História Sincronia - Sasusaku. - Capítulo doze.

Alguns dias tinham se passado desde que tinha visto Sasuke pela última vez. Ele estava trabalhando bastante e com o curso quase não sobrava tempo algum, apesar de trocarem mensagens quase o tempo todo. 

Sakura tinha acabado de chegar da fisioterapia e as palavras de Sasuke continuavam tão fixas em sua mente que não conseguia esquece-las de jeito algum. 

“Um dia eu fui isso” ele disse daquele jeito todo alegre dele, se referindo aos desenhos e sua própria evolução isso a fez se questionar quem ela realmente era.  

Desde menina era apaixonada por balé. Tão apaixonada que seus filmes preferidos envolviam bailarinas, suas séries preferidas também e adorava passar horas no YouTube vendo vídeos para se aprimorar. 

Agora fazia quase um ano em que ela nunca mais tinha sequer pensado no assunto. Depositou as chaves do carro sobre a bancada da cozinha e voltou andando até a sala, onde se sentou. 

Precisou se concentrar em concluir a tarefa e com os dedos trêmulos digitou o nome da bailarina que ela mais admirava e deu play no vídeo. 

Era uma apresentação comum, igual a tantas que ela já tinha participado, mas quando a viu saltar e rodopiar, livre como uma ave, desabou. 

As lágrimas caiam contidas por seu rosto e as secou com o dorso da mão, imaginando se um dia voltaria a ter coragem de vestir sua sapatilha nem que fosse para praticar. 

Sabia agora que o destino ainda tinha muito para lhe surpreender e foi pensando nisso que conseguiu chegar até o final do vídeo, aliviada demais por aquele acidente não ter lhe tomado de vez a vida. 

Algo dentro de si pareceu se remexer e de repente ela estava chorando de alegria. Alegria e superação porque percebeu que aquilo já não doía mais nela quanto imaginou que seria. Ela finalmente estava pronta para recomeçar sua vida. 

Abriu o word e começou a digitar rapidamente, as palavras vindo tão naturalmente como se estivesse rodopiando por um palco, completamente familiar.  

Falou sobre o acidente e sobre os meses que se sucederam; a tristeza, o luto, o choro. Assim que terminou publicou em seu blog e fechou o notebook, completamente orgulhosa de si mesma. 

Se levantou e tomou um banho, pronta para ir deitar, quando Sasuke a mandou mensagem:

Sasuke 

Posso passar aí mais tarde?  

Sakura 

Você não trabalha amanhã? 

Sasuke  

Estou com saudades 

Sakura  

Eu também  

Estou esperando 

Estava nervosa com a perspectiva de ficarem sozinhos agora que praticamente tinham engatado um relacionamento. Terminou de secar os cabelos e vestiu um vestido leve, ansiosa, antes de se sentar no sofá. 

Ainda demoraram horas até que Sasuke saísse do trabalho e chegasse a sua casa, mas quando ele bateu na porta ela estava o esperando exatamente no mesmo lugar. 

— Oi — Ele sorriu tímido, as mãos atrás das costas — Como você está? 

— Tô bem — Mordeu os lábios, nervosa — Entra. 

Sasuke sorriu e passou as mãos pelo cabelo molhado antes de entregar a Sakura um buquê de flores. Ela sorriu. 

— Que lindas — Observou as pétalas vermelhas com atenção — São camélias? 

— Acho que sim — Deu de ombros — Não entendo muito de plantas. 

— Não dá pra ser perfeito em tudo... — Provocou. 

Sasuke a cumprimentou com um beijo sereno e tranquilo, tocando seus cabelos com cuidado. Sakura inspirou o cheio de sabonete que vinha dele. 

— Passou em casa antes de vir? 

— Uhum — Murmurou enquanto beijava seu rosto, de olhos fechados — Estou com saudades... 

— Eu também — Ela sorriu — Tá com fome? 

Sasuke riu contra sua garganta, fazendo-a se arrepiar. 

— Pervertido — Fez um muxoxo — Vou buscar algo para a gente comer. 

