1. Spirit Fanfics >
  2. Sizzy - Me (re)apaixonando por você - Hot >
  3. If I fall in love.

História Sizzy - Me (re)apaixonando por você - Hot - If I fall in love.


Escrita por: JuSizzy

Notas do Autor


Esse casal cada vez mais encantados um pelo outro, quero já um Zorro pra mim. Uma fada dessas também Kk😊


Boa Leitura BB's 💛

Capítulo 3 - If I fall in love.


Fanfic / Fanfiction Sizzy - Me (re)apaixonando por você - Hot - If I fall in love.


Balance meu mundo na luz do sol 

Faça desse sonho o melhor que eu já conheci Dança suja ao luar 

Me derrube como se eu fosse um dominó 


- Jessie J, "Dominó".


POV : IZZY. 



Havia algo nesse homem que me intrigava a ponto de produzir um leve calafrio na minha coluna. A maneira como ele me olhava e o jeito de sorrir era puro magnetismo masculino. Não fazia ideia se alguém tinha a capacidade de produzir tamanha sexualidade apenas umedecendo os lábios e semicerrando os olhos por trás de uma máscara, mas o Zorro tinha esse dom. Ele conseguia conquistar com apenas um olhar e o seu sorriso era capaz de derreter até a mais firme das muralhas. Tentei calcular mentalmente a dimensão de estar interessada em alguém em questão de segundos.


A essa altura, os avisos e placas de segurança em minha cabeça estavam piscando em alerta. Eu sabia o quão arriscado era me envolver em um ambiente como esse, principalmente com um homem como esse, mas, mesmo assim, quando Zorro me ofereceu um drink, eu aceitei.


- Você mora em Miami? - ele perguntou, virando mais uma dose do seu uísque, afrouxando lentamente a gravata que prendia seu pescoço.


O gesto, tão simples, enviou uma onda do seu aromático perfume amadeirado com gotas de lavanda, lírio e couro em minha direção. Tive que fechar os olhos por um segundo, pois esse era o aroma mais incrível que já senti na vida.


Jesus Cristo.


- Moro sim, e você? - perguntei, tentando não transparecer quão afetada estava por ele.


- Possuo um apartamento em Miami e uma casa a quarenta minutos da cidade. Gosto mais da casa, mas o apartamento não é ruim - esclareceu.


- Não é longe - garanti ao Zorro.


Não soube qual a razão de frisar esse ponto. Não era como se fôssemos nos ver depois dessa aventura. O homem estava em um cruzeiro erótico, pelo amor de Deus, e não em um site de relacionamentos procurando uma namorada. Senti a minha mente gritando por uma solução, enquanto meu coração batia tão depressa no peito que a reação era esdrúxula. Houve apenas um homem durante toda a minha vida que foi capaz de me desestruturar dessa maneira, e não tinha acabado nada bem.


Ainda assim, não fugi do banquinho confortável do bar. Também não demonstrei ao Zorro que a conversa deveria parar ali. Continuei bebericando o drink, sentindo o sabor de vinho e pêssego nos lábios, cogitando mentalmente como seria misturá-lo ao uísque que molhava a boca daquele homem.


- Eu ia te convidar para dançar, mas vejo que está relutante por alguma razão - ele falou, colocando mais uma vez o gelo na boca. O Zorro não fazia ideia do quão sexy poderia parecer sugando o cubo nos lábios. - Tem medo de mim, Fada?


Eu tinha medo da reação que o homem desconhecido me causava e não de quem ele era. Por algum motivo, ele me dava a impressão de que eu estava em segurança.

Não duvidei do seu caráter, mesmo que não soubesse sequer seu nome.


- Não - respondi, observando sua reação. O homem sorriu com o canto dos lábios. - Eu deveria?


- Sou uma pessoa boa, Fada - prometeu. - Mas você pode decidir acreditar nisso ou não.


Eu acreditava nas coisas que ele dizia, nas poucas que tinha dito. Era como fechar os olhos e saltar de um precipício, tendo fé que alguém poderia te salvar, mesmo que não pudesse vê-lo. Faz sentido? Crer na verdade de alguém sem conhecê-lo como um todo?


- Se eu disser que acredito em você, vai me levar para dançar?


- Não - falou ele, e eu ri pela mudança de ideia. - Confiança não se cria, se conquista. Então, você vai jogar comigo.


