1. Spirit Fanfics >
  2. Gota d'Lua- imagine Levi Ackerman- Shingeki no Kyojin >
  3. Capítulo VII - Arma

História Gota d'Lua- imagine Levi Ackerman- Shingeki no Kyojin - Capítulo VII - Arma


Escrita por: Sraparkmin

Notas do Autor


só pelo fato de estar com preguiça de fazer as atividades atrasadas to com inspiração hoje hehe
Boa leitura

Capítulo 7 - Capítulo VII - Arma


Fanfic / Fanfiction Gota d'Lua- imagine Levi Ackerman- Shingeki no Kyojin - Capítulo VII - Arma

S/n on

Acordei com uma imensa dor de cabeça e com dificuldade de abrir os olhos, já era de manhã! Entre os pisos da entrada de pedra da água estranha, estava com minha perna enfaixada com um pano preso em um nó firme, sentia de primeira que o corpete do vestido tinha sido retirado, me dando um pouco de conforto naquele pano que na verdade, era mais comprido que imaginava.

 Alguns pássaros cantavam ao topo das árvores em volta da entrada da caverna d'água como se estivessem em um grande palco, sendo assistidos por uma grande platéia, não entendi o porque disso acontecer, mas deixei de lado e tentei me levantar, sentindo uma dor suportável já com as duas pernas sustentando meu corpo, fiz o mínimo de barulho pra não acordar ninguém.

Não fazia idéia de onde ia ou vinha aquele líquido branco do local, apenas usei como se servisse pra umedecer meu rosto, após encarar e ver algo se mechendo um pouco mais no fundo, assim saí.Por obséquio, senti uma certa falta de alguma coisa que alguém tirou de mim quando apaguei, um pouco além da peça retirável do vestido! Me sentia leve demais, não estava acostumada com isso.

 

 Percebi a falta, meu cabelo estava solto, precisava procurar aquele prendedor de madeira que tanto me ajudava com tudo que fazia diariamente em minha vida miserável que costumava seguir.

Achei encima das bolsas colocadas em um canto juntamente com o arco prateado, ligeiramente penteando meus fios que alcançavam até a base de minhas coxas para trás, torcendo-os e como de costume, entrelaçando o prendedor em minha raiz, deixando firme, sentindo alguns fios mais curtos de minha franja soltos o suficiente pra não alcançar meus olhos.

Aquilo me relaxava de algum modo, sempre faço isso quando acordo, com o toque de meus dedos em minha raíz, acabo me lembrando do cafuné de  Alex. Sempre fomos muito unidos desde o dia em que nos conhecemos, somos próximos e sempre ajudamos um ao outro, me abraçava quando precisava,e sempre demonstrou carinho me dando o seu beijo em minha testa...Eu o amo tanto.. Às vezes até mais que minha própria mãe; Não entendi o momento em que ele pediu para eu não tentar salvá-lo quando estava sendo algemado pela polícia.

Como posso gostar tanto de alguém sem ao menos saber quais são seus ideais? Alex sempre manteve seus planos em segredo à sete chaves, sempre se zangou quando perguntava, até mesmo quando ia bater na sua porta sem avisar antes que eu iria bater em sua porta... Ele é tão esquisito de vez em quando... Mas o seu carinho e companhia me cativa tanto, que acabo deixando isso de lado.

"Espero que não tenha acontecido nada com ele"- Murmurei em tom baixo sentindo o aperto em meu peito de preocupação, precisava me distrair.O meu coração chega lateja, mas não gosto de assumir isso! Já que guardo isso à tanto tempo, me assusta só de imaginar que um dia, poderemos ficar juntos depois de me declarar.

"enfim, respire e volte à fazer o que estava fazendo!"- Puxei o ar com força até o meu peito estufar e o espartilho quase romper em minha barriga... relaxei.

Achei o cinto que sustentava todo o pano que atrapalhava meus passos ,deixando mais apertado o possível e catei as flechas, quis observar mais um pouco pra talvez ver se funcionavam para que talvez um dia as usasse! Ficaria chateada  por carregar algo que não servisse pra muita coisa. Ao examinar e ver que nenhuma delas tinham seus cabos tortos, muito menos suas pontas de prata, deduzi ser alguma venda específica para ser um material tão eficaz, o cliente poderia ser um policial, um guarda da muralha ou algo desse ponto.

Assim, escolhi pegar o arco e me afastar um pouco entre as árvores pra não acordar ninguém, até chegar em um beco já espaçoso, onde algumas cigarras insistiam em gritar, segui a teoria e fiz com a ponta dos dedos, encaixei a linha elástica no encaixe da flecha, ergui os braços nas direções opostas e procurei um alvo, achando uma árvore um pouco distante que estava entre duas outras um tanto quanto tortas e com atenção, puxei meu punho com calma até a minha bochecha, logo soltando a flecha, sentindo suas pontas da calda avermelhada arranharem meu rosto.

