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História Sinner [jikook] - Serendipity (part LXV)


Escrita por: chagaseu

Notas do Autor


🌊🌊

Me perdoem pelo atraso, eu ia atualizar na segunda de manhãzinha mas foi exatamente quando eu vi a notícia que me deixou incapaz de sorrir verdadeiramente por quase dois dias. Eu já consegui aceitar, mas ainda é estranho e doloroso pensar que agora são quatro e não cinco. Mas eu sei que ele ainda brilha por nós.

Eu fiquei muito mal porque muita coisa já tinha acontecido antes e eu explodi, não consegui encostar no meu celular e eu tive que reescrever o capítulo todo ontem. Ele era muito negativo ainda, e já chega de negatividade. Eu deixei ele mais feliz, pra meu próprio alívio e de vocês também.

Não se esqueçam de ler as notas finais ❤️❤️

Capítulo 75 - Serendipity (part LXV)


Depois de vários dias, a situação de Jimin e JungKook estava bem melhor apesar de terem ficado dentro de um quarto sem ao menos saírem para ver um ao outro.

Havia dado certo, eles haviam sobrevivido e o bebê estava, felizmente, seguro agora. Yoongi agia como um verdadeiro pombo correio, passando as notícias de Jimin para JungKook e vice-versa.

A facada não havia sido fatal, apesar de ter quase lhe matado por um triz. Agora o alfa estava isolado, tendo companhia das enfermeiras 24 horas por dia e sua recuperação era incrivelmente rápida por conta da energia positiva que ele sentia vindo de Jimin. Estava tudo melhorando, e em uma velocidade impressionante tanto para os médicos quanto para eles mesmos.

Seokjin e Namjoon voltaram para casa com Hyunseok, e agora não saíam de perto do filho em hipótese alguma. Chanyeol não saía de perto de Baekhyun que ainda se encontrava no hospital devido à sua situação que lentamente se acertava. Zitao, por causa da grande ajuda de Baekhyun, havia sido preso e executado naquele lapso de tempo. Hoseok e Yoongi apoiavam Jimin que aos poucos recuperava sua energia. Ele sentia o filho vivo dentro de si, seguro e protegido por sua própria vida, e aquilo o ajudava a manter-lhe vivo.

Ainda havia uma pequena vidinha os conectando, e enquanto os três estivessem juntos, não haveria nada nesse mundo para separá-los. Os dois estavam vivos e bem, apesar de exaustos. A situação poderia ser ainda melhor se Hoseok não tivesse que pedir para Jimin não fazer barulho por estarem no corredor de um hospital, já que o médico havia dito que o ômega podia ir ao quarto do marido para vê-lo.

Ele estava agoniado, sentia tanta saudade do jovem que seu coração doía. Depois de tudo que acontecera, queria estar com ele em todos os momentos e inclusive naquele. Mas Jimin era uma criança impaciente e temperamental, e Hoseok sabia daquilo muito bem.

- Jiminnie, por favor, não faça tanto barulho. - O alfa pediu pela terceira vez, já que Jimin andava pelos corredores apressadamente e sem nenhum pingo de discrição.

- Eu não estou fazendo barulho! - Jimin, teimoso que era, retrucou Hoseok. O mesmo apenas bufou, parando o loiro quando chegaram à porta do quarto onde JungKook estava. Hoseok segurou sua pequena mão, impedindo-o de abrir a porta do quarto de uma vez só.

- Talvez JungKook esteja dormindo, não queremos acordá-lo.

- Mas é bom que ele acorde mesmo. Eu não aguento mais, Hoseok. Cinco dias pareceram cinco anos. - Bufou, abrindo a porta de uma vez e adentrando o quarto com o coração aos pulos. - JungKook, sou eu!

O coração de JungKook também disparou quando ele sentiu aquele cheiro tão familiar do seu ômega, do seu amor, e tão perto de si. Ouviu aquela voz de veludo, e aquilo lhe trouxe mais energia do que qualquer coisa nesse mundo.

