meu pai ou outra pessoa, aquele termo era o adequado para descrever o que ele havia feito comigo.

-Mil desculpas, filho. Por favor, tente entender, eu estava pensando no seu bem, mas admito que tudo acabou subindo minha cabeça um pouco .-Um pouco? Essa foi boa.

-Tudo bem pai, esqueça isso. Já passou, não ha nada que possamos fazer agora, eu só não irei mais jogar. -Dei de ombros, tentando manter a calma.

-Mas eu preciso que você aceite minhas desculpas.

-Eu já disse que está tudo bem, porra. -Gritei, o assustando.

-Meu Deus, esse não é o meu filho. -Jeremy se levantou da cama, me olhando com desprezo, e eu não senti absolutamente nada em relação aquilo.

-Sinto muito decepcionar você. -Foi tudo o que eu disse, e então ele me deixou sozinho ali, era melhor.

Peguei meu celular, que estava no meu bolso e me xinguei por ainda não ter mudado meu papel de parede, que era um foto de Abby. Por Deus, como ela era linda.

Tratei de mudar aquela foto, antes que a tristeza voltasse a tomar conta de mim, e então uma mensagem nova foi anunciada na tela de notificações.

"Oi, Jus, soube que está solteiro."

Só tinha uma pessoa no mundo que me mandaria uma mensagem assim. Carine.

Bem, talvez eu me aproveitasse um pouco daquilo, somente uma vez, já que ela era uma gata, e sempre foi afim de mim, e eu estava um pouco carente, confesso.

"As noticias voam não é mesmo? Mas eu sei o que quer, me diga seu endereço, e eu estarei ai." Não demorou nem 30 segundos para que ela me respondesse, era muito atirada mesmo.

Coloquei minha jaqueta de couro e peguei as chaves da moto, minutos depois eu estava na casa de Carine, que era muito parecida com a de Abby.

"Droga Justin, tire essa garota de seus pensamentos. Ela te dispensou." Eu dizia para mim mesmo, mas era impossível, eu amava aquela garota.

A loira me esperava na porta, usava uma saia preta e um sutiã cor de rosa, nada mais. Eu nem se quer disse oi ou alguma coisa mais formal, apenas a puxei pelo braço e enfiei minha língua em sua boca.

Garotas como ela não mereciam nada além disso.

Logo estávamos em seu quarto, e eu tentei ignorar a enjoada decoração cor de rosa. Carine já estava sem roupa nenhuma, e eu me livrei das minhas também, tivemos algumas preliminares antes de eu penetra-la com força.

Fazia meus movimentos dentro dela, e ela gemia de prazer, confesso que estava sendo gostoso, e soltei alguns gemidos também, era inevitável. Abri os olhos, sentindo ondas de prazer invadirem meu corpo. Aumentava meus movimentos cada vez mais, e eu podia sentir o barulho que a cama fazia, misturados com os gemidos de Carine.

Meu ápice logo chegou, e eu sai antes de preenche-la com meu liquido, Deus me livre engravidar Carine.

Assim que terminámos, eu vesti minha cueca, e a observei, ok, ela era muito gostosa, ainda mais do jeito que estava, as pernas abertas bem na minha frente.

-Por que nunca fizemos isso antes, Jus? -Soltei uma risada, eu não iria responder sua pergunta.

Apenas lhe arranquei mais um beijo antes de ir embora de sua casa, mas eu não iria até a minha, não agora. Parei em frente ao meu bar favorito, que ultimamente estava sendo bastante frequentado por mim. Me sentei na banqueta, e logo o garçom apareceu para me atender.

-E ai, Justin? -Ele tinha a mesma idade que eu, eu sabia porque nos já conversamos algumas vezes, enquanto eu estava de porre, mas eu me lembrei.

-E ai, Tommy. -Repeti, usando o mesmo tom amigável que ele.  

-O de sempre? -Assenti rapidamente, a vontade de beber aumentando ainda mais. Tommy se virou para pegar o meu pedido, e logo me serviu um copo de whisky.

-Pode deixar a garrafa aqui. -Eu disse, quando ele foi guardar de volta no armário.

Ele me olhou apreensivo, mas logo deixou a garrafa ali, ao lado de meu copo. Comecei a beber o líquido que estava mais do que gelado. Desceu queimando pela minha garganta, mas eu já havia me acostumado o suficiente para derramar uma grande quantidade de bebida de uma vez em minha boca.

Em menos de meia a hora a garrafa já havia passado da metade, e eu me sentia mais leve. Mas meus pensamentos estavam longe, ou melhor, na a casa de Abby.

Eu me perguntava o que ela estaria fazendo agora, se estaria sorrindo, ou chorando, e sinceramente, eu preferia a primeira opção. Não suporta a o fato de imagina-la sofrendo.

A vontade de ligar para ela era imensa, ainda mais quando a bebida na corria em minhas veias, e fazia um novo efeito em mim, mas ela pediu que eu a deixasse, e não seria justo eu ligar.

Terminei aquela garrafa, e não sentia vontade de voltar para a casa.

Tirei algumas notas do bolso, e apontei para Tommy, que estava um pouco longe agora, mas viu, e acenou para mim. Deixei o dinheiro em cima do balcão antes de sair.

Com o tempo, fui aprendendo a pilotar bêbado, e até que era legal, mas eu cai uma vez, e machuquei o braço, porém não foi nada de mais. Bom, pêlo menos até aquele dia.

Tudo aconteceu rápido. Uma luz forte que invadiu meus olhos, e eu simplesmente não consegui desviar, estava bêbado demais para isso. Eu só me lembro de ser arremessado para longe, e um estrondo alto vir logo depois, talvez fosse a moto caindo também.

Depois disso meus olhos se fecharam, e eu tinha medo de não poder abrir-los outra vez.