Sasuke se sentou sobre o sofá e aguardou pacientemente a sua anfitriã. Não admitiria, mas também estava nervoso e suas mãos suavam tanto que por alguns segundos se sentiu um adolescente. 

Ligou a TV, pra se distrair, e viu que estava ligada em um vídeo de bailarina. Pensou em trocar de canal, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa Sakura entrou na sala carregando uma bandeja de comida. 

— Ah — Ela desviou o olhar até a tela — Hoje eu... Assisti alguns vídeos. 

A expressão dele mudou automaticamente para uma mais cautelosa. 

— Você... Tá bem? 

Sakura suspirou e soltou a bandeja sobre a mesinha de centro. Ela se jogou no sofá, encarando-o e respondeu: 

— Eu estive pensando sobre o que você me disse outro dia — Pôs uma mecha do cabelo atrás da orelha — E percebi que o fato de eu não poder dançar mais não muda o fato de que eu ainda amo o balé. 

Sasuke sorriu. 

— Você tem razão — Acariciou sua bochecha suavemente — Está conseguindo seguir em frente. 

— Sasuke. 

— Hm? 

— Eu queria fazer uma coisa... — As bochechas de Sakura ficaram vermelhas e ele ergueu uma sobrancelha — Aí, para de ser safado — Ela empurrou seu ombro, de brincadeira — Eu queria ir a uma apresentação de balé. De verdade. 

— Eu vou com você — Ele garantiu. 

Sakura o abraçou antes de voltar a atenção para a comida sobre a mesa. Pegou um croissant e levou até a boca, saboreando o chocolate. 

As horas passavam fáceis ao lado de Sasuke e já passava da meia noite quando ele começou a se despedir para ir embora. Sakura respirou fundo, duas vezes, antes de perguntar: 

— Quer dormir aqui?  

— Depende — Ele caçoou — Posso ficar com o sofá ou vou ter que dormir no chão? 

— Você vai dormir comigo — Disse com a voz firme — É meu namorado, não é? 

Sasuke ergueu uma sobrancelha. 

— Sou? 

— Você que me diz. 

Sasuke a encarou por longos segundos antes de finalmente se abaixar, de joelhos, e dizer: 

— Sakura Haruno — Ele colocou as mãos nos bolsos, parecendo procurar por algo — Você aceita ser minha namorada? 

Sakura ficou surpresa por alguns segundos, mas quando recuperou a consciência chacoalhou a cabeça com força, sorrindo sem parar. 

Sasuke retirou do bolso uma caneta marca texto preta e ainda sorrindo pegou os dedos de Sakura delicadamente entre os seus. Com a caneta ele desenhou um anel nos dedos de Sakura e outro no próprio. 

— Por enquanto deve servir. 

Sakura se jogou contra ele, quase o derrubando no chão com o peso de seu próprio corpo quando o abraçou. Ficaram os dois de joelhos, no meio da sala, apenas apreciando aquele momento.

* * *

— Tem certeza que vai servir? — Sasuke a encarou ainda sentado na enorme cama de casal — Você é super pequena. Eu posso dormir sem.

— Não comece com isso de novo, Uchiha —Ela fez cara feia — Tenho certeza que alguma dessas camisas vai servir. 

Ela arremessou uma pilha de camisas largas que costumava usar quando estava em casa em sua direção e Sasuke, previsivelmente, escolheu a preta.  

Ele retirou a camisa que usava e Sakura encarou com atenção a pele alva e inexplorada dele quando ergueu os braços para vesti-la. O abdômen era liso e trabalhado, os músculos se esticando sobre seus ombros e braço a fizeram se sentir aquecida. 

Sasuke, percebendo o olhar da rosada, riu de canto. Ela se virou de volta para o guarda roupas e começou a remexer nas diversas caixas que haviam lá apenas para manter os olhos ocupados.

Seus dedos resvalaram em uma caixa cor-de-rosa lacrada que fez seu coração quase pular do peito quando leu a frase escrita “Coisas da Sakura” escrita na caligrafia caprichada de Hinata. 

