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História Shutdown - Missão Maior


Escrita por: Pando-san

Notas do Autor


Kon'nichiwa! Tudo bão com tu? Bem, aqui vai mais um capítulo! Aí vai.

Enjoy!

Capítulo 11 - Missão Maior


Aquele estranho clima, aquela sensação. De fato, era aquele estranho. Suas visitas, tão raras quanto a mais preciosas das pedras. Honrara Schmidt naqueles instantes. Que não se sentia muito honrado com a presença daquele ser. Aqueles persistentes olhos tão claros quanto esmeraldas, passa o esmagador ar de imponência.

—Me chamo, Lance Glover. —Preenchido de cortesia. Se apresentou aquele com pelos tão amarelos. Que facilmente se confundem com o refletir de uma barra de ouro. 

—Pelo jeito que apareceu, cê é um... —Schmidt hesitou em dizer. 

—Um animatrônico. —Após uma pausa demorada, ele continua. Sem sequer mostrar qualquer expressão. —Está correto. Porém, não se sinta ameaçado.

Schmidt engoliu seco. Não parecia que o dourado estava dizendo a verdade.

—O que você quer? Você não veio aqui pra nada! —Disse Schmidt, desconfiado.

As orelhas se remexeram, e um por um instante, por um milésimo de segundo, Schmidt testemunhou uma falha naquela forma do suposto animatrônico. Era ele, aquele era o robô animatrônico, que o torturou em seu pior pesadelo. Embora fosse só um sonho, aquela lacerante dor ardente e insuportável das Springlocks trespassando sua pele e músculos, perfurando seus órgãos internos. Parecia muito real. A lembrança deste sonho, penetrou a mente do jovem homem. Os gritos, cheios de desespero, clamando para que o animatrônico não cometesse tal ato, ecoavam em sua cabeça. Destruíndo sua moral, e trazendo a tona o Michael Schmidt covarde do ensino médio. Schmidt fechou os olhos com força e ponderou.

N-não pode ser... E-ele é... Aquele urso dourado do meu pesadelo! Se ele... Se ele for real... Eu vou acabar daquele jeito. Não! Eu não quero...

Schmidt sentiu uma estranha sensação enquanto seus olhos se permaneciam fechados. Era quente e ao mesmo tempo aconchegante. Sua pele fria, agora se deleitava com o calor proporcionado pelos raios do sol. Tinha ainda o som do vento acariciando gentilmente a copa duma árvore, o gramado dançava e o riacho corria tranquilamente.

Schmidt abrira os castanhos olhos. Sua visão embaçada, logo se ajustou ao local. Viu vastas planícies e montanhas até onde os olhos alcançam. Aquele riacho, despencava um pouco mais a frente numa fina cachoeira. As nuvens no céu, e os pássaros e bichos silvestres tornara aquele lugar um paraíso. Próximo à beirada do penhasco de pedras alvas, forrado pelo mais intenso verde. Estava o homem.

—O que? Onde eu tô? Que po...

—Sua mente estava muito abalada. —Pronunciou-se o urso dourado atrás do homem. 

—... —Schmitd se virou, com a feição surpresa. —Não pode ser.

—Sim, Schmidt Micheal. Você está numa utopia.

—Utopia? Espera! Como você...

—Utopia, a idealização de perfeição de cada indivíduo ou ser. Este paraíso, é a sua utopia, Schmidt Micheal. Seu espírito deseja arduamente um mundo tranquilo. Banhado pelo sol. Sem violências desnecessárias, ou injustiças.

Schmidt ponhou-se apenas a ouvir-lo. É verdade que o homem sonhava com um tudo que cítara o misterioso urso. Mas, o homem se perguntava, como ele sabe disso? Então ao repousar suas patas adentro dos bolsos de seu moletom. O urso lhe responde.

—Eu tenho o poder de moldar os sonhos das pessoas. Posso ainda, ouvir os pensamentos delas. —Ele terminou, sem dar qualquer indício de que mudaria a sua neutra expressão.

—Então você... Além de se transformar. Tem um poder a mais que eles? —Disse o homem referindo-se à Freddy e os outros. 

