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História Simplesmente Te Amei - Um ano depois


Escrita por: BieberPalvinM

Notas do Autor


Oi gente, tudo bem? Mais um capítulo ai. Espero que vocês gostem! Comentem o que acharam. Beijos!

Capítulo 2 - Um ano depois


Um ano depois

POV MEGAN

Acordo com um barulho irritante, abro os olhos e vejo que é o despertador. Levanto meio cambaleando, entro no banheiro, tiro minhas roupas e entro no box.

Depois de tomar um banho quente e relaxante, vou até o closet e pego minhas roupas. Uma blusa de manga, uma jardineira e meus inseparáveis all star branco. Prendo meu cabelo em um rabo de cavalo, e pego meus óculos (antes eu usava lente).

Desço as escadas, deixo minha mochila na sala e sigo para a cozinha. Assim que entro vejo uma mesa gigante cheia de comida, mas sem ninguém. É assim todas as manhãs. Sempre tomo café sozinha.

Vejo Maria, a empregada, mas pra mim ela é mais que isso. Ela é uma segunda mãe.

 — Bom dia minha menina. - Ela diz sorrindo.

— Bom dia Maria, cadê meus pais? – Pergunto, mas já sei a resposta.

— Eles já foram trabalhar. Animada para o primeiro dia na nova escola? - Ela pergunta sorrindo.

— De verdade Maria? Não. Tenho medo de ser humilhada de novo pela a escola toda como fui na outra. - Digo e meus olhos já começam a lacrimejar.

— Minha menina, o que você passou não ira se repetir. Pensa: nova escola, novos amigos. Na hora que você chegar na porta daquela escola, entre de cabeça erguida. - Ela diz me abraçando.

Acabo de tomar café, subo e escovo os meus dentes. Dou tchau para Maria e vou para o carro.

— Bom dia John. - Digo para o motorista.

— Bom dia senhorita Herrera.

— Já te disse que é só Meg. - Digo sorrindo ele assente.

Começo a pensar como a vida dá voltas. Antes eu era a mais popular. Tinha todos aos meus pés, namorado capitão do time e era líder de torcida. Do dia pra noite perdi tudo.

Minha vida virou de cabeça pra baixo.

Não acredito no amor, meus pais são ausentes na minha vida, fui criada por empregadas. Eles acham que a ausência deles pode ser paga com presentes. Tenho dinheiro, uma casa maravilhosa, moro no melhor condomínio de Los Angeles, mas pra que isso tudo se não tem amor? Fico perdida em meus pensamentos que nem percebo que já chegamos.

Vejo a entrada da grande e renomada High School Los Angeles. O nervosismo toma conta de mim.

Desço do carro e algumas pessoas me olham. Adentro a escola a procura da direção. O corredor esta lotado. Podemos dizer que todos os grupos já estão se formando. De um lado os nerds, do outro as punks, cada um querendo entrar no seu grupo. E no centro os meninos do time e as lideres. Todos abrem ala para eles passarem. Eles têm uma capacidade de se achar superior. Sigo meu caminho e vejo uma menina. Vou perguntar se ela sabe onde e a direção.

 — Licença, você sabe onde é a direção? - Pergunto com vergonha.

— Sei sim. Vem. Eu te levo lá. Sou Arabella Foster e você? - Ela pergunta sorrindo.

— Sou Megan Herrera. - Digo sorrindo.

— Pelo visto você é novata. Vou te dar alguns conselhos: nunca se meta com Charllote Moore e não fale com Justin Bieber. Namorado dela. Não os enfrente. Nunca. Pois eles podem fazer da sua vida um verdadeiro inferno. - Ela diz e eu apenas assinto.

— Pronto. Chegamos. - Ela diz sorrindo.

 — Muito obrigada. – Digo. Ela assente e sai.

Bato na porta e escuto um "entre". Quando eu abro a porta um ser de olhos caramelo sai de lá bufando e esbarra em mim.

— O nerdzinha sai da frente. Mesmo com óculos você não esta enxergando não? - Ele diz e sai bufando.

