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História Sing Me To Sleep [Interativa] - In Home


Escrita por: MadHatter94

Notas do Autor


Então, pois é, I'm back 😌
Sorry por ter demorado tanto
E bom, eu lhes peço com a maior cara de pau q me ajudem a divulgar a fic. Please :) falem pra mamãe, papai, irmã, prima, tia, vovó, o gato ou o cachorro, hamster, coelho, a vizinha fofoqueira, as inimigas, as migas, enfim, geral.
Já sou muito grata e serei mais ainda :)
Agr tenham uma boa leitura e...

Capítulo 10 - In Home


Fanfic / Fanfiction Sing Me To Sleep [Interativa] - In Home

Amber On

Faded
[Alan Walker]


Andava pela calçada percebendo apenas vultos escuros passarem por mim. Alguns me olhavam com seus olhos escuros, outros esbarraram em mim e tinha até outros que tentavam se aproximar mas eu corria em meio aquele lugar tão sujo, frio é longe de casa. Aquela não era Holmes Chapel que eu via em meus sonhos. Sentia-me estranha, perdida, confusa e apavorada com aquele lugar. Só queria chegar logo em minha casa, encontrar meus pais e Harry mas parece que a cada passo que dou é como se eles estivessem se distanciando ainda mais e todos aqueles vultos queriam me pegar. Me tirar do meu caminhou para casa, metaforaficamente falando. O pior é essa dor de casa, essas roupas estranhas que não empata nem um pouco do frio, esses olhares, essas.... Tudo.

You were the shadow to my light
Did you feel us
Another start
You fade away
Afraid our aim is out of sight
Wanna see us
Alive


- Hey, onde pensa que vai, gatinha? - senti um ser segurar meu braço com uma certa força. Ergui meu olhar até ele e não conseguia ver nada além de um borrão cinza devido às lágrimas, talvez. Não sei bem onde estou mas sei que preciso voltar para minha família.

- Me solta! - tentei fazer algo mas foi em vão. - Por favor, me solte! - pedi já com mais lágrimas à caírem. Tudo o que eu queria era encontrar meus pais e Harry. Nada mais.

Where are you now?
Where are you now?
Where are you now?
Was it all in my fantasy
Where are you now?
We're you only imaginary
Where are you now?


- Vai com calma amor! - foi impossível não sentir um forte cheiro vindo dele. Não sabia o que era mas seja lá o que for, não era bom. - Tá perdida?

- Vou encontrar o Harry. - falei tentando uma vez me soltar. - Me solta!

- Harry? - seu tom de voz era debochado. - Eu sou o Harry, gata.

- Não, você não é o Harry! - finalmente consegui me soltar. - Você é um monstro! - sem hesitar saí em toda velocidade atravessando a rua ouvindo aquele barulho enlouquecedor das buzinas. - Harry! - berrei na esperança de encontrar aquele garoto de delicados cachinhos e olhos verdes, mas nada. - Pai, mãe! - mais lágrimas caiam e eu já não aguentava mais correr. Minhas pernas doíam como minha cabeça mas ao contrário de mim, o homem se aproximava cada vez mais. - HARRY! - soltei o mais alto e fino dps gritos vendo que eu estava encurralada entre dois grandes prédios e um muro que os unia e o homem que parou aos risos. - Fica longe! - catei uma garrafa de cerveja vazia e a quebrei, apontando-a para o homem. - Fica longe ou eu mato você!

- Ui! - ele pareceu erguer suas mãos em rendição. - Vem amor, arranca um pedaço meu que eu arranco um teu!

- Eu já disse, fica longe! - berrei ainda soluçando devido às lágrimas. - Vou contar tudo ao Harry e você vai se arrepender!

- Eu sou o Harry. - ele deu um passo em minha direção e eu dei um para trás, ainda apontando a garrafa para ele. - Venha comigo, sou eu, o seu Harry, gata.

- Mentira!

