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História Side to Side - Fingertips


Escrita por: fireprincess

Notas do Autor


Primeiramente: mil desculpas pela demora, não foi proposital. Logo depois que postei os dois primeiros capítulos, além de me bater um leve bloqueio, eu entrei em semana de provas. Quando terminou, eu estava escrevendo e o computador literalmente deu problema. Agora já tá tudo ótimo, e eu não digo que vou voltar com tudo pois não posso garantir nada, mas garanto que a fanfic vai continuar. Muito obrigada pelo caminho de sempre, por terem esperado e aproveitem o capítulo!
Obs: o capítulo seria maior, mas como eu percebi que acabaria prolongando demais, corria o risco de não postar hoje. Prometo tentar fazer o próximo maior!

Capítulo 3 - Fingertips


Naquele dia, Yeri não apareceu na frente da farmácia. Joy esperou por dez minutos, mas nada da mais nova dar notícias. Havia levado o celular naquele dia, estava esperando por uma mensagem ou por alguma ligação. Mas nada veio.

A caminhada foi solitária e silenciosa, a rua parecia adormecida, e nem mesmo os carros circulavam na frequência habitual. Joy se perguntava se não tinha errado o dia da semana, talvez fosse sábado e havia se confundido. Mas não. Ainda estavam no começo da semana, o que a fez pensar que ou estava adiantada, ou atrasada. Mas não também. Havia checado o relógio tantas vezes para ter certeza do horário de chegada de Yeri, que não tinha como estar errada.

Então, o que havia acontecido?

Sem pensar muito, evitando criar bobagens em sua cabeça, Joy seguiu o seu caminho quase que cem porcento silencioso para a escola. Só não era aquilo tudo pois seus passos podiam ser ouvidos, e às vezes o arrastar das folhas pela calçada também. Joy parecia querer olhar apenas para frente, e todas as distrações que tinham durante a companhia de Yeri pareciam ter desaparecido ao seu redor.

Um pouco triste e preocupada, chegou na sala e se sentou. O dia estava ligeiramente nublado, quase como se o Sol tivesse esquecido de acordar também. Sentia que estava num transe esquisito, e tinha a sensação que algo não estava certo enquanto olhava através da janela, para o céu. Uma amiga de Joy sentou na cadeira de Yeri e puxou papo, mas não parecia ser o suficiente para alegrar a colega. Sem mais assunto para distrair a morena, levantou-se e se afastou, voltando para o respectivo grupo.

Sua viagem só foi interrompida quando ouviu a porta da sala se arrastando, e Yeri entrando com os cabelos molhados nas pontas. Então ela tinha tomado banho? Isso justificava o seu atraso? Aquilo acalmou o coração de Joy.

Yeri pôs a mochila em cima da carteira e se sentou, puxando o ar com força e depois soltando com calma. Mas não olhou para mais velha. Parecia não saber como puxar assunto, e numa definição em inglês, Joy só sabia descrever aquele momento como awkward.

De repente, quase como se um flash tivesse passado pela cabeça de Yeri, ela se virou rapidamente para a maior, quase que assustando-a.

– Quer tomar um sorvete comigo mais tarde?

* * *

O dia seguiu quase que se arrastando, apesar de ter sido divertido. Por algum motivo, os professores pareciam mais animados e pareciam brincar mais, talvez pela semana de provas estar chegando, eles queriam acalmar um pouco os ânimos dos alunos, o que era estranho, pois geralmente era o contrário. Queriam logo fechar a matéria, apressados, sem muita coisa além disso.

Até mesmo permitiram conversa, momentos em que Yeri foi bem divertida, pegando o material de Joy e brincando com ele, inclusive contando piadas que faziam com que a mais velha sorrisse. Era mesmo possível que uma pessoa mudasse da noite do dia? Essa pergunta só surgiu na cabeça de Joy depois que Yeri foi ao banheiro no meio de uma aula, pois sozinha, conseguia ouvir os próprios pensamentos.

