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História Shippuuden Story: The Konoha Next Generation - Quinta Guerra Shinobi: Arco 3 - Cap.3


Escrita por: Narusaku4Ever13

Notas do Autor


Olá a todos!!!
Bem vindos de volta a mais um capítulo bem especial desse arco incrível da grande guerra shinobi ☺️😊

Muito obrigado pelos comentários no capítulo anterior e pelos 415 favoritos ❤️😍
Agradeço muito por todo o apoio e lhes garanto que daqui em diante virão muitas novidades e muitas batalhas!!!


Agora sem mais enrolações,
Boa leitura a todos!!!

Capítulo 93 - Quinta Guerra Shinobi: Arco 3 - Cap.3


Depois que conseguiram escapar com bastante dificuldade dos guardas de Yukigakure, Shikadai e ChōChō tinham seguido para um abrigo que tinham definido antes mesmo de iniciarem a missão, para que caso desse algo de errado havia um lugar para ir.

Os únicos que tinham conseguido escapar de serem capturados eram eles, que tinham sido espertos suficiente para se livrar dos guardas a tempo de chegar ao rio e saltar, mesmo tendo que nadar submersos por alguns segundos no congelante rio, o mais importante era que estavam livres e vivos.

Enquanto caminhavam em direção ao antigo passando pela nevasca que acontecia e estando com poucas roupas, Shikadai pensava atento em quais seriam os próximos passos dali em diante e em como faria para libertar os companheiros de time e dar prosseguimento a missão de encontrar Mahari, visto que as pistas que tinham não levaram a lugar nenhum.

Eram ainda mais problemas para lidar e mais o que fazer e estando somente os dois ali, seria ainda mais complicado agir naquela missão.

Por enquanto, deveriam chegar ao abrigo e se aquecer bem rapidamente, visto que o tempo expostos no tempo frio e na água gelada do rio poderia lhes causar até mesmo um início de hipotermia.

Levaram alguns minutos, mas enfim chegaram até uma caverna escondida em meio a vegetação e neve.

Adentraram rapidamente e foram até o que parecia um salão e pegaram suas mochilas escondidas entre algumas rochas, logo pegando lanternas e roupas quentes para se trocarem, sem muitas cerimônias ou vergonha, ambos tiraram as armaduras e vestiram os casacos e calças mais grossos, assim podendo se aquecer um pouco mais.

Depois de pegar alguns galhos secos que tinham sido guardados na caverna também, ChōChō acendeu uma fogueira e se sentou perto enquanto tinha um cobertor sobre os ombros enquanto Shikadai terminava de conferir todos os equipamentos nas malas, se preparando para enviar uma mensagem de ajuda para Konoha através de um rádio de alta frequência.

Por um lado, a Akimichi se sentia mal por terem sido descobertos e parte da missão ter ido por água a baixo. Tinham se preparado muito para encontrar a jinchūriki e sair dali sem mais problemas, mas não notaram que eram observados o tempo todo e por conta disso acabou pondo em risco aquela missão.

Mas observando o modo em que o companheiro de time trabalhava para arrumar o rádio, sabia que não tinha acabado e deveria fazer algo para ajudá-lo a continuar a missão, pois seus outros companheiros precisavam deles e principalmente a jinchūriki tinha que ser salva para evitar que caísse nas mãos da lótus e que causaria ainda mais problemas futuros a todo o mundo shinobi.

- O que faremos, Shikadai?

Pergunta ChōChō enquanto encarava o fogo pensativa.

- Vamos pedir reforços e buscar nossos amigos!

Responde o Nara enquanto mexia em alguns botões do comunicador, logo notando que não importava o quanto tentasse fazer funcionar, o aparelho continuava sem ligar.

Vendo isso, a Akimichi pensou em uma ideia que poderia os ajudar nessa busca de reforços, porém, demoraria algumas horas até que a mensagem chegasse sem mais problemas em Konoha.

Se levantou indo até o amigo e mordendo seu dedo, faz com que um filete de sangue saia o suficiente para que ela pudesse usar o Kuchiyose no Jutsu, onde acaba invocando uma borboleta que era um pouco maior das outra normais.

- Escreve a mensagem e eu mandarei a Kurō entregá-la ao Nanadaime!

Shikadai deixou o rádio de lado e pegando uma pequena folha e um pincel de tinta, que era de Inojin, escreveu algumas palavras para solicitar um time de apoio a eles no país da neve.

Mesmo eles sabendo que poderia levar algumas horas até que chegasse alguém, não podiam agir sozinhos frente a um exército tão forte quanto de Yukigakure.

Entregou o papel dobrado a ChōChō, que o prendeu no corpo na borboleta e a fez sair voando em direção a saída da caverna, logo subindo aos céus e sumindo entre as nuvens enquanto voava em direção ao país do fogo.

Agora só restava a eles esperar que a mensagem chegasse rápida a Naruto, para que assim a ajuda pudesse chegar rápido também. E ter paciência para esperar nunca foi o grande forte de Shikadai, mas não restava nada mais a ser feito por eles.

...

Na ilha do país do mar, Yasuki e Mitsuki tinham sido acompanhados por Hotaru até seu pequeno refúgio dentro daquelas cavernas. Tinha se escondido lá após sua chegada na pequena ilha, sendo que preferia estar distante de toda a população por segurança de ser encontrada pela Lótus.

Uma outra razão para estar lá também era a preferência de Saiken por lugares um pouco mais escuros, já que a bijū tinha passado grande parte da vida escondido em cavernas e por conta disso adquiriu o hábito de viver em lugares como aquele, algo que Hotaru não reclamava muito por entende-la bem.

Mitsuki caminhava apoiado em Yasuki e já não sentia tanta dor em seu ferimento devido ao comprimido que havia tomado a poucos instante, além do chakra médico que a ruiva tinha aplicado diretamente no ferimento e ajudado aliviando as dores.

