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História Sins of Hope - SEGUNDA TEMPORADA JÁ DISPONÍVEL - Os Cavaleiros de Arthuria Pendragon



Notas do Autor



Capítulo 55 - Os Cavaleiros de Arthuria Pendragon


Fanfic / Fanfiction Sins of Hope - SEGUNDA TEMPORADA JÁ DISPONÍVEL - Os Cavaleiros de Arthuria Pendragon

Uma luz que brotou do chão refletiu alto no céu, de todas as extremidades do reino podia se ver o chamado de Arthuria aos seus maiores cavaleiros, nem mesmo os clarões da explosão de Leviatã ofuscavam tal poder.

Arthuria estava no salão de reuniões da Távola, quando sentiu tremores vindo de trás da porta do salão, o som aumentava cada vez mais conforme as vibrações na porta ficavam intensas.

A porta se rompeu e junto de uma grande rajada de vento que invadiu o salão, entrou uma matilha de lobos roxos de uma condensada magia de vento. Os lobos cercaram a Rainha, mas ela não alterou sua expressão nem sua postura, a matilha se sentou, e de trás de Arthuria, ergueu uma sombra ocultando a luz que entrava da janela.

-Como sempre, o primeiro a responder meu chamado! – Diz ela calmamente. – Não é mesmo, Sir Lancelot?

Um homem alto, de pele clara, cabelos negros e um pouco espetados, tendo uma cicatriz de três cortes que trespassava por um de seus olhos semi-cerrados, além de uma linha azulada na horizontal, do lado direito do rosto, com um símbolo estranho logo abaixo, adentrou o recinto. Vestia um kimono de cor escura, junto a uma faixa esbranquiçada na região da cintura. Trazia, sob esta mesma faixa, uma katana embainhada.

-Minha rainha, sabe que sou leal somente a senhora. – Diz ele, já curvado ao lado dela. – Sempre estarei pronto para batalhar ao seu lado.

Ele se ergue, e com um movimento das mãos, faz com que os lobos uivem em um lindo coro, enquanto desaparecem. 

- Sua magia não é tão incrível quanto a de Merlim, mas sempre me fascina os olhos.   – Diz ela enquanto o cavaleiro se senta ao seu lado esquerdo, fazendo Krioni revirar os olhos atrás dela. Ele realmente não gostava de Lancelot. Ou talvez fosse apenas implicância com aqueles que sabiam conjurar, já que ele era um zero à esquerda quando se tratava de conjurar alguma coisa.

-Creio que devo agradecer pelo elogio, mas o que vamos fazer com esse demônio que está aí fora, minha rainha?  – Pergunta Lancelot, ainda atropelando-se em meio àquele idioma que ainda não dominava com maestria, mas num tom de grande preocupação. Aparentemente, as reuniões na mesa circular faziam que o tempo passasse mais devagar lá fora, ou mais rápido ali dentro. Krioni estava extremamente orgulhoso de que a magia funcionava exatamente como queria e precisava.

-Atacar com todos os membros. – Responde ela aflita. – Por isso devemos esperar que todos cheguem.

Lancelot olha para baixo, um tanto quanto preocupado, como se não acreditasse naquilo que acabara de ouvir. Ele solta um suspiro e volta a falar.

-Acredito que estarão aqui em breve. – Disse Lancelot, exalando confiança. – Assim que o demônio se ergueu no mar, invoquei a matilha de lobos para ordenar os guardas a evacuar os cidadãos nas cidades próximas.

- Você fez bem, Lancelot. Conhecendo a Sayuki, ela voará até aqui seguindo os lobos e nem deve ter visto o chamado da Excalibur. – Arthuria sorri enquanto lembra do jeito espevitado da companheira.

No momento em que Arthuria acabou de falar, Sayuki e Catherine entram pela porta, aparentemente animadas. Sayuki, uma fada loira de olhos castanhos e vestes esvoaçantes, aparentemente entra à procura de alguma coisa e sem olhar para frente acaba esbarrando em Catherine, uma humana que carregava um arco retrátil nas costas, de cabelos arroxeados e olhos cor de vinho.

-Ei! Tome cuidado, fada! – Resmunga Catherine enquanto arrumava sua postura, juntando seu arco do chão e voltando a andar firme e imponente.

-Eu vi lobos roxos passarem e estava curiosa. – Disse a fada em pose de desculpas. –  E pelo sorriso que vi em você, sei que você se agradou ao ver também, mas mesmo assim me desculpe.

-Tá ok... mas não me lembro de nenhum sorriso – Responde a humana enquanto abria distância para Sayuki não ver que ela estava corada. – Deve ter sido coisa de sua imaginação fértil, como sempre.

Catherine puxou uma das cadeiras e sentou ao lado de Lancelot, assim como era o protocolo das reuniões.

