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História Sinais de Primeiro Amor. (Yaoi) - Catorze Sinais do Amor.


Escrita por: DidySilva

Capítulo 14 - Catorze Sinais do Amor.


Fiquei chocado, mas ele parecia sério e esperava a minha resposta.

Sou: É verdade que eu estava pensando nisso, mas fui eu quem quis romper, então não tem problema. 

Asahi: Se você está dizendo...

Sou: Sim, eu estou! Fim da história! Eu estou faminto, vamos comer. 

Asahi: Tá, vou chamar os meus avós.

Eu resolvi ficar na casa dele por um tempo. Ter ajudado com as tarefas me fez sentir que as minhas férias de inverno foram realmente satisfatórias.

Véspera de Ano Novo...

Eu resolvi voltar para casa e o Asahi veio comigo até a porta.

Sou: Mas então, no chat da turma, então querendo ir ao templo para a primeira oração do Ano Novo. Você viu?

Asahi: Não.

Sou: Você deveria ver o seu celular mais vezes. 

Asahi: De fato.

Sou: Talvez você esteja preocupado com os seus avós, mas quer vim conosco?

Asahi: Hmmm...

(Séria bom tirá- lo de casa um pouco e, além disso, eu também quero ir com ele.)

Sou: Pode ser uma boa mudança sair às vezes, não é?

Asahi: Pode ser. É verdade que eu não tenho saído muito, então eu quero ir também.

(É ótimo ouvir que ele realmente quer ir.)

Sou: Te vejo no templo, então.

Fiquei muito empolgado sabendo que o veria em breve e fui direto para casa. Seja como for.

-----♥-----

Irmã de Sou: No que você estava pensando? 

Sou: ...!

A minha irmã saiu entrando no meu quarto gritando comigo.

Sou: No que eu estava pensando? Ora, eu avisei que passaria um tempo na casa de um amigo, lembra?

Irmã de Sou: Não é disso que eu estou falando. O que estava fazendo largando a sua namorada sozinha?

Sou: Namorada?

Irmã de Sou: A garota chamada Konno passou aqui no outro dia. Ele mencionou que você agiu estranho no Natal e não falou com ela desde então. Não seja um babaca, seu idiota! 

Sou: Mas que...

(Eu não sei do quê ela está falando.)

Sou: Eu não sou um babaca. Eu disse claramente que queria terminar com ela. Eu meio que disse na pressa, porque tinha que ir á outro lugar. Mas eu disse o que tinha que dizer. 

Irmã de Sou: Obviamente não foi o bastante! Pare de ser egoísta!

(É verdade que nós não conversamos direito...)

Irmã de Sou: Olha, só vê se fala direito com ela, ok?

Sou: Sim...Foi mal.

Irmã de Sou: De qualquer forma, ela percebeu que tinha alguma coisa. Ela estava mesmo preocupado contigo. 

Sou: Ah, é?

Minha irmã abaixou o tom e disse com calma.

Irmã de Sou: Sua cara estava branca como papel quando você saiu correndo. Ela nunca tinha te visto daquele jeito.

Sou: Na verdade, um parente da pessoa que eu gosto foi hospitalizado. Eu só queria estar com a pessoa e reconfortá-la.

Irmã de Sou: Não me diga que... É a pessoa com quem você estava até hoje?

Sou: ...

(Se eu disser a verdade para ela, pode ser que ela me ache um esquisito, mas eu acho que é melhor ser honesto com ela.)

Sou: ... Sim. Mas essa pessoa não sabe dos meus sentimentos. É unilateral. Eu fui porque queria ajudar e estar ao seu lado. 

Irmã de Sou: Você não disse que estava indo ficar com um amigo da sua turma?

Sou: Isso... A pessoa que eu gosto... É um garoto. 

Irmã de Sou: ...

(É claro que ela está chocada. Eu estou acostumado com ela me gritando, então ela pode dizer o que quiser. Eu não ligo para o que os outros pensam.)

Enquanto eu pensava nisso, a minha irmã disse inesperadamente. 

Irmã de Sou: Isso é ótimo.

Sou: Hã...?

Irmã de Sou: Você sempre se importou demais com o que os outros pensam e vive mudando a sua personalidade. Eu estava preocupada que você nunca fosse se apaixonar de verdade por alguém. Você tem sorte de ter encontrado alguém, independentemente de ser garoto ou garota.

Sou: Ah...Sim...Eu acho...

Foi a primeira vez que alguém aceitou os meus sentimentos e senti meus olhos se encherem de lágrimas. 

(Tenho tanta sorte de ter encontrado o Asahi. É um sentimento muito precioso.)

Eu sempre achei que a minha irmã fosse só uma grande tirana, mas desta vez, apreciei o fato de ela me ajudar a perceber o quanto eu me importo com o Asahi.

No dia das primeiras orações de Ano Novo....

