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História Side to Side (EM PAUSA) - Seven


Escrita por: poetyeeun

Notas do Autor


Hallo!
Este é o primeiro capítulo do ano e eu só posso pedir perdão pela demora, e também agradecer pelos favoritos e comentários que sempre me dão ânimo para continuar aqui. Com todo o meu coração, muito obrigada!
Enfim, espero que gostem. Boa leitura. MWAH!

→ Capítulo sem uma revisão mais profunda, perdoem-me se tiver erros.

Capítulo 7 - Seven


Fanfic / Fanfiction Side to Side (EM PAUSA) - Seven

Aperto meus olhos, recusando-me a abri-los, mesmo sendo capaz de sentir a claridade batendo contra o meu rosto, e em minha mente ainda adormecida, queimando a minha pele. Resmungo baixo quando sinto um cheiro incomodo e não preciso estar acordada para saber que era um dos perfumes de Living, preenchendo todo o cômodo e picando o meu nariz. Contra gosto, abro meus olhos e pisco algumas vezes, franzindo o cenho ao olhar para o teto do dormitório.

A noite iluminada pelo luar.

A água fria do lago.

A presença de Justin.

Seu corpo junto ao meu.

Seus lábios pressionados nos meus.

Não saberia dizer se havia sido apenas um sonho ou alguma loucura que tenha se passado pela minha cabeça, mas era como se ainda pudesse senti-lo próximo a mim. Sua proximidade intimidante e o seu toque firme fez com eu viajasse em um sentimento que nunca sentira antes; a felicidade por ser aceita. Eu não recuei de perto dele, nem mesmo tive medo do que estava se instalando em meu peito, mas pode ter sido apenas algo inventado por mim? O quão intrigada por ele eu posso estar para chegar a este ponto?

— Bom dia, Rylee. - a voz melodiosa de Living ecoa no quarto.

Meneio minha cabeça ainda sobre o travesseiro e olho para o lado, encontrando seu cabelo rosado preso no alto de sua cabeça e um penteado um pouco estranho, mas que combinava com ela. Seu corpo curvado para baixo, enquanto ela amarrava os cadarços de seus tênis, erguem-se apenas para ela me olhar de volta e sorrir.

— Você está se sentindo melhor? - ela pergunta e eu franzo o cenho.

— Porque a pergunta?

— Você desmaiou ontem a noite, parece que acabou se afogando no lago.

Meus olhos arregalam-se e eu tento me erguer na cama, mas era como se meu corpo estivesse leve demais para isso.

— Como... Quem lhe disse isso? Como vim parar aqui?

Confusão esvaia de mim.

Eu não podia ter me afogado.

— Justin. - ela responde e deixa seus tênis de lado, olhando apenas para mim. — Eu estava ficando preocupada com você, pensei até em procurar a doutora Melina ou alguma enfermeira, mas quando estava prestes a sair do quarto, ele apareceu aqui, com você em seus braços, completamente molhada e desacordada. Pensei em chamar ajuda, mas ele disse que você estava bem, só precisava se aquecer.

Isso me pega de surpresa.

Olho para baixo, afasto o cobertor do meu corpo e vejo-me vestida em uma camisa cinca, larga e que não pertencia a mim. Não fazia sentido ele dizer que eu me afoguei. Talvez, ele tenha apenas me trago de volta por algo ter acontecido. Nada fazia sentido, na verdade. Mas se ele estava comigo, era porque eu não havia sonhado.

Tudo, realmente, aconteceu.

Ele esteve comigo.

Ele me beijou.

— Ele a vestiu com sua camisa, eu acho. - ela diz e sorri de canto. — Ele foi gentil com você.

— Eu... - forço-me a sentar na cama. Sinto o meu cabelo úmido tocar meus ombros.

— Você se lembra de alguma coisa? - nego com a cabeça. Eu não contaria a Living o que achava ter acontecido. — Quer que eu chame alguém? Está sentindo algo?

— Eu estou bem. - não há firmeza em minha voz, mas ela não parece perceber.

