SON CHAEYOUNG
Deixei Mina em um dos quartos do segundo andar e segui para conversar com Sana. Acho que ela não percebeu o que exatamente ocorria naquele quarto, pois entrou sem relutar. E do jeito que é fresca, se soubesse não teria entrado tão facilmente.
Fala sério, um quarto com não muito além de uma cama no andar superior de uma boate? Achei que era óbvio.
Segui para o quarto de Sana com ela na frente, e a japonesa tirou duas garrafas de Soju de sua geladeira, abriu e me entregou uma, enquanto ficava com outra. Ela se apoiou no balcão da cozinha e eu me sentei na frente.
— Ok, Son, agora me explica o que aconteceu e porque eu estou com uma fugitiva com uma ficha criminal bem cheia e uma princesa embaixo do meu teto.
Eu tomei um gole da bebida que tanto sentia falta. Como explicar todos os ocorridos dos últimos dias?
— Você sabe que eu estava presa dentro dos limites do Palácio, certo? — Contei para ela como era lá.
Como eu ficava naquela maldita cápsula com um campo de força e nada muito além de uma cama dura no centro e um banheiro no canto, com chuveiro e privada. Diariamente eu recebia refeições e de 3 em 3 dias mudas de roupa.
Como quando eu vi Mina eu soube exatamente o que ela estava fazendo por conta dos sussurros dos guardas que foram me levar comida naqueles dias anteriores.
"Viu que o casamento da princesa foi adiantado?"
"Sim, não sei se o cara que vai casar com ela é um puta sortudo ou um azarado do caralho."
"Se levar em consideração aquele corpinho e rostinho, eu queria ser ele. Nas horas que não estivesse na cama com ela era só mandar calar a boca."
No caso daqueles guardas, mesmo tendo nojo da família real eu senti repulsa deles. Eu odiava que objetificassem mulheres daquela forma, mesmo que fosse Myoui Mina.
Outros guardas sussurram sobre como a princesa andava com cara de puta e abatida para todos os lados quando o noivo dela chegou.
Eu coletei aquelas informações para mim mesmo achando que não serviriam de nada, mas quando vi aquela mulher correndo com aquele vestido no meio da floresta no exato dia de seu casamento, eu liguei os pontos.
Ela era uma princesinha vendida para o reino vizinho, devia ter a mente fraca. Foi fácil de induzi-la a me tirar dali, pois apesar de ser filha do rei, ela sabia como era o pai dela. Ela sabia o monstro que ele poderia ser. E uma vez que fugiu, não iria querer voltar para as suas garras.
Eu contei para Sana sobre como a levei até Jihyo e Nayeon, como ela já não tinha mais o rastreador no braço, como ela era uma fodida de uma curiosa que estava aprendendo a engolir as perguntas para si mesma.
Falei também sobre o fato de parecer que ela foi mandada para outro mundo. Ela não conhecia nada.
A princesinha estava completamente perdida.
E por isso eu soube que não precisava vigiá-la, pois ela não fugiria. Não ousaria fazer isso, se o fizesse não conseguiria se virar.
Seria pega e seria um peso a menos nas minhas costas.
Não contei sobre o apelido que a dei, isso seria entrar em muitos detalhes e eu poderia me perder ainda mais falando sobre isso por conta de algumas coisas que acho que não devem ser comentadas.
Foi quando cheguei na parte que queria.
— Eu não queria ficar na casa das Park então sai com ela para o apartamento de Dahyun. Mas acontece que ela não está lá e seu nome foi apagado completamente do histórico do prédio. Consta que nunca teve uma Kim Dahyun morando lá.
Sana arqueou uma sobrancelha e levou a garrafa de Soju direto a boca, virando longamente.
— Eu esperava não ser a pessoa a ter que te contar isso — ela disse após engolir devagar, parecendo querer enrolar.
Eu senti um frio subindo pela espinha.
