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História Shooting Star - Antares


Escrita por: WOF

Notas do Autor


Olá pessoas!
Como vocês estão?
Mais um capítulo, como vocês já perceberam...

Aproveitem a leitura, esperamos que gostem!

Capítulo 12 - Antares



Jongin esperava pacientemente por sua vez na fila do bar, recebia alguns sorrisos cheios de segundas intenções de pessoas alheias, mas apenas ignorava, quando disse que amava a Kyunsoo não foi da boca para fora, estava ali para tentar se distrair e esquece-lo durante aquele tempo, mas nem assim conseguia.

Até sentir mãos gélidas em seu antebraço lhe puxando, lhe tirando daquele amontado de pessoas que formavam a fila daquele bar, não conseguia ver o rosto da pessoa, contudo distinguiria aquela silhueta a metros de distância, era Kyunsoo, mas o que ele fazia ali aquela noite?

-Kyungsoo! – Jongin chamou alto. – Me solta! – ordenou, mas não obteve resposta, continuou a ser arrastado, quando deu por si já estava no beco escuro e meio sujo que havia do lado de fora da boate. -Dá para explicar qual a necessidade disso? – perguntava o mais novo irritado.

-A gente não terminou a noite de ontem. – o mais baixo respondeu um pouco alterado, sendo denunciado pelo hálito alcoólico e as bochechas rosadas, já aparentava estar bastante bêbado.

-Terminamos sim! Eu terminei a noite de ontem. – Jongin bufava, não esperava que o outro teria coragem de o procurar por causa daquilo.

-Achei que você se importasse comigo Nini. – rebateu com deboche. – Não é isso que nós fazemos quando amamos a uma pessoa? – recebeu como resposta um suspiro, o mais novo não acreditava no que estava ouvindo. Kyungsoo estava mesmo zombando de seus sentimentos?

-Soo, acho melhor você ir para casa, e depois nós conversamos sobre isso. – Jongin aconselhou com calma, sabia que Kyungsoo estava bêbado, não valia muito a pena se estressar.

-Não! Quero conversar sobre isso agora. – ditou autoritário.

♡♡♡♡

Luhan andou até o bar sem obter sucesso na procura do amigo, seria difícil encontrar o amigo no meio de tantas pessoas, continuou procurando durante mais alguns minutos e nada, desistiu, foi em direção a saída da boate, pegaria um taxi qualquer e iria embora.

A fila na frente da casa noturna estava agora ainda maior, agradeceu aos céus por não precisar ficar ali de pé esperando, pegou o celular deixaria uma mensagem para Jongin avisando que estava indo embora. Percebeu que já passava da meia noite, se pegou pensando em como o tempo passava rápido em determinadas situações, no fim havia se divertido minimamente com Jongin e Tao.

Luhan: Kai estou indo embora, não estou me sentindo bem, e o Sehun me espera em casa. Eu te procurei para avisa, mas não te achei a boate esta muito cheia.

Me desculpe por não aproveitar o resto da noite com vocês.

Espero que se divirtam.

♡♡♡♡

Jongin sentiu o celular vibrar, mas optou por ignorar, naquele momento estava tentando lidar com um Kyunsoo bêbado e autoritário.

-Pois bem, vejamos, somos dois adultos certos? – Jongin perguntou retoricamente. – O que adultos fazem quando não tem seus sentimentos correspondidos por outro adulto? – indagou observando Kyungsoo mudar a expressão.

-Sentimentos? – repetiu a palavra com desdém. – Isso é alguma piada Jongin?

-Não, não é piada. Vamos responda minha pergunta. – Jongin não sabia lidar com pessoas bêbadas, nunca teve muita paciência.

-Eu não sei Jongin. Não sei o que se faz quando não se tem os sentimentos correspondidos, não sei lidar com sentimentos. – o mais velho confessou, sem olhar para o rosto de Jongin.

-Ah, você não sabe? Então é por isso que satisfaz seus desejos sexuais com inúmeros rapazes e depois os deixa irem embora? – o moreno perguntava tentando controlar sua raiva.

-Talvez. – Kyungsoo respondeu se apoiando nos ombros do mais alto.

-Sabe o que eu acho Soo? – perguntou próximo aos lábios do mais velho. – Acho que você tem medo dos seus próprios sentimentos, e quando percebe que está chegando perto do ponto de começar a gostar de alguém, os deixa ir embora. – acusou.

-Não fale besteiras. – o Do ria sem vontade.

-Besteira? – Jongin riu soprado. - Sabe, você tem razão é complicado lidar com sentimentos. – olhava no fundo dos olhos só mais velho. – Mas deve ser pior os negar e viver uma vida vazia, nutrida por sexo sem compromisso com indivíduos desconhecidos.

-Não é vazia! – contestava mas para si mesmo do que para o mais novo. – Ela não é vazia! Você não sabe nada da minha vida Jongin! Não sabe! – agora gritava, o álcool tirava dele a capacidade de sempre ser um indivíduo recatado.