No dia anterior, Yeri disse que não queria ir pra casa. Sua expressão corporal indicava completa insegurança, como se quisesse ficar mais tempo na rua ou coisa do tipo. Não queria pensar que Yeri queria, na verdade, passar mais tempo com ela, pois concluiu que seria ilusão da sua parte. Joy não era o tipo de pessoa que percebia as coisas com facilidade, muito pelo contrário; era de uma lerdeza enorme para perceber as coisas, e não se orgulhava disso. Então, algo definitivamente estava acontecendo.

Mas a maneira como a mais nova fizera pareceu deixar algo bem claro, mas mesmo assim, subentendido até demais. E não era fácil simplesmente perguntar, afinal, que tipo de intimidade haviam criado? Não era como se a mais velha quisesse, de alguma forma, invadir a privacidade alheia. Sempre teve esse tipo de preocupação, e talvez por isso demoraram no processo de aproximação antes do "estágio" em que se encontravam.

Foi no intervalo que decidiu tomar uma atitude. Assim que o professor saiu, Yeri também se levantou, surpreendendo a mais velha, que não esperava por aquilo. Yeri estaria indo pro pátio? Por que não disse nada? Joy ficou perplexa, até que alguns minutos depois, ela voltou, olhando a tela do celular enquanto comia um pão doce, com um pouco de açúcar nos lábios. Como esperado, ela o lambeu.

Sentou-se na própria carteira, apoiou as pernas na cadeira, tirou o fone de ouvido das orelhas e sorriu, dando mais uma mordida em seu pãozinho, que de repente Joy pareceu invejar. Que tipo de chegada era aquela?

– Você chegou bem em casa? – Joy perguntou de imediato, sem nem mesmo hesitar.

O sorriso de Yeri diminuiu um pouco, mas ela cobriu a boca como se estivesse, educadamente, mastigando seu lanche. Depois de engolir, ela repetiu o processo de limpar os próprios lábios.

– Cheguei. Eu senti um pouco de frio na rua, acho que da próxima vez vou levar o outro casaco da escola, aquele de inverno. – ela mordeu o lanche novamente. – Você sentiu frio?

Joy estudou seu rosto com cuidado, e então cruzou os braços. Decidira, pela primeira vez na vida, ser esperta, pois Yeri estava mudando de assunto e aquilo era bem perceptível.

– Hmmm, não muito. Pra ser sincera, eu voltei com o coração quente pra casa. – Joy ouviu Yeri parecer engasgar, e a mais nova desviou o olhar. – Algo deve ter acontecido pra que você não tenha conseguido aquecer o seu coração, certo? Alguma coisa estava te preocupando?

Alguns segundos de silêncio. Yeri se perguntou onde que sua boa mentirosa estava.

– Eu acho que você está imaginando coisas. – a mais nova começou, olhando para o pão que já não se passava de menos da metade. – Talvez seu coração tenha permanecido aquecido porque você andou menos que eu pra chegar em casa. E minha rua tem menos árvores, nada corta o vento, sabe? – naquele momento, se sentia uma péssima contadora de histórias, e ao olhar o rosto de Joy, percebera que ela concordava com a sensação que tinha. – Você perguntou se eu cheguei em segurança, certo? Eu cheguei. – suas palavras foram um pouco mais rápidas no final de sua explicação, como se não tivesse que dar satisfações.

Joy afastou a cadeira para se levantar e apoiou ambas as mãos na própria mesa, o rosto se aproximando do de Yeri. Perto daquele jeito, podia sentir o aroma de seu perfume, o que a fez, discretamente, inspirar o cheiro para dentro de seus pulmões. Yeri desviava o olhar algumas pouquíssimas vezes, tentando não se sentir pressionada, apesar de claramente estar sendo prensada contra a própria mentira. Ao contrário de Joy que queria sentir o cheiro alheio, Yeri prendeu a própria respiração, sentindo seus pulmões de repente se tornarem aço.