- E que espécie de jogo será esse?


Eu não era uma mulher que sabia brincar de seduzir alguém. Jogos entre pessoas definitivamente não eram o meu forte. Se fazer de difícil para conseguir a recompensa com mais gosto era um mistério que eu não conseguia compreender. Clary, no entanto, adoraria participar de uma coisa assim.

Já eu, era preto ou branco: ou me jogava em seus braços, ou fugia.


- Fada - ele me chamou do devaneio com o timbre mais suave. - Não é esse tipo de jogo que você está pensando.


- Você é capaz de ler os pensamentos das pessoas?


Ele abriu um sorriso maravilhoso, deixando os dentes brancos e os lábios vermelhos à mostra. Aquele tipo de gesto único que deixa minhas pernas bambas mesmo que eu esteja sentada. Ouvi meu coração bater depressa e fiquei com medo de que ele pudesse escutar a tormenta que me causava.


- Seria interessante se eu pudesse - ele concordou, rindo levemente em seguida. - Mas eu consegui ler a sua expressão e quis te tranquilizar.


- Então, me mostre.


Zorro se levantou pela primeira vez e eu pude ver o quão alto ele era. Ele era um tanto mais alto do que eu, mas graças aos meus saltos, nós ficamos quase na mesma altura. Ainda assim ele, eu ficaria abaixo dele, sentindo seu hálito doce e levemente alterado pela bebida,sobre meu rosto .nesse instante imaginei como seria está nos braços dele. Eu me sentia pequena e rendida a ponto de.... 


Vi-me estagnada, observando os ombros largos e a maneira que ele elegantemente sorria.


Balancei a cabeça em negação. Minha mente estava viajando rápido demais.


- Vamos brincar nos caça-níqueis, Fada.


POV: SIMON. 


Não existia uma maneira de chegar diretamente à Fada e eu não queria assustá-la, pois os meus pensamentos estavam bem adiantados em relação a nós dois. As minhas intenções não eram as melhores, preciso confessar. Com certeza não poderia lhe dizer o que pretendia fazer com aquele corpo e todas as ideias criativas que tinham surgido somente olhando-a na pequena e sensual peça de lingerie. 


Que Deus me perdoe, a minha pele a desejava como se fosse uma questão de necessidade, e não de escolha.


Mas a paciência era uma virtude que eu tinha. 


Esperei anos, talvez boa parte da minha vida, para encontrar alguém que trouxesse esse meu lado à superfície e, agora que a achei, não a deixaria escapar tão facilmente. George era especialista em falar sobre química entre duas pessoas e as coisas loucas que a mente masculina conseguia criar. Eu achava que era quase uma lenda, acreditava mesmo que não houvesse uma mulher que despertasse esse instinto. Ao menos, não em mim.


Pelo visto, estava enganado.


Quando conheci Maia, querê-la foi natural. 


Suas curvas muito bem distribuídas, o cabelo escuro como a meia-noite e os metálicos olhos gelados eram puro veneno sensual. 

Senti-me atraído, aquecido e desejoso. Porém, isso é algo que todo homem anseia numa mulher, e não algo exclusivo e único. O alívio ao finalmente tê-la foi quase uma decepção, pois imaginei que aquela chama quente se manteria, ao menos, fracamente acesa dentro de mim. Não aconteceu. As coisas foram esfriando a ponto de existir somente gelo e, após perceber a verdadeira intenção da minha ex-mulher, nosso relacionamento se tornou uma pedra dura e impenetrável.


Com a Fada, eu sentia uma fome insaciável. Uma chama tão grande e quente que queimava meus órgãos internos. Era forte e impensável de tão magnífico e surpreendente. 


Tinha uma certeza dentro de mim que dizia que tê-la só por uma noite não seria o suficiente, e eu teria a confirmação disso no momento em que ela me deixasse tocá-la.


Como eu disse: paciência é a minha virtude.

Caminhamos lado a lado em direção aos caça-níqueis. A Fada tinha uma maneira especial de andar, deixando seus quadris quebrarem como se quisesse conquistar não somente a mim, mas todos os homens do ambiente. Deu certo, pois sem que ela prestasse atenção - ou fingisse muito bem que não ligava -, pelo menos dez homens a notaram com interesse redobrado.