Jimin e Hoseok sorriram ao ver as duas obsidianas brilhantes, mas antes que o mais velho de todos pudesse ver, os dois estavam abraçados. Jimin tomou cuidado com a área coberta pelo grande curativo, mas ainda assim, era quase palpável a saudade transmitida por aquele abraço.

Os braços de JungKook estavam envolta do pequeno corpo do ômega enquanto ele deitava sua cabeça nos ombros alheios, aliviado por tudo aquilo finalmente ter acabado.

- Meu amor… - JungKook sussurrou em seu ouvido enquanto Jimin tentava se controlar pra não chorar pela terceira vez seguida só naquele dia. Sua voz estava fraquinha, não parecia estar em sua postura normal. JungKook ainda estava fragilizado, e aquilo partia o coração de Hoseok.

Ele era pálido naturalmente, mas aquela não era sua cor normal. Estava tão pálido que sua aura transmitia melancolia. Mas só por ver Jimin, a situação melhorava inacreditavelmente.

A verdade é que Hoseok já havia visto e falado com o irmão mais novo, ele havia sido o primeiro. Então deixou-os sozinhos e matando a saudade que os matava. Nem ao menos viram Hoseok sair do quarto, estavam ocupados demais se abraçando e tentando não chorar.

- Seu louco... Eu quase morri, Jeon JungKook. Quase morri de agonia, de febre e de saudade. - Ah, céus, como sentiu falta da textura daqueles cabelos macios entre seus dedos, daquele alfa que era a outra metade de seu coração.

- Está tudo bem agora. Espero que tudo volte logo ao normal. - Sorriu mais para si mesmo do que para Jimin. Como sentiu falta daquele cheiro de lavanda, dos cabelos loiros e dos olhos que se tornavam dois riscos quando exibia aquele sorriso que só ele tinha.

- Vai sim, eu sei que vai. - Jimin disse à JungKook mas também à si mesmo. Ele ainda não estava totalmente recuperado, mas estava inegavelmente melhor do que alguns dias atrás. - Como eu amo você… Eu te amo tanto, não sei como eu conseguiria viver sem você. - JungKook lhe puxou para se deitar ao seu lado na cama de solteiro, ficando ali, apertadinhos, juntos como deveriam ficar toda hora. Jimin sorriu dentre as lágrimas e fungou, aproximando-se do alfa.

- Eu prometi, não prometi? - Beijou a pontinha de seu nariz, mas Jimin não deu trégua e lhe roubou um beijo nos lábios enquanto suas mãos descansavam sobre os cabelos ébano. Só com aquele ato, JungKook se sentiu forte.

Jimin era sua energia, sua cura. Sua serendipidade.

Ficaram minutos quietos, olhando um pro outro, pensando no quanto dependiam um do outro. O quanto amavam um ao outro.

Mas JungKook desviou o olhar, e Jimin pôde sentir algo negativo vindo dele. Uma certa frieza. Seus olhos se tornaram frios como gelo novamente, era como se o antigo JungKook tivesse se reerguido de onde estava, na parte esquecida de seu subconsciente.

Por Deus, não.

- JungKook? - Tocou seu rosto, preocupado com aquela súbita mudança de humor. O alfa ergueu as sobrancelhas, como se perguntasse o que queria. - O que foi, meu bem? Está com dor? Quer que eu chame o médico?

- Não, sem desespero. - Assentiu negativamente, tirando a mão de Jimin de seu rosto e sentando-se propriamente na cama. O ômega desceu da mesma, intrigado com aquele comportamento.

- Está me preocupando. O que há agora?

- Nada.

- JungKook…

- Francamente, Jimin. Eu disse que não foi nada, não precisa ficar emocional por tudo. - Cortou-o, magoando Jimin sem nem ao mesmo saber. Era como se o antigo JungKook tivesse submergido do fundo de seu subconsciente.

- Ah, claro, era só o que faltava. Quase perdi meu marido, e quando tudo está bem ele resolve agir como agia há meses atrás. - Jimin cruzou os braços impacientemente.

- Dá pra parar de falar nisso? - Ele pediu, sério, mas dava pra ver em seus olhos o quanto aquele assunto o machucava. Pensar que podia ter sido derrotado e deixado Jimin sozinho partia seu coração e trazia um gosto amargo à seu paladar.