— Se não quiser participar das atividades de hoje, posso dizer que não está se sentindo bem.

— Virão atrás de mim, de qualquer modo.

— Posso tentar acobertá-la.

Living se coloca de pé e passa as mãos por sua jardineira lilás e florida.

— Obrigada. - agradeço-a.

Eu não estava tendo nenhum mal estar ou sintoma de que havia me afogado, mas não queria sair do quarto e ter que lidar com as pessoas me olhando ou com uma sessão com a psicóloga, tampouco participar do coral. Living se adaptava bem a tudo o que era imposto, como se gostasse de estar ali ou se fosse uma adepta a seguir regras. No entanto, eu não me sentia nenhum pouco confortável em estar ao lado de todas aquelas pessoas ou enfermeiros que me tratam como se eu estivesse desequilibrada e precisasse, urgentemente, de ajuda.

A garota de cabelo rosa sorri e pega alguns livros que estavam em cima da cadeira ao lado da janela. Em algumas noites, eu pegava Living sentada ali, olhando para fora da tela que nos impedia de ter acesso a varanda. Não sabia o que se passava por sua cabeça, mas parecia sempre ser algo que lhe incomodava, pois ela não sorria ou esboçava quaisquer reações que indicassem um sentimento humano. Quando percebia minha presença, sempre dava um jeito de sorrir e começar a perguntar sobre mim, tirando o meu foco dela.

Após ter conhecido a sua família, comecei a deduzir os motivos para ela se esconder por trás de suas roupas estupidamente coloridas, embelezar-se durante horas no espelho e contemplar pessoas e coisas ao redor, como se tudo fosse único para ela. Era como se ela quisesse se mascarar e começar a se importar com algo que não estivesse ligado a si própria, a sua realidade.

— Te vejo mais tarde? Posso trazer o seu almoço...

— Está tudo bem, de verdade. - afirmo e ela assente, fracamente.

Dando-me as costas, ela sai do quarto, mas antes de fechar a porta, olha para mim por cima de seus ombros e acena com uma de suas mãos livres. Aceno de volta e quando a porta se fecha, deixo meus ombros caírem. Coloco minhas pernas para fora da cama e meus pés tocam o assoalho frio, fico de pé e ando até o banheiro. Enquanto estava deitada, meus ossos pareciam feitos de papel, mas bastou pisar no chão para que eu pudesse senti-los pesados, como se estivessem me puxando para baixo, para afundar.

Será mesmo que me afoguei?

Balanço minha cabeça e ando até o banheiro. Ao entrar, paro em frente ao espelho e encontro a palidez tendenciosa do meu rosto, não era como se eu estivesse doente por isso. Continuo olhando-me e meus olhos caem para a camisa envolvida em meu corpo, abaixo um pouco mais meus olhos e percebo que o cumprimento pegava pouco mais acima que a metade das minhas pernas.

Respiro fundo e me livro da camisa. As roupas íntimas que eu usava, eram as mesmas do dia anterior, as mesmas que me mantive vestida quando ponderei a ideia de entrar na água. Dispo-me delas também, e ando até o pequeno box, giro o registro e ligo o chuveiro, entro embaixo da água e fecho meus olhos ao sentir a água quente entrar em contato com o meu corpo também quente.

Arrasto a esponja com sabonete por minha pele, vagarosamente. Em seguida, massageio o meu cabelo ao lavá-lo, sentindo minha cabeça um pouco mais leve. Quando termino, saio do box e puxo a toalha felpuda que estava sobre o aparador, seco meu corpo e paro, novamente, em frente ao espelho. Faço minha higiene e penteio o meu cabelo, deixando-o solto, bagunçando-o um pouco com a toalha de rosto antes de retornar ao quarto.

