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História Sins of Hope - SEGUNDA TEMPORADA JÁ DISPONÍVEL - Invasão



Notas do Autor



Capítulo 61 - Invasão


Fanfic / Fanfiction Sins of Hope - SEGUNDA TEMPORADA JÁ DISPONÍVEL - Invasão

A hora do confronto final se aproximava, virtudes e pecados finalmente iriam se encontrar e travar a batalha mais sangrenta que Lioness já havia presenciado. Contudo, a Saligia estava em desvantagem sem o seu líder e um dos membros que ainda não havia se juntado a eles, além de lutarem para salvar seu reino.

O Delito se instalou há alguns quilômetros da capital para não levantar maiores suspeitas, e a Saligia se preparava para o confronto, assim como as virtudes, que já haviam sentido o poder que pairava sobre a cidade agora. Eles estavam preparados como nunca antes, estava na hora de botar um fim em tudo aquilo, seja esse fim para o bem ou para a completa destruição de Lioness.

Ryon ficou no bar, para não correr riscos na capital. Ele desejou sorte aos seus companheiros, e eles partiram, em silêncio, para a Capital de Lioness, com um único objetivo em mente: salvar todos.

Contudo nada se sabia ainda acerca do Rei Gallien Lioness, sua localização ainda era um mistério, dessa maneira mais importante do que iniciar um confronto era encontrá-lo assim como seus companheiros Nier e Camille.

Na muralha oeste da capital, alguns cavaleiros sagrados de baixo rank se reuniam, dentre eles um de cabelos roxos curtos na altura do ombro, usando uma máscara de couro.

-Ora, ora, ora, o que temos aqui? – Falou o cavaleiro sagrado Pandim, o vice capitão encarregado de cuidar do portão. Seus subordinados tinham capturado um ladrão que tinha roubado comida de uma padaria, junto da sua família, composta pela esposa e dois jovens garotos. Todos eles vestiam trapos. – Fiquei sabendo que você roubou alguns pedaços de pão e um pouco de leite. Seja pequeno ou grande, um crime sempre é um crime. E um ladrão sempre será tratado como um ladrão deve!

-Mil perdões, senhor cavaleiro sagrado! Minha família não come há três dias, não temos dinheiro para gastar, meus filhos estão com fome! O rei que conheço nunca deixaria seu povo morrer de fome!

Pandim pegou um bastão e acertou violentamente a cabeça do pai, fazendo sangue sair da sua cabeça, deixando-o grogue. Sua esposa gritou de terror, enquanto os filhos gritavam e choravam de medo ao verem o pai ser atacado daquela maneira.

-Será que vocês idiotas podem perceber a verdade? Não precisamos mais de um rei decrépito e fraco como aquele para governar! Desde que a Psychomachia assumiu o poder, nosso país tem sido temido por reinos rivais, e poucos têm a audácia de nos desafiarem! Aqueles que vão contra nós, estão contra a justiça e a ordem! E você, meu caro amigo, está perturbando a ordem. Se quer alimentar sua família, corte um de seus braços para eles comerem! – Seus homens pegaram o pai pelos braços, arrastando-o depois que Pandim deu uma ordem com a mão – Levem esse traste para a prisão, e depois que ele acordar, deem cinquenta chibatadas por cada pão que ele roubou. Quanto a família, levem os dois moleques para os campos de treinamento, assim, eles serão disciplinados, diferente de seu pai patético. Quem sabe eles não viram capitães que nem eu e se tornem heróis de nosso país? Ah, como sou generoso! – Ele soltou uma risada que ecoou por todo o subúrbio perto da muralha, bem como muralha a dentro, até que um homem desceu correndo e o chamou sua atenção.

-Senhor Pandim, suba, estamos avistando alguma coisa chegando a poucos quilômetros de distância!

Pandim subiu as muralhas, e quando focou sua visão no que estava vindo em sua direção, ele avistou uma enorme arraia de sangue. Ela carregava cinco pessoas encapuzadas.

-Mas o que é aquilo? Uma arraia vermelha? Mas julgando pela velocidade que ela está vindo e as pessoas em cima dela, com certeza é um inimigo. Esquadrão de cavaleiros de duas e três estrelas, se posicionem! – Vários cavaleiros se posicionaram ao redor dos muros da cidade, e se prepararam para atacar com magia. 

Com um sorriso repleto de maldade, Pandim bradou sua ordem com sua voz esganiçada:

-Fogo!

Os cavaleiros atiraram suas magias contra os inimigos, bolas de fogo, lâminas de vento, bolhas de águas, galhos de planta, em cima da arraia, mas nenhuma das suas magias acertaram ela. Uma enorme barreira mágica, que a cercava, protegia a arraia e os encapuzados acima dos ataques mágicos como se fossem nada.