-Não sei mesmo, porquê você nunca me permitiu saber Soo. Você é um maldito egoísta orgulhoso, eu queria poder nunca mais olhar para sua cara novamente, queria poder arrancar esse sentimento inútil do meu peito e esquecer da sua existência. – Jongin finalmente deixava sua frustração sair em forma de palavras.

-Vai se foder Jongin, você é só um pirralho idiota. – Kyungsoo pronunciou as palavras com raiva.

-Sou o maldito pirralho idiota que você gemia o nome enquanto te possuía! – rebateu para ofende-lo. – O maldito pirralho idiota ao qual você está se apaixonando. – silêncio, e uma troca de olhar intensa.

-Você não sabe de nada Jongin. Não sabe a vida que levei. – Kyungsoo rebateu mais calmo, em um tom triste.

-Então me deixa saber Soo, me deixa fazer parte da sua vida. – pedia calmamente, passando os dedos pelo rosto de Kyungsoo. – Se deixe amar e ser amado alguma vez na sua vida. – naquele momento Jongin pode ver o verdadeiro Kyungsoo através daqueles olhos grande, grudou as duas testas e fechou os olhos, sentindo a respiração do mais baixo e consequentemente o hálito alcoólico do outro, até senti-lo puxando seus lábios, em beijo não desejoso e luxurioso, mas sim calmo, e carinhoso, carregado de sentimentos.

♡♡♡♡

Luhan teve que andar até a rua adjacente a rua da boate para consegue pegar um táxi, o que também não fora uma tarefa fácil, iria andando mas o bairro da boate era consideravelmente distante ao da sua casa. Depois de mais dez minutos conseguiu pegar o taxi e ir em destino ao seu lar, quando chegou na porta do prédio já eram uma hora da manhã.

Quando abriu a porta encontrou Sehun, de pé do lado de dentro, com uma leve cara de sono e cansaço, pelo visto ficou o esperando acordado durante o tempo em que nele ficou fora. Roubou um abraço forte de Luhan, como se estivesse com medo de perde-lo, cheirando seu pescoço parecia estar a procura do cheiro de outra pessoa, que fosse não ele. Soltou o abraço e pegou os braços de Luhan os afastando do corpo, numa espécie de investigação, parecia que procurava saber se ele ainda estava inteiro.

-Sehun, o que você está fazendo?- Luhan perguntava rindo.

-Nada. – respondeu de volta. – Graças a Deus você voltou. – suspirava aliviado, abraçando novamente Luhan.

-Eu disse que voltaria. – quase não teve tempo de terminar a frase uma vez que seu amado lhe roubou um beijo saudoso e longo, parecia ser uma espécie de confirmação para saber que Luhan estava mesmo ali em seus braços novamente.- Calma Sehun!- pedia com um risada nervosa.

-Eu pensei que você não voltaria tão cedo. - tinha tristeza na voz. - Pensei que continuaria naquele lugar até o dia amanhecer.

Luhan olhava nos olhos de Sehun e via pequenas lágrimas se soltarem de seus olhos, nunca havia o visto chorando durante o tempo que estiveram juntos, Luhan encontrava-se ainda mais arrependido agora, não era o único sofrendo por conta de distância que ele mesmo impôs entre os dois.

-Não chora, meu amor. – Luhan pedia delicadamente, limpando as pequenas lágrimas do rosto de Sehun, sentindo outras se formarem em seus próprios olhos.

-Me desculpe Lu, eu... Eu não queria ter te dito aquelas coisa ontem.- Sehun pedia escondendo no rosto no pescoço de Luhan. – Você é meu bem mais precioso, não quero te perder, você é o amor de toda a minha vida. - falava molhando a roupa de Luhan com suas lágrimas. – Eu tenho tanto medo de perde-lo, eu... eu... eu não sei se consigo viver sem você. – Sehun confessava com a voz chorosa.

-Se acalma. - Luhan pedia com a voz embargada também pelo cchoro - Não chora por favor, se não eu choro junto de você.

-A minha vida era tão ruim sem você. - Sehun relatava fungando ainda abraçado a Luhan. - Tão vazia, não quero que ela volte a ser assim, você enche todos os meus dias de alegria.

-Eu nunca vou te deixar Hunnie. – Luhan agora soluçava, por saber que era mentira. – Você sabe que eu não seria capaz.

-Você tem estado distante Lu, me faz pensar que não me ama mais.

-Mas eu te amo. – Luhan disse convicto.- Te amo tanto. – o choro se tornava cada vez mais intenso. - Tanto que me faz pensar que minha existência sem você seria dolorosa demais para suporta e continuar a viver.- Sehun soluçava nos ombros de Luhan e Luhan fazia o mesmo em seus ombros.

