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História Silence! - Planos


Escrita por: Balz

Notas do Autor


Ignorem os erros e boa leitura!

Capítulo 3 - Planos


Fanfic / Fanfiction Silence! - Planos


                 Narrador

  Celeste descia as escadas daquela mansão lentamente, como se quisesse parar o tempo ali e não vivenciar aquela cena, mas sabia que era impossível. Ronnie ouvia os passos da garota, soltando um leve sorriso ao saber que a mesma tinha concordado em descer e fazer parte do jantar. Ela estava caindo direitinho em seus planos.
    A menina meiga dos cabelos negros que batiam até a altura do ombro era um cordeiro, conhecido por sua mansidão. O garoto cheio de tatuagens espalhadas pelo corpo e roupas nada apresentáveis era o lobo, admirado por sua esperteza em captar suas presas. E nesse encontro entre lobo e cordeiro, um acabaria saindo ferido.
     O futuro não pode ser previsto, talvez o cordeiro tome as características do lobo e vença essa batalha final, talvez ele apenas fique ali no seu canto, vivendo o que o destino tinha planejado pra ele. Mas Celeste, como um cordeiro raro, parecia querer escrever sua própria história.

    Ponto de vista: Celeste Lee.

   O jantar não foi nada agradável, os rapazes se divertiam com a minha timidez e falta de experiência em assuntos que eles pareciam escolher de propósito, como a economia do país e atrizes pornô. Porém no meio disso tudo teve um lado bom, agora eu sei o nome de cada um e não preciso ficar reparando em suas características.
      Jacky é o rapaz de cabelo mais comprido, que aparenta ser carente demais, no jantar ele não parava de falar o quanto sua ex namorada era gostosa e que sentia falta dela. Quase chorei, de rir, é claro. Ryan é o mais fofo de todos, era o único que falava coisas com sentido, se ele não fosse um criminoso, casaria sem pensar. Já Ronnie é aquele cara que toda garota cairia aos pés de paixão, sua auto estima me deixa com ânsia. O anãozinho risonho e divertido era Derek, ele contava suas piadas e mesmo antes de terminar, todos começavam a rir.

      Alguém batia na porta com certa calma, eu poderia dormir ouvindo o toc-toc que fazia o contato dos dedos com a madeira. 

- Pode entrar - Gritei me sentando na cama confortável, agora ocupada por mim.

- Dona Celeste, Senhor Ronnie espera por você em sua sala. Vamos? - Joana avisou colocando apenas a cabeça para dentro do quarto. O que aquele animal queria comigo?

- Vamos - Respondi calçando chinelos que haviam em uma das portas do guarda roupa, que pareciam ser bem daqueles caros.

   Andamos por um corredor desconhecido por mim até o momento, era apenas iluminado pelo sol que adentrava por uma janela enorme de vidro que havia ali. Alguns vasos com modelos estranhos e feitavam o local. Logo Joana parou em frente a uma porta enorme de madeira, a mais bonita de toda a casa. Nela havia algumas esculturas antigas e a maçaneta gigante fazia com que desse um ar de antiguidade.
      Duas empurradinhas na porta e demos de cara com um Ronnie furioso. Se aquilo fosse um desenho animado estaria saindo fumacinhas de suas narinas.

- Feche a porta por favor - Disse ele educado, mas sabia sem ao menos o conhecer direito que aquilo era fingimento, e que logo viria uns sermão pela frente. - Você por acaso conhece essa pessoa aqui? - Em seguida levantou uma foto da minha mãe. Minha mãe, que saudades dela.

- Sim, ela é minha mãe, por quê? - Perguntei com curiosidade e logo me sentei. O que ele estava fazendo com uma imagem da minha mãe?

- Ela contratou um detetive pra te procurar, já que a polícia é tão inútil que nem ao menos se deu o trabalho de ir atrás de você - Riu com cara de deboche. - Só que ele quase acabou com um de nossos negócios, sua vadia. - Prossegui dando um murro na mesa. Assustei.

- Quem quis me sequestra foi você seu imbecil. Achou que ninguém daria falta de mim e me procuraria? - Rebati. Quem ele acha que é pra falar assim comigo.

- Não quero mais saber disso. Só preciso que faça tudo que eu mandar, se não quiser que essa mulher vá lá para inferno, junto com você. - Essa mulher? Eu vou me segurar pra não dar na cara desse infeliz. - Você vai pegar as suas roupas e vai voltar para sua casa, como se nada tivesse acontecido.

- E quando alguém perguntar? - Até parece que isso vai dar certo.

- Ora, siga apenas o que eu digo.


   

  


Notas Finais


Se quiserem, comentem o que acharam. Beijao.


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