Chegaram até uma área e se surpreenderam ao verem uma pequena cabana feita de pedras muito bem construída, incluindo algumas lamparinas como a iluminação não só daquela área mas também da cabana que era a residência de Hotaru e Saiken.

- Como conseguiu construir essa casa?

Pergunta Yasuki assim que adentram no lugar, observando alguns móveis simples de madeira.

- Eu aprendi a dominar técnicas de doton durante meu tempo como kunoichi de Konoha e através de um pergaminho aprendi uma de construção. — Responde Hotaru ajudando Yasuki a deitar Mitsuki no sofá da sala. — Não foi difícil e é melhor que dormir ao ar livre.

- Gostei da decoração.

- Obrigada. — Diz a mulher dando um curto sorriso. — Posso oferecer algo a vocês?

- Água seria bom.

- Certo.

Enquanto Hotaru sai indo em direção a cozinha adjacente a sala, Yasuki faz mais uma breve análise no ferimento de Mitsuki.

Queria garantir que não pegasse nenhuma infecção e mesmo que conseguisse fechá-lo com o chakra médico e com os pontos dados na pressa, se preocupava bastante com a possibilidade do ferimento estar limpo e longe de infecções.

- Essas bandanas em suas testas mostram que são shinobis de Konoha. — Hotaru diz enquanto voltava a sala com duas garrafinhas de água, entregando aos dois. — Quer dizer que o Nanadaime lhes mandou para me encontrar, não é?

- Sim. — Responde a Uzumaki dando um gole na água. — Estamos em uma missão para encontrá-la e escolta-la até Konoha em segurança.

- Entendo.

- Sabemos que a Lótus está atrás de você, mas podemos garantir sua segurança até Konoha sem mais problemas! Não sabemos a intenção do Nanadaime, mas sei que ele saberá bem o que fazer quando estiver lá.

- Bem, o que posso dizer é que o Naruto quer garantir que todos os jinchūriki fiquem seguros em algum lugar longe. — Hotaru recosta na parede com um olhar distante. — Queria acreditar que fosse fácil dessa maneira.

Yasuki encarou a mulher e percebeu seu olhar distante e pensativo, onde claramente demostravam um desânimo por tudo que já tinha ocorrido contigo.

Não sabia dizer o que ela tinha passado, mas vendo seu estado físico e mental, sendo que podia sentir tanto seu chakra quanto de Isobu confusos, notava um cansaço de ambos os lados.

- Nós confiamos no que o Nanadaime-sama esteja planejando e não fomos mandados para essas missões por pura coincidência! — Yasuki se levanta do sofá encarando Hotaru. — Venha conosco e nos ajude nessa guerra. Não podemos deixar que eles acabem com o mundo que nossos pais lutaram tanto para manter.

Hotaru encarou a ruiva pensando de ela lhe lembrava de certa maneira Naruto. Apesar de não haver muita coisa igual a ele, além do mesmo clã, Yasuki parecia ser alguém com a mesma vontade de ajudar os outros sem esperar nada em troca e isso lhe passava uma grande confiança.

Somente se sentia assim na presença do Uzumaki e já fazia bastante tempo desde do último encontro entre eles.

Quando se tornou jinchūriki de Isobu, Hotaru pensou que poderia mudar o mundo com a ajuda da bijū, mas as coisas eram bem mais complicadas do que pensava e era melhor manter distância do mundo do que ser um alvo fácil pra grande organização que queria cada um deles.

Se sentia na pele de Utakata e por alguns vezes conversou com ele através da ligação mental que Isobu podia lhes proporcionar devido a serem jinchūriki, onde agora estando na mesma função de seu amado, sabia bem da grande responsabilidade que carregava ao ter a bijū selada em seu interior.

Mas não queria ser covarde, como tinha sido nos últimos anos, quando decidiu fugir e lutar frente aos agentes da Lótus.

Pensou que estava a hora de agir feito uma kunoichi, como tinha sido treinada para ser.

- Preciso avisar aos outros aonde estamos. — Yasuki se abaixa ficando próxima a Mitsuki. — Está tudo bem com sua perna?

- Não precisa se preocupar tanto comigo, Yasu.

O garoto sorri levando sua mão até o rosto da ruiva fazendo um leve carinho, o que a faz sorrir também corada.

Nunca estava acostumada a demonstrações de carinho em público e desde que os três tinham combinado de deixar esse medo de lado, Yasuki tentava viver com aquelas novidades.

Logo ela se aproximou um pouco mais e colou sua testa na do Mitarashi, sussurrando que não demoraria a voltar e enquanto estivesse fora pediu que ele convencesse Hotaru a ir com eles até Konoha, pois precisavam concluir a missão e não poderia deixa-la para trás.

Ele concordou se aproximando e dando um leve selinho na namorada, que ficou ainda mais corada, porém, sorriu dizendo que o amava muito e que sempre a preocuparia com ele.

Por fim, se levantou e olhou para Hotaru, que os encarava com um sorriso de lado nos lábios.

- Tudo bem se ele ficar aqui enquanto eu vou procurar meus companheiros de time?

- Claro.

- Obrigada.

- Vem, vou te mostrar a saída.

As duas saem da casa deixando com que Mitsuki ficasse deitado no sofá enquanto se recuperava do seu ferimento.

Odiava estar naquela posição e queria ser mais útil, mas percebendo que com sua perna machucada não poderia fazer muita coisa e restava apenas esperar o restante do time aparecer.

Hotaru e Yasuki caminharam por alguns metros e logo chegaram até a entrada da caverna, que estava escondido em meio a algumas árvores e isso bloqueava a visão de qualquer pessoa que quisesse encontrar aquele lugar.

