História Shokugeki no Souma: Batalha Entre Gerações - Dentro da Tempestade

— Começe o shokugeki! — Anuncia a apresentadora.

“O que está acontecendo?” — Preso em meio a confusão de pensamentos da mente alucina que tudo no que toca se torna água.

— Só tomei coragem de prestar o exame graças ao primeiro assento! Minha fé está no Souma! Ele é minha esperança! — Declarações como essas caem sobre ele como gotas desde que chegou ao topo da elite.

“O que devo fazer?” — Questiona começando cozinhar, mas em sua mente é como se estivesse caminhando em um lago no qual afunda seus passos até o joelho.

Com uma expressão assustada na realidade continua a caminhar debaixo dos grãos que caem de acordo com os comentários de sua pessoa.

A visão da realidade se turva como se eles caíssem em seus olhos.

“Por que estou aqui mesmo?” — Um relâmpago cai com as lembranças da conversa reveladora.

— Não. — Sua voz escapa.

Dentro da ilusão o nível da água aumenta até a cintura dificultando a travessia.

— (Estrondo) — O trovão o lembra das palavras de seus amigos:

— Não se preocupe vai vencer, além do mais é o primeiro assento. — Novamente o nível sobe, metade do tronco.

— Dez minutos até o fim! — A voz da apresentadora o traz novamente a realidade.

“Certo, agora é só temperar e depois fritar.” — Fatia a carne. — Também não é isso. — Novamente escapa ao retornar para mente.

Conforme as memórias das batalhas anteriores retornam em busca da resposta a chuva aumenta elevando ainda mais a água e os céu sendo tomado por uma tempestade junto com um vento que parece cortar e congelar a pele.

Clarão, o céu fica branco.

O estrondo seguido relembra de seu anúncio ao chegar na academia, os comentários daqueles ao redor durante a jornada e finalmente a ocupação da primeira cadeira.

Sobe até o queixo.

Ao fim em sua frente aparece uma montanha na qual no topo está Erina e seu pai o olhando como alguém inferior.

Um sorriso se abre ao encarar o novo desafio

— Cinco minutos. — Lembra a locutora. 

“Fogo alto por um minuto, sem um segundo a mais.”

Porém ao se aproximar da montanha...

— Não pode, se perder uma única vez minhas esperanças se despedaçaram. — Alguém do fundo o agarra na perna e o puxa.

00:00:22

— Exatamente, com certeza perderá em meio ao progresso. — Os chuta, mas se afasta do objetivo.

00:00:38

— Ainda não está pronto. — É pego pela cintura.

00:00:43

— (Vozes se sobrepondo) — Muitos o puxam o afundando

00:00:59

Se debate, seu objetivo some da vista.

Ligar Desligar

— Me desculpem. — Sussurra.

Ligar Desligar

00:01:00

00:01:27

Cheiro de queimado incendeia seu nariz.

00:02:16

— Tempo! — O shokugeki chega ao fim junto com aqueles que o atormentavam em sua imaginação.

Resultado:

Souma 0 vs Takumi 3.

— Não pode ser. 

— Isso é realmente possível?

— Sempre acreditei. — A plateia fica em choque.

— Como ele ousa perder para a quarta cadeira. — Reclama Ryou rangendo os dentes.

— Isso não está certo, Aldini tinha dito que pegaria leve. — Lembra Tadoroko.

— Então essa foi sua decisão. — Mumurra Satoshi. 

— Parabéns, finalmente conseguiu me vencer. — Expressa Souma para Aldini no qual está parado olhando o chão.

— Eu venci? — Pergunta caminhando de cabeça baixa e punhos cerrados até Souma.

— É o que apareceu no placar. — Aponta Souma sorrindo.

— Tap! — Aldini dá um tapa virando o rosto de seu rival em 45º. 

— O que? — Yukihira se pergunta colocando a mão onde sente arder em sua bochecha.

— … — A plateia se cala sem saber como reagir.

— Não me venha com essa! — Grita pegando pela gola e o empurrando no balcão. — Acha mesmo que aceitaria uma vitória na qual nãos estamos levando a sério. — Revela seu rosto cheio de lágrimas de raiva. 

— Por que? — Questiona confuso.

— Ainda me pergunta? — Chacoalha o corpo de seu oponente. — Você é meu rival! Ou pelo menos era antes desta falta de respeito comigo. — Colocando seu peso em cima o faz abaixar.

— Chega. — Satosshi o puxa por trás para segui lo.

— Sai! — Baba ao gritar. — Isso é entre nós dois! — Se solta avançando novamente.

— Pare! Se continuar assim será expulso. — Informa Hayama o segurando pelo pescoço.

—  (Som de chuva.)

“Por que as coisas não melhoraram?” — Questiona encarando a marca de uma panela derrubada no chão.

Aqueles que o puxavam sumiram junto com seu objetivo, o chão é um lago, as paredes é apenas a escuridão, o teto é o céu tempestuoso que continua afundar Souma devagar e as vezes ocorre relâmpagos com memórias infelizes.

— Deveríamos ir falar com ele. — Comenta Tadoroko.

— Melhor deixarmos ele a só por enquanto. — Arato.

— Exatamente, amanhã resolveremos isso. — Erina.

Infelizmente o amanhã para conversarem não chegou.

Com a mente um caos e sem ninguém para desabafar, quando todos estavam dormindo desceu as escadas com cautela com uma mala na qual contém todas as suas coisas e deixou a chave de seu quarto em cima da mesa principal.

A tempestade se acalmou.