1. Spirit Fanfics >
  2. Simply, I love you. >
  3. Foi apenas um sonho

História Simply, I love you. - Foi apenas um sonho


Escrita por: Azumy_18

Capítulo 7 - Foi apenas um sonho


Fanfic / Fanfiction Simply, I love you. - Foi apenas um sonho

[...] voltaram a comer. [...]

Depois de todos terminarem, cada um se recolheu para o seu quarto. Natasha puxou a cadeira da bancada e abriu seu notebook, e nem mal acessou sua rede social e um bombardeio de mensagens apitou em seu e-mail. Checou e começou rir sozinha quando notou que eram suas fotos com as amigas em Paris, Michelle fez questão de enviar tudo de uma vez. Ela olhou uma de cada vez, e a cada imagem vista ela remetia ao passado lembrando quando foram tiradas. Ate que uma em especial a fez direcionar sua atenção por mais tempo, a foto do Museu do Louvre. Ela sorriu cheia de saudade:
- É parece que tenho uma história interessante para contar futuramente – Riu baixo. Foi então que algo na foto chamou sua atenção, no topo da escadaria, um homem de terno olhando distraído para o lado, era ele. Estava um pouco distante, mas o rosto era visível. Ela aproximou a foto e viu com clareza – Não acredito Há! Há! – Ampliou e ajeitou a foto e imprimiu. Ela havia tirado a foto antes de subir as escadarias e nem notara a presença dele ali. Depois do retoque, a imagem dele ficou mais nítida. Ele estava com um rosto tão sereno e parecia contente com algo, pois havia um singelo sorriso em seu rosto. Ela olhou por vários minutos aquela foto e se perguntou o que ele estaria fazendo neste exato momento e se ainda lembrava-se dela.
Em Paris, por trás da enorme janela de vidro, John observava a cidade como se esperasse algo dela, como um sinal, ou qualquer outra coisa. Ele estava vestindo sua calça preferida, um moletom, estava descalço e sem camisa, seu trabalhado físico cintilava com a luz fraca do abajur. De repente seu celular tocou, estava sobre o criado mudo e o apanhou:
- Aqui é o Harris – Ficou uns segundos em silêncio escutando a pessoa do outro lado da linha – Sim, voltarei na quinta. Certo, pode confirmar – Desligou – Nem em uma hora dessa eles me deixam em paz – Abaixou o volume do seu celular e o pôs de volta no lugar. Olhou para a blusa esticada em um cabide, pendurada em um gancho que ficava ao lado do criado mudo. Ele toda noite olhava para aquela delicada blusa lembrando- se da dona e se perguntando onde e como estaria. O moreno puxou o edredom e passou por debaixo dele e cobriu. Apoiou as duas mãos atrás da cabeça flexionando seus músculos e olhando para o lado – Para a blusa. Ele suspirou pesadamente odiando seus pensamentos e o rumo que seus sentimentos estavam levando- o – Ai! John você está se metendo em um terreno perigoso, devia se manter afastado das mulheres – Esfregou as mãos no rosto e voltou a olhar para a peça de roupa – Mas eu não consigo tirar ela da cabeça, é como se meu corpo reagisse e impulsionasse sozinho na direção dela. Eu quero vê- La, eu preciso ver, estar com ela, conversar, sentir aquele perfume doce que preenche todo um local. Ah! É como se eu precisasse ver ela para sentir paz. Arg! Deus, o que está acontecendo?
Ele rosnou para o seus sentimentos, era inquietante o que estava sentindo, nenhuma garota mexera com ele como Natasha. Ele estava desestabilizado, passava em sua cabeça diversa e diversas vezes o momento que ele a segurou em seus braços quando ela estava tentando ficar de pé depois que acordou, como foi bom sentir a maciez de sua pele, seus finos dedos sobre seu peito e a respiração cortante em seu pescoço. Ah! O que ele não faria para toca- La novamente. Imaginou ela rendida em sua cama, debaixo do seu corpo, as mãos dela no emaranhado dos seus cabelos ou percorrendo o caminho da sua costa enquanto se contorcia de prazer. Ele rosnou novamente balançando a cabeça querendo expulsar esses pensamentos, levantou e foi buscar um copo de água bem gelada e retornou para a cama. Lentamente ele deixou que o frio o envolvesse e o sono tornasse seu parceiro noite adentro.