Kim Dahyun sempre foi meu braço direito. A pessoa que me mantinha de pé em meus momentos ruins e por quem eu fazia o mesmo. Se algo acontecesse a ela, eu não sei se seria capaz de superar.
— O que houve? O que houve com Dahyun?
Sana coçou a nuca, olhou para os lados. Eu senti que não queria ouvir as palavras que iriam sair de seus lábios.
— Chaeyoung... foi cerca de três meses depois que você foi presa.
Eu prendi a respiração, senti as batidas do meu coração diminuindo de ritmo. Dahyun foi a única pessoa a quem eu realmente me liguei, com quem eu sempre me importei.
Esperei que Sana continuasse.
— Precisei da ajuda de Nayeon para resolver alguns problemas. Fui até a casa delas e Dahyun estava lá. Ela parecia muito alheia a tudo, um olhar de perdida por trás de seu rosto, compreende?
Eu apenas afirmei com a cabeça rapidamente querendo que ela continuasse logo.
— Naquele dia resolvi chamar elas para virem aqui em um dia específico e Dahyun parecia meio perdida quando confirmou, parecia que não entendeu. No dia mandei motoristas buscarem elas e o que eu mandei para Dahyun voltou sem ninguém.
Eu mordia meu lábio inferior nervosa por essa história estar demorando muito. Queria saber tudo de uma vez.
— Ele disse que procurou mas que o porteiro disse não haver nenhuma Kim Dahyun no prédio, e disse que nunca houve. O motorista disse que foi até nos prédios vizinhos achando que poderia estar com o número errado no endereço.
Um enorme ponto de interrogação se formou em minha mente. Que merda?
— Com a informação, eu, Nayeon e Jihyo não fizemos nada aquele dia. Buscamos por Dahyun até nos lugares mais impossíveis e tentamos seguir os rastros que ela poderia ter deixado com as habilidades de Nayeon, e não deu em nada. Dahyun sumiu, sumiu de todos os sistemas como se tivesse sumido da face da terra.
O que? Como?
— Ela... ela não pode ter sido-
— Presa? Como você? — Sana questinou e depois riu. — Foi uma das nossas primeiras hipóteses. Nayeon buscou por ela hackeando o sistema do Palácio como fez pra te procurar, e não deu em nada.
Eu perdi completamente o ar, não entendendo nada. O que poderia ter acontecido com ela? Os pontos não se ligavam na minha cabeça de forma alguma.
— Ela sumiu, Chaeyoung, evaporou como álcool em um dia quente. Não existe uma Kim Dahyun. Não existem documentos de uma Kim Dahyun. Não existem provas de que uma Kim Dahyun existiu além das nossas memórias.
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Eu deixei Mina sozinha após o maldito desastre.
Eu não sei porque ao vê-la chorando eu senti que precisava aconchegá-la. Talvez porque eu soubesse como é a dor e como é se sentir sozinha. Eu tinha certeza que ela se sentia assim.
Então não pensei muito antes de fazer o que podia para mostrar que talvez, lá no fundo, ela não estava sozinha.
Sana sussurrava no meu ouvido sobre algumas das dançarinas de sua boate enquanto eu bebia. A música era alta e eu não prestava muita atenção no que ocorria ao meu redor, apenas deixando meu olhar escapar para as moças mas na maioria das vezes escapando para a porta que dava para os quartos.
Eu cogitava voltar para o quarto para fazer companhia para a princesinha. Não queria ter saído daquele jeito após vê-la chorando, mas para ser sincera eu precisei. Eu não entendi o que houve.
Na verdade, eu entendi. Eu entendi exatamente o que houve com o meu coração naquele momento, e por isso fugi.
Isso não poderia acontecer.
Nunca.
E no exato momento em que pensava nisso, meu olhar caiu para a porta. E eu vi aquela mulher passando por ali sem nada cobrindo seu rosto.
Meu sangue ferveu e eu levantei no mesmo instante. Passei por um bando de pessoas até chegar nela e em seus olhos brilhantes admirados.