 

_ Você fica diferente de cabelo preso!

Me virei rapidamente pelo susto, o espasmo foi tão forte que já fui colocando a mão no peito tentando me acalmar, fazendo- o rir.

_ Acho que eu só uso em casa, no trabalho é bom deixá-lo solto

_Por causa dos clientes, não é?- Tom coçava sua nuca franzindo o cenho quando desviava o olhar por ter acabado de acordar, se espreguiçando.

_ Sim, isso mesmo!

_ É bem inteligente esse modo de atrair clientes, nunca vi aquele bar vazio nenhuma vez, com todo o respeito!- Sorriu seus lábios pálidos.

_ Tem razão! Nem eu que trabalhava lá via o lugar vazio.- Me virei convencida pra olhar onde tinha ido parar a flecha e dei um pulo de surpresa.

"Minha nossa"

_ Não sabia que atirava tão bem assim, geralmente é complicado mexer em armas desse tipo! - A ironia nas suas palavras não passa batido.Foi ajeitando seu cabelo loiro pra trás indo pro meu lado.

_*ri* Isso é pura sorte!- Fui realista, nunca fui boa de mira... na verdade, eu sou péssima.

_ É puro metal? Parece ser pesado!- Apertou suas pálpebras fazendo careta, enquanto pegava o que eu tinha erguido para pegar.

_ Não acho pesado! Provavelmente é só um enfeite pra deixar bonito, sei lá!- Dei de ombros e fui em direção a árvore vendo que tinha até acertado mas tinha ficado mais torto do que esperava.

Olhando de canto pra trás vi a cena dele conseguindo segurar só com os dois braços, ri baixo e fingi que não vi.

Com dificuldade pra tirar depois de ver que tinha puxado com muita força, antes de soltar tentei girar pra amolecer a fincada, fazendo um barulho depois, antes de ver que só tinha sobrado a ponta metálica enterrada na madeira.

Tom riu e deu uma checada no objeto.

_ Parece que a ponta é retirável, parece mais um encaixe, o cabo não parece quebrado.

*sorrimos* sempre gostei do fato de sempre me sentir tão confortável ao lado dos dois irmãos.

Senti um "puxar" em meus fios, em seguida eles deslizaram caindo soltos, contatando meus ombros levemente expostos.

_ Isso deve ser importante pra você!- Josh apareceu como sombra atrás de mim com um sorriso em seus lábios levemente roxos, segurando o meu prendedor..

_EI!- Ergui o braço pra ver se o mais alto devolvia, mas ele só ergueu pra cima provocando enquanto estava encostado na árvore.

_Vocês são tão próximos... às vezes penso que vocês tem é outra coisa! - Se referiu à Alex. Como sempre,usou seu sarcasmo como de costume pra sujar ainda mais a imagem do amigo distante.

_ Devolve!- estiquei-me no pulo pra tentar tomar de volta, dando vista do meu cabelo que estava comprido demais pra Tom

_Isso tudo deve valer alguma coisa, não acha?- Passou os dedos nas madeixas mais claras, observando meio surpreso.

_ Aposto que vale mais do que vocês dois juntos.Vocês não prestarem é de família, né? Tá no sangue de vocês!- Ria pela brincadeira dos dois enquanto ainda tentava alcançar.

_Tu é muito baixa, credo!- Devolveu desistindo da zuera me devolvendo mostrando a língua, tomei o que precisava e comecei a torcer o cabelo novamente pra mante-lo preso, fingiando de brava.

_Parece que acordou de bom humor hoje, né?- Tom olha pro mais velho questionando de sua seriedade monótona.

_ É só pra não ficar um clima esquisito entre vocês, nunca param de ver a graça nas coisas, são dois patetas!- Virou os olhos em resposta.

_ Hmmmmmm tá com ciúmes, Jojo?- O mais novo sorriu perverso tentando irritar o mais velho cutucando sua barriga.

_ Chega!- Empurrou de leve o mais alto com a cara nula que fazia pra qualquer coisa.

Assim, vemos que não podíamos deixar as outras duas dormindo por muito tempo por não ter certeza do lugar ser seguro, precisávamos compensar nossas vidas engaioladas.

_ Vamos procurar a Omma e a Linda

Narradora on

Contanto, todavia se passou longos minutos de caminhada até seus calcanhares nus começarem a terem feridas do que pisavam naquela terra sem dono, mas não queriam parar mesmo sendo torturante não poderem trocarem palavras pra não despertar atenção de mais nenhum ser vivo do canto mais escuro e escondido entre aquelas árvores que pareciam não ter topo. Todos olhavam constantemente para todos os lados possíveis, para não cometerem o mesmo erro de antes e correrem riscos piores., Localizando tais sons de batidas de água que atiçava tal sede de suas gargantas, quase quebrando a promessa de ter cautela no meio da subida da montanha, tiveram de pegar forças para se empurrarem pra cima com o reforço das árvores que mesclavam com as outras da base da subida, cantarolando suas folhas que se batiam quando o vento as assoprava para vários lados, fazendo ritmo.