—Não. Cada um. Freddy, Chica, Bonnie e Foxy. Receberam habilidades imensamente diferentes. A mudança de característica física. É apenas uma técnica que ensinei à eles. Cada um, possui sua individualidade. Assim como eu mantenho a minha.

—Então você tá dizendo que até o Raposo tem poderes?! —O urso acena positivamente com a cabeça uma vez apenas. —Mas esse trabalho é um suicídio completo! Que droga!

—Ouça, Schmidt Micheal.

—Huh?

—Freddy, Chica e Bonnie não são os assassinos que você conheceu durante os seus turnos. Alguém violou uma das regras da pizzaria.

—Violaram as regras?

—Sim. “Mexer nos animatrônicos” se encontra na lista de regras da pizzaria.

—Eu devo ter lido alguma coisa assim, antes. É por isso que o Raposo não tá tentando me matar também. Quem quer que esteja por trás disso, acha que o Raposo já não funciona mais.

—Schmidt Michael, preciso que me ajude à recuperar a consciência de Freddy e os outros.

Que?! Porque eu?! Faz isso você mesmo!

—Você, é unica maneira de acabar com toda essa loucura.

Um ensurdecedor som de metal raspando ecoa pelos campos próximos à eles. Os céus instantaneamente tornaram-se obscuros, como uma noite sem estrelas. Mais uma vez o som de metal estalou. Diante dos repetidos sons Schmidt se via atordoado, sua cabeça doía. O cenário magnífico em seu redor estava esvaíndo-se. O barulho terrível se repete. Os animais caíam mortos sem explicação. Na quarta vez, as águas pararam de correr e secaram. Por fim, na quinta, a vegetação teve o mesmo destino que os animais. Tingindo o cenário com preto e um tom marrom. Ao mesmo tempo que Glover também era tomado pela mesma dor atrás dos olhos, tão forte era, que suas orelhas peludas, se voltaram para trás e sucumbiu de joelhos sobre o gramado morto. Batendo a pata contra o chão de forma para que não caísse. 

Lance! —Schmidt grita chamando pelo urso.

Ao ter-lo feito, viu o quase-dourado, erguer sua cabeça com dificuldade. O canto de sua boca, tinha rastros avermelhados, aos quais, terminavam em gotas despencando sobre a pata em que o urso se apoiava banhada em seu próprio sangue empoçado. Feridas se abriam pelo pescoço, pernas e braços como corte de lâmina. O peitoral logo tingiu de vermelho, o moletom do urso, ao mesmo tempo, em que ele ofegava com um olho fechado alguns gemidos se pronunciaram. Aquela expressão de sofrimento no rosto do quase-dourado chegou dar dó. Schmidt ignorou suas dores e tomou o urso nos braços. Era macio, e as mãos desapareciam​ em meio aos pelos, enquanto olhava nos olhos do urso. Que apesar de sentir dores cinco vezes mais fortes que as de Schmidt, quase perdendo a vida. O urso tentava manter a mesma expressão neutra de antes, séria. Porém as dores que já percorrem todo seu corpo robusto. O fazem falhar.

—Sch-schmidt Michael. P-por favor, des... —Tosses violentas o impediu de falar. —Desligue Freddy e os outros. I-isso vai evitar que eles machuquem mais pessoas inocentes. —O quase-dourado faz uma pausa. —Me desculpe... N-não vou conseguir te guiar. —Ele acaba por dar um sereno e simpático sorriso. Marejando os olhos do homem que o segurava.

O urso cerrou os olhos, e sua cabeça se virou gentilmente em direção contrária ao peitoral de Schmidt. 

—Não cara, não faz isso comigo... Por favor. —Fechando os olhos com força Schmidt baixou a cabeça.

Ainda regendo a destruição do mundo. Os sons fortes e perturbantes se ouviam. Dilacerando a esperança, semeando a destruição. As lágrimas de Schmidt caem sobre o rosto do urso. E quando ele mesmo percebe, está de pé no mesmo lugar em que estava antes de encontrar o urso quase-dourado. Sem qualquer dor. Mas, com o rosto molhado por suas lágrimas.


Notas Finais


Bem bem, sendo sincero. Pando chorou junto do Schmidt também. Diz o que achou, sua opinião é super bem-vinda! Uh, Pando vai secar o rosto agora.

Abraços,

Pando.


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