-Então porque está se afastando de mim?- Sehun perguntava pela primeira vez olhando nos olhos de Luhan.- Você... você nem voltava mais para casa, eu vivi as últimas semanas nesse lugar praticamente sozinho, foi horrível.

-Me desculpa Sehun, eu sou um idiota.- Luhan pedia.- Mas quero que saiba que a culpa não é sua.

-Então me explica por que tem feito isso com a gente? Eu sinto tanto sua falta. Até nas gravações isso tem me afetado.- Sehun falava olhando nos olhos de Luhan.

-Eu não sei! Eu não sei, está bem?.- respondeu mentindo, detestava ter que mentir para Sehun.- Me desculpa, me desculpa, por favor.- pedia soluçando.- Você não tem nenhuma culpa em tudo isso, eu sou o único culpado. Eu não te trocaria por nenhum outro alguém, você sempre será o único no meu coração.

-Tudo bem. – Sehun passava os dedos carinhosamente nos olhos de Luhan secando suas lágrimas.- Mas prometa não fazer isso novamente.- na sua voz havia tranquilidade, mas ao olhar nos seus olhos Luhan podia ver toda a angústia de Sehun.

-Eu prometo.- Luhan mentiu.

-Eu sei que nunca me trocaria, eu confio em você, mas eu morro de medo de te perder. -Sei que me ama tanto quanto eu te amo, você também sempre será o único no meu coração não importa o que aconteça, eu sei que sempre vou te amar. - Sehun o abraçou forte novamente, e o deu outro beijo apaixonado cheio de saudade e desejo.

Era fato que os dois sentiam muito a falta um do outro, não só de estarem juntos, passarem as tardes juntos no completo ócio, eles sentiam a falta e a necessidade do corpo um do outro. Os dois só se separaram quando o ar foi necessário, para logo após mesmo que ofegantes iniciarem outro, carícias eram trocadas entre os dois, havia tanto tempo que não faziam aquilo, que Sehun tinha a completa certeza que não precisaria de muito para chegar a seu limite.

Luhan e Sehun caminharam até seu quarto entre beijos e carícias, já não tinham muita noção do tempo, era como se o tempo houvesse parado dentro daquele apartamento, e houvesse só o dois ali, sentindo seus corpos, todo o desejo é a paixão que ardia.

Sehun preparou Luhan com todo o carinho, beijava-o a todo o momento, acariciava, apertava, amava. Mesmo que estivesse desesperado para consumar o ato, ele não podia deixar de fazer aquela transa ser especial, afinal era sexo de reconciliação, depois de tanto tempo, e desespero, por medo de ter deixado tudo se perder.

Sehun detestava quando penetrava inicialmente Luhan, e podia ver a angústia misturada com a dor em sua face, naquele instante o encheu de beijos, e passou a estimular o membro do amado, na tentativa de aliviar seu incômodo.

-Está doendo muito amor? – o mais novo indagava preocupado, enquanto se esforçava para não começar a estoca-lo, como era seu desejo.

-Só um pouco. – Luhan respondeu meio sôfrego. – Só mais um pouco, sim? – falava se referindo ao tempo, que precisava até se acostumar com Sehun dentro dele.

Alguns instantes depois, com a autorização, e o alívio mais expresso no rosto de Luhan, Sehun começou a se movimentar dentro do amado, de forma lenta e forte, enquanto beijava o pescoço de Luhan, revezando com seus lábios, aquilo não era só sexo, era uma forma de expressar o amor que um sentia pelo outro.

Sehun só começou a aumentar o ritmo e aprofundar as estocadas quando Luhan o pediu em meio a gemidos, era um prazer imensurável, o que os dois sentiam naquele momento. Os gemidos emitidos pelos dois eram como música para os ouvidos do parceiro.

Chegaram ao ápice juntos, enquanto gemiam os nomes um do outro. Assim que Sehun se retirou de dentro de Luhan, tendo a absoluta certeza de estar imensamente satisfeito, o envolveu entre seus braços.

-Eu te amo. – o humano disse a sua estrela.

-Eu te amo imensamente. – Luhan respondeu a Sehun, selando rapidamente seus lábios, enquanto sentia os dedos grandes de seu humano, acariciarem sua cabeça.

Sehun era assim carinhoso, às vezes até demais, mesmo parecendo ser um figura séria, fria e não sustentando muitas expressões, era dócil, delicado, e cheio de sentimentos nobres, e isso assustava um pouco Luhan, ele tinha medo de alguma forma quebrar a Sehun.


Notas Finais


Antares (Alpha Scorpii), é uma estrela gigante vermelha na constelação de Scorpius. Ela é a 16ª estrela mais brilhante do céu noturno.

Ficou pequeno, eu acho...
Pretendemos mudar isso, vamos trabalhar nisso para a próxima semana!

Até semana que vem! ♡♡
Agradecemos por lerem ♡

Kisus!!!


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