- John – Ele escutou uma voz suave e tranquila chamando- o – John – Chamou novamente. Sua voz era tão agradável que foi impossível não segui- La – Acorda John.
- Hmm – Resmungou enquanto abria os olhos lentamente sentindo o calor do raio de sol sobre seu peito – Ah! O que é que... – Olhou para o lado e notou que não estava no hotel, um quarto tão bem decorado e íntimo como este só podia pertencer a uma casa – Onde eu estou?
- Está em casa – Aquela voz doce soou em seu ouvido. Ele sentiu um toque terno e macio em sua bochecha esquerda, uma mão delicada virava seu rosto sem pressa para o lado oposto. Seus lábios rosados formavam um terno sorriso, seus cabelos negros caiam em onda sobre seus ombros, seus olhos azuis brilhavam como safiras pelos raios de sol, sua pele branca era mais um atrativo de toda sua beleza. Era ela.
- Natasha? – Perguntou quase num sussurro.
- Oi – Expandiu mais seu lindo sorriso – Dormiu bem? – Deslizou a ponta de seus dedos sobre o rosto dele. E foi o toque mais macio e aconchegante que recebera.
- O que faz aqui?
- Há! Há! Como assim? Estou acordando você, como sempre. Senão vai chegar atrasado – Ela tinha veludo em sua voz, ele queria ouvir mais, adorava o som. Ela beijou sua testa e saiu da cama. Ele ainda sem entender continuou a olhar para ela, e a mesma vestia uma delicada camisola de seda branca dando um pequeno vislumbre de suas curvas. Seu cabelo destacava- se em meio à seda. Ela esticou os braços espreguiçando- se fazendo a roupa subir deixando a mostra um pequeno pedaço de seu bumbum.
John engoliu em seco não acreditando no que estava vendo, mas seja lá o que estivesse acontecendo não queria que acabasse. Ele passou a mão na testa e falou:
- Eu não entendo
- Hmm? – Ela abaixou os braços e virou a cabeça para ele. Esse simples gesto o deixou sem reação. Ela era muito linda. Natasha virou caminhando ate ele sempre com um sorriso sensual. Parou ao lado da cama e passou as pernas em volta dele uma em cada lado, ficando por cima sentada – O que você não entende?
- É que... – Ele ficou nervoso e muito excitado com a atitude dela. E a mesma não tirava os olhos e o sorriso de cima dele – Como você pode estar aqui?
- Bobo. Eu sempre estive aqui – Tocou novamente o rosto dele e um choque fez seu corpo entrar em alerta, conectando- se ao dela – Talvez nunca tenha visto.
- Impossível. Você jamais passaria despercebida por mim
- Hmm. Parece que sim – Ela se abaixou, aproximando seu rosto do dele deixando seu cabelo cair ao lado – Eu sou sua John, completamente, totalmente sua – Deslizou o dedo indicador sobre o queixo dele olhando para sua boca e vidrando diretamente seus olhos.
- Natasha... Minha Natasha – Segurou a cintura dela.
- Sim, sua – Sussurrou. Ela o beijou. Os lábios dela eram quentes, e o interior de sua boca macio. Ele delirou com esse beijo. Ele pousou a mão na nuca dela e a puxou para perto, ela por sua vez inclinou a cabeça aprofundou o beijo, dando espaço para ele aproveitar cada centímetro de sua boca. A mão que estava na cintura dela subiu puxando o vestido da mesma. Nat segurou a mão dele e sussurrando retrucou – Não. Se fizermos isso você vai se atrasar.
- Hmm atrasar para que? – Beijo- a novamente.
- Para o trabalho – Riu e sentou novamente. Ele resmungou e olhou para o lado irritado. Ela começou a rir, e se abaixou puxando o rosto dele para si – Você é incrível. E não precisa resmungar, ate porque fica lindo quando está irritado.
- Hunf! E você é linda de qualquer jeito – Segurou seu rosto com uma das mãos.
Natasha esticou o rosto ate ficar próxima da boca dele e olhou fundo em seus olhos, e então disse:
- Eu quero você John, desde o primeiro dia. Estou louca por você, não paro de pensar um só minuto em nós dois.