Eu apenas abaixo a cabeça e entro na sala. Ela fica falando sobre as regras e bla, bla, bla, bla. Ela me da um horário e a senha do armário.

Chego em frente ao meu armário, mas tem dois seres praticamente se comendo. O menino doido da direção e uma menina. Como é que eu vou abrir meu armário? Me aproximo deles.

— Da licença - Digo eles param de se beijar e me olham. O menino começa a rir e eu apenas fico olhando.

— O que você quer nerdzinha? - O menino fala e a menina começa a rir.

— Quero que vocês deem licença da porta do meu armário. – Digo.

— E se a gente não quiser sair? - Ele diz com um sorriso vitorioso.

— Só me deem licença. Eu coloco minhas coisas dentro do armário e depois vocês continuam se comendo. – Digo.

— O nerdzinha sabe com quem você está falando? Com Charllote Moore. - A menina se pronuncia pela primeira vez.

Lembro-me do que Arabella disse. Eu apenas dou as costas e vou embora. E os dois ficam me olhando com cara de interrogação. Sigo para a aula de história.

Se me perguntar porque eu sai, é óbvio não quero caçar confusão ainda depois do que Arabella falou.

Chego na sala e sento na penúltima cadeira da fileira da parede. Alguns alunos já estão na sala. Resumindo só os nerds. E agora sou um deles.

POV JUSTIN

Depois que a nerd saiu, continuei beijando a Charllote. Minha namorada.

Sou Justin Drew Bieber. Sou capitão do time de basquete, namoro a capitã das líderes de torcida, sou o cara mais desejado dessa escola. Resumindo: sou gostoso.

O sinal bate e vou para a aula de história daquela velha chata. Assim que entro na sala, meus olhos batem em uma pessoa. Especificamente a menina do corredor. Ela me olha e depois abaixa a cabeça, ela será minha diversão desse ano.

Entro e vou para perto dos meus amigos Chaz, Cris, Ryan e mais alguns do time de basquete.

— Fala bando de cuzão - Digo me sentando na cadeira.

— Fala ai Drew viado - Diz os três juntos. 

— Não sou vocês pra ser viado. - Digo rindo.

— Já sei quem nos vamos pegar no pé esse ano.

— Quem Drew? - Ryan pergunta.

— Aquela menina ali. - Aponto para a menina de cabelo castanho e todos seguem meu dedo.

-Isso vai ser divertido, já podemos começar? - Pergunta Cris fazendo uma bolinha de papel.

Eu assinto e ele joga na cabeça da menina que nos olha assustada e começamos todos a rir.

POV MEGAN

Estava desenhando quando eu sinto algo em meu cabelo. Vejo que é uma bolinha de papel e olho pra trás assustada. Vejo alguns meninos rindo, viro para frente e sinto outra bolinha. Não viro pra trás continuo com a cabeça baixa.

A professora entra na sala e todos vão para seus lugares. Ela fala para os novatos se apresentarem. Todos se apresentam quando chega minha vez eu apenas olho para ela.

— Se apresente para a sala. - Ela diz com um tom mandão.

— Me chamo Megan Herrera. - Digo apenas isso não querendo prolongar.

— Diga mais sobre você Megan. - Diz a mesma.

Que mulher chata!

— Senhora Collins, ninguém liga pra essa tal de Megan! Pergunta para aquela gostosa ali. - Uma voz rouca surge lá de trás e olho para ver quem é.

Mas só podia ser brincadeira.

Era aquele mesmo menino idiota que ria de mim com seus amigos. Os seus olhos de tom âmbar me olham cerrados por estar rindo. Ele fica tão lindo rindo.

Megan pare com isso. - Me repreendo no pensamento.

— Bieber, a professora sou eu não você. - Ela diz irritada.

— Eu sei disso Sra. Collins, mas ninguém está interessado em saber algo sobre ela. - Ele diz e todos começam a rir.

Enquanto eu encaro o caderno como de fosse a coisa mais interessante do mundo.