Ainda sentiam seus corações batendo de ansiedade para chegarem logo, mas a mais nova S/n não deixava mais exposta suas preocupações momentâneas, apenas observava com o seu rosto entregue despreocupada que encarava o céu, admirando-o a cada passo que dava, dando pra ver os pássaros entre os braços dos postes de madeira mais altos encaixados com suas unhas que pela altura do que já tinham subido, seus troncos tinham sido reduzidos.Até ver um animal um pouco maior,  suas penas todas negras, de olhos amarelos e quieto se mostrava, mas assustador quanto mais tentava entender quando encarava! Já que sua cabeça se encontrava com suas costas totalmente confortável de um modo tão diferente

Tinha achado curioso aquilo, era pouco que faltava pra não querer ter que seguir sua vida infiltrada nas muralhas pra morrer ali mesmo, não parecia ser uma idéia ruim pra ela... De um modo irônico, sentia o tempo todo de que sua existência era nula, não era pra ter nascido! Se sentia insuficiente e no fundo desesperadamente queria arriscar fazer alguma coisa ao invés de ser protegida.

Amy quando viu, não hesitou em apontar em um tronco a vista de primeira bem específico, mas não diferente, que dava de ponta para a decida direta pra morte aos olhos de um mero mortal, sua distância incalculável já congelava a ânsia de quem tinha coragem de olhar aquele fim.

Todos nervosos se olharam com suas questões não respondidas com palavras, mas respondidas com a atitude da mulher fazer sinal pra subir naquele tronco que tinha suas raízes expostas na terra muito secas e enfraquecidas.

"Que porra é pra fazer ali em cima?"

Questionaram em seus sussurros  se encarando e dando passos de ré pela desconfiança pelo o que as duas planejavam... Ou já tinham planejado.

Viram Linda fazer vários nós para que aparentemente sua bolsa não abrisse e começou a escalar a árvore meio bamba por estar na ponta do precipício que dava conta do vento cantante em seus ouvidos, fazendo seus fios de fogo esvoaçarem pela própria vontade, apoiando seus joelhos do galho que te sustentava, travando seu corpo como se tivesse algo de errado.

_ Esqueceu do detalhe?- Perguntou da pausa da outra de jeito sereno.

_ É pra prender a respiração quando mesmo?- Olhou tranquila e sorridente.

_ Quando sentir quebrar a camada da gravidade com o peso da queda!- Respondeu alto para que os mais novos escutassem.

_ Ela vai pular?- Tom mais assustado e aflito dando pequenos passos.

_Vai!-  Respondeu indiferente como se fosse a coisa mais comum do mundo de se fazer enquanto subia junto se equilibrando.

_ Se era pra gente se matar, não era mais fácil ficar lá embaixo zanzando pela floresta?- Josh presumiu mostrando sua indignação e dúvida de braços cruzados.

_ Muito pelo contrário, na verdade- Suspirou calmamente na cara dura.

_ Dá pra falar logo o q-

_mãe!!

Tinham pulado como se Jesus segurasse seus corpos com as mãos pra levá-las direto pro céu. 

Os três foram na ponta sentindo a adrenalina em suas peles olhando nos olhos do outro procurando confiança pra ver quem pulava primeiro já que não tinham outra escolha.

S/n e Josh descutiam nervosos arrumando suas bolsas para que não se abrissem até sentirem falta de Tom e olharem seu corpo caindo em meio as folhas das árvores bem distante despreocupado com a árvore que caía junto sendo despedaçada na queda, fazendo um estrondo quando ela se despedaçou.

_ Thomas!!- Gritaram já dramatizando e sem querer segurando os risos.

Os dois que restavam escolheram pegar o impulso na corrida do ultimo pulo pra não acabarem caindo no lugar errado, combinaram de atingirem a mesma árvore que tinha em destaque, suas folhas mais escuras.

Longe o suficiente, preparando para darem força aos passos com os joelhos, Josh olhou pra S/n que tinha a pior das expressões que encarava montanha abaixo; Lá estava o mesmo titã observando-os deixando sua saliva pingar preparando o ataque em meio de duas árvores lado a lado!Os dois correram depois de pensar mais de mil vezes nos gritos antes de sentirem a mordida dolorosa e pularam trancando suas pálpebras entregando seus corpos a quem eles nem sabiam ou conheciam.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado
Desculpa pelos erros ortográficos :3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...