(Talvez eu deva dar um oi para ter certeza que o Asahi não se esqueceu. Vou tentar ligar.)

Eu liguei, mas recebi a mensagem de que o celular estava desligado ou fora de área. 

(Ele deixou o telefone desligado de novo?)

Nervoso, eu decidi passar na casa dele. 

-----♥-----

E quando eu chegava lá, eu quase trombei com o Asahi, que saía pela porta.

Asahi: Oh... E ai, Sou. Você veio me buscar?

Sou: Eu não tive escolha!

(Eu senti que nunca ficaria em contato com ele. Eu tenho que fazé-lo me ouvir.)

Sou: Por favor, mantenha o seu celular com você. 

 Asahi: Ah... Me desculpe.

Ele percebeu a diferença no meu tom e abaixou a cabeça.

Sou: Eu não acho que isso vá acontecer, mas se acontecer alguma coisa séria. E por causa disso você não atender o celular? Pensar nisso é assustador.

Asahi: Entendo... Desculpe. Vou me certificar de mantermos contato. 

Sou: Faça isso.

(Ele pareceu meio triste depois que eu disse isso. Ele pareceu um garotinho que acabou de levar uma bronca.)

Senti um enorme desejo de tocá-lo. 

(Acho que eu fui um pouco duro com ele, talvez eu deva amenizar as coisas...)

Quando eu esticava a mão para lhe fazer um cafuné, um dos caras da turma nos chamou e eu subitamente recuei a minha mão. 

Estudante A: Hey, Sou! Asahi! Feliz Ano Novo! 

Sou: Feliz Ano Novo.

Nós três fomos para o ponto de encontro.

-----♥-----

Sou: Acho que estamos todos aqui.

Depois de ter certeza que todos haviam chegado, fomos para o templo.

No templo...

Estudante A: Vocês dois estão mesmo sempre juntos. 

Sou: Huh?

Mesmo um comentário tão simples, fez o meu coração palpitar.

Estudante A: Vocês saíram durante às  férias de inverno também?

Asahi: Quase isso, ele estava na minha casa o tempo todo.

Sou: É, é quase como o meu segundo lá.

Estudante A: Wow, a casa do Asahi parece legal. Eu quero ir lá também.

Sou: ...

Estudante B: Eu também! Você tem algum bichinho?

Asahi: Só uma gata.

Estudante B: Que legal. Eu também quero conhecer a gatinha do Asahi.

De repente, todas as garotas foram para cima do Asahi e isso me deixou nervoso.

(Ele é do tipo que não diz não mesmo se não gosta da garota. Se elas pedirem para ir á casa do Asahi, é capaz dele não recusar. Eu não quero mesmo ouvir mais sobre isso. )

Sou: Hey, vocês querem ir tirar a sorte?

Estudante A: Parece uma boa idéia!

Todas as garotas mudaram o foco para os papéis da sorte. 

(E se alguma delas chamar ele para sair? Ele aceitaria?)

Me senti frustrado e terminei as minhas orações, e mesmo depois eu continuei um tanto afastado dos outros.

Asahi: Hey, Sou...

Sou: O quê é?

Asahi: Nada, só que... Você está agindo estranho. 

Sou: Eu estou bem.

Asahi: Não está. Não parece estar, pelo menos. 

(... Ele é tão observador. Se ele apenas percebesse logo como eu me sinto.)

Asahi: Talvez eu não seja alguém com quem você possa contar, mas eu ainda quero saber se houver algo errado.

Sou: ...!

A consideração dele só me deixa mais irritado.

Sou: Eu só fiquei impressionado como você parecia feliz cercado de garotas.

Asahi: Huh?

Sou: E que estava tão feliz quando elas disseram que queriam ir na sua casa. Se você não disser não, elas vão achar que sim. Se você não quer que elas váo, então diga claramente! 

O ciúmes me fez dizer tudo sem pensar.

Asahi: Não é que eu não queria que elas venham, mas estão apenas sendo legais, certo?

Sou: Você não se toca. Tipo aquela garota, ela está mesmo interessado em você.

Asahi: Sério?... Eu não notei. Mesmo se for o caso, por que você está tão irritado? Te incomoda que alguém venha a minha casa?

Sou: Não é isso.

(Eu não quero começar a reclamar.)

Asahi: Você tem se irritado bastante comigo. Eu não quero perturbar você.

Sou: Você ainda não percebeu?

(Droga, á esta altura, eu vou acabar dizendo tudo e me arrepender depois, mas..)

Eu estava cheio disto e não conseguia parar, e pus para fora as palavras que se repetiam dentro de mim por tanto tempo.

Sou: É por que eu gosto de você!!

Asahi: Huh?

Ele congelou ao ouvir aquelas palavras. Eu, por outro lado, me sentia arder. Meu coração pulsava como nunca havia pulsado antes. 

Continua...



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