Já Sayuki continuava a voar pelo salão rindo da situação, até se pegar com o olhar um tanto quanto preocupado de Lancelot, o que era incomum, além da expressão severa de Catherine, percebendo que a situação não estava favorável para brincadeiras, se põe rapidamente a sentar ao lado direito da Rainha, ficando em  silêncio.

- Estamos quase todos aqui! – Anunciou Arthuria. – Assim que o último cavaleiro chegar, formaremos nosso plano de ataque.  

Lancelot se levanta e rodeando a mesa até a outra extremidade, passando por trás de Catherine, diz olhando para ela.

-Com ou sem um plano, será essencial uso de toda a força que tivermos! – Ele falava com um tom de não gostar do rumo da conversa. – Com a magia daquele mascarado polêmico, ele já deveria estar aqui. – Ele solta um grande suspiro, como se estivesse desapontado.

- E por que está me dizendo isso? "Por acaso você não confia em mim?" - Respondeu Catherine arqueando a sobrancelha. 

Ela dá ênfase na frase, pois sabia que Lancelot não confiava em todos os humanos. Apesar de não saber o motivo, esse traço de sua personalidade a incomodava.

Socando firme a mesa e deixando escapar mana sem perceber, Lancelot continua.

- Isso não vem ao caso, mas sim o fato de você hesitar a usar sua magia, ela é uma ótima combinação com Sayuki. – Lancelot demonstrava irritação na fala.

A moça ia responder o seu companheiro, quando Arthuria interrompe.

- Chega dessa discussão! – Gritou Arthuria. – Já falei que resolveremos tudo quando Gawain e Perceval chegarem. – Ao falar isso, a mesa da Távola redonda se encolheu magicamente, e moveu as cadeiras para ficarem em seus respectivos lugares. Agora, ela tinha apenas sete lugares, dois para os membros restantes e um para Krioni.

Em respeito à rainha, Catherine se calou e Lancelot voltou ao seu lugar. Sayuki continuou acariciando seus cabelos loiros, indiferente à discussão na espera dos últimos cavaleiros.

Apenas alguns segundos depois disso, a porta é aberta com força, e um homem de cabelos loiros curtos e olhos azuis acinzentados, usando uma armadura prateada, entra na sala gritando.

-Perdão pelo atraso, minha rainha! – Ele se curvou para se desculpar.

-E aí está Perceval! – Sayuki o aplaudia, por não ter sido o último a chegar. 

-Ao menos está aqui. Se Gawain não chegar em um minuto, começaremos sem ele. – Falou Arthuria, com veemência na voz. Ela olhou para trás, e viu que Krioni continuava imóvel, enquanto o Leviatã se movia vagarosamente na encosta.

Perceval se moveu rapidamente para a cadeira ao lado da cadeira de Sayuki. Suor escorria de sua testa, então provavelmente o louco por treino estava fazendo o que sabia fazer de melhor: treinando. Sayuki solta um risinho leve de fada quando nota isso, e quando é questionada, apenas finge que não é com ela.

-Nós não precisamos daquele homem, minha rainha. – Falou Lancelot, visivelmente incomodado com a demora do companheiro.

-Claro que precisamos! – Falou Catherine, quase gritando. – Você estudou história, sabe do que ele é capaz por quem ele era.

-Tanto faz, nós não precisamos–

Um raio entrou pela janela, e atingiu a cadeira ao lado da cadeira de Perceval. 

-Do Relâmpago Amarelo de Grisgandor? – Falou Gawain, com sua máscara branca que continha uma expressão de um leve sorriso vermelho e um raio que estava marcado por cima do olho direito. Ele usava também roupas completamente negras, que combinavam com seu cabelo negro. – Não fale de mim pelas costas, seu Samurai maldito.

-Ao menos, eu deixo meu rosto à mostra. E essa sua máscara de sorriso… O que você é? Um palhaço?

-Ao menos eu não me visto como um.

Os outros membros sempre soltavam risinhos com a discussão mais do que comum deles, mas a cada ofensa uma veia saltava na testa de Arthuria, até que ela explodiu.

-Já chega! Quantos anos vocês têm? Oito? Estamos em uma situação catastrófica aqui e os dois querem discutir sobre quem está usando uma roupa mais certa do que o outro? 

E como sempre, as reuniões da Távola Redonda acabavam em discussões e brigas, que muitas vezes eram levadas para bares e acabavam com estoques dos mesmos. Krioni sentia uma certa nostalgia toda vez que via essas brigas, então simplesmente as deixava acontecer. 

No momento que Arthuria fez que seus cavaleiros parassem, o mago se dirigiu a sua cadeira, entre Gawain e Catherine. Quando se sentou, ele declarou:

-Está começando a mais importante reunião da história de Camelot. Agora, nós decidiremos o futuro do Reino.

 



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