— Então prima, como pretende avançar no Souma durante o festival?
— Do que está falando? Eu apenas, se aparecer a oportunidade, me… deixar implícito meus sentimentos.
— Minha nossa, Erina, às vezes você é tão… virgem. — Se joga na cama.
— Que? — Deixa cair sua escova.
— Pft. Quero dizer inocente. — Levanta os braços. — Não vai me dizer que não ficou interessada naquilo depois de ler os livros que recomendei.
— Claro, quero dizer não. Mas aquilo é só para quando estivermos mais próximos. — Envergonhasse.
— Hm… Tá tão pouco interessada que- — Tira o livro debaixo do travesseiro.
— Ei?! Não! Não é nada disso… — Tenta se esconder como uma tartaruga dentro do casco.
— Além do mais, prima quando vai surgir uma oportunidade boa como essa? Assim que voltarmos das férias Souma mergulhará em um treinamento estilo militar, principalmente com o humilde oponente que o tio escolheu.
— Mas eu não tenho certeza sobre o que ele sente. — Murmura.
— Esqueceu que é uma Nakiri? Quem iria recusar as belezas de nossa família?
— Porém é do Souma que estamos falando, ele não é um homem normal.
— Homem? — Olha duvidosa. — De baixo das camadas de louco por competição, com certeza há um garoto na puberdade com seus desejos reprimidos.
— Com base?
— De eu achar que Ryo é alguém com a mente limpa disso, até que uma vez… — Vermelha. — Oh! Acabei de lembrar que havia visto em uma revista de romance jovem de que quanto mais tempo um casal fica separado, quando se encontram a uma explosão de sentimentos equivalentes.
— Tá, mas eu também nem sei como bei- — Coloca os dedos nos lábios.
— Gelo. — Bate uma palma.
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“O gosto do cacau que ele tava comendo continua na mordida da maçã, é basicamente como se estivéssemos nos beijando então?”
“A respiração quente dele perto de meu rosto me faz abrir levemente os lábios, o cabelo molhado e bagunçado o faz parecer o protagonista sex do romance que Alice me emprestou, apesar de não conter os músculos dele”. — Inconscientemente toca a mão dele e arrasta os dedos pelo braço percebendo seus músculos rígidos.
— Erina. — Rouco sua voz soa mais grave.
Ambos aos poucos vão diminuindo os cm entre eles.
Souma percebe uma folha na folha no cabelo de Erina, ao tirá-la, mantém sua mão que desce pelos seus longos cabelos dourados e pesados pela chuva.
As gotas frias fazem contraste com os corpos quentes do jovem casal que está abrindo a mente sobre o corpo do outro.
— Souma. — A mão que passava pelo braço dá a volta no pescoço o trazendo a ponta de seu nariz a 15 cm ao dele.
Ambos tocam as testas e se avermelham, o próximo movimento está claro na mente deles, mas…
— Bip. Bip. Bip. — O clichê do romance ataca novamente.
— Erina imediatamente gira a cabeça e vai em busca do celular no qual não para de apitar.
Porém Souma agarra a mão antes de enfiá-la na bolsa, a puxa para ele, com a mão já no pescoço a posiciona para levantar a nuca e a dá um selo, recua envergonhado e com a mão na boca percebendo o que fez.
Nakiri imita sua ação anterior e ao se afastar diz:
— Agora estamos quites.
— Pft! Pft! Pft! — Ambos continuam se beijando por mais um tempo até que Erina começou a espirrar.
— Hahahaha! — Yukihira cai na gargalhada, tirando até algumas lágrimas.
— Do que está rindo? — Pergunta irritado. — Pft!
— Parece um spray. — Finge que tem um em sua mão e aperta toda vez que ela espirra.
— Idiota. — Diz o empurrando com tudo,
— Ei?! — Com as poças debaixo de seus pés, desliza facilmente para trás caindo de bunda no chão.
— Que? — Claro que a leva junto ao tentar segurar sua mão para manter o equilíbrio.
Nakiri cai de quatro em cima com seu cabelo espalhando por todo rosto dele.
Com seus lábios quase se tocando, Souma não perde a oportunidade para sentir novamente a sensação agradável de beijá-la.
— (Murmuro). — Ambos se levantam e afastam assim que ouvem outras pessoas.
— Melhor irmos. — Diz olhando para baixo.
— Sim. — Coloca a mão na nuca enquanto olha para o lado oposto do rosto dela, mas oferece a outra mão para segurá-la na qual aceita o gesto.
Durante o caminho de volta não disseram nenhuma palavra.
— Acho que é aqui que nos separamos. — Fala em tom de tristeza na entrada do festival.
— Não! — Percebe apenas depois o que falou. — Está escuro, é melhor eu te acompanhar até onde está hospedada. — Tenta concertar.
— Hm? Sim. Não é longe. — A frase não formula direito na mente a mil.
— Você irá ficar mais alguns dias aqui? — O primeiro a quebrar o silêncio foi Souma.
— Não, terei que ir embora amanhã às 18:00.
— Droga, quero dizer é uma pena, há muitos lugares legais para visitar. — Sei, pontos turísticos, né?
— Acho que sim.
Os poucos minutos de caminhada se passaram em instantes para os jovens pombinhos apaixonados.
— Então até a academia. — Profere indo embora e olhando para trás.
— Sim, até a escola. — Fecha a porta.
De dentro do quarto encosta as costas na porta enquanto desliza até o chão, seu batimento cardíaco fica em crescente subida, seu rosto se torna completamente vermelho e não consegue tirar a mão de seus lábios.
“Quero mais.” — Abre a porta desesperada e grita:
— Yukihira! — Ele está já no fim do corredor, sua face ao olhar para ela estava igual, e imediatamente corre até ela.
— Não quer entrar? Pelo menos até esperar a chuva passar. — Os primeiros raios de luz da lua passam pelas nuvens que se desfazem.
Entra já a beijando e fechando a porta com o pé, no qual tira os calçados a preca.
Em meio aos longos beijos vão caminhando aos tropeços até a cama, dentro da mente de Erina começa a passar os trechos do livro que leu nos quais acaba batendo com o que ocorre.
“Seus corpos batiam nos objetos espalhados pelo quarto os derrubando.”
“Ele colou a mão em sua bunda e a empurrou para sua pelve, a fazendo desequilibrar e cair de costas para a cama na qual fez pular os travesseiros.”
— Tem camisinha? — Pergunta Erina seminua.
— Sim. — Puxa uma do bolso.
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