Claro que a jinchūriki tinha usado também uma técnica de genjutsu para impedir que seu chakra fosse sentido por alguém, assim mantendo sua posição ainda mais escondida e longe de ser encontrada pelos agentes da lótus.

- Volto em alguns minutos. — Diz Yasuki enquanto pegava o rádio do bolso de seu colete. — Fique na caverna e mantenha-se alerta.

- Você que manda.

A ruiva a encara e apenas concorda balançando a cabeça e logo sai dali em busca de um local alto para que pudesse conseguir sinal pra assim poder contactar o restante de seu time.

Visto que a ilha não era tão grande, poderiam chegar até onde estava em questão de minutos.

Era difícil encontrar sinal e isso fez Yasuki caminhar floresta adentro enquanto buscava uma maneira de subir na montanha que a rodeava, pois estando em um lugar um pouco mais alto poderia conseguir o sinal que precisava para alertar a Kiba e Hanabi e Kasumi e Nawaki.

Porém, ao notar que o tempo ficava mais nublado, Yasuki desistiu de buscar sinal e guardou seu rádio enquanto ia em direção a aldeia, que não ficava tão longe de sua atual localização.

Pensou que se estivesse no local marcado por eles anteriormente, poderia se encontrar com alguém e informar o ocorrido com Mitsuki e o encontro com Hotaru.

Foi quando ao se aproximar mais da costa pode enxergar que um pelotão de soldados da lótus vinha em sua direção fortemente armados juntamente com dois agentes os liderando.

Parou sua caminhada e se agachou ficando escondida atrás de uma grande pedra enquanto os observava estranhando o fato de estarem ali, já que quando chegaram não os tinha visto.

Pensou que talvez estivessem chegado enquanto estavam espalhados pela ilha. Mesmo assim, não receberam qualquer orientação de que estavam indo até lá, pois assim poderiam se preparar melhor para caso precisassem enfrenta-los.

Levou a mão até a bolsa ninja da perna pronta para sacar uma kunai e se preparar para lutar, porém, quando virou o rosto para ver aonde estavam os soldados e o agente da lótus, foi agarrada por trás por Nawaki que tampou sua boca enquanto a levava para o chão enquanto Kasumi e Kiba apareceram a frente dela para protegê-los, com Hanabi ficando bem próxima.

- Fica quieta!

Sussurrou Nawaki em seu ouvido.

Kiba e Hanabi observavam os agentes e o pelotão fazer uma breve vistoria pela floresta enquanto o time ficava quieto esperando com que eles fossem embora de uma vez, porém, apenas os viram se dividir em dois times e se espalharem pelos dois lados do lugar.

Assim que sumiram de vista deles, Nawaki soltou Yasuki enquanto eram ajudados por Kasumi e Hanabi a se levantar do chão.

- O que houve? — Pergunta a ruiva confusa. — Como eles chegaram aqui tão rápido?

- Ainda não sabemos, mas precisamos encontrar a jinchūriki e dá o fora daqui o quanto antes!

Exclamou Kiba um pouco irritado, pois não esperava que a Lótus apareceria na ilha tão rapidamente e sem que pudessem ter uma noção de que estavam vindo.

- Não precisam se preocupar com isso. Mitsuki-kun e eu encontramos ela.

Todos encararam a ruiva, que ajeitava sua jaqueta enquanto checava suas kunais na bolsa da perna.

- E aonde eles estão?

Questionou Hanabi.

Yasuki explicou toda a situação para o restante do time, dizendo que ambos estavam por perto e que Hotaru não estava convencida de querer ir junto com eles até Konoha, o que fez Kiba reagir dizendo que ela não tinha escolha e iria de uma maneira fácil ou difícil.

Não queriam forçar Hotaru a nenhum tipo de violência para fazê-la ir com eles, mas visto que a missão principal era levá-la até Konoha para evitar que aqueles soldados e agentes a capturassem, não tinham muitas escolhas a não ser agir de forma mais bruta para garantir sua segurança.

Depois que resolveram tudo, todos seguiram Yasuki em direção a caverna aonde era a residência de Hotaru e não demorou até que chegassem até a casa de pedras, o que surpreendeu Kasumi e Nawaki, que falaram entre si que jamais tinham visto algo parecido com aquilo.

- Bem vindos a minha humilde residência.

Hotaru diz saindo pela porta da frente com um sorriso nos lábios.

- Acho que já sabem quem somos, não é?

Kiba pergunta a jinchūriki, que apenas balança a cabeça positivamente, mostrando que sabia a razão deles estarem ali.

- A garota ruiva me contou sobre seus objetivos aqui e pensei bastante se deveria ir com vocês de volta ao continente. — A jinchūriki se aproxima de Kiba e Hanabi. — Eu irei.

- Obrigado por aceitar o convite.

Hanabi diz dando um sorriso enquanto estende a mão e logo recebe um cumprimento de Hotaru, que diz que sua prioridade era manter a segurança de Saiken e que faria de tudo para garantir que o mundo deles não fosse tomado por aquele império.

- Olha, eu sei que todos estamos emotivos, mas precisamos sair da ilha imediatamente! — Kiba diz mais firmemente a jinchūriki. — A Lótus já chegou e estão fazendo buscas pela floresta para encontrá-la!

- Quando chegaram?

- Não tem muito tempo. — Diz a Hyūga. — Estávamos no alto de uma dos morros e vimos quando chegaram em Umigakure.

- Eu pedi que o capitão do navio em que viemos para sair do porto e vir até o outro lado da ilha, para que assim possamos escapar sem mais problemas. Mas temos que ter cuidado, já que os soldados já estão se espalhando por toda a ilha.

- Certo. — Diz Hotaru. — Só me dê cinco minutos para organizar meus pertences.

- Cinco minutos.