– Hoje à tarde, você paga o meu sorvete. – Joy levou o polegar até os lábios da menor e limpou o açúcar que havia sido esquecido ali.

Foi naquele momento que Yeri percebeu que havia entregado sua mentira.

Joy lhe lançou um sorriso e se afastou num suspiro, sem dizer nada. Saiu da sala em silêncio, e quando sabia que estava longe o suficiente, encostou as costas contra as paredes, com o coração disparado e ameaçando sair pela boca. Para controlar-se, fechou a mão num punho e mordeu o mesmo, soltando um som baixo pelos lábios abertos.

Não sabia de onde havia tirado forças para tocar os lábios de Yeri, e a palavra instinto surgiu em sua mente. Talvez fosse isso? Provavelmente, o corpo respondeu por algo que simplesmente queria fazer. O corpo, ou apenas seu coração? Percebendo aquilo, e principalmente percebendo que ainda estava em público, levou a mão ainda fechada até o peito e sentiu o coração batendo ali, vivo, preenchendo seus lábios num sorriso. De repente, pareceu maravilhoso estar vivendo a realidade daquele jeito.

** *

Novamente, pegaram o ônibus que levava para o bairro encantado. Banhadas pela luz dourada do Sol, era impossível manter os olhos abertos por causa da claridade. A sensação que Joy tinha era de estar sendo beijada pelo calor acolhedor que a grande bola amarela proporcionava naquela tarde. Ao seu lado, o delicado rosto de Yeri estava contorcido em uma careta, seus olhos impedidos de estarem abertos faziam sua testa estar franzida. Joy segurou o riso, pois sua expressão estava realmente engraçada, ao mesmo tempo que lhe trazia pena.

O destino parecia mais próximo agora que sabia para onde estavam indo. Os quarenta minutos voaram, e por sorte. Chegando lá, a cidade continuava com o brilho próprio que Joy imaginava ser inapagável, invencível.

Eterno.

Passaram na frente da livraria, e Joy sentiu um arrepio lhe percorrer todo o corpo. A cada passo que dava, se sentia flutuando para longe de seu cotidiano, e uma aventura parecia florescer em seu peito ao lado da pessoa que gostava. Com o canto os olhos, uma vez ou outra olhava para mais baixa, que caminhava fielmente ao seu lado, as pernas curtas se esforçando um pouco para que acompanhasse as pernas longas da mais velha.

Finalmente, Yeri sinalizou o destino delas.

A sorveteria tinha um toldo listrado e oval, e suas cores intercalavam entre um vinho avermelhado e um creme claro, tão claro que podia ser confundido com um branco. Seu lado de fora era muito convidativo, com cadeiras de ferro pintadas de preto e detalhes delicados no encosto, que davam um charme. A mesa fazia parte do conjunto e combinava com as cadeiras, e não só a cor, sendo a base toda furada em quadradinhos pequenos e perfeitos. Como já mencionado, Joy adorava perceber os detalhes das coisas ao seu redor.

A parte de dentro da sorveteria podia ser vista da calçada, já que sua entrada era de vidro. De onde estavam, podiam ver o interior decorado com cores suaves, que quebravam um pouco o ar da cidade. Era engraçado ver a diferença da parte de dentro e da parte de fora. De repente, Yeri sentiu a mesma sensação da noite anterior ao entrar em casa.

Adentrando o estabelecimento, davam logo de cara com uma vitrine, onde muitos dos sorvetes já estavam prontos, como combinações do próprio cardápio local. Eram sorvetes com calda e sem calda, com fruta e sem fruta, com granulado ou não. Joy sentia sua boca se enchendo de água apenas de olhar para as opções e imaginar os sabores doces derretendo em sua boca.