Senti seu corpo tremer quando peguei em seu braço, me colocando na frente dela para cobrir seu rosto.
— Que merda você está fazendo aqui?
— Eu–
Enquanto esperava a resposta dela, ouvi a voz de Sana atrás de mim.
— Pelo amor de Deus, Chaeyoung.
Mudei meu olhar para ela, tentando entender o que ela queria com aquilo.
Ela não poderia querer cooperar com Mina ficar ali, livre, naquele lugar onde qualquer um poderia reconhecer ela a qualquer momento e denunciá-la em troco de uma recompensa do Reino.
Mina seria levada de volta e sabe-se lá o que ela sofreria nas mãos do próprio pai.
Ou, melhor, estragaria o meu plano.
— Ela não pode, Minatozaki. Vai ser reconhecida e foder essa merda toda.
Sana suspirou mantendo sua leveza de sempre. Eu odiava isso nela ao mesmo tempo que invejava. O fato de parecer estar pronta para lidar com qualquer coisa que a vida quisesse colocar em seu caminho.
— Se esse é o problema... — as palavras escorregaram de seus lábios de forma doce, me fazendo já saber o que aconteceria a seguir.
E eu estava certa. Sana falou com o guarda e pegou uma máscara para cobrir o rosto de Mina.
— Seja feliz. Chaeyoung está com o cartão de bebida liberada, fique com ela e encha a cara.
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Não minto quando digo que a princesinha me deu muito trabalho nas horas que se seguiram.
Quando resolveu contemplar o corpo das dançarinas, quando resolveu tomar inúmeros Blue Kamikazes, quando resolveu se enfiar no meio de todo mundo que dançava e tentar me puxar junto.
Quando resolveu dançar onde as strippers dançavam. Ali, naquele momento, ela me testou de todas as formas possíveis.
Parecia fazer de propósito. Parecia querer me ver fraca, mas ao mesmo tempo a inocência brilhava no fundo de seus olhos.
Quando ela rebolou, quando ela me fez botar uma nota de dinheiro em sua calça, quando ela me puxou lá para cima.
E eu não sabia se deveria prestar atenção na mínima distância entre nossos rostos ou na quantidade de homens nojentos que se colocavam em nosso entorno.
Talvez eu devesse deixar ela lá para aprender a lidar com as consequências de suas ações, mas ela estava claramente bêbada e eu não queria, de forma alguma, fazer isso. Então apenas desci e a puxei pela cintura para que descesse também.
A guiei para o quarto ouvindo suas divagações e sua nova mania de me chamar de Chaengie, que eu esperava que ela não se lembrasse quando acordasse no dia seguinte.
Esse apelido não combinava comigo, não, nem um pouquinho sequer.
— Vamos — guiei Mina até um dos bancos da bancada da cozinha aberta de Sana e deixei ela sentada ali enquanto a servia um copo de água. — Beba tudo.
Mina levantou o copo e olhou para o conteúdo.
— Chaengie, não é azul.
— É porque é água.
— Oh.
Ela levou até seus lábios e bebeu um gole devagar, mas depois parou e fez sua melhor cara de pensativa.
— Porque quando desenhamos a água, desenhamos ela azul?
— Eu realmente não me importo com isso.
— Mas você deveria. Você gosta de desenhos.
Franzi o cenho e fitei seus olhos enquanto a observava levando o copo aos lábios de novo e olhando com os dois olhos para o mesmo enquanto bebia, terminando provavelmente olhando seu próprio nariz.
— Hm? O que quer dizer com isso?
Ela afastou o copo devagar de novo e o deixou na bancada, depois deu um pequeno sorrisinho.
— Você é toda desenhada, Chaengie. As suas costas... tão lindas!
Minha memória me levou de volta para quando me virei de costas para ela para tirar minha camisa e me secar após o momento que caímos na banheira.
Então ela estava me olhando?
Eu realmente sentia seu olhar queimando minha pele naquele momento, mas preferi deixar de lado.
