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História Sin Contrato - Camren - Minha namorada é um máximo


Escrita por: Zella5H

Notas do Autor


Boa noite bolinhos, boa leitura.

Capítulo 65 - Minha namorada é um máximo


Fanfic / Fanfiction Sin Contrato - Camren - Minha namorada é um máximo

P.O.V  Lauren

Como eu não tinha o que fazer naquele dia, acabei ficando de bobeira na empresa, conversando com a Vero e Lucy, não as deixando trabalhar porque eu queria atenção e eu não queria ficar no tedio. Se eu fosse para casa, não teria nada para fazer, o meu pai está trabalhando, minha mãe deve estar no salão de beleza ou em algum clube com as amigas, os meus irmãos tem os amigos deles e devem ter saído. Então o que me restava era ficar na empresa e enchendo o saco de minhas amigas, não vou nem citar a Camila, aquela lá só tem atenção para a Vogue e nada mais importa. Depois de ter comido três potinhos de Nutella que encontrei no saco em que as garotas sempre mandam para mim, eu simplesmente ignorei as calcinhas, sutiãs e outras coisas de safadezas que me mandaram. Eu só aceito mesmo o chocolate que eu tanto amo, o resto mando queimar ou sei lá o que as minhas amigas fazem. Quando deu sete horas da noite, despedi de minhas amigas e resolvi ir para a casa, não tinha conversado com a Camila desde ontem. Nem mandei nenhuma mensagem, hoje de manha acordei com ressaca por ter saído ontem com a Vero. Ficamos até três horas da manha no bar, bebendo, conversando sobre como andava a nossa vida e eu pude desabafar um pouco. Foi legal, um momento entre amigas onde nos divertimos e rimos como se o mundo fosse acabar.

Buzinei para os meus seguranças que ficam em frente ao portão, eles acenaram amigavelmente enquanto eu saia da McLaren. Pego o meu terninho e jogo em minhas costas, segurando aquele tecido daquela forma e suspirei em alivio por estar em minha casa, parece que a noite vai ser resumida em eu dormindo sozinha. Um barulho chamou a minha atenção, será que a Shay está até agora aqui? Segui o barulho que me levou até a cozinha, engoli em seco ao ver quem eu não imaginava.

- Camz? – Arqueio a sobrancelha em pura surpresa.

- Achei que fosse chegar um pouquinho mais tarde – Camila sorriu amarelo – Você me pegou no pulo.

- O que faz aqui? – Pergunto e quase morro ali em minha própria cozinha quando ela se virou – E-eu...q-que r-roupa é essa?

- Uma roupa, ué – Camila riu, ela está usando um roupão preto transparente e eu podia ver facilmente o que está por baixo. Uma porra de uma lingerie branca e nada mais.

- E-eu...o que está fazendo? – Coço a minha nuca me sentindo esquentar.

- Preparando um jantar especial para nós duas – Camila se agachou para olhar o forno, engoli mais uma vez em seco, o monumento ficou empinado e aquilo é de tirar o folego.

- J-jantar?

- Sim – Assentiu e se virou para me olhar – O que você tem? Está ai gaguejando e vermelha.

- Não é...nada – Puxo o ar com força – Preciso de um banho para relaxar, estou morrendo de calor.

- Boa ideia – Camila sorriu com a língua entre os dentes – Faça isso, vai te ajudar.

- Eu espero – Sussurrei para mim mesma.

Me afastei quase que correndo, aquilo não é de Deus, não pode ser. Subi a escada em dois em dois degraus, querendo chegar o mais rápido possível em meu quarto e quando o alcancei, fechei a porta quase em um alivio. Retirei a minha roupa no meio do caminho e me joguei no banheiro, preciso de um banho urgente. Foi o que eu fiz, regulei o chuveiro deixando a agua no gelado e não me importei ao me arrepiar por conta da temperatura baixa. Foi um banho longo, onde tentei pensar em tudo menos naquela latina maravilhosa, céus, eu ainda estava magoada com o que aconteceu ontem, ela simplesmente não pode distorcer os meus pensamentos. Sai do banheiro um tanto mais tranquila, no closet, busquei apenas por um short de cintura alta e uma regata qualquer. Descer a escada foi um desafio complicado, eu estava com medo do que poderia vir, céus, o que aquela latina está aprontando? Tentei manter a minha melhor expressão, ela não poderia me afetar dessa forma.

- Bem na hora – Camila sorriu e pegou em minha mão – Vem, vou te levar para a sala de jantar.

- O que está aprontando? – Pergunto não contendo a curiosidade – Você aqui, cedo em minha casa ao invés de estar na Vogue.

- Eu quero mudar, na verdade, comecei a mudar o meu jeito de ser – Camila disse enquanto entravamos no cômodo – Percebi que para te perder é dois palitos e eu estava agindo errado, estava dando atenção para o meu trabalho e para você não.