Hotaru vai rapidamente em direção a residência enquanto Yasuki já tinha ajudado a Mitsuki a sair e estava sentado em uma pedra enquanto recebia assistência médica de Nawaki, que por ter mais experiência em medicina poderia ajudar no tratamento da perna do Mitarashi.

- Nós vamos deixar as pessoas da ilha para trás?

Questionou Yasuki confusa. Não queria deixar que Umigakure fosse tomada de vez pela Lótus, pois não era uma aldeia militar e haviam muitas pessoas inocentes que com certeza sofreriam nas mãos dos agentes do império.

- Não temos força para enfrentar o exército deles, Yasuki. — Diz Hanabi encarando a ruiva. — Sinto muito, mas não podemos fazer nada.

- Umigakure não é uma aldeia militar e só há pessoas inocentes por aqui! — Yasuki se aproxima de Kiba e Hanabi. — Todos nós fomos treinados para não abandonar e proteger inocentes! Vamos simplesmente virar as costas para essas pessoas? E quanto ao juramento que fizemos?

- Yasuki, não são o nosso povo.

Diz Nawaki de maneira fria.

- E desde de quando isso nos impedir de agir corretamente?! — Ela leva as mãos no rosto não querendo acreditar na oposição dos companheiros de time. — Qual é, gente! O Nanadaime-sama lutou a vida inteira para unir a todos durante a quarta guerra e sermos guiados por um único objetivo. E agora nós de Konoha vamos deixar que os inocentes de Umigakure sejam presos e escravizados? — Um silêncio toma todo o ambiente enquanto os outros se olhavam. — Eu não sei quanto a vocês, mas eu não posso fazer isso. Não posso ir embora com a sensação de que poderia ter feito algo para não deixar que inocentes fossem mortos!

- E se você morrer?

Pergunta Kasumi a amiga, que a encara já com os olhos lacrimejados, o que a deixa surpresa por sua reação.

- Se eu morrer lutando por um bem maior, será a maior honra da minha vida como kunoichi!

Aquela fala de Yasuki mexeu com todos e um silêncio tomou o lugar. Não sabiam bem como reagir aos fatos que ela tinha trazido a discussão, pois sabiam que não estava errada em nada do que tinha dito e se sentiam horríveis por saber que se não fizessem nada para ajudar aquele inocentes, seriam considerados covardes e negligentes.

- Eu só peço que pensem nisso e imaginem o que nosso Hokage diria ao saber que estão virando as costas para pessoas inocentes quando se poderia lutar por elas!

Quando a Uzumaki caminhava em direção a saída da caverna, foi parada ao ouvir a voz de Hotaru, fazendo com que todos olhassem em direção aonde ela estava.

- Irei com você. — A jinchūriki caminha até a ruiva colocando a mão sobre seu ombro. — Saiken e eu gostamos da sua determinação e iremos ajudar. Conheço bem pouco das pessoas de Umigakure e sei que são boas, mas não merecem sofrer mais do que já sofrem.

Yasuki sorriu agradecendo a confiança de Hotaru e dizendo que fariam o possível para mandar a Lótus para longe dali.

Seria difícil lutar sozinhas frente a um exército, mas estavam determinadas a não deixar que Umigakure fosse mais um país tomado pelo império e assim evitar que crescessem ainda mais.

Foram interrompidos por Kiba que diz que não poderia deixa-las irem sozinhas e que também ajudaria no que fosse preciso. Não demorou até que todos concordassem com a Uzumaki e assim já começam a discutir planos para acabar com aquela invasão da Lótus e salvar o país do mar das mãos do império.

Apesar daquilo não fazer parte do plano deles, estariam dispostos a arriscar suas vidas para ajudar aqueles inocentes, principalmente pela aldeia não possuir shinobis.

Iriam honrar o juramento que fizeram e demostrar que não recuariam frente aqueles soldados e agentes. Eram shinobis de Konoha e estava na hora de faze-los entender o porquê eram uma aldeia tão temida pelo restante do mundo.

...

Após ser liberado do hospital, assim como Ayumi, Shinachiku decidiu dar um tempo a namorada e descansar um pouco depois de ficar tantos dias naquela missão ao ártico sul e também no tempo que ficou no hospital fazendo aquela bateria de exames exigidos por sua mãe.

Foi até em casa para trocar de roupas e após dar um breve cochilo, saiu um pouco para uma caminhada pela aldeia.

Com parte de seus amigos em missões, era estranho andar por aí sem que os encontrasse em alguma lanchonete ou algum lugar conhecido, mas tudo que o Uzumaki queria era relaxar depois de uma missão tão pesada quanto tinha sido a última.

Não tinha notado as mudanças que tinham ocorrido na vila devido ao tempo ausente que sempre ficava por conta de missões e treinamentos. Viu que muitos comércios estavam fechados e que havia um aumento de guardas pelas ruas, sabendo que isso tinha a ver com a possibilidade de invasão a aldeia.

Notou também na ausência de muitas pessoas nas ruas e a falta de turistas, como geralmente havia muito devido a alta de turismo nos principais monumentos. Konoha era o centro de muitos negócios também, mas com o avanço da guerra, o que antes era um lugar movimentado se tornou quase uma aldeia fantasma.

Shinachiku tinha decidido ir até ao mercado para comprar algumas coisas que estavam em uma lista deixada por Sakura na cozinha.

Pensou que poderia ajudar um pouco mais em casa e vendo que seus pais sempre estava ocupados com assuntos mais sérios.

- Niichan!

O loiro parou de caminhar ao ouvir o grito de sua irmã e se virou ao vê-la chegar até si correndo, o que o fez estranhar o fato dela estar por ali.

- Hana? — Perguntou. — O que tá fazendo por aqui?

- Touchan me colocou como uma guarda interna da aldeia!

