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História Sins of Hope - SEGUNDA TEMPORADA JÁ DISPONÍVEL - As Sete Virtudes Sagradas



Notas do Autor



Capítulo 70 - As Sete Virtudes Sagradas


Fanfic / Fanfiction Sins of Hope - SEGUNDA TEMPORADA JÁ DISPONÍVEL - As Sete Virtudes Sagradas

Zengate estava como de costume, sentado e calado olhando do castelo para os arredores, para tudo que estava acontecendo. Os pecados estavam finalmente invadindo a capital, como haviam previsto que aconteceria. Em seus dedos, segurava dois objetos conhecidos, duas orbes de contenção que brilhavam imensamente. Uma delas continha um brilho negro e escurecedor – que mal podia ser chamado de brilho, já que parecia tragar a luz – e a outra com uma luz pura e até quase divina.

-Humpf! – Bufou Zengate. – Eles acham mesmo que não estamos esperando por eles? Julgam muito mal seus oponentes.

Olhando por cima dos ombros, Zengate podia ver todas as virtudes atrás dele e posicionadas, aguardando apenas suas ordens. Glenn ouvia e observava tudo, sentada em uma das cadeiras com a sua face fria e calculista de sempre, esperando pelas palavras de seu capitão, que aparentemente que mencionariam a ela logo a seguir.

-Glenn, você ficará aqui e será responsável por auxiliar os outros nas batalhas, juntamente com Hanna, até que nosso próximo convidado chegue, se é que já não está morto.

Zengate sorriu, e seu sorriso causava medo em quem quer que estivesse por perto, até mesmo nas pessoas que já o conheciam há eras. Glenn, por sua vez, apenas assentiu com a cabeça, e se levantou de sua cadeira.

-A hora do despertar está mais próxima do que podemos imaginar, em breve Lioness e toda Britânia será banhada em pavor e sangue, agora vão... Nossos convidados os esperam.

Ditas estas palavras, as virtudes sumiram e Glenn tomou sua posição no centro da sala, auxiliada por cinco artefatos mágicos que flutuavam ao seu redor e ao redor de Hanna, onde no momento podiam ver a face de cada pecado.

-Hanna, nosso dever é garantir que nossos companheiros recebam de nós maiores poderes para esmagar esses insetos, conto com a sua ajuda para atingirmos nossos objetivos.

Dito isso, Glenn fechou seus olhos e começou a pronunciar palavras do que parecia ser de um antigo ritual, Hanna sorriu pois conhecia bem o tal ritual e prosseguiu com as mesmas palavras. Logo o círculo de magia no qual se encontravam se acendeu e a batalha então poderia começar.

Tal magia, que ambas estavam conjurando, era uma magia suprema de combate, capaz de aumentar a força e resistência física e mágica dos alvos, bem como os garantir maior vigor e capacidade de regeneração. Após melhorarem as chances de vitórias dos seus aliados, ambas se colocaram em outro círculo mágico, agora para seus planos com os orbes.

Kyara fora uma das primeiras a encontrar seus oponentes, eram eles o pecado da Luxúria e um Cavaleiro Sagrado que parecia ter se corrompido, ela se colocou ao alto do local onde eles se encontravam, e na frente deles, jogou uma de suas espadas que causou um impacto os empurrando para trás.

-Vocês não deveriam estar aqui! – Ela soltou uma risada maléfica para dentro, quase inaudível. – Aliás, eu não achei que seriam tolos o suficiente para virem até aqui, sabe... – Kyara deu um salto pousando em frente a sua espada, a retirando do chão. – Eu poderia acabar com vocês rapidamente, mas gosto da maneira como isso pode me divertir.

A virtude da Integridade levantou seu olhar para observar com prazer as suas vítimas, ela avançou rapidamente parando a espada no pescoço do cavaleiro, que sabia que estava andando com Gwyndolin.

-Você não deveria ter nos traído, acho que você eu matarei por último. – Ela riu como antes, e novamente ela se afastou e se colocou à frente deles, apenas segurando suas espadas os fitando.

-Oh! Mas que falta de educação a minha, eu não me apresentei! – Kyara fez pose de reverência, como uma boa esgrimista deve fazer. – Eu sou Kyara, a virtude da Integridade e a sua executora.

Não tão longe daquele lugar, Torgan observava seus oponentes de longe, os estudando para saber com quem iria lidar, não que ele tivesse medo deles ou algo do tipo, isso não era de sua personalidade. Mas se ele precisava entrar na batalha pra vencer, ele precisava ser preciso e mortal.

