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História Shutdown - Tentai Hoshi


Escrita por: Pando-san

Notas do Autor


Hey, seguindo com mais um capítulo. Pando espera que você goste!

Capítulo 14 - Tentai Hoshi


Os Dodge SRT e Porsche 911 GT3 de cor pretos com decalques brancos, tinham o brasão policial do estado do Colorado, piscavam suas luzes vermelhas, azuis e brancas simultaneamente no teto de suas latarias. Eram vários, aproximadamente oito viaturas atravessadas na rua de qualquer jeito, haviam algumas espalhadas pelo estacionamento também. Um perímetro tinha sido estabelecido. As fitas da polícia ganhavam destaque no meio dos policiais fardados. Dentro da Freddy's, os animatrônicos do palco principal haviam desaparecido não havia nenhum rastro sequer ou uma pista para a equipe de investigação. Os policiais perambulam pelo Main Hall examinando cada ponto da pizzaria.

— Você deveria ter permitido-me acabar com o vigia. Agora estamos com grandes problemas, Lance, está sumido, e ainda se bandeou pro lado dele... — disse a voz jovial, repleta de serenidade. Enquanto sua silhueta espreita por dentro da fresta formada pela porta entreaberta.

— Tenha paciência. Tudo está ocorrendo de acordo com o plano. — falou outra voz masculina, porém era mais grave, indicando a diferença de idade. Faltava-lhe em alguns momentos enquanto uma canção perturbante tocava de si. — Ele já está perto, posso sentir. Nossos longos anos vagueando por estes corredores imundos finalmente terão um fim. E nossa liberdade irá chegar hoje! — os braços se erguem para fora das sombras encobrindo os fracos raios solares em sua visão que invadiam a pequena janela do porão.

— Heh! Mal posso esperar! Quero sair por aí e viajar sem rumo, pra longe desse lugar — comentou o roxeado de orelhas compridas e pontudas com óculos escuros sobre a sua cabeça. 

Tinha um sorriso maroto no rosto. Os seus braços felpudos, estão cruzados e suas mãos, estão vestidas num par de luvas pretas onde não cobria seus dedos. No torso, uma camiseta branca era coberta por um colete da mesma cor de suas luvas. 

— Ah... é verdade, meu querido parceiro. Estou louca pra poder fazer compras pelas lojas de toda cidade. Preciso urgentemente de roupas novas! Hee hee! — lhe respondeu a amarelada enrolando o cadarço do moletom lilás em seus dedos, com um sorriso de canto provocante.

— Só acho uma pena, Sullivan, não estar acordado — suspirou o de voz serena, depois, fechou a porta e caminhou até seus companheiros. 

As mãos enfiadas dentro dos bolsos da calça. Vestia casaco branco de botões cinzentos.  É notável a camisa e gravata preta por debaixo do casaco elegante. A cartola, alta, entre as orelhas arredondadas, passava uma estupenda formalidade. Aqueles olhos azuis penetrantes tivera grande destaque sobre as sardas estereotipas em ambos os lados de seu nariz.

— O Alex também desertou para o lado do vigia, não sei porque a gente não acabou com ele logo — disse o coelho. 

Agora, redirecionado ao raposo animatrônico, que se encontra reclinado na parede úmida com seu focinho virado ao chão. Uma grande sombra assolou seus olhos profundos. Parecia estar cabisbaixo, jogado daquele jeito, ali, abaixo da janela minúscula.

— Maldito — o nariz retorceu ao mesmo tempo em que fitava robô de relance.  Completou o roxeado. Os olhos cheios de raiva. 

— Um dos policiais irá encontra-lo e vai levá-lo até a sala de vigilância. O plano começará a partir deste momento.

Disse a voz misteriosa, e depois, os olhos brilharam levemente ofuscantes em tom de azul-ciano.

Chegou para mais um dia na Freddy's, tornou a ficar surpreso com toda aquela bagunça ali no estacionamento da pizzaria. Pois até ontem, tudo neste horário, era tranquilo. Os olhos viam os investigadores conversando, cada um com os seus distintivos de ferro que foi moldado para entrar em perfeita harmonia com o brasão estado. Os detalhes convexos, e de alto relevo, foram talhados minuciosamente. 