Responde a rosada mostrando o colete que usava com a identificação no lado direito do peito como “Segurança Interna”.

- Oh, não sabia que tinha sido designada das missões.

- Todos os gennin foram retirados de missões externas e transferidos para cargos menos importantes. — Os dois começam a caminhar em direção ao centro da aldeia enquanto conversavam. — Meu time foi separado e eu fui colocada para trabalhar como uma segurança interna. Não é lá o que eu queria, mas é uma forma de ajudar durante essa período.

Shinachiku sorriu pensando o quanto sua irmã tinha crescido não só no quesito físico, mas também mentalmente. Notava que tinha puxado muito da inteligência de sua mãe e a destreza dela também, sempre querendo ajudar desde que tinha se tornado uma gennin.

Por vezes ouvia de seus pais dizerem que Hanami tinha puxado até mesmo ele em alguns aspectos e o loiro achava graça disso, pois ambos sempre foram bem colados durante toda a infância e só se separaram devido as responsabilidades que tinham assumido, com a rosada indo pra academia enquanto ele realizava suas missões e treinamentos.

- Onde tá a Ayu-chan? — Hanami pergunta. — Não deveria estar com ela?

- Ela pediu um tempo e eu respeitei isso. Creio que a gente não precisa fica o tempo todo grudado. — Respondeu o Uzumaki, estranhando o interesse da irmã pela namorada. — Mas por que de repente você se interessou por isso?

- Ah, eu gosto dela.

Hanami respondeu ficando corada. Não era segredo pra ninguém que a pequena Uzumaki tinha uma grande admiração pela Uchiha e por vezes sempre tentava se enturmar com ela na esperança de ser “reconhecida”.

Ambas conversaram bastante quando Ayumi ia até a residência Uzumaki e todas as vezes Hanami dizia que seria um kunoichi tão forte quanto ela, mas também falando que era melhor cuidar de seu irmão ou as coisas ficariam “feias” pra ela, o que arrancava risadas dela e de Shinachiku.

- Eu tenho que ir! — Hanami se vira e sai correndo em direção ao seu posto de guarda. — Até mais tarde, Niichan!

Shinachiku acena para a irmã e logo volta a caminhar em direção ao mercado para fazer as compras e assim retornar para casa. Depois que cumpriu com essas “obrigações”, o Uzumaki decidiu treinar um pouco e após vestir uma roupa melhor, foi em direção aos campos de treinamento que ficavam um pouco afastado da aldeia, mas ainda na área de proteção da segurança externa.

Porém, o que não esperava chegando lá era que Akira estava naquele momento treinando sozinho.

Ficou de longe observando os movimentos que o Uchiha fazia enquanto empunhava sua Kusanagi em mãos, mostrando que não somente era habilidoso em taijutsu, mas tem kenjutsu também.

Pensava na última vez que ambos tinham se enfrentado no país do ferro e notava a mudança de força que Akira tinha adquirido no tempo ausente na Lótus.

Mesmo que também tenha treinado muito no Monte Myōbuku, não tinha tido forças para enfrentá-lo no mano a mano, ainda mais vendo-o usar do Susanō.

Recostou em uma árvore enquanto o observava e lá ficou por muitos minutos até o final do treino do ex-companheiro de time, que assim que recolheu a bainha de sua espada no chão viu que Shinachiku estava o observando distante e deu um longo suspiro pensando que teria que falar com ele, mesmo que não quisesse.

- Faz quanto tempo que tá aí?

- Cheguei a pouco. — Respondeu o Uzumaki. — Pelo visto aprendeu bastante durante esse tempo ausente.

- Nossos treinamentos eram diferentes do que fazíamos aqui normalmente. — Akira dizia enquanto pegava uma pequena toalha para limpar o suor do rosto. — Focávamos em missões de assassinato e eliminações rápidas. Felizmente eu nunca tive a mesma sede de sangue dos outros agentes.

 - Caramba. — Shinachiku dá uma leve arregalados de olhos. — Diz isso como se fosse algo tranquilo.

- Queria que eu fosse mais delicado? Ou se esqueceu que nós shinobi também treinamos para o mesmo objetivo?

- Nós fazemos isso para ajudar as pessoas que amamos e o nosso país!

- E você realmente acredita nisso? — Akira o encara e dá uma curta risada. — Achei que com o tempo você amadureceria e ficaria menos burro, Shinachiku. Mas vi que continua o mesmo inocente de sempre.

- Ora seu...

O loiro deu um longo suspiro pensando que não estava afim de briga e notando a risada irônica do Uchiha, percebeu que estava sendo provocado como sempre acontecia nos tempos em que estavam no time 7.

Se pegou pensando nos bons tempos em que se provocavam e tinham uma certa “rivalidade”, mas sempre foi algo que pregavam bastante respeito e no final o bem maior, que era o time, nunca era deixado de mão.

Infelizmente as coisas acabaram mudando e cada um seguiu sem caminho, porém, novamente estavam ali frente a frente e Shinachiku queria acabar com suas dúvidas sobre esse súbito retorno dele a Konoha.

- Eu precisava entender algumas coisas de você. — O Uzumaki caminha com ambas as mãos no bolso. — Primeiro, o por quê quis voltar.

- É difícil falar sobre isso.

- Acho que todos nós merecemos um motivo para voltar a confiar em você.

Ele se vira encarando o moreno, que bebia um gole de água enquanto permanecia em silêncio. Isso de certo modo o incomodava, mas entendia seu lado e depois que vê-lo guardar a garrafa e se levantar do chão, ambos se encararam.

- Sei que quer saber de tudo que se passou durante esses anos que estive ausente e lhe garanto que quando resolver meus problemas terei o prazer em contar tudo. — Começou a dizer Akira. — Mas não posso dizer a verdade... Ainda não.