- Sério? Percebeu só agora? – Sorrio debochada, mas meus olhos arregalaram ao ver a mesa posta. Duas taças, talheres e pratos. Velas acesas e deixando o local perfumado, a iluminação fraca para que as velas sejam o destaque e algumas pétalas estão sobre a mesa.

- Me escute – Camila pediu, me tirando da admiração que eu estava tendo pela mesa – Me perdoa Lolo, eu sou uma idiota, estou tão focada em fazer um projeto para poder derrotar a concorrência que acabei te deixando de lado – Ela respirou fundo – Eu nunca quis te deixar de lado, não tem uma explicação para isso, eu apenas fui uma ridícula e péssima namorada. Só o que eu tenho que fazer é pedir desculpas e te prometer que vou mudar, foda-se o meu trabalho, você é mais importante. Você é especial, meu amor.

- Não prometa o que não for cumprir – Seguro o seu rosto em apenas um lado.

- Eu vou cumprir – Camila colocou a mão em cima da minha – Eu vou me esforçar, eu juro que vou tentar. Não quero mais ser aquela Camila que abandona a namorada para dar atenção ao trabalho.

- Vai tentar mesmo? – Pergunto para ter certeza.

- Sim, eu prometo – Camila beijou a minha mão que está em seu rosto – Eu te amo Lolo, você é o meu bem mais precioso e sem você, eu sou um nada, eu não existo sem você.

- É tudo o que eu preciso saber.

Íamos nos beijar e sabia que seria um beijo apaixonado para matar aquela saudade que sentíamos, porem o fogão apitou indicando que a comida que está no forno está pronta. Camila riu baixinho, me deu um selinho rápido e correu para ir na cozinha. Eu apenas me ajeitei na cadeira, olhando tudo atentamente e me derretendo por ver que aquele é um jantar a luz de velas. Embaixo do prato tem uma espécie de suporte em formato de coração e da cor vermelha, a toalha de boca está dentro do prato conforme a etiqueta pede. Minha namorada voltou minutos depois segurando com uma luva a forma, o cheiro de lasanha invadiu os meus sentidos e fez a minha boca salivar, essa latina tem um dote culinário incrível. Ela se ajeitou na cadeira a frente e fez questão de servir nossas taças, cada uma pegou a sua e colidimos nossas taças fazendo um barulho de vidro soar.

- Ao nosso namoro – Camila disse após brindarmos.

- Ao nosso namoro – Confirmei sorrindo.

- Eu espero que você ache gostoso – Camila cortou um pedaço de lasanha e serviu o meu prato – Só pude provar o molho.

- Aposto que está uma delicia, como sempre – Pisco um olho, pego um pedaço daquela maravilha e levo até a boca – Huuum!

- Eu realmente espero que esteja bom – Camila riu ao escutar meu som aprovador.

- Magnifico – Mando um beijo no ar – A melhor lasanha que eu já comi.

- Está dizendo isso para me animar – Camila murmurou antes de levar uma garfada até a boca – Só porque sou sua namorada.

- O que? – Ri incrédula com o que eu ouvi – Amor, eu realmente achei maravilhoso, estou elogiando com sinceridade.

- Vou fingir que acredito.

- O que importa é a minha opinião, Chef – Reviro os olhos em diversão – E a minha opinião é que está uma delicia, como eu imaginei.

- Fico grata – Camila corou levemente – Sabia que eu sai da Vogue as quatro da tarde?

- Sério? – A olhei surpresa.

- Sim, corri para o mercado para comprar as coisas e vim direto para cá – Camila contou animada – Dispensei a empregada, ela ficou meio hesitante mas quando contei que queria fazer uma surpresa para você, ela relaxou.

- Uma bela surpresa, meu amor.

Voltamos a jantar entre conversas, Camila me contava os ingredientes que usou para a lasanha e que até mesmo ligou o som plugado que tem por toda a mansão, ela ficou cantando enquanto cozinhava e as vezes dançava até que o segurança a pegou no flagra. Naquele momento gargalhei só de ver as suas bochechas vermelhas por ela estar contando, aquilo foi hilário e fofo ao mesmo tempo. Após o jantar, ficamos ainda conversando e terminando de beber a garrafa de vinho. As toalhas de bocas que antes estavam em nossos pratos, agora estavam em nossos colos e usávamos para limpar a sujeira em algum canto do rosto. Em dado momento, nos calamos mas nossos olhos continuavam a se comunicar. Aqueles achocolatados brilhavam intensamente, pareciam duas estrelas e eu simplesmente estava apaixonada por eles. Nossas mãos entrelaçadas em cima da mesa, de alguma forma, foram parar assim e eu nem me lembrava em que momento isso aconteceu.