Brilhavam à luz quase extinta do sol. Que se foi encoberto pelo tempo nublado. Alguns, os usavam na cintura, outros preferiam deixa-los no bolso ou mesmo dentro da carteira, aquelas regalias que só a equipe de investigação pode ter.  Porém muitos dos oficiais tinham o símbolo costurado no tecido do uniforme. Os oficiais gesticulavam para manter afastadas as pessoas aglomeradas atrás da linha policial enquanto os repórteres e cinegrafistas falavam com os outros em busca de obter detalhes sobre o caso. Um pouco próximo do canto do estacionamento, em uma ambulância, o garoto encontrou Michael Schmidt, seu vizinho. Ele se encontrava numa maca com uma máscara sobre o rosto e logo ao seu lado, um tanque de oxigênio. O homem parecia estar inconsciente seus braços por cima da manta estão repletos de arranhões assim como seu rosto. Ele havia se machucado bastante. As pessoas em volta arriscaram um palpite: uma tentativa de assalto à pizzaria Freddy Fazbear. Ali perto um homem de cabelos loiros colocou seus olhos no adolescente de aparência peculiar, este homem é integrante da equipe de investigadores enviada para a Freddy's há algumas horas. O loiro fitava-o como se estivesse recordando algo.

— Hey, está vendo aquele garoto ali? — o loiro parou um dos oficiais que passava por ali, sem tirar os olhos cinzentos de seu alvo.

— Os de cabelos longos? Sim senhor, estou vendo! — o guarda respondeu encarando em direção do garoto.

— Muito bem, vá lá e o traga aqui. Suas descrições batem com um dos funcionários na lista do banco de dados da Freddy's.

O policial de olhos azuis e de porte alto, gesticula com a cabeça e segue em direção daquele garoto sem tirar os olhos atentos de cima dele. Seus cabelos acastanhados abaixo do quepe balançavam a cada passada que o homem dava. Brevemente ele põe sua mão sobre o ombro do garoto com isso, a atenção do adolescente se voltou para o policial. 

— Preciso que venha comigo, garoto.

Os olhos esverdeados do garoto alcançaram os do policial, e sem qualquer hesitação o garoto consentiu e passou por debaixo da fita policial. Sem demora começa a caminhada ao lado do policial. 

Traga-o para mim... A voz esganiçada  sussurrou à mente do policial lhe causando leve enxaqueca, seus olhos perderam o brilho imediatamente. Sua mão direita repousou sobre o ombro do garoto e então outra ordem sobrescreveu a original.

— Por aqui. — disse evitando o investigador que lhe pediu para buscar o jovem. O menino seguiu com a autoridade para dentro da pizzaria até que em um momento ergueu seu queixo e fitou o rosto do homem, percebeu algo de diferente em seus olhos. Pareciam brilhar com uma referente a cor da íris. A mão sobre o ombro do garoto Carllyne fechou-se de repente pressionando seu moletom, o azulado encarava ainda o homem com desconfiança. Desviou o olhar para sua frente e passou os olhos em volta do local, aquele cheiro forte de ferrugem dominava seu nariz. Repentinamente o policial lhe deu dois tapinhas nas costas para que voltasse a caminhar, encarou nos olhos emanantes do oficial mais uma vez que sem demora também o fez, mas gesticulou com a cabeça como se estivesse indicando a direção que deveria seguir. Carllyne entendeu o recado e adiantou o passo, em pouco, avistou ao fundo daquele corredor dois policiais encostados no batente da porta da sala de vigilância, o mais baixo gesticulava enquanto mexia sua boca. Em pouco tempo os dois chegaram até os policiais.

— Hey! Joyce! Alguma novidade nos circuitos de segurança? — pergunta o policial mais baixo.

— Nah! Eu ainda preciso decriptografar as senhas dos computadores. — ele respondeu, não se afastava nem um centímetro sequer do garoto era como um leão que defendia sua presa de outros.

— Cara, tua voz tá diferente... — finalmente se pronunciou o oficial alto com um certo tom de desconfiança após notar os olhos diferenciados do colega.

—... — após fuzilarem uns aos outros nos entreolhares, Joyce sorriu perverso, abriu a boca e disse em resposta. — A propósito, o chefe mando eu chamar vocês parece que deu uns problemas na contenção dos populares e 'tá solicitando vocês dois, agora. — terminou a frase colocando ênfase na última palavra. 

O mais alto, pensou em relutar, mas foi impedido pelo seu colega mais baixo, que pousou a sua mão direita sobre seu peito. Uma rápida troca de olhares entre eles logo foi o suficiente para mudar a opinião do mais alto, que revirou os olhos e começou a caminhar para fora mas não antes de esbarrar seu ombro contra Joyce. Esperou até que os outros sumissem e então guiou Carllyne até a porta, trancou-se com o garoto ficou encarando a porta por alguns segundos até que Carllyne se pronunciou.