- Por que? Acha que confiarei em você depois de tudo fez, Akira? — Shinachiku se aproxima. — Nós lutamos frente a frente naquela ponte e você mesmo disse que não tinha mais volta. Mas de repente reaparece me ajudando na luta contra aquele agente e diz que mudou de ideia assim de uma hora pra outra? Eu não sou burro! — Ambos ficam cara a cara, onde nem Akira e nem Shinachiku recuavam um passo. — Se ainda está do lado deles e planejando fazer algo contra Konoha, eu juro que eu...

- Não estou do lado deles!

- Então conte a verdade do por quê voltou, caralho!

Akira apertou o punho pronto para acertar um soco no rosto do ex-companheiro de time, mas pensou um pouco melhor e deixou que a raiva não tomasse seu corpo, assim recuando alguns passos e deixando a mochila no chão, enquanto encarava o campo de treinamento pensando se deveria ou não revelar a verdade.

Talvez contar a Shinachiku sobre seus pais fosse o mais correto para que pudesse recuperar a confiança de quem um dia foi seu amigo.

Mesmo que não quisesse admitir, o Uzumaki tinha sido uma pessoa que realmente a importava contigo e sempre quis ajudá-lo, mas o seu ego sempre bloqueou sua visão e não o deixou ver quem eram as pessoas que estavam verdadeiramente ao seu lado quando mais precisou e se arrependia amargamente disso.

- Se quer a verdade. — Akira se vira o encarando. — Então irei lhe contar.

O Uchiha contou tudo que tinha lhe acontecido desde do dia em que abandonou a aldeia há cinco anos. Todos os treinamentos que teve e a aproximação com Kiyomi, admitindo que tinha se apaixonado por ela a ponto de querer protegê-la acima de tudo, contando também sobre a gravidez dela e seu estado atual.

Revelou sobre o que tinha descoberto sobre a Lótus e o encontro com seus pais, no qual contou também da lavagem cerebral que tinham sofrido e a razão de não contar a ninguém sobre eles, pois queria resolver as coisas a sua maneira antes de levá-los de volta a Konoha.

Shinachiku ficou sem qualquer reação ao terminar de ouvir tudo que Akira tinha dito. Enquanto estava sentado no chão recostado na árvore, pensava no quanto o amigo tinham sofrido durante esses anos e enquanto ele tentava fazê-lo acordar, mal sabia que o outro estava sendo manipulado e enganado esse tempo todo.

- Sinto muito por tudo.

- Não precisa. — Respondeu o Uchiha. — Agora sabe das razões por qual não posso dizer a verdade.

- Fale com o touchan. — Shinachiku se levanta o encarando firmemente. — Ele pode te ajudar com seus pais e encontrar uma maneira de reverter essa lavagem cerebral!

- Já conversei com o Orochimaru para cuidar disso e agradeço a preocupação. — Akira coloca a mochila sobre os ombros, segurando sua espada na outra mão. — Mas isso é algo que eu mesmo tenho que resolver e não quero a ajuda de mais ninguém.

- Akira...

- Eu agradeceria se não contasse a ninguém o que lhe falei. Não quero ouvir fofocas ou coisas mal ditas por outra bocas! — Ele dá as costas para o Uzumaki dando alguns passos. — Estou lhe dando uma confiança que jamais dei, Shinachiku. Espero que não me decepcione também!

Dito isso, o Uchiha some através do Kamui deixando Shinachiku bastante pensativo para trás.

Para o loiro, ouvir aquelas palavras de confiança vindas de Akira o fez pensar que não poderia o decepcionar como tinha feito antes.

Mesmo que quisesse correr até seu pai e contar tudo a ele, no qual poderia ganhar a confiança para ajudá-lo, iria cumprir com sua palavra e guardar aquele segredo.

Se queria que Akira confiasse em si novamente teria que agir como ele tinha pedido e não deixar que o segredo dele chegasse nos ouvidos alheios, pois assim poderia tê-lo novamente como um shinobi oficial de Konoha e voltar ao time 7, como antes.

...

No seu escritório na principal residência do clã Akimichi, Chōji terminava de ler alguns relatórios sobre a reunião que tinha tido com outros líderes de clãs da aldeia.

Depois que se aposentou da função de shinobi, o Akimichi quis focar seus trabalhos em cuidar dos assuntos do clã.

Seu pai, Chōza, estava à anos aposentado e juntamente com sua mãe acabam mais viajando que ficando em Konoha e Chōji aprovava bastante isso, visto que desde do final da guerra ainda não tinha tempo para curtir a aposentadoria de fato e só pode fazer isso quando o filho assumiu a liderança do clã Akimichi.

Naruto chegou até mesmo convidar o ex-membro do trio Ino-Shika-Chō para trabalhar com Iruka e Kiba na academia, mas Chōji agradeceu o convite e preferiu ficar longe desses assuntos, se distanciando até mesmo dos amigos por conta de tantas obrigações que tinha a resolver.

Não negava que odiava ficar por horas e horas no escritório e em reuniões com outros líderes, mas era o destino que tinha aceitado viver e não podia reclamar.

Depois de ler mais um dos relatórios, Chōji se espreguiçava pensando que adoraria mais uma fatia de torta de abóbora que Karui tinha feito no almoço e ajudaria também a ter foco para terminar seu trabalho do dia, pois estava desde de manhã empenhado em ler aqueles relatórios e respondê-los o mais rápido possível.

Porém, antes que se levantasse de sua cadeira, viu uma borboleta adentrar voando pela janela e pousar sobre a mesa do líder do clã Akimichi, que já sabia bem o que aquilo significava.

Pegou o papel preso no corpo do pequeno inseto, que desapareceu logo em seguida, e lendo rapidamente o que havia escrito, se levantou e saiu a passos largos de seu escritório.