O instinto protetor correu veloz pelas minhas veias e ousei, por um segundo, apoiar suas costas com a minha mão. Quase rosnei para os idiotas que desceram os olhos para a volumosa e arrebitada bunda da Fada, sentindo o ciúme queimar como ácido na boca do estômago.


Essa mulher seria a minha perdição.


- Está me guiando? - ela perguntou duvidosa, piscando os cílios escuros sobre o ombro direito.


- Você pode se perder.


Sua risada doce e suave me trouxe nostalgia, como se eu já a tivesse escutado em algum lugar.


Deixei um sorriso preguiçoso se formar nos lábios e olhei para sua boca, sabendo bem que espécie de situação era aquela. A Fada percebeu a minha tola demonstração de ciúme e, porra, eu não ligava que ela tivesse notado. Não havia problema em ser territorial, havia? Afinal, dentre tantos homens, a linda Fada sexy estava comigo.


Somente comigo.


- Tudo bem. É fácil se perder no meio dos barulhos típicos dessas máquinas e das luzes brilhantes delas. Além do mais, estavam tão distantes de nós que era capaz de eu parar na piscina. Ri baixinho. - Hum. Já estou absorvendo traços da sua personalidade, Fada.


- Quais traços?


Eu não tirei minha mão esquerda da base das suas costas, experimentando a fina camada do pequeno corpete entre a minha palma e a sua pele quente. Ela podia negar e até ter medo do que estávamos causando um ao outro, mas jamais poderia mentir a respeito de como a sua pele se aquecia sob o meu toque.


- Sedutora, receosa e irônica.


Vi seu sorriso cauteloso se formar e nós paramos na entrada da área de jogos.


- Como alguém pode ser sedutora e receosa ao mesmo tempo?


Percorri meus olhos pela área, mas Jace não estava mais lá e eu não precisei procurá-lo por mais tempo, imaginando que tanto ele quanto George já tinham se dado bem essa noite. Envolvendo o ambiente de jogos, a música que tocava ao fundo era cantada por uma mulher de voz rouca e arrastada, certamente uma balada da década de cinquenta, que permitia que a festa ficasse ainda mais temática e sensual.


- Você claramente consegue os dois, o que eu acho fantástico - respondi, vendo-a morder o lábio inferior.


Porra, não faça isso comigo.


- Obrigada - falou baixinho, como se não fosse culpada por me deixar com vontade de tê-la embaixo do meu corpo desde o segundo em que coloquei meus olhos sobre ela.


- Não me agradeça por ser quem é. Eu sou o beneficiado aqui.


Àquela altura, eu não me importava com a idade dela, o que fazia da vida, o seu prato favorito ou o nome do ex-namorado. Àquela altura, eu queria deixar meu desejo sobrepor a razão, levá-la para a parede mais próxima e fazê-la minha. Eu queria que ela gemesse meu nome e dissesse coisas que mulheres falam no fogo da paixão. Queria que estivesse tão louca por mim quanto eu por ela, queria beijar sua boca... Meu Deus, eu queria beijá-la por completo.


- Então, já que você se beneficia, que tal girar a alavanca primeiro?


A Fada pegou três moedas da pequena bolsa que carregava e colocou-as no dispositivo. Deixei que ela o fizesse e observei seu sorriso sacana em expectativa ao me ver girar. Retirei o casaco e o coloquei na cadeira, notando pela visão periférica a Fada secando o meu corpo. Ela mediu meus ombros, os braços que apertavam a camisa social, e eu mal podia esperar para que ela visse o que cinco anos de academia podem fazer. Eu, Jace e George nos mantínhamos em uma rígida rotina alimentar e física. E isso, além de auxiliar no desempenho no palco, tem feito milagres para a nossa autoestima.


Ah, cara, como era deliciosa essa troca com a Fada. A parte da conquista, dos olhares, do desejo tentando se esconder. Tudo isso amplificado ainda mais pelo mistério das nossas identidades. Aquilo tudo era excitante e eu queria mais, muito mais.


- Então, você quer medir a minha sorte? - questionei e a vi sorrir.


- Sim. Vamos ver do que você é capaz.


Os desenhos estavam aleatórios na máquina. Havia um trevo de quatro folhas, um cifrão dourado e uma cereja. Eu abri lentamente as abotoaduras e arregacei as mangas da camisa branca até os cotovelos. A Fada deixou os olhos hipnotizantes ainda mais abertos quando percebeu minha tatuagem no antebraço. Era apenas uma frase em francês, uma versão da minha primeira música escrita na língua dos apaixonados.


