1. Spirit Fanfics >
  2. Sight - Imagine Jeon Jungkook >
  3. I dont know what to do

História Sight - Imagine Jeon Jungkook - I dont know what to do


Escrita por: Koorea

Notas do Autor


Não foi literalmente segunda, mas eu ainda não dormi, então tá valendo!
espero que gostem ♥

Capítulo 4 - I dont know what to do


Sábado

20:30 PM

 

Eu estava sentado em frente à Tv assistindo um filme de terror o qual eu já havia visto antes, enquanto comia a terceira panela de pipoca com o que eu acho ser o sétimo copo de refrigerante.

Maldita Ansiedade.

Ontem à noite, quando (s/n) estava aqui, ela recebeu uma ligação do Chan e precisou sair às pressas e pelos fundos. Não conseguimos chegar a um acordo antes que ela fosse embora:

Ela continuou insistindo que não daria certo tentar uma conversa com Haysel porque independente do quanto eu fosse bom em persuasão, não iria adiantar;

E eu, continuei com a ideia de conversar com Haysel porque confio no meu “taco” e que era só convencer e prender de vez ela e Chan depois;

(S/n) me deu o resto da noite e o dia de hoje para pensar, pois, daqui a pouco ela estaria de volta com alguma tática para pegar Chan e Hwang sem que desse tempo de me machucarem.

Pensei, pensei e pensei...

A única coisa que minha mente me dizia era que minha ideia era a melhor.

Lá no fundo, eu sabia que isso poderia ser um “suicídio mais rápido” e que, de novo, s/n estava certa e a ideia de “seguir o plano deles como se eu não soubesse de nada” era mais adequada.

Mas eu sou teimoso. E não importa o quanto eu saiba que tentar uma mera conversa com um criminoso seja altamente perigoso, minha mente sempre vai apontar “uma boa conversa como base de tudo”.

Cacete. Eu estou tão ferrado.

Mas eu ainda posso pensar. 

Pensar em outra coisa ou insistir na minha ideia. 

Acordei dos meus devaneios quando a campainha tocou.

Estranho o porteiro não ligar... de qualquer forma, só podem ser três pessoas: Ou s/n, ou Jimin (que me ligou sem parar hoje tentando saber o que diabos eu tinha) ou Namjoon (influenciado por Jimin, talvez ele também quisesse saber o que eu tinha), ou Annie, vindo me fazer uma surpresa desagradável ou, de bônus, era Chan com seus capangas que deveria ter resolvido me matar mais cedo.

Apenas levantei sem pressa alguma e abri a porta.

Felizmente (S/n).

- Ah, oi – eu disse e dei espaço para ela entrar.

- Trago boas notícias – disse, entrando – nossa, você tá bem relaxado para quem tá ameaçado de morte – disse e riu, referindo-se à pipoca, refrigerante e filme – o que está vendo?

- “A morte amo”.

- Parece legal, qual a história?

- A garota morre, e seu parceiro se culpa.

- Ah não! – gritou, mas não de uma forma empolgada. Pareceu ter sido de raiva.

- O quê? – perguntei.

- Não me diga que você está assistindo isso como uma forma de fixar na sua cabeça a sua ideia maluca de conversar com a Haysel ao invés de mata-la?! – disse de forma agressiva, vindo para cima de mim.

Por um momento achei que ela fosse me bater.

- Você tá com tanta certeza de que precisarei mata-la...  por um acaso, tem algo a mais que eu precise saber?! – aproximei-me dela também, ficando há centímetros de seu rosto, encarando-a da mesma forma.  

Eu quase me perdi em seus olhos e a vontade de beijá-la tomou conta do meu corpo.

Céus! deve ser abstinência.

Concentra Jungkook, porra.

- Já sabe o suficiente – afastou, sentando-se na cadeira próxima à bancada.

- Eu quero saber tudo – me aproximei novamente.

A garota soltou um suspiro pesado e me olhou da cabeça aos pés, demorando um pouco mais a vista em meu abs descoberto.

De alguma forma eu a desconcertava; Era possível ver; e cabia a mim usar isso para arrancar o que eu pudesse dela.

- Você sabe, Jeon – fixou-se em meus olhos.

- Será?

- Sabe... – arqueei as sobrancelhas- Não acha que está na hora de acreditar mais em mim?

- Como vou acreditar se você me dá motivos para desconfiar?

- Quais são? – ela se colocou de pé novamente, nessa vez, ficando bem mais próxima que antes. Eu podia sentir seu olhar penetrante variar sobre meu rosto e meu corpo, ao mesmo tempo que sentia sua respiração quente.

- Disse que eu só sabia o suficiente e depois, disse que eu sabia tudo, qual desses é a verdade?

- Ambos –disse, segura de suas palavras- Tudo o que sabe é o suficiente. Se sabe o suficiente para fazer algo, já é tudo.

- Não é bem assim.

- É assim que vai ter que ver se não quiser perder mais tempo.

Não queria permanecer naquilo, então apenas me distanciei, sentei-me no sofá e olhei para ela, que permaneceu em pé e imóvel, apenas observando cada movimento meu.

- Quais eram as boas notícias? – perguntei.

- O Chan viajou. A gente tem mais tempo para poder ver alguma coisa contra eles.

- Pra onde foi?

- Canadá. Houveram uns problemas em umas empresas de lá. Tudo sobre você foi adiado mas eu não sei até quando.

- Beleza. Mais tempo pra pensar.