— A que eu mais gostei foi a da bu... buzo... como que fala mesmo? — Ela riu se enrolando nas próprias palavras enquanto parecia completamente sonolenta agora. — Bússola! Qual é o significado?
Neguei com a cabeça.
— Beba a água.
Como se fosse um pequeno robô obedecendo meus comandos, Mina voltou a segurar o copo e beber o resto da água que tinha nele.
Quando acabou, deixou o copo vazio sobre a bancada.
Me aproximei dela para ajudá-la a descer do banco. Mina pegou na minha mão e impulsionou para a frente, perdendo o equilíbrio pela rapidez de seu movimento que impediu que eu afastasse meu corpo quando ela resolveu descer pulando exatamente para o lugar em que eu estava.
Segurei sua cintura para que ela não caísse, soltando sua mão, e Mina se agarrou nos meus ombros.
— Oh, você é rápida, Chaengie.
Ela riu e encostou o nariz do meu como se estivesse brincando, me fazendo engolir a seco.
Mas quando fez aquilo, seus olhos pararam. Fixos nos meus. Pela primeira vez desde que ingeriu todo o álcool, parecia ter a mínima consciência do que acontecia e do que fazia.
Meu corpo estava em estado de choque pois, fala sério, eu ainda era humana.
Foi quando Mina fez o que eu menos esperava que ela realmente fosse fazer.
Seus lábios tocaram os meus e ela fechou gentilmente os seus olhos, deixando nossos lábios apenas encostados. Eu não sabia o que fazer, minhas mãos apertaram fortemente seu quadril em um ato de desespero enquanto suas mãos se embrenhavam em meu cabelo e nuca. Eu tinha meus olhos arregalados.
E foi então que senti sua língua tocando nos meus lábios.
Meu interior fervia.
Tudo bem, ela era tudo que eu mais odiava. Uma princesa.
Mas ela era linda. Fodidamente linda.
Quando sua língua tocou a minha e encheu minha boca com o maldito gosto forte de Blue Kamikaze, eu percebi que desse jeito o gosto da bebida parecia extremamente aceitável e saboroso, mesmo que eu não gostasse.
E por mais que eu quisesse, naquele momento, beija-la e fazer o que mais ela me permitisse, ainda tinha um problema.
Mina estava bêbada.
Ela não se lembraria de nada disso amanhã provavelmente, e ela estava bêbada. Incapaz de pensar nas próprias decisões com uma mente sóbria e eu nunca seria capaz de tirar proveito disso.
Então me afastei brutalmente.
Mina abriu os olhos e me olhou curiosa, depois me deu um sorrisinho de lado.
— Eu te beijei, Chaengie?
Pelo amor de Deus.
— Você tem que ir dormir.
Eu observei enquanto ela sorria levemente e fechava os olhos negando com a cabeça.
E observei também quando sua feição mudou completamente e suas bochechas encheram.
Puta que pariu.
— Não, não, não — a virei de costas para mim e comecei a empurrar ela até a porta do banheiro que ficava ao lado da cozinha. — Aqui não, por favor.
E a mesma princesa que segundos, minutos antes estava me beijando como se soubesse o que fazia, agora estava botando tudo que tinha em seu estômago para fora enquanto eu segurava seus cabelos para que não sujassem.
Eu não acredito que eu, Son Chaeyoung, inimiga do rei, quem começava e organizava rebeliões e revoltas contra a maldita majestade, estava agora segurando o cabelinho de sua filha enquanto ela passava mal.
A vida é algo muito irônico.
Quando ela finalmente parou, fiz um coque desorganizado em seus cabelos, fechei a tampa da privada, dei descarga e a coloquei sentada em cima.
Peguei um papel e limpei seus lábios enquanto seus olhos pareciam ter perdido toda a vida e ela estava apenas quieta.
Abri uma das gavetas de Sana e peguei uma escova de dente que ainda estava lacrada. Coloquei pasta e entreguei para Mina.
— Escove os dentes.