Ela pegou a caixa e se dirigiu para cima da cama, sem olhar para Sasuke. Ele encarava tudo do canto, sem falar nada, e pareceu perceber a expressão de pesar dela quando passou os dedos suavemente sobre a embalagem. 

— Preciso de uma faca — Murmurou — Pega pra mim? 

Quando Sasuke voltou a encontrou ainda encarando a mesma caixa, sem expressão. Ele rasgou a fita que a envolvia e se sentou na cama, esperando que ela desse o primeiro passo. 

Lá dentro uma profusão de coisas a esperavam. No topo haviam fotos, muitas fotos, de Sakura vestida com roupas coloridas em algumas apresentações. Em algumas ela estava com Sasori. 

Com cuidado Sakura retirou lá de dentro as meias finas, o tutu e finalmente as suas sapatilhas. Algo dentro de si pareceu quebrar ao encarar aquelas memórias adormecidas dentro si. 

Sakura tocou com as pontas dos dedos o tecido, testando-o. Retirou primeiro a saia, depois o collant e por fim as sapatilhas. Algo dentro dela parecia ressonar enquanto encarava tão serenamente aquelas peças que por tanto tempo foram partes tão presentes de sua vida.  

Acariciou as roupas de maneira quase sentimental, e Sasuke, que apenas observasse, deu um discreto sorriso de alegria quando percebeu que ela não parecia prestes a desabar.  

— Eu amava me vestir assim — Disse ainda com os olhos fixos nas peças —Sempre foi uma das melhores partes.  

— Você ainda pode — Ele indicou a roupa — Sabe... Vestir isso.  

Sakura o encarou por alguns segundos, os lábios presos entre seus dentes por conta do nervosismo e ficou em silêncio, apenas pensando. Sasuke tocou suas mãos devagar, acariciando seus dedos de forma carinhosa e o sorriso calmo que ele lhe lançou a deu a coragem que lhe faltava.  

Carregou a caixa até o banheiro, sem olhar para trás, e antes que ele pudesse dizer sequer uma palavra já estava retirando a própria roupa. Usar o collant foi sem dúvidas a parte mais fácil, a segunda pele deslizou por seu corpo de uma maneira tão familiar que por alguns instantes seus olhos se encheram de lágrimas.  

Mas ela não iria chorar. Não quando estava viva e Sasuke a esperava do lado de fora, ansioso para lhe provocar ou beijar seus lábios até que o ar faltasse. Não quando se sentia tão viva.  

Vestiu a saia fininha por cima das meias e prendeu os cabelos em um coque no alto da cabeça, apesar de este não estar tão alinhado quanto realmente gostaria. As sapatilhas vieram depois e ela arriscou um ou dois passos em frente ao espelho antes de finalmente abrir a porta.  

Sasuke estava sentado na beirada da cama, os olhos fixos no celular, quando ela apareceu. E ele sentiu todo o ar ser dragado de seu pulmão quando Sakura sorriu daquele jeito tímido dela, colocando um fio de cabelo que insistia em escapar de seu coque para trás da orelha.  

A roupa era de uma de bailarina comum, mas evidenciava, e muito, seu corpo. Ele observou cada parte do conjunto, mas o que o prendeu realmente era o brilho de felicidade que deixava aqueles olhos verdes ainda mais bonitos.  

— Você ficou linda — Sussurrou — Você é linda.   

Sakura sentiu o calor subir as bochechas e apenas sorriu de volta, agradecendo o elogio. Não estava acostumada com os olhos escuros dele a fitando daquela maneira selvagem, quase como se fosse um predador. E ela adorou a sensação.  

— Este passo se chama Tendu — Ela posicionou com uma das pernas esticadas ao lado do corpo e a afastou, arrastando o pé — Primeiro você levanta o calcanhar — Indicou como fazia — Depois a planta do pé. Não se esqueça de manter a ponta apoiada no chão, assim — E demonstrou.  

Sasuke não conseguia conter o sorriso.  