- Você tem mais tatuagens?


A pergunta dela foi tão sutil que uma pessoa com a percepção não aguçada teria deixado passar a nota de curiosidade que sobrepunha o desejo. Talvez a Fada gostasse de homens tatuados e isso foi um ponto incrível para mim. 


- Só algumas. - Despreocupadamente, coloquei a mão sobre a alavanca vermelha e fria do caça-níquel, observando os olhos dela mais uma vez fazendo uma varredura por meu corpo. - Mas você pode descobrir todas, basta querer.


Antes que pudesse esboçar uma reação pelo choque do que eu disse, baixei a alavanca, esperando um tempo para rodar os símbolos antes de soltá-la. Encarando os olhos mais límpidos que já tinha visto na vida, ignorei totalmente o barulho ensurdecedor que a máquina fez, gritando à plena força que eu tinha ganhado alguma coisa em troca daquelas três moedas que a Fada havia colocado. Eu sabia que estava com sorte essa noite. Não precisava de uma máquina de caça-níqueis para saber. O prêmio, inclusive, não eram as moedas que caíram pelo chão, aos nossos pés, mas a maneira única como a Fada me olhou, como se não pudesse ter certeza entre o real e o imaginário.


- Você ganhou - sussurrou ela, alternando o olhar entre o chão, as pessoas que se reuniam ao nosso redor, a máquina e os meus olhos.


Eu, no entanto, não podia parar de encará-la.


- Sim.


A Fada ficou estática e a máquina não parou de apitar, iluminando nossos rostos com todas as cores possíveis das sirenes e lâmpadas coloridas. As pessoas começaram a me parabenizar e eu não podia dar a mínima para aquilo, embora estivesse agradecendo a intenção.


Peguei, de repente, a mão da Fada e entrelacei meus dedos nos dela.


- Você quer sair daqui?


Ela pareceu duvidar por um momento, colocando alguns fios soltos do cabelo atrás da orelha. Seus olhos foram novamente para o chão, que estava criando montes de moedas que não paravam de sair.


- Para onde?


- Lá fora - disse, já tendo um lugar em mente que era óbvio, mas não menos interessante. - Quero que veja uma coisa comigo pela primeira vez.


POV : IZZY. 


Eu estava tão ferrada!


Aquele homem era o mistério mais interessante que já vi e olha que já li muitos livros do Dan Brown, que me fizeram virar a noite em busca de respostas.


O Zorro era uma tempestade em forma de pessoa, a desordem natural da vida e dos meus sentimentos. Eu não sabia o que sentia ou se podia sentir de forma tão rápida o que o meu coração estava gritando, mas aquilo era ridiculamente a verdade... Se encantar por alguém, tão depressa, a ponto de desejar a pessoa, desejar que ela fizesse coisas que jamais pensou em fazer e ter esse negócio chamando luxúria em forma líquida misturada ao meu sangue era demais para racionalizar.


Eu não queria nada daquilo, mas caí na armadilha antes que pudesse evitar.


Começamos a correr pelo corredor extenso e movimentado da festa. Zorro acelerou ainda mais os passos e nós fomos para as escadas. Descemos apenas um lance e ele entrou em uma porta, que dava acesso a outro corredor. Vi-o titubear por um momento sobre qual lado seguir e aquela correria em meio a ternos, portas de navio e máscaras me fez lembrar do filme Titanic.


Em meio às luzes claras do corredor, percebi 

mais detalhes naquele homem por quem eu estava completamente encantada a cor de seus cabelos que refletiam um castanho brilhante, pelas luzes que vinham por todos os lados onde estávamos. Ele tinha um maravilhoso porte físico, não aqueles exagerados, mas aquele que chama atenção em qualquer lugar que passe pela beleza nele, o tipo que me atrai. Alto e forte e a sua mão envolvia completamente a minha. 


Percebi que ele tinha esquecido o seu terno na cadeira do caça-níquel, mas, antes eu que pudesse dizer alguma coisa, Zorro abriu outra porta, dessa vez dupla, e os meus olhos capturaram uma cena inesquecível.


