Polly entrou na livraria parecendo um furacão. Ela andava toda enguiçada para o lado. Piper apenas observava, segurando a vontade de rir. A mulher estava zangada, seus cabelos estavam levemente bagunçados.
– Bom dia! – Piper cumprimentou, entre sorrisos.
– Não vem. Pergunte logo o que quer saber, seja mais convincente.
– Ei! Eu só quis começar de um jeito diferente. E então, problemas na coluna de novo?
– Pete.
– E..?
– Ontem transamos por uma hora em cima de uma mesa de bilhar, agora estou com a coluna toda fodida. Não, sem esse termo, estou com a coluna danificada. A palavra foder me deixa fodida de raiva.
– E desde quando vocês possuem uma mesa de bilhar?
– Não possuímos, é do tio de Pete.
– É isso mesmo que eu estou pensando?
Polly sempre gostou de transar em lugares incomuns. Dizia ela que era para não deixar o marido, sexualmente, insatisfeito. Bobagem, bobagem.
– Bem... Sim.
– Oh my God! – Piper acomodou-se melhor na poltrona. – Você sempre gostou de inovar, sexualmente falando.
– Isso era bom quando ambos saíam ilesos. – queixou-se. – Pete está rindo até agora, ele parece um retardado.
– E foi tão ruim assim?
– Piper, não seja estupida. Eu estou praticamente aleijada.
– Ok, desculpe.
– Você está tão abatida, o que porra aconteceu?
– Nada importante.
– Me conte e deixe-me decidir se é importante ou não.
– Você não vai surtar e querer chutar minha bunda?
– Como se eu conseguisse.
– Polly!
– Quer parar de drama e contar logo? Eu preciso te contar algo também.
– Conte-me primeiro. – Piper cruzou as pernas, colocando um livro que lia ao lado.
– Piper, eu estou com dor, irritada e curiosa! Conta-me logo. – sentou atrás de sua mesa, organizando uns papéis.
– Eu tive um tempo com Alex.
Polly largou as folhas que analisava, mirando Piper.
– O QUE CARALHO VOCÊ ESTÁ QUERENDO DIZER COM "EU TIVE UM TEMPO"? – Gritou incrédula.
– Não grite. – pediu, corando.
– Meu Deus, agora faz sentido aquele chupão no seu pescoço.
– Ér...
– Eu chutaria seu traseiro, fico devendo. Ela é bruta?
– Pol, você é inacreditável. – riu nervosa. – Ela é a fúria silenciosa.
– Que porra é essa agora?
– Ela não é de falar enquanto-
– Fode. – Polly massageou as costas. – Vocês transaram a noite toda? Não sabia que você era lésbica.
– Eu não sou lésbica! – rebateu.
– Você apenas gosta de uma morena alta, rica e tatuada comendo a sua chicha.
– Assim fica difícil continuar...
– Desculpa.
– Não transamos a noite toda. – Piper falou apoiando o peso da cabeça em uma das mãos. – Eu estava dormindo, quando dei por mim, Alex estava entre minhas pernas e eu... Amei! Não a toquei, se quer saber.
– Você amou?
– Sim. Ela faz tão gostoso...
Piper pensou por segundos e quase sorriu de si mesma.
– Ow! Você precisava ver sua cara, Piper.
– Huh?
– Não vai gozar aí sentada.
– Polly! – Escondeu o rosto, encabulada.
– Ela tem namorada?
– Tem. – Disse, chateada.
– Eu sinto muito por você.
– Não sinta, foi só um momento que não irá se repetir. Enfim, me conta logo o que você está escondendo...
– Estou grávida. – ajeitou o corpo na cadeira.
– Oh... Polly! Ai meu Deus, Polly! – Piper correu até ela, abraçando-a sentando em seu colo. – Que amor! Meus parabéns!
– Obrigada! Caia fora do meu colo.
xxx
– Piper, você tem certeza? – Polly perguntou, ajudando a loira colocar as crianças em suas cadeirinhas.
– Já é a quinta vez com essa, hein.
– Finn está tão terrível.
– O darei uma palmada, se preciso.