— Vai me dar aulas de ballet? — Brincou, mas acompanhava os movimentos dela com interesse — Eu gostei bastante da professora.  

Sakura se aproximou, os olhos semicerrados, e Sasuke foi do céu ao inferno em instantes quando ela se sentou sobre seu colo devagar, sem desviar o olhar.  

— Posso ensinar outras coisas — A voz foi um gemido, tão rouco que ele fechou os olhos — Uchiha...  

O cheiro de Sakura era tão inebriante que ele apoiou a cabeça contra seu pescoço, completamente rendido, antes de inspirar com força. O gesto a fez ficar arrepiada, o que não passou despercebido por ele, que fez um caminho lento e agoniante com as mãos até segurar com força sua bunda.  

— Safado! — Acusou, um sorriso pervertido no canto dos lábios.  

Mas Sasuke não queria conversar. Não quando ela estava ali, o corpo colado contra o seu e toda vez que ele beijava seu pescoço ou mordia o lóbulo de sua orelha Sakura se esfregava ainda mais contra seu colo, fazendo-o se sentir cada vez mais atraído por aquela mulher.  

Ele a beijou como sempre teve vontade, forte, rude, com gosto de quero mais e Sakura pareceu gostar porque ela soltava gemidos baixos e desconexos, totalmente a sua mercê. As mãos de Sasuke foram para o cabelo que ele tanto amava e sem dificuldades soltou o coque, fazendo a cascata cor-de-rosa de seus fios caírem por seus ombros.  

Sakura não se sentia nervosa ou estranha; tudo ali parecia certo, exatamente onde deveria estar e por isso não se importou quando ele se levantou, ainda carregando-a no colo, e logo seu corpo estava sendo depositado suavemente sobre a enorme pilha de travesseiros que era agora sua cama.  

— Eu amo você — Ele disse tão baixinho que ela quase julgou ter ouvido errado e a força daquelas palavras, pela primeira vez, não a assustou — Droga, eu te amo para caralho.  

Ela riu daquele jeito dele e aceitou que seus lábios tinham sido monopolizados quando ele sugou com força o inferior, fazendo-a gemer. Sasuke só separou o beijo que trocavam para retirar a camisa pela cabeça, ansioso, e ela se perdeu alguns segundos na perfeição que era seu corpo.  

Ele estava sobre ela agora, os olhos escuros queimando de desejo enquanto ele apoiava o peso do próprio corpo sobre um braço, ocupado demais em admira-la. Sakura estava com os cabelos adoravelmente bagunçados e tinha as bochechas vermelhas. Simplesmente perfeita.  

— Eu vou beijar cada canto do seu corpo — Ele sussurrou, mordiscando sua orelha — Cada cantinho...  

Dito isso ele começou uma sessão de beijos por todo seu rosto de uma forma tão carinhosa que ela quase se repreendeu por estar ainda mais excitada. Sasuke tinha as pupilas dilatadas, completamente insano, quando roçou as mãos sobre o tecido fino da saia e a retirou com cuidado. Ele fez o mesmo com a sapatilha.  

Sakura usava agora apenas o collant e as meias finas, o que não seria fácil de retirar por isso ela mesma o fez e em um segundo seu corpo todo estava exposto bem diante dele. E ela se sentia maravilhosa.  

Sasuke investigou cada detalhe; desde o subir e descer de seus seios desnudos até o laço branquinho na frente de sua calcinha de renda. A fome em seus olhos era inegável e ele a puxou para mais um beijo antes de deita-la novamente sobre a cama, continuando exatamente de onde tinha parado.  

Sakura arfou quando as mãos quentes seguraram sua perna e viu Sasuke beijando seus pés, devagar, os olhos fixos nela enquanto o fazia. Ele fez uma trilha de beijos pela pele macia, aproveitando cada segundo daquele contato e subiu mais um pouco, até suas pernas.   