- Você não vai me contar o que foi? - Sentiu os olhos lacrimejarem de novo, culpando-se por estar tão exageradamente sensível.

- Você me acharia infantil… - Sua resposta soou como uma lamentação, quase como um sussurro mórbido e sem nenhuma energia.

- Francamente, alfa. Depois de tudo que passamos juntos, depois de todas as experiências, acha que eu seria imaturo ao ponto de te achar infantil por qualquer coisa? - Jimin bufou, incrédulo com aquela mudança repentina. Ele fazia aquilo quando estava com medo, e somente quando estava com medo. Não conseguia entender do que ele estava com medo agora, já que tudo estava bem. - Acha que eu sou idiota?

- Não! - Respondeu prontamente, incrédulo com a capacidade que Jimin tinha de achar culpa em tudo.

- Então o que é?! - Pisou fortemente no chão, seu tom era mais melancólico do que irritado. JungKook não queria que ele se sentisse assim, mas não conseguia evitar quando os sentimentos lhe vinham à flor da pele tão repentinamente.

- Eu não quero ser impotente! Não quero ver você em perigo e eu não saber o que fazer! - JungKook confessou, mas ao invés de recuperar a postura normal, ficou ainda mais arisco e frio. - Sabe o quão próximo eu estava de morrer e te deixar aqui, sozinho, com uma criança?! E se eles não tivessem nos salvado?! Nós estaríamos mortos, nós dois! E é isso que eu odeio, não ser capaz de fazer nada a respeito!

- Você sacrificou sua própria segurança, JungKook! Sua própria vida! - Gesticulou exageradamente, não conseguindo acreditar no pensamento do marido. - E se fosse eu? Eu não seria capaz de ajudar, porque tem uma criança crescendo em mim e por que eu não tenho a mesma resistência de um alfa. Você sobreviveu, JungKook. Você conseguiu sobreviver e agora está aqui comigo. Não tem nada nessa vida que pode me abalar depois do que nós passamos juntos. - JungKook secou as lágrimas que se formaram em seus olhos quando Jimin terminou de falar, escondendo seu rosto entre as próprias mãos.

O loiro abraçou-o, o que foi o suficiente para que JungKook começasse a chorar.

- Não se preocupe com isso agora. Nós temos uma vida inteira pela frente e nada mais vai nos separar por nada. - Jimin sussurrou, começando a chorar também enquanto voltava a subir na cama, sentando-se ao lado do marido. - Agora… Apenas me ame e me deixe te amar. - Repetiu as mesmas palavras do marido com um fraco sorriso no rosto.

Aquelas palavras o confortavam todas as vezes que se sentia mal, talvez confortassem JungKook também. Tudo o que queria era ver o amor de sua vida bem e despreocupado. Haviam mais coisas para se preocupar, mais assuntos para conversar sobre e uma vida inteira para viverem.

Havia uma vida se desenvolvendo a cada dia, a vida de Jeon Jihyun, que teve seu nome escolhido por JungKook e Jimin de certa forma. Enquanto estivessem juntos, sempre haveria esperança.

E sua esperança se chamava Jeon Jihyun. 


Notas Finais


Consegui responder alguns comentários, mas não todos, desculpa. Eu li todos, e muito obrigada por todos os comentários, isso é importante demais e eu sou muito grata por vocês tirarem um tempinho e apoiarem uma das coisas mais importantes pra mim agora.

Sinner está em reta final, mais alguns capítulos e eu vou finalizar a história e ajeitar a trajetória de Milord. Aliás, Milord vai ser de época, ABO e vão ter menções YoonSeok apesar de ser VHope. Espero que estejam animados :) ❤️

Eu vou postar Dancing King anyway, vai ser uma shortfic mesmo, acho que uns 5 capítulos.

Agora que estamos nos últimos capítulos é que eu vou precisar ver vocês comentando, porque eu quero saber a opinião de vocês e dar um final satisfatório pra todo mundo ❤️❤️❤️

Eu amo vocês, já estou bem melhor e finalmente consegui atualizar ❤️❤️

전지현 ㅋㅋ 이름 좋아합니다 ❤️


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