– Finn, você será bom para a titia?
– Sim mamãe.
– Não vai comer feito um morto de fome e roubar os doces antes da hora?
– Não!
– Vocês dois são estranhos.
Piper fechou a porta do carro.
– Ah, fique de olho, Finn está de dieta. – Polly se debruçou na janela, mirando Piper.
– Sério Polly? Eu terei de controlá-lo justamente em uma festa infantil?
– Cacete! Eu te odeio.
– Eu amo você! – Piper sorriu cinicamente. – Crianças, digam adeusinho à Polly.
– Adeusinho! – disseram.
A viagem de Queens à Manhattan durou 45 minutos. As crianças assistiam desenho no DVD interno. Piper dirigia perdida em seus pensamentos. Depois de quase duas semanas, veria Alex e, ao que tudo indicava, veria sua namorada também. Por um momento desejou que a festa de Benjamin fosse drop-off, assim buscaria as crianças no final da comemoração. Brevemente essa ideia lhe veio em cheio, mas não podia causar desfeita. Afinal, Benjamin tornara-se tão importante em tão pouco tempo. Ao chegarem, Piper foi barrada por uns seguranças de Red, o que a fez revirar os olhos. Depois de confirmarem seu nome entre os demais convidados em uma lista, finalmente, conseguiu deixar o carro no estacionamento da mansão, que por sinal estava toda redecorada com uns peixinhos, deduziu que este seria o tema da festa. Tirou as crianças de seus acentos, carregando as sacolas de presentes, com um papel fino enfeitando. Em todas as sacolas haviam um cartão escrito por ela e Maya, desejando feliz aniversário, dentre outras coisas. Ela deu a cada um uma sacola para entregar a Benjamin quando chegasse o momento. Travou as portas do carro e seguiram rumo ao salão de festas do casarão.
Pelo caminho havia muitos balões e uma faixa decorativa com as iniciais do aniversariante, estava tudo tão lindo e simples, a seu ver. O jardim estava parecendo o fundo do mar, com alguns peixinhos na grama. Uma grande máquina soltava bolinhas de sabão automaticamente e mais ao lado na piscina, grandes bolas azuis boiavam na água. Maya e Finn entraram em euforia ao notarem os brinquedos infláveis gigantes, do pula-pula tradicional a escorregas diversos e um tobogã. Esse último não seria usado, pois estava frio. Mesmo com o sol explodindo radiante no céu de Manhattan. Benjamin estava vestido com uma calça jeans, acompanhado de uma blusa de frio da GAP, lindo e muito simples. Trajava um gorro, que logo fez questão de arrancar e arremessar para longe. Seus cabelinhos foram cortados, mas nem por isso ele perdera sua beleza. O loirinho era de uma beleza rara, única. Assim como Maya, que tomou a frente da mãe correndo de encontro ao irmão. Abraçaram-se e ela entregou os seus presentes, eram muitos, Piper exagerou como Red ao levar os presentes à bisneta semanas atrás.
– Ei meu pequeno homem, feliz aniversário. – Piper salpicou um beijo em sua bochecha. Benjamin estava muito elétrico, não parava quieto um segundo. Mal deu atenção a ela, pegou Maya e Finn, rumando até os brinquedos infláveis.
– Piper! Você veio querida. – Red veio lhe dar um abraço maternal.
– Claro, não perderia por nada. – Sorriu, divertida.
– E Maya?
– No lugar mais divertido da festa, em seu modo de visão infantil.
– Infláveis. – Arriscou, mesmo sabendo a resposta.
– Na mosca!
– Eu vou vê-la, preciso apresentá-la a umas amigas. Fique à vontade meu bem.
Red saiu rapidamente, assim como chegou. Piper avistou Alex em uma rodinha de amigos, ela sorria com a mão nos bolsos da calça. Ela era tão simples, não usava trajes sofisticados. Ao seu lado estava uma mulher com um dos braços em torno de sua cintura, um ato tão íntimo, natural. Decidiu andar pelo salão, seria melhor do que ficar olhando aquela cena, martirizando-se.