As pernas de Sakura, assim como todo o resto, pareciam ter sido feitas para ele pois quando seus lábios tocaram a pele macia todo o seu corpo pareceu vibrar. Ele beijou devagar cada centímetro, explorando, e ela jurou nunca na vida ter ficado tão ansiosa para algo como estava agora. Ansiosa para ser dele.  

Sasuke chegou as suas coxas e depositou um beijo em cada uma delas, fazendo Sakura corar. Para ele era surreal estar diante daquela mulher tão sem defeitos, tão dele que ele queria poder gritar ao mundo qual era a sensação de estar entre suas pernas. E ele iria, mas antes, ela é quem iria gritar.  

Com um só puxão rasgou a peça delicada de renda que o separava do que tanto queria e desviou o olhar por um segundo, só para ver a expressão de surpresa de Sakura ao vê-lo arremessar o minúsculo pedaço de tecido pelos ares. Ele sorriu.  

Ela era perfeita, cheirosa até mesmo ali e ele sentiu uma pontada a mais de excitação por vê-la tão entregue. Totalmente sua. Sasuke suspirou, muito próximo, e viu quando o corpo dela se alongou e arqueou, pedindo por mais.  

Deu uma risadinha sacana antes de começar a mordiscar devagar seu clitóris, passeando com a língua pela vasta extensão de seus lábios. Sakura soltou um gemido sôfrego e isso foi mais que suficiente para que ele se afundasse completamente nela.  

Com o polegar massageou seu monte de vênus, observando seu corpo reagir ao seu quando percebeu que ela estava muito, muito excitada. Levou os dedos até sua entrada e se deliciou ao ver que ela estava pronta, completamente molhada.  

Sakura ergueu a cabeça, o fitando, e viu o exato momento em que Sasuke afundou os dedos em seu próprio corpo e os levou a boca; sugando sua excitação com um olhar tão selvagem que a fez se oferecer ainda, abrindo as pernas e deixando que ele a penetrasse devagar. Primeiro um dedo, depois dois e ela já estava se esfregando na cama, tensa.  

Mas Sasuke era um homem de palavra e foi pensando nisso que ele continuou o seu caminho, rindo com o suspiro de frustração dela quando ele começou a mordiscar sua barriga. Deu alguns beijos no abdômen plano; amando e adorando cada parte dela.  

Chegou aos seios e não pode evitar pensar em quão perfeitos eles eram. Eram pequenos e cabiam em suas mãos como se tivessem sido feitos para ele e Sakura sorriu quando o viu tão descontrolado.   

A calça jeans já o estava apertando agora e por isso ele abriu o zíper, revelando um pedaço da cueca branca que usava. Sakura seguiu com olhos atentos o movimento de suas mãos e não pode evitar morder os lábios.  

Sasuke atacou seus seios; mordendo e beijando tudo o que ele podia e quando Sakura estava prestes a gemer longa e manhosa, ele a beijou. Seu beijo era como fogo liquido correndo por suas veias, deixando-a quente e ainda mais necessitada de seu corpo.  

— Já terminou? — Disse provocante em meio ao beijo.  

— Ainda não — Murmurou, sem solta-la — Nunca vou me cansar de você.  

Mas Sasuke não esperava que ela fosse tão devassa quando o segurou e o girou, ficando por cima. O toque de suas intimidades o fez gemer.  

— Sakura, Sakura... — Ronronou, as mãos presas em seu cabelo.  

Mas Sakura não estava ligando para provocações e queria agora retribui-lo, por isso, se levantou devagar e ficou ajoelhada na cama. Pode sentir a satisfação de Sasuke ao perceber o que exatamente ela pretendia fazer.  

Sasuke ajudou a retirar a calça, chutando a esmo a peça para fora da cama e Sakura arregalou os olhos quando ele retirou também a cueca, mostrando toda sua extensão.   

Mas não tinha tempo para admirar, não quando tudo o que queria era tê-lo entre seus lábios. Se abaixou sobre seu corpo devagar, os olhos verdes queimando enquanto o observava. Ele não conhecia aquele lado safado de Sakura, mas sabia muito que ela podia ser determinada se assim desejasse. E ela parecia muito determinada agora.  