Pego a camisa que deixei sobre o vaso sanitário e entro no quarto. Ando até o meu lado no roupeiro e puxo minha calça jeans completamente gasta e com rasgados que não vieram nela. Antes, visto minhas roupas intimas e penso que teria que lavar as outras para ter o que usar no dia seguinte. Coloco o meu suéter e calço o par de tênis que Living sempre deixava para que eu usasse. Por algum motivo, os tênis não eram rosa ou em algum tom chamativo, mas eram brancos. Serviriam no momento, pois eu não encontrava meu par de chinelos em nenhum canto do quarto.

Coloco a camisa de Justin sobre a minha cama e deixo-a jogada, mas antes de dar as costas e seguir para fora do quarto, torno a olhá-la. Minha mente estava alvoroçada, com as ideias confusas e fora de ordem, cheia de perguntas e duvidas, e quanto mais eu pensava, menos eu parecia saber.

Bufando, viro-me para a porta do quarto. Giro a maçaneta e passo por entre os batentes, olhando para os lados, e quando meus olhos pairam na pessoa recostada, casualmente, contra a parede do outro lado do corredor, meu coração dispara, como se fosse um alerta de estar prestes a rasgar o meu peito.

— Justin?

Ele ergue o seu rosto e sobrancelhas. Um vestígio de um sorriso de canto, completamente imponente e debochado, ameaçam aparecer em sua face, mas ele o contém.

— Rylee... Pensei que não sairia do quarto. - olho confusa. — Esperei sua amiga sair para vir até aqui, mas você demorou.

— O que faz aqui? Sabe que este lado dos dormitórios são proibidos. - olho para os lados, torcendo para que nenhuma garota ou enfermeiro passe por ali, no momento.

Justin meneia sua cabeça.

— Eu não me importo com as regras... E nem você.

Olho para o filtro de um cigarro sobre o alto de sua orelha direita.

— Se o virem com este cigarro, você será punido! - o repreendo e deixo a porta bater atrás de mim.

— Não estou fumando. - dá de ombros e leva um de seus dedos ao alto de sua orelha, apontando para o cigarro. — O cigarro está apenas aqui.

Abro minha boca para lhe retrucar, mas não tinha o que dizer.

Eu sabia que devia lhe perguntar sobre a noite passada, mas não sabia por onde começar.

— As engrenagens de seu cérebro trabalhando a todo vapor estão fazendo seus miolos ferverem. Pergunte de uma vez, White. - ele dita com pouca paciência.

Abaixo a minha cabeça e os fios do meu cabelo cobrem um pouco mais do meu rosto.

— Como vim parar aqui? - balanço minha cabeça em negativa, pensando em reformular minha pergunta. — Realmente me afoguei?

Eu não conseguia olhar em seus olhos.

— Não, mas você desmaiou.

Então ele esteve mesmo próximo a mim.

Mas, o beijo realmente aconteceu?

Eu não lhe perguntaria isso.

— O que houve comigo? - tento olhá-lo, em busca de suas expressões, mas não conseguia erguer o meu olhar o suficiente para encará-lo com firmeza.

— Eu não sei, mas achei melhor tirá-la da água e a trazer para cá. Está sentindo algo?

— Não, eu só... Acho que fiquei o dia inteiro sem me alimentar. - não sabia se esse havia sido o motivo do meu desmaio repentino, mas a comida deste lugar não era das melhores e nunca me despertavam fome.

— Então precisa comer algo... - ele diz e ouço seus sapatos arranhar o chão e por entre os fios do meu cabelo, vejo-o se afastar da parede, apenas alguns centímetros. — Respondendo sua pergunta de minutos atrás, vim aqui para lhe fazer um convite.

— Um convite? - eu precisava olhá-lo, mesmo que não durasse mais que alguns segundos.

— Quero que vá a um lugar comigo... Na verdade, preciso lhe mostrar algo.

Curiosidade me corrói como tudo o que o envolvia.

— Para onde vamos?

— Pode ficar sem fazer perguntas até chegarmos lá?

Umedeço os lábios, procurando qualquer resposta em seu rosto, mas não havia nada.

— Tudo bem.

Não poderia negar ir a algum lugar com ele, mesmo sem saber se era algo certo ou não. Apenas queria saber sobre tudo o que ele escondia ou desejava me mostrar.

