1. Spirit Fanfics >
  2. Simply Love (Jariana) >
  3. Ariana

História Simply Love (Jariana) - Ariana


Escrita por: aricabello93

Notas do Autor


Oi gostosas, cheguei! Boa leitura.

LEIAM AS NOSTAS FINAIS!!

Capítulo 1 - Ariana


Fanfic / Fanfiction Simply Love (Jariana) - Ariana

E aqui estou eu mais um dia sentada na droga dessa cama dentro do quarto, sem fazer nada. Estou perdendo a vontade de viver, mas tento disfarçar ao máximo, para que meus pais não percebam e me obriguem novamente a passar por um psicólogo, algo que eu não estou nem um pouco afim de fazer. Tudo culpa daquele maldito acidente, eu nunca vou me perdoar por isso nunca, sinto que é algo que jamais irei superar. 

Bom infelizmente eu sou cega, eu não era antes, isso aconteceu quando minha irmã Bea insistul para que eu fizesse chocolate quente para ela, e eu como a irmã mais velha larguei o celular e fui em direção a cozinha, preparar o chocolate quente para minha princesa. O que eu não sabia era que por pura inocência ela já havia ido até a cozinha e ligara o gaz, foi em questão de segundos que eu acendi a luz e uma explosão me atingiu em cheio, logo depois não vi mais nada, apenas escutei gritos de desesperos da minha pequena, que na época tinha 6 anos de idade, e eu 15 anos.

Lembro que fiquei internada por uma semana, quando acordei e não enxerguei nada, foi complemente desesperador, comecei a gritar e chorar, meus pais tentaram me acalmar enquanto eu gritava "Me ajudem" "Eu não estou enxergando nada papai" "Meus olhos estão ardendo" "eu não estou conseguindo ver vocês" "mamãe me ajude" lembro de médicos terem entrado no quarto, eu ouvia meu pais chorando, eu estava desesperada, eu não queria ficar cega. Vários exames foram feitos, e chegaram a conclusão que eu realmente iria ficar cega, havia uma solução uma cirurgia que me traria a visão, no momento me enchi de esperanças. Quando meus pais foram ver o valor da cirurgia, me falaram que o valor era muito alto, e que jamais teriam condições de pagar, lamentaram, choraram junto comigo, e me pediram desculpas. Entrei em uma depressão profunda, perdi todos meus amigos, muitos se afastaram de mim por não aceitar minhas condições, e eu entendi. Afinal nem eu mesma conseguia me aceitar, seria pedir demais que alguém me aceitasse.

Meu sonho é ser uma balarina profissional, eu sempre dancei ballet, desde os 3 anos de idade. O meu sonho ficou muito longe de se realizar, uma garota cega não tem muitas chances de ganhar uma bolsa. Eu continuo dançando, em uma escola que fica proximo a minha casa, minha mã que me leva, já que eu não consigo ir sozinha, por ser uma ceguinha inútil. Lá as pessoas me tratam bem, mas sinto que sentem pena de mim, o que me deixa muito mal, a professora diz que sou uma das melhores. Quando estou dançando, é o único momento da minha vida que eu me sinto feliz, me sinto mas leve, e me faz esquecer dos problemas por algumas horas, mas quando chego em casa, tudo volta a ser como antes, eu simplesmete me tranco no meu mundo.

Hoje tenho 17 anos estudo em casa com uma professora particular, que vem aqui três vezes por semana, eu tive que aprender Braille, confesso que é muito díficil, bom mas com um tempo você acaba se acostumando. Faz um ano que eu voltei a estudar, eu ainda não consigo me acostumar a ser cega, sempre vivo caindo, e esbarrando nas coisas, o que me faz ser uma garota  revoltada, é claro que eu não confesso isso para meus pais.

Minha relação com os meus pais não tem piorado a cada dia mais, eu sinto raiva por algo que eles nem culpa tem, eu só queria que eles tivessem o dinheiro para pagar minha cirurgia, mais eles não tem. E minha mãe não me deixa fazer nada sozinha, me trata como se eu fosse uma criança de 7 anos de idade, eu sei que ela fica preocupada, e é super protetora, mas isso está me sufocando.

Sinto falta da minha escola, lá eu era eu não era popular, mais tinha vários amigos a minha volta, me indentificava mais com duas amigas, acabei afastando elas de mim, por medo delas não me aceitarem, ou se cansarem de ter uma ceguinha na cola, e me abandonarem, confesso que doeria demais, e quebraria meu coração, eu realmente, não preciava de mais decepções na minha vida, elas se chamam Alexa e Camila, quem sabe algum dia em futuro bem distante, podemos nos reencontrar.