Antes que ele pudesse responder ela saiu de cima dele e ficou de pé caminhando ate o guarda roupa. John ficou atordoado com o que ela disse e com tudo o que estava acontecendo, foi então que voltara a si notando que tudo aquilo era estranho. Como ela poderia estar lá? Que casa é essa? O que está havendo? Essas perguntas rondavam sua cabeça deixando- o tonto. Ele sentou na cama sem tirar os olhos dela, e era como ver a visão do paraíso, ela escolhendo uma roupa entre tantas, usando um vestido que fazia jus ao seu desenhado corpo, suas pernas compridas e grossas, seu cabelo negro como a noite dançava a cada mexida com a cabeça que ela fazia, e seu rosto tão angelical e sereno. Ele não tinha mais dúvidas, estava apaixonado por ela. Ele tinha que ficar com ela, era sua maior prioridade agora. John levantou da cama e deu três passos a frente, mesmo querendo que tudo o que estava acontecendo fosse real, ele sabia que era só uma fantasia da sua cabeça. Ele respirou fundo:
- Natasha – Chamou.
- O que?
- O que somos um para o outro?
Ela parou de remexer nas roupas e voltou sua atenção para ele. Ela suspirou com um sorriso e caminhou a passos calmos ate o rapaz. Ele esperou que ela se aproximasse sem demonstrar nenhum gesto. Natasha segurou com toda a sua delicadeza o rosto de John, continuou sorrindo olhando- o, então abriu a boca para responder, mas de repente um barulho incessante de despertador começou a tocar. John abriu os olhos e no mesmo momento olhou para o lado da cama e viu que estava vazio:
- Natasha? – Chamou com a esperança de que alguma forma ela respondesse. Mas nada aconteceu. Era apenas um sonho, um lindo sonho – Arg! – Bateu com força no despertador e o mesmo parou com sua irritante sirene. Ele se jogou novamente na cama e pôs um dos braços sobre os olhos. Já era dia e apesar do belo sonho ele estava irritado por tudo não passar de uma ilusão – Eu não acredito, foi só um sonho. Parecia tão real... Eu queria que fosse real. Arg! Desse jeito eu não vou conseguir esquecer ela – Ele parou para pensar e um sorriso despercebido se fez em seus lábios – Mas eu não quero esquecer... Eu quero estar com ela. Droga Natasha você me enfeitiçou – Começou a rir de si mesmo.
Seu celular começou a vibrar trazendo- o de volta do mundo das maravilhas. Ele esticou o braço sobre o criado pegando o aparelho:
- Nossa tem cinco chamadas perdidas do Steve – Deslizou o botão verde para o lado – Alô.
- Onde você estava? Estou te ligando há séculos. Já ia mandar a CIA atrás de você – O rapaz falou exasperado.
- Não seja tão dramático, eu estava dormindo, deixei meu celular apenas para vibrar, só assim ia ter um pouco de paz – Resmungou.
- Enquanto você tira seu momento paz, os editores querem a minha cabeça por causa da matéria
- E está nervoso por quê? Você tem todo o conteúdo
- Que conteúdo? Você não enviou nada, é serio cara estou desesperado. Volta logo para Nova York, isso aqui não funciona sem você – Falou em uma voz chorosa.
- Steve respira fundo, e para com esse show. Primeiro, eu enviei ontem todo o conteúdo da nova matéria e mandei uma mensagem para o seu celular avisando, isso foi falta de atenção sua, segundo hoje estou embarcando para Londres para ver a nossa jornalista correspondente de lá, mas só vou ficar um dia e logo em seguida voltarei para Nova York.
- Você mandou mesmo? – Um barulho de teclado ecoou no fundo da ligação – Ah é, está aqui. Opa... Desculpe. Viu só? Você é mais do que necessário aqui.
- Vocês tem que aprender a se virar na minha ausência, a empresa está de pé por causa do trabalho da nossa equipe, e não só meu – Ele falou irritado – Hunf! De qualquer forma depois de amanhã estarei em Nova York, se estiver algo para resolver deixe pendente ate minha chegada.
- Hmm certo – Steve ficou mais quieto – Bom era só isso, ate mais chefinho.
- Ate – Desligou.  Ele suspirou e lembrou-se da viagem, discou o número do seu motorista. No terceiro toque ele atendeu.
- Sim senhor Harris
- Phil a que horas é o voo mesmo?
- As 10 h senhor