Na festa cerca de 30 crianças pintavam e bordavam. Alguns monitores faziam pinturas em seus rostinhos, outros os ajudavam a fazer pulseirinhas e outros mexiam os fantoches ganhando a atenção dos menores no teatrinho. Enlouqueceu ao ver uma Pinata em uma parte exclusiva do salão, fazia tempos que não via uma. Quando criança adorava estragar as Pinatas das festas em que ia com Taystee, muitas vezes – sem querer - acertava algum amiguinho, mas nada muito grave. Estava distraída olhando a mesa do bolo, quando esbarrou em alguém.
– Meu Deus, me desculpe.
– Eu quem peço desculpas. – O homem lhe sorriu, para logo se apresentar cordialmente lhe estendendo a mão. – Bennett! John Bennett.
– Piper Chapman. – Sorriu, apertando a mão dele.
– Está sendo difícil para você? – Puxou assunto, enquanto bebia um suco de laranja.
– Eu realmente não entendi...
– A festa e tudo mais.
– Oh, bem, tem suas vantagens e desvantagens.
– Eu poderia adivinhar as desvantagens.
– Não é tão difícil assim.
– Sermos jogados de canto por nossos filhos.
– Eu diria não poder brincar no pula-pula. – Deu uma piscadela ao homem.
– Papai, eu preciso ir ao banheiro. – Uma menininha apareceu de repente, dançava enquanto falava. – E rápido! – Bennett coçou a cabeça, mas Piper interveio.
– Vem! Eu a levo.
– Chapman, eu não quero incomodar...
– Sem problemas, de verdade.
– Então tudo bem. Agradeça Piper depois, Eva.
– Tá bom papai. – saiu rumo ao banheiro com Piper.
No banheiro...
– Tudo bem aí, Eva?
– Tudo, eu só estou tentando suspender minha saia.
– Venha aqui, deixe-me ajudá-la. – Ambas as portas se abriram, Eva saía e Alex entrava. Trocaram um olhar intenso por dois segundos.
– Aqui. – Eva olhava ambas as mulheres. – Piper!
– Oh sim, venha... – Arrumou a pequena saia no lugar, subindo o zíper em seguida. – Tudo certo, Eva.
– Obrigada. – Lavou as mãos rapidamente, logo saiu.
Alex analisava-a da cabeça aos pés sem disfarçar, Piper limpou a garganta e fez menção de sair daquele banheiro. Mas Alex lhe segurou pelo cotovelo impedindo-a.
– Vejo que você já começou a se socializar, Piper.
– E desde quando isso te importa? – Arguiu.
Alex deu de ombros.
– Por que você não respondeu minhas mensagens?
– Você está brincando comigo? – Franziu o cenho.
– Pare de responder com outra pergunta! – Bufou.
– Sua namorada não iria gostar, tenho certeza. – Soltou sem querer, mas já era tarde. Parecia uma colegial com ciúmes do seu namoradinho, namoradinha no caso, não espera...
– Então é isso? – Alex tirou os óculos e deu uma risada irritando-a. – Ciúmes?
– Olha, vá à merda. – Se aproximou da porta, mas Alex fora mais rápido arrastando-a para perto de si, com a mão vaga trancou a porta.
– Mas o que-
Alex beijou-lhe avidamente e para seu desgosto deixou-se beijar. O beijo tinha gosto de saudade, raiva e paixão. Sua lógica lhe sugeria de soltá-la e sair dali, mas dane-se a lógica. Precisava ser beijada por Alex, somente por Alex. Afastaram-se para respirar, o ar tinha dissipado por uns segundos, deixando-as como peixe fora d’água. Piper fitou os pés, e suspirou.
– Senti tanto a sua falta, Piper.
– Não parece. – disse amargurada.
– É a verdade. – Alex ergueu seu queixo para que a olhasse nos olhos.
– Precisamos sair daqui. – quebrou o encanto dos olhares.
– Eu-
– Alex, por favor! – exaltou-se lhe virando as costas.
– Espere. – implorou, tocando a cintura dela.