Não lhe neguei o beijo.

Não possuía certeza nem se algum dia lhe negaria algo.

Com um de seus braços, Justin estica-o para frente, como se me mostrasse o caminho que eu devesse ir, em sua frente. E como se o controle do meu corpo estivesse em suas mãos, eu o faço. Dou dois passos para frente e ouço-o fazendo o mesmo, e em silêncio, seguimos até a escadaria. Descemos a escada do andar do dormitório feminino e atravessamos os corredores seguintes, até os fundos do Centro.

Por ser de manhã e estarem todos no refeitório, não havia sinal de pessoas em qualquer lugar. Segui Justin pelo gramado, porque por mais que já tenhamos feito aquele mesmo caminho antes, os horários eram diferentes e ele conhecia mais daquele lugar do que eu poderia conhecer em poucos dias que havia chegado. Olhando para os lados, preocupada de ser pega, tropeço algumas vezes e preciso me desviar de alguns galhos com espinhos ou plantas, aparentemente, venenosas. De longe eu podia ouvir o som da água corrente do lago, e mesmo que quisesse evitar, as lembranças não deixavam a minha cabeça.

Vejo Justin parar perto do local aberto da grade, ele o puxa para mim e eu passo. Espero ele passar e seguimos o caminho até o outro lado, como havíamos feito nas duas noites que pensamos em escapar. Sabia que não era certo estar deixando o Centro, porque pessoas podiam notar minha ausência e isso acabaria me colocando em problemas, assim como Justin, mas eu não conseguia pensar em desistir, como na primeira vez.

Eu queria estar exatamente onde estava.

Ele tira sua moto de trás do tronco da árvore e arrasta-a até a beira da calçada, sentando-se sobre ela e se acomodando em seu lugar.

— Toda vez irá ficar olhando para a minha moto ao invés de subir? - pergunta em tom de deboche.

Olho-o de canto e endireito meus ombros. Jogo uma de minhas pernas para o outro lado e me sento sobre o couro escuro, apoiando meus pés em cada lugar que deviam ficar. Novamente, procuro um lugar para me segurar, mas Justin segura minhas mãos, puxa-me para frente e envolve meus braços em torno do seu tronco.

— Segure-se. - ele diz e liga sua moto, arrancando-a pela pista.

Ele deu a volta pelo lado contrário de onde os guardas patrulhavam pela segurança do Centro. Meus músculos relaxam e não sinto incomodo por estar tão próxima a Justin. Minhas mãos cruzaram-se em frente ao se abdômen e mesmo que ele usasse sua jaqueta e uma camisa de tecido grosso por dentro, eu sentia as marcas e definição nada exagerada que ele tinha. Mesmo sendo magro, era visível o corpo chamativo que ele tinha, ainda mais pelas incontáveis tatuagens que serpenteavam muitas partes de seu corpo.

Não trocamos uma única palavra enquanto estávamos vagando por várias pistas que eu desconhecia para que lugar iriam nos levar. Mas, quando ele estacionou a moto próxima a uma pequena cabana atrás de uma fileira extensa de árvores com galhos secos e pouco vivos. A estrada pela qual passamos era de terra e com alguns cascalhos, diferente das estradas pelas quais passamos. Quando Justin faz menção de sair da moto, eu salto para o outro lado.

— Onde estamos? - pergunto a ele, olhando ao redor, mas não encontrando nada além da cabana que parecia abandonada e o verde do começo de uma floresta, talvez um pântano.  

— É aqui que eu fico quando me liberam do Centro.

— Esse lugar é seu? - pergunto, sentindo ainda mais curiosidade sobre ele.

— Eu a encontrei, então se tornou um bom lugar para ficar.

Ele se afasta de sua moto e anda até a entrada da cabana.

Eu precisava saber sobre ele.

Eu precisava entender o que ele queria de mim.

— A doutora Melina me contou sobre você e o seu irmão. - sem que pudesse conter, as palavras me escapam.