Pandim passou a suar frio. Seus olhos arregalaram e suas pupilas diminuíram. Vários Cavaleiros Sagrados não conseguiram fazer nada contra um simples inimigo? Ou será que esse “simples inimigo” não era tão simples assim? Algo estava errado com aquilo.

-O que!?

Um dos encapuzados apontou suas flechas em direção aos cavaleiros dos portões, e lançou várias flechas de luz, que acertou a maior parte dos cavaleiros, derrotando-os.

-O que!? – Gritou com todo o ar de seus pulmões.

Ao ver o ataque, Pandim pulou de cima dos muros, antes que fosse acertado por uma das flechas. Ele ficou assustado ao ver seus homens serem derrotados tão facilmente. Seus cavaleiros não eram tão fracos para serem derrotados dessa maneira. Ele não acreditava no que aconteceu.

-Que confusão é essa? 

Um homem enorme, de cerca de dois metros e vinte de altura, apareceu no lugar. Seus braços eram tão grandes quanto toras de madeira, de fato ele parecia até mesmo um urso. Sua cabeça era completamente careca, exceto por uma mecha loira que se recusava a sair dali. E claro, ele possuía um grande e grosso bigode, igualmente loiro, encaixando perfeitamente em seu rosto quadrado.

-Capitão Strongbody! – Gritou Pandim. – Que bom que você chegou! Um grupo de terroristas estão nos atacando! Eles derrotaram todos os cavaleiros que estavam defendendo o portão, todos foram derrotados, exceto eu!

-Nisso que dá deixar o treinamento de lado depois que se obtém poderes mágicos. – Suspirou. – Se não polirem suas habilidades, é claro que ficarão mais fracos. Mas enquanto eu, Capitão Strongbody, estiver aqui, nenhum malfeitor irá passar! – Gritou a plenos pulmões, dando ânimo aos outros que ainda estavam conscientes.

Strongbody usou sua magia de ferro para fortalecer a resistência dos muros, assim, nenhum inimigo conseguiria invadir a cidade tão facilmente. Mesmo os cavaleiros mais fortes são incapazes de destruir seus muros de ferro. – Pensou. 

-Pandim, vá avisar os outros cavaleiros para atacarem os inimigos lá do outro lado do portão. Enquanto eu estiver aqui, não deixarei ninguém passa–

Suas palavras foram subitamente interrompidas por um forte estrondo quase ensurdecedor. Um barulho de pedra e metal se quebrando. Os muros que deveriam resistir aos invasores, foram completamente destruídos, tudo graças ao ataque de um homem enorme que carregava uma espada tão grande quanto ele e uma mulher gigante, que carregava um enorme martelo. O impacto foi tão forte que fez Strongbody voar para longe do ponto de vista do Pandim. E quanto ele se levantou, se horrorizou com a visão à sua frente: a Saligia, os criminosos lendários dos cartazes chegaram, invadindo a capital. Mais precisamente, cinco deles. A arqueira que nunca esqueceria, Skanfy Lunae deu um passo à frente e pronunciou para todos os Cavaleiros Sagrados ali, se esforçando para usar o idioma comum.

-Nós somos a Saligia, e viemos resgatar os nossos companheiros!

Pandim congelou. Não conseguia raciocinar com o que estava acontecendo. Tantos anos após a dissolução da ordem, e eles estavam na sua frente! Desde a época da Saligia como Cavaleiros Sagrados de Lioness, ele não gostava deles, e eles sabiam disso. Ele desprezava o fato de eles serem – ou tentarem ser – legais com as pessoas do Reino, mesmo sendo criminosos, afinal todos os criminosos eram igualmente podres. O sentimento era mútuo, pois Pandim sempre foi alguém ruim para com os pobres e criminosos, coisas que eles desaprovavam. Porém, por estarem do mesmo lado, não fariam nada com ele. Quando se recompôs, ele gritou, trazendo todos os outros para a realidade junto com ele.

-A Saligia está invadindo a capital!

Pandim tentou fugir, ele correu para a cidade e se escondeu dentro de uma casa do subúrbio, afastando uma família que ali morava, só para encontrar uma figura encapuzada com cabelos brancos a sua frente.

-Olá, Pandim, há quanto tempo! Eu gostaria de conversar com você sobre algumas coisas, e meus punhos também.

Depois de remodelar a face de Pandim com suas mãos, Asura correu até a direção que lhe foi dada sobre onde Nier e Camille poderiam estar presos.

 



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