Piper virou até que seus seios tocassem os de Alex, ágil, a morena segurou-a e Piper entrelaçou as pernas em seus quadris. Ela ergueu o braço e passou-o sobre os ombros, erguendo a cabeça até Alex que estremeceu.
– Droga! – Alex parecia relutante e furiosa, como se a beijasse seria a última coisa que quisesse fazer. E então seus lábios se tocaram novamente.
– Alex? – Pareceu a voz de Sylvia. Alex interrompeu o beijo, sem olhar Piper.
– Estou aqui. – Alex sentiu-se irritada, apesar de reconhecer que Sylvia devia estar preocupada.
– Você está bem? Vai demorar aí?
– Estou bem, já estou saindo. Só um minuto.
– Ok amor.
– Alex? – A voz de Piper pareceu um suspiro. Alex beijou sua orelha e depois lhe procurou os lábios. Nesse momento ouviram a voz de Sylvia chamá-la de novo. Alex ficou imóvel, afastou-se de Piper e resmungou pensando em duas maneiras de se livrar da namorada, a mais óbvia era mandá-la a merda por estragar seu momento com Piper, que a encarou por um longo momento. Parecia desapontada e embaraçada. Alex resistiu à vontade de tocá-la quando Piper levou a mão à boca dela e traçou com o dedo o contorno de seus lábios como se ainda os tivesse saboreando.
Após o ocorrido no banheiro, Piper resolveu ficar longe de Alex, que a procurava com o olhar quase a todo instante. Nicky finalmente chegou à festa acompanhada de... Lorna! Piper sentiu sua boca cair aos pés. Não era possível, que mundinho pequeno! As duas mulheres foram cumprimentá-la e Nicky proferiu alguns palavrões ao saber que Lorna e Piper eram amigas, Lorna era professora de Ballet de Maya. As três conversaram por muito tempo, até que Alex juntou-se ao trio com a namorada a tira colo. O clima ficou tenso, mas Maya chegou com Finn para amenizar.
– Mamãe, queremos pizza e suco!
– Eu também quero mamãe. – Benjamin veio logo atrás e pendurou-se no pescoço de Piper. Sylvia olhou para Alex com um grande ponto de interrogação na testa. Ela fez questão de ignorar, depois explicaria.
– Benjamin, cadê o meu beijo homem? – Nicky solicitou.
– Aqui. – Soltou o pescoço da "mãe", se jogando no colo de Nicky.
Maya neste momento notou a presença de Lorna e lhe sorriu abertamente, mesmo não entendendo a presença dela ali.
– Você já está pronta para ser mãe, Nicky. – Cutucou Alex.
– E você também. O que acha disso Sylvia?
– Já conversamos sobre, não é amor? – Sylvia por algum motivo adorou o comentário de Nicky. Alex não soube o que dizer, não esperava que Nicky lhe respondesse algo do tipo.
– Então, vocês querem pizza? – Piper deu um jeito de sair dali o mais rápido possível, aquela conversa estava tomando um rumo desnecessário.
– Queremos! – Disseram.
– Ok, vamos lá. – Piper arrancou na frente.
Nicky recebeu um olhar carregado de ira da irmã.
Passado quase três horas de festa, todos os convidados reuniram-se no salão para cantarem o "Happy Birthday". A cabeça de Piper estava ao ponto de explodir, deu graças a Deus por não baterem palmas. Benjamin era o único a bater palminhas, para logo depois assoprar a velinha de quatro anos. Alex se posicionou atrás dela e lhe deu um beijo na nuca. Estava tudo escuro, ninguém notara nada, nem mesmo Nicky que estava ao seu lado segurando a mão de Lorna.
– Você quer parar? – Piper grunhiu baixinho, olhando para ambos os lados.
– Desculpe, eu não te resisto. – Cochichou em seu ouvido. As luzes acenderam-se e a morena se afastou.
O primeiro pedaço do bolo foi dado à Maya e o segundo para Alex e Piper, Benjamin fez questão de chamá-las de "mamães" ao entregar o bolo com pedacinhos de frutas. Ambas beijaram seu rostinho ao mesmo tempo, Red pediu ao fotógrafo que registrasse aquele momento.