Quando viajei pelo cruzeiro de três dias, não fui para a parte de fora do navio à noite, então, não tinha me dado conta do que eu tinha perdido. A imensidão escura e estrelada com apenas a lua iluminando o céu e as águas era algo digno de ser fotografado.


- É lindo!


Olhei para o lado e ele também tinha os lábios abertos, a máscara tornando seu rosto misterioso e sedutor. Fiquei afetada pelo cenário, pela paisagem e pelo homem ao meu lado, perdida por essa magia que o navio proporcionava e o modo quase romântico como nós dois estávamos.


- É a primeira vez que vejo isso - disse ele, finalmente voltando seus olhos para mim. - Gostou?


- Você disse que queria me mostrar uma coisa pela primeira vez, como se soubesse que eu também não tinha visto algo assim. Como soube? - Senti a brisa noturna aquecer a minha pele quase nua.


- Foi um palpite de sorte - ele contou, sorrindo. - Decidi arriscar, já que parece que tomei um chá de trevos de quatro folhas essa manhã.


Rimos e caminhamos pela proa, indo em direção ao grande corrimão que envolvia todo o navio. A área estava vazia, ainda que várias atividades fossem realizadas de dia.


- Você precisa me fazer um chá desses - pedi, inclinando-me um pouco sobre o corrimão, sentindo sob os meus pés a movimentação do navio.


- Farei - ele respondeu e pareceu ponderar por um momento o que ia dizer. Vi seus olhos reluzirem na escuridão e pareciam tão negros como a noite, graças às pupilas dilatadas. - Você gosta de ficar no mistério sobre quem eu sou? Não quer ver meu rosto? Saber meu nome?


A verdade é que vê-lo sem máscara tornaria tudo aquilo muito real e eu não estava pronta para sair do conto de fadas. Tive vontade de rir ao lembrar-me da conversa com a Clary a respeito de encontrar um príncipe nesse navio. Ela faria questão de me ver queimando a língua, com um balde de pipoca nas mãos. Se bem que, como havia dito, não tinha como saber quem ele era. Poderia machucar meu coração durante esses dias, poderia estar comigo só por uma noite. Eu não tinha ideia de como lidar com algo tão atípico.


Então, que mantivéssemos as máscaras.


- Se eu souber quem você é por trás dessa máscara, vai acabar a magia.


- Esse baile é duplo, pelo que soube. Duas noites de festa - Zorro anunciou, apoiando os cotovelos enquanto olhávamos o infinito. - Quero propor algo à você.


- O que você quer propor a uma donzela indefesa, Zorro?


Ele abriu aquele mesmo sorriso que me deixava fraca e com o coração acelerado. Perguntei-me mentalmente quando essa sensação ia passar, quando eu finalmente poderia lidar com ele como se fosse adulta e não uma adolescente encantada.


- Adoro isso em você. Seu senso de humor - revelou o homem, fazendo meus pulmões prenderem o oxigênio por algum tempo. - Nós podemos nos encontrar amanhã na mesma festa com máscaras e, no final, nós as tiramos. O que acha?


- No final da noite de amanhã?


- Sim, afinal, não vamos usar máscaras durante todo o cruzeiro. Isso é só o começo, Fada.


A promessa implícita de que continuaríamos com isso fez meu estômago gelar. Borboletas saracotearam por toda a minha barriga e eu já era madura o suficiente para saber que aquilo não era um bom sinal.


- Eu...


- Amanhã, Fada - prometeu com as palavras lentas e delicadas, não querendo me afugentar. - Hoje nós vamos apenas relaxar.


Fechei os olhos por um momento, tentando imaginar o rosto de Zorro. Todos os rostos que vinham à minha mente me assustavam porque todas as hipóteses eram lindas e surpreendentes para o meu pobre coração aguentar. Tinha total consciência de que esse era o tipo de homem que entra na sua vida por um instante e faz uma bagunça irreparável.


Mesmo assim, eu não queria me afastar.

Não ainda.


- Tudo bem. - Me ouvi dizer, morrendo de medo que a minha relutância sumisse, incapaz de resistir a algo tão forte quanto o que esse cara produzia no meu coração.


POV : SIMON . 