Atlantis
Under the sea
Under the sea
Where are you now?
Another dream


- Eu disse para vim comigo! - antes que eu pudesse fazer qualquer coisa o homem já estava me prensando contra o frio muro e a garrafa estava longe. Com suas mãos ele mantinha meus braços erguidos e apertava meus pulsos de forma que me causasse um mal estar. Eu queria sair dali e encontrar todos que eu amava e era isso que eu iria fazer.
Acertei com uma joelhada seu membro e no mesmo instante ele caiu ao chão. Fiquei estática o vendo se contorcer no chão ao mesmo tempo que me xingava.  Ainda apavorada e com a respiração ofegante tentei correr mas antes que eu pudesse alcançar a garrafa ele agarrou meu pé, me derrubando no frio, sujo e molhado chão. Estiquei minha meu braço tentando alcançar a garrafa mas parecia que isso não daria certo. Também mexia e tentava chuta-lo mas nada o fazia me soltar.

- ME SOLTA! - berrei desta vez o acertando na cara um chute e alcançando a garrafa. A peguei e o vi levantar-se ainda com dificuldades e com uma expressão de dor e ódio. - Fica longe!

The monster's running wild inside me
I'm faded
I'm faded
So lost
I'm faded
I'm faded
So lost
I'm faded


- VADIA! - ele veio correndo em minha direção e jogando seu corpo sobre o meu, o que me fez cair com seu corpo sobre o meu. Rapidamente fechei os olhos mas nada ele fez a não ser gemer como se estivesse sido ferido. E foi aí que senti um líquido quente escorrer por meu tronco e ao abrir os olhos vi que ele realmente estava ferido. A garrafa, ou seja, o que havia sobrado da garrafa quebrada havia sido enfiada por completa em sua barriga.
Apavorada, não conseguia mover um músculo e ouvir nada além de minha respiração ofegante e seus gemidos de dor. Lágrimas ainda caiam de meus olhos mas mesmo com tudo isso arranjei coragem para empurrá-lo de cima de mim e levantar-me toda suja de sangue da cabeça aos pés e ver aquele ser se contorcendo no chão todo ensanguentado assim como eu. Ergui minhas mãos as vendo cobertas por sangue assim como minha roupa, braços e pernas e vi o desespero tomar conta de mim. Eu havia matado um homem? Sim um homem mal mas ainda sim um ser vivo.

- Meu Deus... - ergui meu olhar ao homem que tentava levantar-se mesmo ferido seriamente. - M-me desculpa eu... Você... Eu disse para ficar longe!

These shallow wares, never met
What I needed
I'm letting go
A deeper dive
Eternal silence of the sea
I'm breathing
Alive


- Mas o que... - uma voz ecoou vindo de um dos prédios e ao direcionar meu olhar até a pessoa, vi um homem da janela do, aparentemente, quarto andar olhar do homem para mim. - O QUE VOCÊ FEZ?!

- Eu... Ele tentou.... Ele... m-me aga-agarrou.

- Mentira! - o homem do chão mais gemeu que gritou.

- VOCÊ TEM NOÇÃO DO QUE VOCÊ FEZ, GAROTA?!

Se antes eu estava nervosa, agora sim eu estou mais ainda. Eu não queria ter machucado ele aquele. Eu não queria estar nesse lugar tão estranho. Eu queria estar com meus pais e Harry. Era com eles que eu queria estar. Somente eles e nada mais.
Ainda com o homem a gritar algo respirei fundo e saí em disparada pela rua, desviando de alguns carros e fingindo não ouvir as enlouquecedoras buzinas e berros.

Where are you now?
Where are you now?
Under the bright
But Faded lights
You set my heart on fire...


- HARRY! - gritei com mais lágrimas, sentindo o frio vento bater em meu corpo e carros passar por mim na direção contrária como vultos. Que lugar era aquele, afinal? E como chegar em minha casa?