A criançada comia o bolo com sorvete e tomavam leite ou suco para acompanhar. Não fora servido refrigerante, nem bebida alcóolica. Ordens de Alex. Havia muitas garrafas de leite e suco espalhadas, a festa estava realmente agradável.
Vinte minutos depois, estavam todos sentados em suas cadeirinhas. Benjamin, com a ajuda de Nicky e Lorna, abria os seus presentes lendo os cartões que estavam colados dentro, para agradecer em seguida. Benjamin agradecia jogando beijos, totalmente adorável. Em Maya, fez questão de abraçá-la. Cada criança recebeu um kit com jogos, almofadas e um peixinho com o nome de Benjamin bordado. Os convidados foram indo embora rapidamente, não sem antes agradecerem. Red mandaria os cartões feitos pelo aniversariante em agradecimento no dia seguinte.
– Esqueceram a pinata! Que onda. – Nicky dava risada. – Ok, quem quer acertá-la?
– Estou fora. – Sylvia disse.
– Oh, qual é... Vamos lá, será divertido. – continuou.
– Nicole, não comece.
– Calada, Alexandra!
Piper adorou ouvir pela primeira vez o nome de Alex. Acabou rindo distraída.
– O que foi P? – Nicky lhe cutucou com o braço.
– Nada. Só lembrei-me de minha infância. – mentiu.
– Tia Piper, eu posso tentar? – Finn pediu.
– Claro.
Nicky o vendou, entregando-lhe um taco na sequência. O pequeno tentou uma, duas, três vezes e nada.
– Prontinho Finn. Agora é a vez de... Lorna! – Piper disse com um sorriso parcial.
– Por que ela? – ranhetou Nicky.
– Depois será sua vez...
– E se ela acertar?
– Nicky, vamos logo. Tenho que voltar ainda hoje. – Piper impaciente.
– Ok!
Lorna tentou, mas também não conseguiu estourar a pinata. Depois foi a vez de Piper, mas não deu em nada, Nicky muito menos.
– Ok, é sua vez Vause!
– Eu acertaria essa pinata até de costas. – Exibiu-se, tirando os óculos e entregando-os para Sylvia.
– Ela jura. – Nicky vendou seus olhos e lhe entregou o taco. – Não acerte minha cabeça. Você era boa nisso. Okaaaaay, vamos lá. Maya, Benjamin, corram para dentro e levem Finn.
– Nicky, eu posso ouvi-la. – Alex ameaçou.
Maya sem entender correu pra dentro com os meninos.
– Certo! Vá! – Nicky se afastou.
Todas gritavam "Olé" deixando Alex irritada. Quando de repente, o taco deslizou de sua mão, acertando a testa de Piper. Foi tudo tão rápido, que a fez perder os sentidos.
– PUTA MERDA ALEX! – Nicky ria e se desesperava ao mesmo tempo.
– O que? – Alex tirou a venda dos olhos e viu Piper caída. O medo tomou conta de todo o seu ser. – Caralho! Piper, vamos acorde... – suas mãos a sacudiam. – Pipes... Vamos lá, acorde.
– Ela precisa ir ao hospital imediatamente. – Lorna sugeriu.
– Mas o que... Piper? – Red chegou apavorada. – O que aconteceu?
– Alex, pinata e o taco! Já dá para a senhora presumir, Red. – Nicky disse, olhando Alex sacudir Piper.
– Alex! Você precisa tomar cuidado querida.
– Me lembrarei disso depois, agora ela precisa de um médico. – Alex tremia.
– Tia, você matou a mamãe? – Maya se aproximou, com os olhinhos cheios de lágrimas.
-– Não amor, a mamãe está bem... Ela só precisa ir até o hospital. – Alex pegou Piper no colo, saindo em seguida sem preocupar-se com o que ficava para trás, o que importava agora era Piper. Nicky alcançou a irmã depois de correr muito.
– Vamos! Eu levo vocês. – disse partindo até o carro, abrindo a porta para Alex se sentar com Piper no banco de trás.
– Rápido Nicky! – Alex depositava alguns beijos na cabeleira loira de Piper, pedindo perdão.
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