- Pensar?! Não, a gente já pensou demais!

- Você não me deu tempo.

- Não temos tempo, seu idiota!

- Você acabou de dizer “temos mais tempo”.

- Para preparar algo contra eles! 

Ela estava quase gritando e eu pude ver a total raiva em seus olhos. Era como se em sua testa tivesse escrito “eu arrisquei a minha vida pra estar aqui ajudando um imbecil que não tá nem ai pra porra nenhuma”.

Eu não queria pensar, queria agir rápido. Apenas queria.

Talvez esse fosse meu mal (ou algo bom), eu sempre fui estrategista, e estrategistas analisam, pensam e no fim tudo dá certo.

Para mim isso não é ser imbecil ou o caralho que for. Foi sempre a estratégia e a calma que me levaram onde estou hoje.

- “A pressa é inimiga da perfeição” – disse à ela, e sua boca abriu, mas não saiu nada. A apressadinha com certeza não entenderia isso. Acho que calma e paciência são palavras que não existem no vocabulário de (S/n). Levantei novamente e passei por ela, indo atrás do balcão, pegando uma xícara e colocando café e açúcar em seguida.

Ela continuou ali, me olhando, analisando todos os movimentos que eu fazia.

- Aceita? – perguntei com a cara mais sínica que tinha, diante da total indignação da garota.

- Você leva esse tipo de coisa como se não tivesse medo algum de morrer – ela finalmente se pronunciou.

- E não tenho mesmo. O único medo que tenho é de perder quem eu amo.

- E é por isso que está levando isso tão... dessa forma? – cruzou os braços.

- Como você trabalha, (S/N)?

- Por que me respondeu com outra pergunta? – arqueou as sobrancelhas, eu fiz um sinal para que ela continuasse- Eu analiso e ajo.

- Eu também faço isso.

- Para mim você para no “analiso” e fica pra sempre.

- Não é isso... somos diferentes. Você analisa e age muito rápido. Fazendo isso, pode haver falhas. Eu não analiso e “paro”. Eu observo tudo com cuidado e penso na melhor forma de agir, entende? Assim pode dar mais certo. 

Eu achei que ela fosse me contrariar, mas ela não fez. Apenas aproximou-se da bancada e sentou-se na cadeira, de frente para mim novamente.

- Tudo be... – ouvimos o som da campainha e uma tentativa de colocar a chave na porta. E logo depois três batidas.

(S/n) deu um pulo da cadeira e eu corri para perto da porta.

- Que porra! Tá esperando alguém?!

- Não! – olhei através do olho mágico – Haysel...

- Haysel!? Puta merda... Jungkook, se ela me ver aqui, ferrou!

- Será que ela veio me matar antes da hora?!

- Se ela tentar, também não sai viva – levantou um pouco a blusa, deixando à mostra um calibre que portava na cintura. Como eu não vi isso ali?

- Agora eu confio em você – eu disse, em meio a um sorriso e ela revirou os olhos – vai para a varanda, atrás das folhagens, não tem como ela te ver.

Mais batidas ecoaram.

- Ok... espera...

- Vai logo! – sussurrei – quando a olhei de volta, ela tacou uma xícara d’água em minha cabeça.

Xinguei mentalmente todos os palavrões possíveis, até sentir suas mãos macias tateando meu corpo, afim de espalhar a água.

- Você está demorando... podemos fingir que estava no banho – suspirei. Ela me olhou e sorriu, logo correndo para onde eu havia lhe indicado e permanecendo em silêncio.

Quando eu abri a porta, mal pisquei direito e Haysel já estava em cima de mim, abraçando-me enquanto nos empurrava para dentro de casa.

- Por que colocou a chave?!

- Eu sempre coloco.

- Meu amor... Eu senti sua falta... estava no banho? – sorriu- sabe que eu amo fazer amor com você quando está molhado... fica tão sexy – agarrou-me mais uma vez, chutou a porta fazendo-a fechar e colocou suas mãos em meu cabelo, puxando-os enquanto beijava o meu pescoço, dando leve mordidas e chupões.

Em outro momento aquilo me deixaria excitado. Tanto à ponto de jogá-la no sofá e fazer com que gritasse meu nome a noite inteira. Mas não mais.

Eu sentia nojo. Me sentia sujo.

E foi ali que eu tive certeza absoluta de que todo o meu pensar não era mais amor ou algo do tipo, eram apenas minhas estratégias.

Nada. Não sentia mais nada.

Segurei fortemente em seus braços e a empurrei, fazendo-a cair no chão.

- Você quer em você primeiro?! Eu também tô salivando por isso – ela não entendeu.

- Annie... – disse entre dentes, sem sequer olhá-la, sabia que se eu pedisse qualquer explicação ela iria mentir descaradamente.

A garota segurou firme minha cintura, trazendo-a para perto, onde ela arriscou dar mordidas em cima da bermuda que eu usava, me afastei, ela segurou na barra de uma das duas únicas roupas que me vestia e eu segurei em seu cabelo.

- Não – disse, alto, claro e frio.

- Pare com isso, sei que me deseja – tentou mais uma vez.

- Eu disse não.

Ela levantou-se e me olhou com preocupação.

- Jungkookie...

- Não dá pra você simplesmente vir aqui depois de tudo e achar que eu sequer vou transar com você.

 

(S/N) p.o.v

 

Espera... de que merda ele está falando?!


Notas Finais


Me digam o que acharam ♥


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...