Harry On

Estacionei minha moto e ainda nela ergui meu olhar ao grande portão dourado que estava ligado aos grandes muros brancos com rachaduras e consumido por ramos de diversas espécies de plantas assim como o portão. É triste ver aquele lugar antes tão belo e cheio de vida agora tão vazio e solitário, além de largado. Aquela grande casa consumida pelo mato,rachaduras, pichações, ferrugem e até mesmo cupim pertencia a (S/n) e seus pais. Era uma das casas mais belas de Holmes Chapel. Tinha um jardim cheio de belas e mais perfumadas flores. Dizer que aqui não era minha segunda casa é mentira, pode acreditar. Aqui passei os melhores momentos de toda minha vida ao lado daquela menininha de lacinhos cor de rosa no cabelo.
Com um sorriso bobo desci da moto arrumando em minhas costas a capa com o violão. Olhei para os lados e após ver que não vinha nem um veículo ou pessoa atravessei a rua e parei perante o grande portão. Foi impossível não assustar-me com as pichações. Eram uns rabiscos sem sentido. Mas claro que eu não tenho nada contra grafite, afinal, grafite é arte. Agora pichações é vandalismo. Retirei de meu bolso as chaves, sim eu tenho uma cópia, e após ter de tirar alguns ramos de plantas da corrente e cadeado finalmente abri o grande portão que assim que empurrando fez um rangido super irritante. Passei pelo mesmo logo o fechando e mais uma vez checando se não havia ninguém por perto. Nota mensal: parar com isso e dá uma limpada nessa casa. Ela é muito bela e especial para estar nesse estado. Assenti concordando com meus pensamentos e logo parei perante a grande porta que estava sendo devorada pelos cupins. Ugh, que nojo. Tudo bem, são apenas cupins, Harry.

- Olá cupins. - falei girando a maçaneta logo após destrancar a porta. Sorri de tão bobo que sou e adentrei na grande casa. Não vou mentir nem esconder. Estar nessa casa é como reviver todas aquelas lembranças, sentir-me acolhido e seguro. Essa casa é muito boa e importante para mim. - Quanto tempo... - deixei minhas mãos tocarem as velhas paredes rachadas e encarei o velho lustre tomado por teia de aranha. - É tão bom estar em casa. - suspirei seguindo em direção a grande escadaria que iria dar no segundo andar da casa, onde estavam os quartos. Subi degrau por degrau sempre com as mãos apoiadas no corrimão, local por onde a (S/n) adorava descer as escadas. O mais estranho é que ela fazia isso e nunca quebrou uma unha agora eu quando fui fazer isso torci o tornozelo. - É a vida Harry. - falei para mim mesmo logo chegando ao meu destino: o quarto da (S/n). Se meu coração já estava acelerado antes, agora é que ele estar para rasgar meu peito e saltar fora. - Tudo bem, aí vamos nós... - com uma certa força girei a maçaneta e logo sorrindo ao encontrar o quarto com suas paredes lilás e brancas, o closet, a escrivaninha também branca, apenas o corpo da cama e o criado-mudo. Poderia está todo empurrado, bagunçado, a janela quebrada, as cortinas da mesma rasgada, faltando coisas... Enfim, pode está todo destruído mas as lembranças parecem brotar ainda mais vivas aqui. Parece até que estou vendo a (S/n) e eu deitados nesse chão fazendo bolinhas de sabão em um dia chuvoso.

Flashback

- Hazz, o que vamos fazer? - (S/n) estava parada perante a janela com um biquinho mais que lindo vendo as gotículas de água escorrendo pelo vidro. - Está chovendo e a mamãe não vai deixar a gente banhar na chuva...

- Podemos desenhar! - sorri abrindo minha mochila e derramando no chão vários pincéis e algumas folhas em branco. Seria muito divertido.

- Não Hazz, já fizemos muito isso. - ela virou-se para mim e após encarar-me sorriu de um jeito estranho. - Hei, deixa eu te maquiar? - batia as mãos freneticamente. - Por favor, deixa vai! Podemos pegar umas coisas da mamãe!