— O que está acontecendo, senhor? — disse estranhando a atitude dele. Joyce se virou vagarosamente e então lhe respondeu. 

—Não se preocupe, tudo vai ficar bem. — a expressão distraída em seu rosto era macabra parecia estar morto em vida. 

Após dizer, entrada do estabelecimento se fechou. Trancou-se sem qualquer toque humano. As portas e janelas ganharam um reforço com uma porta de aço impenetrável,  como aquelas da sala de vigilância. Ninguém saía ou entrava no local. A atenção dos policiais tanto fora, quanto dentro da pizzaria foi a mesma, surpresa. Os olhos cor verde-lima ficaram atentos, demonstraram medo, neles, o reflexo do policial indicava para onde o garoto olhava. Recuou um passo, suando frio. Joyce volta até o controle da porta, e pressiona o botão de luz verde, tornando a única porta funcional, aberta. O menino encarou o breu enquanto escutava passadas. São muitas e frequentes, e se tornando cada vez mais altas. 

Surgiram algumas silhuetas de diferentes formas e alturas. Tinham uma coisa em comum, os pontos brancos. Identificavam a posição de seus olhos vazios e sinistros.

— Permita que eu me apresente... — a voz falou em uníssono com Joyce que agora estava curvado para frente como um zumbi. — Sou Emanuel Trudeau, mas pode me chamar de... Puppet. Você, meu caro Tentai Hoshi, é o que temos esperado por décadas.

As risadas malignas esganiçadas e falhas.

— O-o que você quer? — disse Carllyne gaguejando. Temeroso ao que estava em sua frente. 

— Você ainda não sabe...

 O ser da escuridão rompeu a sua conexão com o policial, que caiu como um boneco que escorregou de cima da cama.

— Os Tentai Hoshi, são descendentes de um dos quatro espíritos. Uma herança extremamente rara, inumana. As características físicas dessa incrível herança transbordam magnificamente de você, Carllyne Dennys. Os cabelos tingidos com a cor das estrelas. Os olhos mais claros que qualquer esmeralda preciosa. 

Aquilo soou insano. Embora o garoto estivesse temeroso, aquelas palavras lhe fizeram pensar; Hayato era o único rosto que amava, embora soubesse que não era seu pai biológico. Isso nunca lhe incomodou de verdade mas sempre quis saber quem eram seus pais.

— O que você quer? — o garoto indagou tomando coragem.

— Esse poder que flui por sua alma — respondeu com o tom frio na voz. — Você tem um destino a seguir — completou.

O garoto entendeu o que quis dizer com aquilo. Já havia topado com fatos inexplicáveis antes. Coisas estranhas aconteciam quando ele se sentia irritado. Nunca machucou ninguém com tais eventos e sempre conseguiu esconder muito bem isso até de Hayato. Os fatos eram definidos como bizarros, por qualquer um que o presenciaria. 

— Não irei te machucar... 

A figura de palhaço saiu das sombras, não tinha pés, apenas flutuava. Os braços longos caídos. A pose corcunda e o rosto de feições infantis causaram um arrepio pelo corpo de Carllyne, que suava frio. 

Aquele que se chama Puppet, não tinha olhos, e seu corpo era tão fino quanto um graveto. Listrado com a mesma cor pálida de sua cabeça careca. Dos olhos ausentes, tinham rastros de cor roxa. Eram como lágrimas marcadas em seu rosto tão antipático. De dentro das cavidades oculares, uma forte luz branca se fez brilhar, a silhueta da marionete tremia, enquanto um estranho desfoque o circundava, repetindo com um atraso seus últimos movimentos epiléticos.

O campo de visão do menino reduziu drasticamente seu foco era apenas nos olhos da marionete. A respiração perdeu a intensidade. Os olhos assustados mudaram num segundo, agora carregados com uma serenidade caótica. Sentiu seu corpo formigando desde a ponta dos pés até a cabeça.

Depois, aquele logo em sua frente tinha uma aparência muito mais amigável. Os olhos negros, e as íris brancas manchadas gentilmente por um magenta estonteante. A pele pálida, parecia desesperadamente precisar de um pouco de sol. A ponta dos cabelos negros estendidas por cima do ombro. 

Um sorriso torto avassaladoramente atraente estava sobre o menino. Uma de suas mãos pousadas sobre a cintura com a pose tombada ligeiramente para a direita. Os outros humanóides foram revelados por uma luz de um tom mais azulado, era a luz do corredor.


Notas Finais


That's is! Valeu por ler, até a próxima.

Abraços,

Pando.


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