A moça do caixa parecia entediada, tinha cabelos ruivos alaranjados caídos no rosto e mexia distraidamente no celular. Yeri escolheu um sorvete de baunilha com morango e calda de chocolate, enquanto Joy escolheu um sorvete misto – chocolate e baunilha – com calda de morango e granulado de bolinha. Não sabia bem definir o que era o tal do granulado, mas era gostoso e parecia fazer cócegas na língua.

As duas comiam em silêncio, e Joy pensou que talvez estivesse regredindo com Yeri. E se ela tivesse se arrependido das confissões do dia anterior? Ou não havia gostado da brincadeira que fizera mais cedo, a de passar o dedão em seus lábios. Talvez estivesse envergonhada, e Joy passou a se sentir do mesmo jeito. Num movimento discreto, pôs uma mecha do cabelo atrás da orelha, suspirando antes de afundar a colher em seu sorvete. Antes que a enfiasse na boca, a mais nova a surpreendeu com uma estendida de braço, esta oferecendo um pouco do próprio sorvete. Joy arqueou a sobrancelha, e Yeri sacudiu os pequenos dedos que equilibravam a colher.

“O que é isso?”, a mais velha se perguntou. “Agora ela sabe ler pensamentos?”

– Você deveria experimentar o meu. – ela disse numa voz mansa, quase como se dissesse “está tudo bem” em outras palavras. – Está uma delícia.

Tímida e lentamente, Joy aproximou a boca aos poucos da colher. Quase que fazendo o esforço que uma tartaruga faz para saborear um morango, abriu a boca e esperou que a mais nova lhe desse na boca. Teve uma surpresa quando a mais nova levou a colher em suas mãos até a própria boca e sorriu, entretida com a própria brincadeira.

Como de habitual, Joy passou a língua na parte interna da bochecha, claramente irritada.

– Muito engraçado. – ela resmungou, e mesmo que estivesse decepcionada, ainda carregava um sorriso discreto nos lábios.

– Eu sei, eu sou assim mesmo... – a mais nova disse num tom distante, ainda sorrindo do jeito travesso que costumava fazer. Encostou a ponta da colher nos lábios e fez um leve biquinho, mudando o tom de voz. – Como posso ser assim tão divertida?

Joy levou o próprio sorvete até a boca e deixou que o gosto daquela maravilha se espalhasse por sua boca, e distraidamente começou a girar a colher no potinho, fazendo o sorvete derreter.

Novamente, se lembrou de Yeri na noite anterior, e mais perguntas surgiram na sua cabeça. Era como se algo lhe dissesse que alguma coisa não estava certa.

– Eu preciso chegar em casa cedo hoje. – Joy mentiu, levantando a cabeça e olhando para Yeri. A mais nova continuou na mesma posição, mas seu sorriso desapareceu e Joy percebeu algo em seus olhos. Era como se estivesse pedindo para que não fosse. – Se você quiser, pode ir comigo. Se, uh, não tiver nada pra fazer.

– Eu não quero ser um incômodo. – era a vez dela de girar a colher no potinho, olhando fixamente para a mistura que fazia. – Você provavelmente tem algo pra fazer, certo?

Naquilo Joy não havia pensado. Que desculpa daria?

– É que minha mãe ficou chateada por ontem. Ela não queria que eu chegasse em casa tarde hoje, e como nós já vamos sair no sábado, provavelmente vamos chegar mais tarde. Eu queria meio que reconquistar a confiança dela pra me favorecer, sabe?

Yeri assentiu, pensativa.

– Se eu não for chegar tarde em casa hoje, então tudo bem. – ela estava começando a se abrir um pouco, como Joy queria que acontecesse. – Minha família também não gostou muito. – ela terminou a frase como se quisesse dizer mais alguma coisa, mas o silêncio indicou que havia terminado.

E então, percebeu que sábado, havia marcado de sair com Joy. Mas sábado, havia combinado de sair com a “família”, para fazer sua mãe feliz. Percebendo aquilo, bufou e sorriu de lado, impressionada com a própria organização. Onde estava com a cabeça, afinal?