- Oh! – Ele pegou seu relógio de pulso sobre o criado e viu a hora 08h55min. Ele arregalou os olhos – Ah! Minha nossa – Deu um pulo da cama.
- O senhor dormiu bastante – Ele falou em um tom animado sem querer se comprometer.
- Parece que sim. Por favor, Phil vá ate a recepção e feche a minha conta, em dez minutos estarei no salão do hotel.
- Sim senhor – E assim desligou. John correu para o banheiro.
Como prometido dez minutos depois ele já estava esperando seu motorista. Estava usando uma calça jeans e uma camisa polo branca, e um tênis também branco. Puxava sua mala preta. Avistou Philip na porta de saída, e o mesmo assim que viu o rapaz apressou- se para pegar sua mala:
- Está com seu passaporte Phil? – Perguntou enquanto caminhavam ate o carro.
- Sim senhor, e as passagens estão no porta luvas do carro.
- Ótimo.
- E também pedi para alguém do hotel ir ate o aeroporto pegar o carro
- Perfeito Phil, como já esperado de você – O jovem sorriu e entrou no carro.            
Ele deslizou no banco de trás e pegou seu celular do bolso e discou o número. Depois de vários toques a voz feminina deu ar da graça:
- Oi!
- Oi mãe.
- Ora se não é meu filho relapso
- Há! Há! Eu sei o que vai falar, mas em minha defesa eu estava muito ocupado, e neste exato momento estou indo para o aeroporto para embarcar para Londres
- Odiava essas viagens do seu pai, estava o tempo todo ocupado, pelo menos não sobrava tempo para ele me trair – Riu do outro lado da linha – E sobre sua falta de tempo, eu sei qual foi o motivo, Pietro me contou tudo. Quem é ela?
- Mas o que? Como... Quando ele contou isso? – Ele ficava espantado com o poder de detetive da sua mãe.
- Ele está aqui em Nova York e veio me fazer uma visita. Tomamos chá, conversamos bastante, e ele me contou sobre a garota que você quase matou de traumatismo craniano.
- Também não é assim, eu apenas a derrubei sem querer – Ficou sem graça. Phillip olhou pelo retrovisor e sorriu sabendo que a senhora estava gozando da falta de atenção do filho.
- Duas vezes por sinal, mas então quando vou conhece- La? Ela é bonita? Pietro não me deu muitos detalhes, pois disse que ela estava desacordada
- Err mãe, eu não a conheço direito, então sobre sua ideia de conhece- La é melhor esquecer
- Você a atropelou duas vezes, deviam ao menos ter trocado o número de telefone
- Há! Há! Há! Mamãe você e essa suas ideias de que o mundo é feito de gente ingênua.
- Hunf! A ingenuidade é o resultado de um bom caráter – Sua mãe era uma excelente terapeuta, uma das melhores em sua profissão – Eu só quero que você encontre a garota certa, que o faça feliz e realizado. Seu pai também desejava isso.
- Eu sei mãe, mas...
- Quem sabe não seja essa garota?!
John apertou o celular nas mãos e sorriu com o pensamento de realmente ser ela.
- Mãe eu encontrei com ela duas vezes e mal tivemos tempo de conversar, não tem como saber se é realmente ela.
- Ah mais é claro que tem. O amor verdadeiro sempre se manifesta pelos meios mais fáceis
- Há! Há! Tipo qual doutora Mary?
- Um olhar preso no outro, incapacidade de olhar para outra pessoa, o coração acelerado, as pernas bambas, e o mais concreto de todos; o toque das duas mãos que criam uma descarga elétrica, como se estivesse ligando um aparelho na tomada certa.
John engoliu em seco e bufou com o último comentário de Mary, o choque. Todas as vezes que tocou Natasha, esse choque corria pelo corpo e como mágica despertava seu desejo pela garota. Mary era uma ótima conselheira de casais, já havia juntado e reconciliado muitos amigos e desconhecidos com seus dons de romântica incurável, talvez por esse motivo Psicoterapia fosse de todas, a melhor área que resolveu seguir. Ele deslizou a língua pelo lábio inferior e falou:
- Mãe eu estou chegando ao aeroporto, quando eu voltar para Nova York conversaremos sobre isso... Eu realmente preciso falar com você sobre isso.
- Certo filho, estarei esperando. E por favor, me traga alguma lembrança da minha amada Londres
- Pode deixar, ate mais mãe.