Os cabelos eram de um negro bem escuro ainda mais sobre à noite, eles ficavam incrívelmente lindos e ainda mais brilhantes, e eu queria tocá-los. Queria sentir seu rosto na palma da mão e beijá-la a ponto de vê-la derreter em meus braços. Queria sentir a maciez dos lábios e a sua língua contra a minha. Eu estava tão enlouquecido por ela que não seria capaz de me segurar, e eu podia ver que a Fada também não era capaz de resistir.


Coloquei a mão em sua cintura e apoiei-me entre a amurada e o seu corpo, observando sua reação àquilo. A Fada soltou o ar dos pulmões primeiro e ficou perigosamente perto de mim quando aceitou aquela aproximação. Em seguida, suas mãos foram parar no meu peito, e eu sabia que ela podia sentir como o meu coração estava acelerado. Também sabia que podia parcialmente experimentar a ereção em desenvolvimento que tocava a sua barriga, inábil em se manter discreta em uma calça social.


Não tive vergonha nem pudor, pois ela precisava ver todas as reações físicas e emocionais que causava em mim.

Nossos olhos duelaram e eu coloquei uma mão na lateral do seu rosto, tomando cuidado com a delicada máscara branca que a envolvia. Os olhos negros de desejo caíram para a minha boca e sussurrei seu apelido suavemente em forma de um sopro contra seus lábios, quase um pedido silencioso e implorado de que precisava senti-la.


- Fada...


Ela fechou as pálpebras com força e umedeceu os lábios com a ponta da língua, fazendo todo o meu autocontrole ir embora. Deixei meu rosto cair mais um pouco e nossos narizes se encontrarem.

Com os olhos semicerrados e o prazer queimando a pele, toquei minha boca na sua.

Pensei ter ouvido uma explosão, mas talvez fosse somente meu corpo entrando em uma ordem insana. Minha virilha apertava e aquecia em total fervor enquanto minha boca estava tão calma como o mundo lá fora. 


Deixei seus lábios entre os meus e segurei o gemido que se formou na garganta quando capturei o sabor daquela mulher com a ponta da língua. A Fada tinha gosto de pêssego e vinho, de doce em forma humana, e sua língua entrou tão quente e calma na minha boca, que enviou diretamente ao meu sexo uma pontada aguda de prazer. Deixei que uma mão continuasse segurando seu rosto, mas desci a outra para sua pequena cintura, apenas curtindo o modo perfeito como seu corpo se encaixava no meu.


Ela sussurrou o meu apelido, que foi absorvido pelos lábios, e angulou seu rosto para me ter ainda mais profundamente. Fiquei louco pelas reações que ela me causava, imaginando como seria entrar vagarosamente nela, observando os lábios inchados e os cabelos negros abertos como um leque na minha cama. Mordi seu lábio inferior e depois o superior, adentrando a língua mais uma vez para envolvê-la em um círculo infinito e só nosso.


Foi aí que a Fada espalmou as mãos no meu peito, deu um passo para trás e se afastou.


Pensei que tivesse sido ousado demais, que ela tivesse se assustado com a abordagem das minhas mãos e dos meus beijos, mas isso passou pela minha cabeça como um relâmpago, pois a garota estava ofegante e com as bochechas coradas, tremendo da cabeça aos pés, enquanto se afastava mais e mais.


Talvez ela tenha gostado muito e estava com medo do quão forte era isso entre nós dois.


- Fada - murmurei tão baixo que o vento quente levou depressa a minha voz. - Não vá embora. Vamos conversar.


- Eu... Estou... Eu... Não posso.


Vi que suas palavras saíram trôpegas e seu pequeno queixo tremeu.


- Linda, está tudo bem. Eu não vou beijar você de novo. Foi uma atitude impensada e impulsiva.


- Não! Eu quis. Oh, Deus, como eu quis...


- Então o que aconteceu?


- Você aconteceu.


Como se de um sonho tudo isso tivesse se transformado, de repente, em um pesadelo, vi a garota que havia virado a porra da minha vida de cabeça para baixo se afastar depressa e começar a correr. Não a segui porque sabia que não adiantaria forçar nada naquele instante. Assim que a grande porta se fechou em suas costas, cogitei se isso seria o começo de uma jornada incrível ou o trágico fim de algo que tinha tudo para marcar nossas vidas.


POV : IZZY. 