— Se o Senhor continuar com essas atitudes Bieber, você ira direto para a diretora, sabe ela te adora. -  A professora diz irônica.

— Credo aquela velha! Deus me livre. - Ele fala serio e todos caem na gargalhada.

A professora os repreende pelo olhar e todos se calam pegando se cadernos e assim ela começa a sua aula.

 

Aqueles poucos minutos pareceram horas pra mim. Depois de duas aulas, já era a hora do intervalo. Sou a ultima a sair da sala. Guardo minhas coisas no armário e sigo para o refeitório. Pego minha comida e estou seguindo para uma mesa afastada quando alguém coloca o pé na minha frente e eu caio e a comida cai toda em cima de mim.

Todos começam a rir.

Olho pra ver quem foi e adivinha? Se você pensou nele, tal de Justin, você ganhou. Me levanto, corro para dentro do banheiro e me tranco em umas das cabines.

Todo meu pesadelo está voltando.

Ser humilhada, todos rindo de mim. Preciso da minha lâmina, mas minha mochila esta no armário.

Vou até a pia e me limpo. Passo um pouco de água no meu rosto que nesse momento está todo inchado de tanto chorar. Saio do banheiro quando escuto o sinal bater.  

Vou para o meu armário. Quando chego lá perto, lá está ele beijando aquela menina.

Como eles podem pisar em cima das pessoas para se sentirem melhores?

Pego meus livros e sigo para a aula de matemática. Depois de mais três aulas, bate o sinal do término das aulas.

Como sempre sou uma das ultimas a sair. Assim que saio já vejo Josh, o motorista, me esperando. Entro no carro e ele logo da à partida. Depois de alguns minutos chegamos em casa. Saio do carro correndo, abro a porta e corro para dentro do banheiro do meu quarto.

Pego uma lâmina que tenho e corto meu pulso. Vejo o sangue escorrer. Arde mas me sinto melhor. Faço vários cortes. Alguns profundos. Minha visão começar a escurecer e acabo apagando ali mesmo.

Abro os olhos bem devagar e vejo que ainda estou no banheiro. Me levanto com uma certa dificuldade e tiro minhas roupas. Entro no box e fico debaixo da água por longos minutos.

Meus cortes ardem quando a água entra em contato com eles.

Saio enrolada na toalha e vejo que já esta de noite. Olho no relógio e são sete da noite. Arregalo meus olhos. Fiquei desacordada por horas!

Vou ate o closet e pego minhas peças intimas, uma calça de moletom e uma blusa de mangas para tampar os cortes, pois ninguém aqui em casa sabe que eu me automutilo. E se ficarem sabendo e perigoso me internarem em uma clínica.

Eu não me corto para me matar, mas sim para diminuir minha dor. Quando me corto e vejo o sangue escorrer é com se minha dor fosse embora junto.

Estou perdida em meus pensamentos deitada em minha cama. Só desperto deles com Maria me chamando dizendo que o jantar está pronto. Desço as escadas e escuto risadas. Assim que adentro a sala de jantar e vejo meus pais rindo logo penso que tem alguma coisa errada.

Primeiro: meus pais em casa;

Segundo: ainda por cima rindo.

Será que eles ganharam na loteria e aumentaram a fortuna deles? Porque a única coisa para qual eles ligam é para o dinheiro.

Assim que eles percebem minha presença, param de rir.

— Minha filha! Como foi o primeiro dia na nova escola? - Minha mãe, Clarice, pergunta.

— Foi normal. – Digo. Eu não iria contar o que aconteceu.

Mesmo minha mãe sendo ausente, ela iria lá à escola e eles pegariam mais no meu pé.

— Querida, sábado nós iremos oferecer um jantar para nossos amigos. Então se comporte e se vista adequadamente. - Meu pai Scott diz.

— Ok. - Digo e sirvo meu jantar.

Logo depois do jantar, dou boa noite para meus pais e subo para meu quarto. Escovo meus dentes, deito na cama e logo adormeço.



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