A Virtude da Generosidade então lançou seu machado após a derrota de seu capanga, causando um enorme estrondo, e logo depois voou ao encontro de sua arma a arrancando do chão e sorrindo maliciosamente.

-Bom, eu vou dar a vocês a chance de voltarem por onde vieram e de saírem vivos dessa empreitada que nem deveria estar acontecendo... – Falou com sua voz grave. – É inútil o que vocês procuram, a essa hora já deve estar... Como se diz mesmo? Ah sim, morto! – Ele gargalhou de Takashi e Vênus, que o encaravam prontos para um combate.

Torgan podia sentir o ódio que emanava de seus inimigos, mas isso o alegrava e o deixava ainda mais preparado para a batalha. Ele estalou os dedos e o pescoço, e se pôs a falar novamente.

-Ora vamos, sorriam! Afinal... – Ele sorriu completamente lotado de maldade na voz. – Vocês estão diante do imortal agraciado pelos deuses, Torgan a Virtude da Generosidade ao seu dispor.

Já Vanalya conhecia o cavaleiro que estava com o pecado da inveja e a mesma achou que estava na hora de puni-lo pelo erro grave que o mesmo estava cometendo.

Ela podia ver o susto que o jovem levou e foi caminhando lentamente entre uma névoa estranha até se tornar visível aos olhos de ambos, segurando o seu cajado, ela fitava agora ambos os traidores de Lioness.

-Sabem, existe uma antiga lenda que diz que espíritos famintos devoram aqueles que estão fora de suas celas ou que não pertencem àquele calabouço que acabaram de sair, e eu devo lhes dizer que isso não é uma lenda! – Ela soltou uma gargalhada estridente, que quase causava dor de cabeça por si só.

Vanalya ergueu seu cajado e utilizou da sua magia.

-Confusion!

Lilian e Vatten passaram a ver espíritos por todos os lados e tentavam os atacar, mas não acertavam nada. Quando alguns passavam, a dor era real, porém não deixava marcas. Ambos já não eram mais capazes de distinguir o que era realidade e o que era imaginação e Vanalya parecia se divertir com isso, novamente gargalhando.

-Pagarão caro por terem tentado invadir a Capital, Saligia! E você, Lilian, resolveu enfrentar a mim, Vanalya, a Virtude da Caridade! Agora padeçam! – Vanalya bateu seu cajado no chão aumentando ainda mais o efeito de sua magia.

Em outro lugar, Vincent se coloca a frente de Skanfy e de Edward, atravessando um de seus portais. A distância entre elas era mínima, a menos de meio metro de distância, mas isso não o preocupava visto que ele podia sair dali num piscar de olhos.

-Mas o que temos aqui... Uma... Fada e um humano? – Ele deu uma pequena risada sem graça e voltou a falar. – Há quanto tempo não vejo isso, chega a ser até patético se querem saber.

Ele agarrou seu arco e flechas e antes que pudesse disparar uma flecha, Skanfy quase acertou um soco em seu queixo, fazendo ele se afastar por dentro de um de seus portais, então ele atirou uma flecha sobre ambos, causando uma explosão que caiu sobre eles como uma chuva fresca.

-Ah! As lágrimas da deusa da magia, eu me encanto por elas todas as vezes que as utilizo... E a propósito, ficar sem magia não é um problema pra você ou é?

Tão rápido quanto ele fez esses movimentos, Vincent abriu um de seus portais e saiu dali imediatamente, se colocando ao alto de uma construção próxima.

-Foi bom conhecer vocês, e espero que estejam honrados por morrerem nas mãos de Vincent, a Virtude da Diligência.

A última virtude restante, Jaeger , observava de longe seus oponentes: um vampiro – uma raça que há muito deveria estar extinta – e claro, um traidor dos cavaleiros sagrados, a pior escória que poderia existir naquele momento.

Jaeger, na maioria das vezes, era simples como uma ave, porém sempre prudente como uma serpente. Sua magia Sexto Sentido lhe permitia jamais ser pego de surpresa, mas o mesmo, no entanto não podia se dizer de seus oponentes.

-Está na hora da diversão, espero que Zengate esteja vendo isso... – Ele gargalhou de suas presas enquanto seguia ambos.

Se aprontando para a batalha, Jaeger pôde ver que eles estavam correndo pra saída, era o momento perfeito para agir.

-Explosion!

A virtude estalou os dedos e uma grande explosão começou de dentro para fora, expulsando os dois invasores do local.

Jaeger se pôs a frente deles e ficou a encará-los.

-Sejam bem vindos à sepultura de vocês... – Ele riu de ambos seus oponentes caídos e voltou a falar. – Eu sou Jaeger , a Virtude da Temperança e serei o seu algoz.

 



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