- Ate! Te amo filho.
- Também te amo mãe – Desligou e nos minutos que restavam para chegar ao aeroporto ele recostou a cabeça no banco e ficou refletindo sobre o que sua mãe dissera.
Tudo ficou calmo quando John faz o check- in despachou sua mala e estava agora descansando na área luxuosa do avião, junto de Phillip. Ele escutou o comandante invadir as caixas de som se apresentando e dizendo tudo o que está acostumado a dizer; logo em seguida as aeromoças entraram em cena os avisando sobre as instruções de sobrevivência. Ele procurava nunca prestar atenção a esses detalhes, como se isso fosse adiantar caso o avião caísse, em vez de máscaras porque não oferecem para- quedas? Seria mais útil. Ele sempre pensava isso.
Quando o avião já estava no ar, John deu uma última olhada em Paris e automaticamente seus pensamentos voaram para a jovem dos olhos hipnóticos. Ele virou o rosto para o outro lado e Phil mexia- se inquietantemente na poltrona:
- Ah Meu Deus Phil você ainda tem medo de avião?
- Não é medo, é apenas desconforto em deixar minha vida nas mãos de um único homem e das asas dessa lata voadora – Ele segurou com força nos braços da poltrona ajeitando- se. Phillip era da marinha americana, apesar do pouco tempo em que passou lá, fora um dos melhores. Mas um dia teve de compartilha o avião dos fuzileiros para chegar à plataforma dos aviadores, e em poucos minutos no ar o avião apresentou vários problemas nos controles, e tiveram de fazer um pouso traumático e forçado na água, por sorte todos sobreviveram, mas Phil ficou marcado o resto da vida com esse desastre.
- Há! Há! Há! Um cara que serviu a marinha com medo de avião, quem não souber do seu passado jamais iria acreditar – Riu.
- Eu servi apenas por seis anos, e caso me pergunte, sim, eu prefiro um navio a um avião, são mais seguros
- Discordo. Navios são constantemente pegos em tempestades violentas, e estando em mar aberto não restam muitas alternativas a não ser prosseguir, mas o avião se tiver oportunidade pode pousar.
- Ainda continuou com minha opinião senhor
- Aceitam champanhe senhores? – Uma aeromoça ruiva muito bem vestida com seu uniforme cinza e cabelo preso no alto esbanjando a beleza de sua juventude aproximou- se deles oferecendo a bebida. Ela corou quando viu o rapaz.
- Eu aceito – John esticou o corpo e o braço pegando a taça dando um sorriso de agradecimento fazendo a jovem corar ainda mais – Talvez meu amigo aqui também queira um para relaxar um pouco.
- Não, obrigado, mas eu aceito um suco de laranja
- Com certeza senhor, logo trarei – Ela saiu batendo com elegância seus saltos pelo corredor.
- Phil – John encarava a taça em sua mão tentando não demonstrar seu incomodo.
- Senhor? – Olhou para ele.
- Você levou a Natasha ate sua casa, como ela estava? Digo, perguntou alguma coisa? Ou sei lá.
Phillip esboçou um sorriso disfarçado, e respondeu a pergunta:
- Ela não falou nada senhor, ficou o tempo todo olhando a cidade pela janela. Quando entrou no carro estava inquieta, atordoada e diria que ate meio animada; digo isso porque a vi sorrindo algumas vezes.
- Oh! – Tentou segurar o sorriso vitorioso.
- Mas porque a curiosidade senhor? – Perguntou já sabendo o porquê, mas era interessante saber por ele.
- Por nada, apenas curiosidade mesmo. Bem ela bateu a cabeça com força, fiquei com medo que na ida para casa sentisse algo.
- Não se preocupe, ela estava muito bem
- Hmm! Que bom – Entornou sua bebida virando o rosto para o outro lado.
- Aqui está senhor – A aeromoça voltou com o copo de suco em uma bandeja de prata.
- Obrigado – Ele pegou dando um rápido sorriso.
- Mais alguma coisa?
- O voo vai demorar um pouco, e devemos chegar perto da hora do almoço e não terei tempo para ir a um restaurante, mais tarde eu peço algo para comer, obrigado – John falou educadamente. A moça corou ainda mais e por fim sumiu entre as cabines.


 

Continua...



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...