Envolveu seu pênis com os lábios, rodeando a glande com a língua e soltando suspiros sôfregos de Sasuke. Ele envolveu os cabelos rosados com a mão, puxando-a ainda mais para si, fazendo-a se atrapalhar um pouco com todo o tamanho.  

Sakura usou os dedos delicados para manusear o que restava do seu membro, sugando-o e mordiscando o melhor que podia, empenhada em faze-lo grunhir ainda mais. Sentiu-o ficar inchado, ainda maior, e decidiu que era hora de parar.   

Sasuke observou maravilhado os lábios inchados de Sakura quando ela o tomou em um beijo, compartilhando seus gostos e rebolando, sem roupas, sobre ele. Seus dedos foram diretos para sua bunda, aquela pele branquinha e macia que ele queria tanto marcar.  

Sasuke apertou com força, afundando os dedos nela e adorando o rubor que se espalhava por seu rosto, tão diferente da garota devassa que o tinha quase feito implorar por mais de sua boca rosada.  

Em um segundo ela estava por cima e em outro ele já se apoiava sobre seu corpo, os músculos retesados pelo esforço. Sakura não se cansava de admira-lo; os desenhos rabiscados em seus braços, a linha firme da mandíbula e até a sombra de uma barba por fazer a faziam ficar completamente sem folego.  

— Eu amo você, também — Confidenciou, tão perto dele que suas respirações se tornaram uma só — Eu amo você, Sasuke Uchiha.  

Sasuke sorriu e beijou seus lábios e garganta, explorando todo o seu corpo. Ela podia sentir sua rigidez contra seu colo e se esfregou ainda mais nele, sentindo a ereção roçar seu clitóris e só com isso gemeu.   

Sasuke se guiou lentamente para dentro dela, aproveitando cada segundo daquela junção quase insana que eram seus corpos. Ele estocou uma, duas vezes, e então pareceu perder todos os sentidos quando Sakura chamou seu nome.   

Ele nunca deixava de beija-la, murmurando sobre o quão perfeita ela era e o quanto a amava, o som dos corpos se chocando sendo a única coisa que podiam ouvir agora. Sasuke encostou a testa a sua, investindo contra seu corpo, e sentiu o corpo de Sakura se retesar quando ela finalmente chegou ao seu ápice.  

Ela o apertou dentro de si, os fluídos dos dois se misturando enquanto ambos se desfaziam, completamente satisfeitos. E felizes.  

Sasuke precisou de cinco segundos para normalizar a respiração e assim que o fez a puxou para seus braços, adorando ver os olhos molinhos e o sorriso de canto que ela lhe dedicava.  

— Isso foi... Uau — Sasuke riu e afastou uma mecha cor de rosa de sua testa suada — Sasuke Uchiha sabe mesmo o que fazer.  

Ele gargalhou, verdadeiramente feliz, antes de responder:  

— Isso foi só o começo, madame — Ela revirou os olhos — Obrigada, Sakura.  

— Obrigada?  

— Obrigada por me deixar entrar em sua vida... — Ela fez menção de acariciar seus cabelos, mas Sasuke segurou seu pulso — Por me ensinar tanta coisa, por me ensinar a... Amar — Ele beijou cada um de seus dedos, concentrado —Você é a melhor parte do meu dia, da minha noite, de todos os momentos. Eu estou terrivelmente, irremediavelmente apaixonado por você.  

Sakura sentiu os olhos marejarem, mas o sentimento agora era de alegria. Tinha tanto o que falar, tanto a agradecer. Mas só o que fez foi beija-lo.   

Ele sempre descreveu o amor como fogo e chamas, prestes a entrar em combustão, mas ali, com Sasuke, ela sentia como se aquele sentimento fosse uma brisa fresca, trazendo ar para seus pulmões.   

Por muito tempo teve medo de se queimar nas labaredas da paixão, mas naquele momento tudo o que sentia era o completo oposto. Ela estava exatamente onde sempre quis estar.