No edifício Hokage, Naruto estava reunido junto ao time 1 de Sunagakure. Estavam ali devido a uma missão mandada por Temari, no qual estavam encarregados de levar alguns documentos sobre planos da tríplice aliança entre as nações shinobi.

Junto a eles também estava Yodo, que ao saber da visita dos ex-companheiros de time decidiu ir até a torre para vê-los.

Já tinha resolvido os desentendimentos com Shinki e agora mantinham uma relação de amizade como antes, mas com a diferença do Sabaku ser um pouco mais quieto que antes.

Também estavam com Seijin, que discutia com o Hokage sobre o novo aparelho que tinha desenvolvido junto as armas científicas shinobi e que a produção em grande escala para os aliados estava bem adiantado, onde o time de Suna levaria um dos aparelhos até a Kazekage para que pudesse utilizá-lo quanto necessário.

Todos estavam bem entretidos na reunião que não perceberam quando Chōji adentrou o escritório enquanto Kaikō tentava o impedir devido a reunião do Nanadaime, que estranhou o fato do Akimichi aparecer daquela maneira.

- Chōji? O que houve?

- Me desculpe, Nanadaime-sama! — Diz Kaikō fazendo uma breve reverência ao Hokage. — Tentei impedi-lo dizendo que estava em reunião, mas...

- Não precisa se preocupar com isso. — Interrompeu o loiro já se levantando de sua cadeira. — Pode sair.

A secretária faz novamente uma reverência e sai do escritório fechando a porta em seguida.

Todos encaravam os dois homens confusos com o que estava acontecendo e logo Chōji tratou de se aproximar da mesa enquanto estendia o papel em suas mãos.

- Acabei de receber isso de ChōChō e pelo o que parece o time deles acabou sendo encurralado e preso em Yukigakure.

Naruto pega o papel e o lê vendo a mensagem que Shikadai havia escrito. Nela dizia que necessitavam de reforços e que somente ele e a Akimichi tinham conseguido escapar dos guardas da aldeia, estando em um esconderijo onde planejariam uma invasão a prisão para libertar os outros.

Yodo e Shikamaru ficariam bem assustados com a notícia e a loira teve que se acalmada por Araya enquanto o Nara analisava a escrita do bilhete pensando se havia algum recado a mais que o filho tinha deixado para passar informações, mas não havia nada.

- Precisamos mandar reforços, Naruto. — Diz Chōji. — Não sei se eles serão burros em entrar em uma prisão sozinhos, mas prefiro que estejam acompanhados de reforços.

- Estamos com pouco pessoal na aldeia devido a guerra. — Naruto diz sério. — Alguns times ainda estão em missão e um retornou a pouco, mas estão sem qualquer condição de serem mandados de volta em outra.

- Nós podemos ajudar.

A fala de Shinki chamou a atenção dos outros. Não era normal que o garoto oferecesse ajuda e era programado que time retornasse a Suna ainda naquele dia, mas para ele seria uma grande honra ajudar um aliado como Konoha em uma situação dessas.

Ainda mais quando seu primo, Shikadai, estava envolvido.

- Não será um problema para a Temari?

Questionou o Hokage.

- Somos aliados. — Shinki diz sério. — No passado, Konoha foi uma importante aliada na reconstrução de nossa aldeia e ouvi muitas histórias de meus pais sobre essa aliança. — Ele dá um passo a frente. — Seria uma grande honra para nós podermos ajudá-los em um momento como esse.

- Agradeço a ajuda. — O Uzumaki passa do outro lado da mesa, cumprimentando o garoto. — Konoha ficará em dívida com Sunagakure!

Ambos se cumprimentam e Naruto sentiu a mesma sensação de quando o time de Gaara os ajudou contra o Quarteto do Som no passado.

Foi um momento de grande importância para todos e que fez gerar o início da irmandade entre as duas aldeia até os dias atuais.

- Eu só estou com uma dúvida. — Araya diz chamando a atenção dos presentes. — Como chegaremos tão rápido em Yukigakure? Uma viagem daqui até lá leva no mínimo dois dias de trem expresso.

- Acho que posso ajudar com isso. — Diz Seijin. — Eu desenvolvi um dos aparelhos de pulso capaz de usar uma espécie de teleporte a qualquer parte do mundo. Iria entregá-los somente as líderes das nações por conter essa pequena “modificação”, mas creio que precisam disso mais do que qualquer outra coisa.

- Isso iria ajudar bastante.

- Irei agora mesmo ao laboratório para buscá-lo. Com licença.

Seijin logo caminha saindo do escritório enquanto os demais discutiam os planos de ação para ajudar Shikadai e ChōChō nessa missão, sendo que não teriam apenas que libertar os outros membros do time A, mas também encontrar Mahari e trazê-la sã e salva.

- Eu irei junto.

Diz Yodo se levantando do sofá enquanto era encarada pelos outros.

- Você não vai. — Shikamaru diz. — Está grávida e pode ser um perigo não só para o bebê, mas também para si mesma.

- Não posso ficar parada esperando que as coisas se resolvam quando eu mesma poderia ajudar em algo! — A loira vai até a mesa encarando Naruto e os outros. — Por favor, não me deixem fora disso! Eu sei que estou grávida e não apta para missões, mas posso ser bastante útil em ajudar.

- Eu sei que quer fazer isso por Shikadai, mas eu seria irresponsável em mandar uma mulher em suas condições para uma missão tão arriscada como essa, Yodo. — Naruto cruza os braços a encarando com uma expressão triste. — Sinto muito.

Yodo umedece os lábios abaixando a cabeça enquanto se afastava sem dizer nada, apenas pegando seu casaco sobre o sofá e saindo da sala em seguida.

Não tinha percebido que Shinki a observava a todo instante e não negava ter ficado mal em vê-la daquela maneira, pois sabia bem do tamanho potencial que a ex-companheira de time tinha em missões.