Ela apenas me obedeceu de novo. Escovou longa e demoradamente enquanto eu saía do banheiro e cometia a ousadia de abrir o armário de Sana, que ficava embaixo da cama.
Peguei uma camisola de seda vermelha. Maldita Sana e suas roupas de rico.
Quando voltei ao banheiro, Mina já tinha acabado e apenas se olhava no espelho com a cabeça levemente inclinada, como se estivesse vendo outra pessoa ali que não era ela.
— Você consegue se trocar? Consegue, né?
Estiquei a camisola para ela e ela não disse nada, apenas deixou na bancada da pia e fez um movimento tirando sua própria camisa, me fazendo virar rapidamente para não ver.
Fiquei olhando a parede, pensando em como me meti em uma situação dessas quando senti seus dedos tocando levemente meus ombros.
— Pronto — ela disse com a voz fraquinha, passando a mão pelo tecido.
— Tudo bem — segurei seus dedos e a guiei até a cama, fazendo questão que ela subisse um degrau de cada vez da escada.
Quando estava no colchão, Mina sentou do lado que era grudado com a parede de vidro e ficou olhando por um tempo o movimento da rua lá embaixo.
Após um tempo Mina virou para mim, me olhando por cima de seu ombro. Percebi um sorriso nascendo no canto de seus lábios.
Ao mesmo tempo que uma lágrima escorregou por sua bochecha.
O que diabos estava acontecendo agora?
Eu não sabia, mas me aproveitei da ideia de que ela não se recordaria de nada disso amanhã.
Me sentei atrás dela e a abracei, sentindo ela se aconchegar em meu peito, sua cabeça levemente encostada em meu ombro enquanto olhava para o seu.
— Eu queria que ela estivesse comigo — as palavras saíram sussurradas de seus lábios e eu percebi que ela estava desabafando sem saber direito o que fazia.
— Quem?
— Momo. Hirai Momo. Minha melhor... minha única amiga.
Eu não sabia quem era Momo, mas conhecia o sobrenome Hirai por sua proximidade com a família real.
Eu não sabia também o que essa Momo significava para Mina. Pelo menos não até aquele momento.
Mas quando ela proferiu as palavras "única amiga", minha mente voou para Dahyun.
Talvez Momo fosse a Dahyun de Mina. Apenas desse jeito eu conseguia entender o porque de suas lágrimas naquele momento.
Porque ao mesmo tempo em que a princesinha estava sem a sua única amiga, eu também estava sem a minha.
Então, naquele momento e apenas nele, eu a entendia perfeitamente.
Apenas fiquei em silêncio, me mantendo com meus pensamentos e deixando ela com os dela. Me perguntando se Mina faria para encontrar Momo tudo que eu faria para encontrar Dahyun.
E vendo um traço de identificação com ela. Mina era humana apesar de vir de um lugar que eu odiava.
De uma forma ou de outra, Mina se importava. Ela se importava com Momo o suficiente para chorar no meu colo.
E mesmo sem saber, daquele momento para a frente minha visão da princesinha estava alterada e nunca, nunca, voltaria a ser como eu enxergava ela antes.
...
Após um longo tempo de silêncio, eu senti sua respiração calma e soube que ela dormia em meu colo.
Ajeitei ela devagar na cama com a intenção de não acordá-la, mas não funcionou.
Ela abriu seus olhos devagar e me olhou intensamente.
— Você vai deitar comigo, Chaengie?
Prendi a respiração e neguei levemente com a cabeça.
— Não se preocupe com isso, você tem que descansar.
Mina não disse mais nada, seus olhos fecharam e ela dormiu.
Então eu desci da cama e sai do quarto, busquei por Sana no estabelecimento todo e a puxei para um canto quando a encontrei.
— Por favor, fique de olho e cuide da princesin- de Mina. Ela passou mal e eu tenho que sair.
Sana franziu o cenho.
— O que? Onde você vai?
Quando eu já estava um pouco mais longe, virei para ela.
— Encontrar Dahyun.
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