- Mas o papai disse que só garotas usam maquiagem! - falei sério com a intenção de tirar isso de sua cabeça. Não vou me maquiar. Muito menos deixar ela me maquiar. - Não sou uma garota. Sou um homem!- sorri convencido estufando o peito como eu havia visto na TV.

- Okay "homem". - fez aspas. - Por quê não vamos fazer... Hm... Bolinhas de sabão?

- Ótima ideia!

No fundo eu sabia que ficaria todo vermelho e cheio de caroços.

Flashback Off

Balancei a cabeça rindo ao lembrar daquele engraçado e cocento acontecimento. Tive até de faltar na escola no dia seguinte. Tinha caroços por tudo meu corpo sem falar que eu estava mais vermelho que um camarão.
Segui até a escrivaninha e puxei o biquinho e sentei-me no mesmo. Tirei a capa do violão de minhas costas e a coloquei em minhas pernas. A abri e retirei o violão a colocando sobre a empoeirada mesa. Ia ficar muito linda devido a poeira. Enfim, depois de tudo resolvido achei que deveria tocar uma música que em minha opinião era uma que tinha muito haver com a (S/n) e eu: Rock me.

...

Amber On

Já era noite e eu estava além de congelando, suja de sangue, com fome, dor de cabeça, assustada e ensopada devido a forte chuva, também estava novamente a derramar lágrimas e desesperada por estar andando mas nunca chegando em casa e muito menos encontrando meus pais e Harry. Se isso for um pesadelo tudo o que quero é acordar ao lado das pessoas que amo e caso contrário, já não sei mais o que fazer. Talvez estejam fugindo de mim. Talvez o problema sou eu ou está em mim.

- Harry? - parei em uma cruzilhada abraçando meu próprio tronco tremendo de frio. Jurava que tinha ouvido algum barulho mas não sabia de onde ele vinha. Se passava algum carro, era de longe e rapidamente. - Pai? Mãe? - já estava sem paciência e o barulho estava me deixando pior. - HARRY! - caí sobre meus joelhos e ergui minha cabeça para o céu, sentindo aquelas gotículas de água frias baterem em minha face. Meus joelhos talvez estavam doendo por estar com todo o peso de meu corpo sobre ele e em contato com o asfalto mas eu não ligava. Só queria encontrar aquelas pessoas que tanto amo.
Um flash de luz iluminou a estrada, que até estava iluminada, e o barulho parou. Tentei ver o que era ou quem era, mas o flash não ajudava assim como minha vista turva.

- Amber? - ouvi uma voz e uma silhueta se formar a minha frente e mesmo com todo meu esforço, não reconheci de quem se tratava. - Amber, sou eu.

- Fica longe! - exclamei levantando-me e dando um passo para trás ao ver a pessoa me estender a mão.

- Amber, por favor, sou eu. - a pessoa insistiu em se aproximar. - Louis.

- Louis? - perguntei um tanto confusa. Não me lembrava daquele homem e nem nome mas era até familiar. - Não sei quem é você mas acho bom me deixar em paz!

- Amber, somos nós. - um outro homem se aproximou. - Ele é Louis Tomlinson e eu Daniel O'donoghue.

- Eu... - aqueles nomes me eram familiares. Principalmente Daniel.

Flashback

- Sabe, você não é uma amiga. - Daniel arremecou uma pedrinha no lago. Estávamos sentados em um banquinho no Park. - É uma irmã que a vida me deu.

- Tirou as palavras da minha boca. - sorri arremessando uma pedrinha assim como ele. - Irmão.

- Eu te amo, irmã. - abraçou-me.

- Eu te amo, irmão. - o abracei.

Flashback Off

- Daniel! - corri até ele, o abraçando o mais apertado que eu podia. Ele também me abraçou, só que mais forte que eu e naquele momento me senti segura, acolhida, aceita, amada... Em casa.


Notas Finais


Spoiler:
Tem Hots chegando 😏


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