Logo que saiu do edifício Hokage, a loira se dirigiu rapidamente até a residência que dividia com Shikadai e sem muita demora começou a organizar uma mala com roupas, equipamentos e o necessário para ir até o país da neve afim de ajudar seu namorado e seus amigos como pudesse.

Mesmo com o “não” bem claro dado pelo Hokage e por seu sogro, Yodo não era uma pessoa que desistia fácil das coisas. Se não estava incluída no time, iria da sua própria maneira e mesmo que demorasse mais tempo para chegar lá.

Acabou ouvindo uma batidas na porta e deixou as roupas sobre a cama indo até a entrada principal esperando que não fosse ninguém de importante, já que quanto menos tempo gastasse, mais rápido poderia partir e assim chegar mais rápido ao país da neve.

Mas assim que abriu a porta, viu Shinki em sua frente. De certo modo estava bastante surpresa por vê-lo ali e principalmente curiosa ao saber como ele sabia onde morava.

Logo veio em sua mente que provavelmente Shikamaru havia lhe dado essa pequena informação.

- O que tá fazendo aqui?

- Eu esperava uma recepção mais convidativa, mas vinda de você é como um soco na cara.

- Estou ocupada.

- Espero que não esteja planejando ir sozinha até o Shikadai.

- Se eu for ou deixar de ir, é problema meu!

Yodo sai da porta deixando Shinki para trás enquanto ia em direção ao quarto para terminar de arrumar suas coisas.

O garoto acaba entrando na casa fechando a porta em seguida. Enquanto caminhava pelo ambiente, observou os porta-retratos e viu muitas fotos da ex-companheira de time ao lado do primo, onde em várias sorria bastante feliz.

Pensou no quanto ela tinha mudado desde da mudança para Konoha, tanto na forma em que tinha se tornado uma pessoa mais feliz e bem mais interativa do que nos tempos que vivia em Suna, quando era uma pessoa mais fechada e que poucas vezes conversavam.

Não negava sentir inveja do que Shikadai vivia ao lado dela e por vezes se pegava pensando em como seria se ela estivesse consigo, mas já tinha convencido a si mesmo a seguir em frente e desejava mais do que tudo que Yodo fosse verdadeiramente feliz.

Mesmo que não fosse ao seu lado essa felicidade.

Foi até o quarto e a observou por alguns instantes vendo-a organizar uma mochila com rapidez, não deixando de dar uma leve risada ao notar que sequer conseguia as coisas de alguma maneira e simplesmente enfiava tudo na mochila de qualquer maneira.

- Você irá conosco.

Yodo parou no mesmo instante se virando para encará-lo.

- Como conseguiu convencê-los?

- Dei meu jeito. — Ele se aproxima com ambas as mãos nos bolsos. — Mas terá condições para que possa ir e a principal dela é seguir as ordens do líder do time sem questionamentos.

- É claro. — Respondeu a loira deixando escapar um sorriso de lado. — Você sempre foi um ótimo líder de time.

Shinki acabou deixando escapar um sorriso enquanto Yodo agradecida a confiança que tinha dado a ela.

Apesar da barreira invisível que existia e que tinha crescido entre eles em relação ao sentimentos, ainda restava uma grande consideração em relação ao companheirismo dos tempos de time em Suna.

Ainda eram amigos e Shinki iria fazer de tudo para garantir não só sua segurança, mas a do bebê que carregava.

Afinal, levá-la a uma missão com aquela magnitude seria uma grande responsabilidade e daria sua vida para protegê-los.


Notas Finais


Que determinação sensacional essa de Yodo, não acha?! Mas será que tudo ocorrerá bem nessa nova missão deles?! 👀🤭
Muitas coisas os aguardam no País da Neve!!!!

E oq dizer desse pequeno momento entre Akira e Shinachiku?
Será que finalmente eles se acertaram os problemas do passado, ou o Uzumaki vai revelar os segredos do ex-companheiro de time? 👀
Veremos isso em breve!!!!

Não podemos esquecer tbm da determinação da Yasuki em querer ajudar o País do Mar!!
Pode-se dizer que ela possui uma determinação gigantesca!!!

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Deixo aqui alguns links de histórias que fazem parte do mesmo universo de Shippuden Story!
Espero que possam dar uma olhadinha e favoritarem, se puderem 😃😁

• "Shippuden Story: Uma Nova História de Naruto Shippuuden" é minha primeira fanfic e peço que deem uma olhadinha, garanto que vão amar:

https://www.spiritfanfiction.com/historia/shippuuden-story-uma-nova-historia-de-naruto-shippuden-16613126


• "The Last Story" é uma fanfic que conta os acontecimentos após Shippuuden Story:

https://www.spiritfanfiction.com/historia/the-last-story-18407662


Links dos Spin-offs desse mesmo universo:

• "Da Redenção ao Recomeço".

https://www.spiritfanfiction.com/historia/da-redencao-ao-recomeco-spin-off-de-shippuuden-story-18334705


• "O Dia da Nomeação: O Nanadaime Hokage!".

https://www.spiritfanfiction.com/historia/o-dia-da-nomeacao-o-nanadaime-hokage-spin-off-18664311

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• Por último deixo uma história que não faz parte do universo de Shippuuden Story mas é uma boa leitura:

https://www.spiritfanfiction.com/historia/o-pergaminho-secreto-16182851

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Então é isso por hoje, galera!

Deixem nos comentários suas opiniões sobre o capítulo e também oq esperam que irá acontecer daqui em diante 😊😉
Tenho certeza que estão muito ansiosos pro futuro da história tbm!!!

Favoritem também, se puderem!
Isso me ajuda bastante 😁❤️😘


Vejo-os no próximo capítulo,
Até lá, pessoal!!!


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