Era mais um motivo para acompanhar Joy. Provavelmente aquilo deixaria a mais velha feliz, já que teria que magoá-la em algum momento da história; não era possível deixar a mãe na mão daquele jeito, pois sabia o quanto ela queria que Yeri amasse o padrasto. Mas é óbvio que nunca amaria um homem como ele, no mínimo, respeitaria. Ele teria que realmente provar o quão mudado estava, e provar que o remédio que tomava era realmente bom.

– Você não vai ser um incômodo. – Joy cortou seus pensamentos, fazendo Yeri levantar a cabeça. – Nunca é. Vamos, – ela já estava levantando, pegando sua bolsa. – Parece que vai chover, e não vai ser legal se chegarmos em casa molhadas.

Yeri concordou, levantando-se também e pegando sua mochila.

** *

Tarde demais. Era como se a boca de Joy fosse maldita,assim que pisaram para fora do ônibus, uma chuva forte começou a cair. Daquelas que as gotas até machucam quando batem na cabeça, e não havia local onde pudessem se proteger.

Joy particularmente amava a chuva. Mas amava vê-la de dentro de casa, e estar no meio do temporal fez seu cérebro parar por alguns segundos, não sabendo exatamente o que fazer. Não sabia se procurava proteção, se entrava em algum ônibus e ficava rodando, se continuava onde estava. Apenas sentia a água fria descendo por sua roupa, e ainda indecisa, passou as costas da mão nos olhos para tentar enxergar no véu branco que havia se formado.

Yeri foi quem tomou a decisão. Agarrou a mão alheia e a puxou, utilizando a outra mão para segurar a própria mochila em sua cabeça. Joy, com os movimentos limitados pelo momento, pôs a bolsa na cabeça também, se protegendo. Parecia não acreditar que estava segurando a mão de Yeri, e que estava correndo com ela daquele jeito no cenário que mais gostava de observar. A partir daquele momento, a chuva tinha tomado outro significado, e amava a chuva ainda mais. Abobalhada, não conseguiu conter um sorriso, e fez de tudo pra escondê-lo de Yeri, pelo menos naquele momento.

Naquele momento, se sentiu uma criança pisando em poças d’água. Era uma sensação que havia esquecido com o passar do tempo, e relembrá-la parecia cair tão bem naquele momento. A mão de Yeri era a única coisa que aquecia seu corpo, pois a chuva era gelada e o vento soprava sem dó, fazendo Joy pensar que com certeza pegaria um resfriado.

Foi quando Joy percebeu que estava na chuva para se molhar. Parou de tentar esconder o sorriso que queria dar, e uma risada gostosa escapou de seus lábios. Joy correu mais ainda, e foi a vez dela de puxar Yeri, mas não na pressa de chegar em casa. Ultrapassou a mais nova, e ainda segurando sua mão, saltitou de frente para ela, olhando fixamente para o rosto alheio.

Os cabelos molhados caídos ao longo do rosto fizeram Joy perceber que ela era bonita até mesmo daquele jeito. Seus olhos estavam semicerrados na tentativa de se proteger, e sua expressão era séria, que desabou quando viu Joy sorrir daquele jeito.

Era um sorriso sincero, e o som da sua risada parecia música clássica no meio do temporal. A maneira como seus olhos se fechavam num sorriso pareciam fazer o Sol querer brilhar novamente, e Yeri sentiu um aperto no peito. O que aquilo significava?

Segundos depois, as gargalhadas altas já estavam misturadas e ambas estavam sentindo uma felicidade que poderia durar pra sempre. Se sentiam, de certa forma, sozinhas no mundo. No meio de corridas, giros e brincadeiras, o caminho pareceu encurtar. Lá estavam, na farmácia de sempre, no local de encontro de sempre, e a melhor sensação do dia para Joy foi poder puxá-la e correr até sua casa, sem nem mesmo perguntar se ela queria ir. 



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