Clary tem o costume de dizer que, se você passa o primeiro dia do ano chorando, é porque passará o resto dele sofrendo. Será que isso se aplica aos homens? Se você o conhece em um dia e chora por ele nesse mesmo instante é atestado de problema e burrice para o resto do relacionamento ou da vida amorosa?


Eu não compreendi a desordem emocional que o Zorro me causou. Mas sabia bem que tipo de pessoa era capaz de criar uma conexão tão forte em tão pouco tempo: eu. 


Tinha sido fácil quando amei pela primeira vez, também foi algo arrebatador e sofrido como agora. Como também foi fácil eu ter um elo com a minha melhor amiga. No instante em que coloquei meus olhos nela, soube que seria especial. Mas nada justifica o alerta gigante que gritava em minha cabeça, dizendo tão claramente que aquilo era um problema. Isso me fez acreditar em sexto sentido feminino. Talvez essa coisa fosse tão real quanto dizem e talvez eu devesse escutar.


Porém, eu não queria.


Tinha vontade de voltar para aquela proa e me jogar em seus braços, sentir seus beijos mais uma vez e suas mãos no meu corpo. Queria que sua pele quente me aquecesse e que o Zorro me fizesse perder os sentidos.

Então, me lembrava que aquilo não podia ser real. Seu nome era Zorro para mim e isso era tudo o que ele era: uma fantasia. Como também todas as coisas maravilhosas desse navio que até agora não tinham me permitido encontrar nada no âmbito sexual, mas sim no romântico.


Propaganda enganosa.


Os homens daqui queriam te conquistar com jogos de sorte e moedas caindo abundantemente, corpos arrebatadores e vozes grossas e sedutoras, além das incontáveis e improváveis tatuagens.

Eles te tocavam como se nada mais importasse e vai saber com quantas mulheres o Zorro já não fez isso? Aquele rapaz que havia tão gentilmente pagado a minha bebida e rido das minhas gracinhas era experiente com o sexo oposto. Então, não devia ser a sua primeira vez à bordo do Heart On Fire.

Ilusão de ótica, veneno para uma mulher como eu que se apaixona tão facilmente. 


Problema para o meu frágil coração, que só havia prometido amar uma única vez, pois sofreu com isso.


- Você não aprende, Izzy? - briguei comigo mesma. - Reclamou com a sua melhor amiga sobre as emoções que seus atuais namorados não te causavam. Agora que você teve tudo o que há anos não sentia, quer voltar atrás. 


Por quê? Porque sabe que é furada!


Voltei a agarrar o travesseiro da minha suíte, pensando que seria melhor se esse navio sumisse no oceano para eu não ter que enfrentar essa guerra entre a razão e o coração. Deixei mais lágrimas saírem, tão afetada por aquele homem.


Uma verdadeira contradição de hormônios femininos atrapalhados.


- Ridícula. Patética. Se faz de forte e é uma fraca - resmunguei, jogando a máscara longe, tirando a lingerie e ficando completamente nua.


Precisava de um banho.


O perfume dele estava em mim, fixado na minha pele como um cheiro ruim, só que oposto a isso: maravilhoso. Eu tinha que esquecer a maneira como os lábios fortes dele pressionaram os meus e o poder que ele tinha de, somente com um beijo, estragar a minha calcinha.


Estúpido!


Sedutor idiota!


Entrei tão depressa no chuveiro que não me importei de a água estar gelada. A temperatura na minha pele era como a lava pura de um vulcão e eu sabia bem quem era a chama por trás disso.


Aquele corpo forte, a tatuagem com alguns dizeres em francês, os lábios cheios e macios com gosto de uísque e mar. A mão forte segurando a minha cintura e a outra delicadamente no meu rosto, fazendo carícias na bochecha enquanto sua língua girava contra e a favor da minha. Lavei os cabelos com pressa e o corpo com cuidado redobrado, atenta a todo e qualquer lugar que ele havia tocado. O problema é que, junto com o vapor da água, agora aquecida, subia o perfume amadeirado e característico daquele homem mascarado e isso estava me enlouquecendo. Antes que pudesse entrar em uma crise de choro, envolvi-me com uma das toalhas macias da suíte e fui em direção à cama, pensando que já era tarde e tudo o que eu queria depois de um dia tão exaustivo era dormir.


- Por que você não está na cama de um cara muito gostoso como aquele mascarado?