Justin para de andar e consigo perceber a tensão presente em seus ombros.

— O que ela lhe disse? - sua voz mudou de tom, desde que o encontrara pela manhã.

— Que você presta serviços para continuar lutando pela guarda do seu irmão. - suspiro, sem saber ao certo quais palavras usar. — Você disse que eu devia sentir medo de você. Porque eu sentiria medo de uma pessoa que se esforça para salvar um irmão... Mesmo depois de tudo?

— Porque não importa o quão bom você tente ser, seus erros e atitudes ruins, sempre prevalecerão. - ele diz rancoroso. — Melina não devia ter lhe dito nada.

— Eu quis saber...

— Para que, Rylee? - ele vira-se, bruscamente, de frente para mim. — Porque está querendo saber sobre mim?

— Eu não sei.

Eu realmente não sabia.

— Eu lhe pedi para se afastar... Como todos os outros, você devia sentir medo e me odiar.

— Mas você não se afastou de mim! - irrito-me com a maneira que ele havia se transformado. — Você me procurou... Você veio até mim na noite passada... Você... - meneio a minha cabeça.

— Eu o que? - ele pergunta, mas eu não lhe respondo. — O que eu fiz, Rylee? - se altera.

— Você me beijou! - exaspero-me e solto as palavras que tanto segurei.

Arrependo-me de tê-las dito. Mas, Justin não esboçou qualquer reação, fosse de graça por minha raiva repentina ou pena da minha pouca estabilidade momentânea. Eu não queria ter me lembrado do ocorrido, pois podia mesmo ter sido algo da minha cabeça, mas não tinha mais como voltar atrás.

Aquele beijo, sendo real ou não, abalou-me por inteiro.

— Eu não posso fazer isso com você. - ele sussurra, atraindo a minha atenção. Com o cenho franzido, tento compreender exatamente o que ele queria dizer. — Eu desapareci para salvar a nós dois de uma catástrofe. Mas, quando eu a vi naquele lago, a minha razão desapareceu e eu sucumbi ao desejo gritante da minha alma escurecida. Eu só não... Eu só não posso despejar a minha escuridão em você.

Eu não sabia o que lhe dizer.

Céus, o que ele queria dizer com tudo isso?

Justin solta uma grande lufada de ar e dá alguns passos para frente, andando em minha direção. Ele para a pelo menos três passos de distância de mim.

Apenas três passos e o meu coração já batia em minha garganta.

— Desde que eu a vi, algo me empurrou para você. - ele solta uma risada sem resquício de humor. — Tentei provar a mim mesmo de que não era você.

Seus olhos não desviaram dos meus, nem mesmo por um segundo ou vacilo.

— O que não era eu?

— A minha segunda chance.

Umedeço os meus lábios e a atenção de Justin volta-se para eles.

— Qual a probabilidade de duas pessoas quebradas se tornarem compatíveis?

— Acho que nenhuma... - instantaneamente, eu respondo.

— E mesmo assim você está aqui, comigo.

Ele sabia que eu não conseguia lhe dizer não... Que não poderia.

— Talvez eu devesse voltar. - minha voz arrasta-se.

— Sim, você deve. - ele ergue o seu queixo. — Mas há um grande problema nisso.

Ele sorri de canto e, em segundos, quebra a distância que havia entre nós.

— E qual é o problema?

A nossa diferença de altura nos distanciava, mas nossas respirações encontraram-se, e a dele estava ofegando como a minha.

— Eu não quero que você vá.

— Você é tão confuso... - balbucio, nervosa por estarmos tão próximos.

— Você ainda não viu nada, White.

Com isso, ele me beija.

O nosso segundo beijo.

E dessa vez, eu espero que seja mesmo real.

— Não desmaie agora, por favor. - Justin sussurra entre o beijo e eu solto uma risada, segurando em seus braços para encontrar equilíbrio.

Nós não somos nada compatíveis e jamais seremos. Mas, eu também não quero que ele vá. 


Notas Finais




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