Minha irmã Bea se senti culpada até hoje pelo o que aconteceu comigo, ela tinha 6 anos, mas se lembra bem do que aconteceu, eu não a culpo, prefiro que tenha acontecido comigo do que com ela, afinal ela é só uma criança, não aguentaria essa barra, porque nem eu mesma estou aguentando direito, imagine ela. Ela sempre vem aqui de tarde quando chega da escola conversar um pouco comigo, já que era a única da casa que eu tinha mais contato, ela me acalmava, minha pequena também fazia ballet comigo o que me deixava feliz e orgulhosa.

Nunca tinha beijado nenhum garoto, e sabia que se eu não havia feito isso antes, eu jamis iria fazer agora, até porque ninguém quer beijar ou até mesmo namorar uma pessoa cega. Afinal o preconceito está ai fora, por todos os lados. Então no quesito namoro ou primeiro beijo eu estava fora. 

Hoje eu sei o que uma pessoa cega passa, é muito humilhante, você passar na rua e ouvir pessoas cochichando, coisa do tipo "coitadinha ela não enxerga" "nossa tão jovem, e já perdeu um grande futuro pela frente" eles esquecem que sou cega e não surda, e isso me mogoa bastante, me deixa totalmente impotente e pra baixo. As pessoa são muito cruéis, o mundo lá fora realmente era perigoso, e não sei se estava pronta, para enfrentr isso.

Pude ouvir mamãe me chamar para jantar, e com muito contra gosto eu levantei, e fui em passoas lentos, com a minha bengala para chegar até a sala de jantar. 

—  Ari vem senta aqui perto de mim - pude ouvir Bea, e logo depois sentindo a mesma pegando no meu braço e me guiando para  o meu assento.

— Obrigada Bea - agradeci gentilmente, se fosse minha mãe eu até seria grossa, porque eu sei muito bem aonde fica meu assento, mas como Bea era só uma criança inocênte, eu apenas agradeci.

— Como está filha - perguntou meu pai.

— Bem - eu sempre respondia com poucas palavras, eu realmenti não fazia questão de querer conversar.

— Que bom amor, porque temos que te dar uma notícia - ralhou cautelosamente, o que me deixou meio intrigada.

— Podem dizer - respondi colocando uma colher de comida na boca, que por sinal estava bem gostosa, era lasanha.

— Vamos passar por um aperto finaceiro por um tempo. E bom você terá que frequentar uma escola a partir da semana que vem - meu coração errou uma batida. Não. Não. Não. Isso não podia estar acontecendo, não comigo.

— O QUE?? - gritei, eu estava nervosa - Porque? Eu não vou ir a escola - falei com a voz embargada pelo choro.

— Filha eu sinto muito, mas você terá que ir - ralhou meu pai tentando me consolar.

— NÃO EU NÃO VOU - levantei, batendo as mãos na mesa. Eu não posso ir para uma escola, ele vão me humilhar lá.

— Ariana pare de gritar e nos respeite - falou minha mãe com seu jeito autoritário.

— Vocês me odeiam - minha saía falha - Só pode ser isso - eu sabia que não era verdade, mas era única coisa que se passava pela minha cabeça, nesse momento.

— NÃO DIGA BESTEIRA ARIANA - ebravejou - Nós te amamos filha.

— Sabe o que eu acho?! - limpei minhas lágrimas, com as costas das mãos - Eu deveria ter morrido no dia daquele acidente. Pude senti o lado esquerdo do meu rosto ardendo, e sim eu tera levado um tapa.

— Nunca mais  repita isso Ariana - minha mãe falou entre dentes -  Nunca mais está me ouvindo? - me chacoalhou.

— Joan larga ela - meu pai gritou - Todos estão com a cabeça quente, e precisam pensar - Bea vá para o quarto, agora -  que eu me lembrei, Bea estava aqui e presenciou tudo ai meu Deus, pude ouvir que ela estava chorando, e logo depois passos se afastando, isso cortou meu coração. — E filha eu sinto muito, mas você precisa entender e aceitar, que nem tudo é como queremos, que seja, e sim você vai para a escola a partir da semana que vem.

Continuei chorando, balançando a cabeça em sinais negativos. Eu não iria para merda de escola alguma. Eu odeio essa vida, eu me odeio, eu odeio todos. Comecei a sentir minha cabeça girar, e uma forte dor, foi quando minhas pernas fraquejaram, e eu já não consegui ouvir mais nada, apenas sentir o impacto do meu corpo ao chegar no chão.

 


Notas Finais


Bom mores como estamos? Resolvi contar um pouco da história da Ariana para que vocês possam entender tudo, no decorrer da fic.

Mudei a sinopse, achei melhor não colocar ele como cantor famoso.

BEIJOO. Mereço comentários??


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...