- Obrigada pelo jantar, realmente me surpreendeu – Acaricio a sua mão com o meu dedão – Só peço por favor, não me abandone.

- Nunca, jamais! – Camila se inclinou para frente, nossa conexão de olhares ficaram mais intenso – Você é tudo para mim, é minha vidinha.

- O que você fez comigo hein? – Mordo o meu lábio – Que feitiçaria usou?

- Eu? Não fiz nada – Camila sorriu sapeca – Talvez tenha sido o cupido.

- Ah cupido – Suspirei boba só de olhar aquela mulher a minha frente – Maldito cupido.

- Maldito cupido – Camila afirmou e riu em seguida.

- Que tal irmos para a sala de jogos? – Sugeri tentando sair do transe que aqueles olhos me colocavam – Podemos jogar sinuca.

- Prepare-se para perder, mi amore.

- Você que pensa, latina.

Nos levantamos ao mesmo tempo, minhas pernas viraram gelatinas ao olhar mais uma vez para aquele corpo, céus, onde ela arranjou aquele roupão transparente? Ela ainda vai me matar essa noite e eu não vou reclamar nenhum pouco. Ao entrarmos na sala de jogos, cada uma pegou o seu taco, passei giz na ponta do meu e ajeitei as bolas formando um perfeito triangulo. Deixei que a minha namorada começasse, vocês acreditam que ela não conseguiu acertar a bola branca naquele aglomerado de bolas coloridas? Pois é, eu estou incrédula até agora e obviamente tratei de zoar até chegar a minha vez. Pelo menos eu consegui acertar e logo de cara encaçapar uma bola, o que fez a Camila bufar frustrada. Mas ela tinha um truque, um maldito truque. Na sua vez, minha namorada se curvou na mesa, esfregando os seios cobertos pelo sutiã e pelo roupão na mesa, e a bunda ficou empinada em minha direção, tudo isso para acertar a bolinha com o taco.

- E-eu... – Fui dando passos para trás com os olhos presos naquela lua cheia.

- Disse alguma coisa, Lo? – Camila virou com aquele sorriso sacana – Eu acertei.

- Ahn...legal – Passo a língua por meus lábios – V-vai de novo.

- Claro – Camila voltou sua atenção para a mesa e se curvou mais uma vez – Assim?

- Aham – Assenti mesmo ela não vendo, eu nem conseguia piscar os olhos.

- Sabe Lo – Camila acertou o taco na bola e encaçapou uma – Sinto seus olhos me comendo.

- Sente? – Senti o meu corpo pegando fogo.

- Sim – Camila se aproximou lentamente de mim – O que tem a dizer em sua defesa?

- Eu quero te comer.

Aquilo pegou a latina de surpresa mas ela não recuou, não mesmo, ela simplesmente se aproximou mais e em um movimento rápido tirou o taco de minha mão. Liguei o foda-se assim como ela e nos agarramos ali mesmo, nossas bocas foram de encontro como imãs e nossos lábios se movimentavam desesperadamente enquanto nossos corpos se roçavam pela nossa movimentação. Minhas mãos foram parar no laço bem dado em frente ao seu corpo, sua língua explorava a minha boca toda, tocando em cima, embaixo, para o lado, para o outro. Fazia um verdadeiro vasculho, o que me deixava atordoada e me desconcentrava do que eu tanto almejava fazer. Segurei firme naquele maldito roupão transparente quando sua língua exigiu a minha, as duas logo estavam entrelaçadas e os nossos lábios dançavam sensualmente em um esmagar gostoso. Finalmente consigo desfazer o laço de seu roupão e a pego no colo, indo rapidamente até a mesa de sinuca e a pondo sentada lá. Camila afastou seus lábios dos meus, tão ofegante quanto eu.

- Ainda tem a sobremesa – Camila me empurrou e pisou no chão – Já volto.

- Maldita – Rosnei baixo ao vê-la sair da sala de jogos – Ainda te pego, safada – Murmurei para mim mesmo, fiquei ali encostada na mesa e tentando normalizar a minha respiração. Quando consegui, a latina voltava segurando uma vasilha e uma colher – O que é isso?

- Arroz con leche – Sua voz saiu carregada do sotaque espanhol.

- Puta merda! – Exclamei maravilhada por ver o meu doce favorito – Amor, eu te amo mais do que arroz con leche.

- Que bom, né – Camila riu e me deu a vasilha – Faça um bom aproveito, feito diretamente dessa latina aqui – Apontou para si mesma.

- Minha namorada é um máximo – Dou-lhe um rápido selinho.

- Eu também te amo – Camila sorriu safada – Mas come logo isso porque temos a noite toda para nos consumirmos deliciosamente.

- É hoje!


Notas Finais


Não sei quem é a pior das duas, tudo safadas. Gente amanha ficam de olho no meu perfil, de manha vou postar uma nova fic.


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