Clary estava de braços cruzados no meio do quarto, me olhando de modo acusador. Primeiro, levei um susto por sua aparição repentina e, logo depois, soltei um suspiro derrotado. Podia imaginar todas as coisas que ela me diria, mas Clary nunca compreenderia. Apesar de ser a única pessoa em quem eu confiava cegamente na vida, minha melhor amiga não sabia do meu coração partido no passado, e eu havia prometido a mim mesma que não contaria a ninguém isso.


- Eu fugi como a covarde que sou e entrei nesse quarto para chorar, sendo que não tenho o hábito de ser emotiva. Não sei o que aconteceu comigo, Clary. Foi muita coisa boa em um espaço de poucas horas e eu fiquei com medo - despejei tudo, esperando que ela compreendesse ao menos essa parte.

- Eu não quero me machucar. Não vim aqui para isso.


Vi seus olhos esverdeados semicerrarem, e Clary soltou um suspiro, aproximando-se de mim e sentado na cama ao meu lado. Notei que sua lingerie estava torta e os cabelos ruivos, uma verdadeira bagunça. Não precisava ser um gênio para somar dois mais dois. Pelo menos ela teve uma noite interessante.


- Você chora até em filmes natalinos, Izzy. Então, não me venha com essa agora.

Eu sorri fracamente, lembrando-me das maratonas de filmes que nós assistíamos nessa época. Clary gostava de usar gorros quentinhos e fazer chocolate quente. Eu preferia acender a lareira na casa de campo dos seus pais e assar marshmallows.


- É. Acho que sou um pouco assim - concordei.


- Amiga, eu não te trouxe aqui para ficar triste. Pensei que você ia encontrar um cara legal pra se divertir. Ele te assustou pedindo-a em casamento ou algo assim?


Tive que rir, pois minha amiga sempre pensava na situação mais trágica.


- Ele era intenso demais, Clary. Beijos incríveis, conversa envolvente e um mistério que eu quis desvendar. O Zorro elogiou o meu senso de humor, acredita nisso? Gostei da maneira que me senti ao seu lado e talvez isso foi o que mais me amedrontou. Eu quis mais dele, Clary. Mais do que uma noite de sexo e sabia que esse lugar não era para isso. Tive que me afastar.


A filha do prefeito de Miami me lançou um olhar preocupado enquanto encarava as unhas compridas. Esperei que ela fosse dizer que eu tinha razão em me manter afastada, mas Clary me deu um sorriso torto e segurou as minhas mãos, demonstrando em seus olhos que a intenção era diferente.


- São poucas as pessoas em nossa vida que causam reações tão importantes, amor - garantiu ela. - Eu acho que você deveria dar mais uma chance. Pelo que percebi, você o chama de Zorro e não sabe o nome dele. Me conta absolutamente tudo o que vocês fizeram que eu vou encontrar uma saída. Confia em mim.


Deixei a minha história com o homem mascarado sair. Vi que não tinha muita coisa para dizer, exceto os poucos momentos que tivemos e as coisas que se passaram na minha cabeça, inclusive as reações do meu corpo. Clary escutou tudo com muita atenção e seus lábios abriram um sorriso caloroso quando cheguei ao fim.


- Ele disse que vai esperar por você na segunda festa? - Clary parecia animada.


- Vai. Ele disse que vamos tirar as máscaras lá. Mas, como eu te falei, Clary, não quero me envolver em algo assim. Vou acabar me machucando.


- Você nunca teve seu coração partido, Izzy. Uma hora vai ter que acontecer, não acha? E eu duvido que ele vá ferir seus sentimentos. Você deve estar confusa com as reações físicas que ele te causou e por isso parece tão assustada.


- E se eu me apaixonar?


Clary entrelaçou seus dedos nos meus e fixou os olhos em mim com todo o carinho que poderia demonstrar.


- Não tem como se apaixonar por alguém tão depressa. Você não conhece as manias dele, as comidas que gosta, o tipo de música que curte ou sua profissão. Tem muitas lacunas para preencher, querida. Você consegue listar dez defeitos e dez qualidades verdadeiras do Zorro?


- Não.


- Quando você puder e souber que é verdadeiro, do fundo do seu coração, então, pode dizer em alto e bom som que está apaixonada. Até lá, não passa de atração à primeira vista. Tudo bem?


Clary não sabia que eu já tive meus sentimentos jogados na lama e também não sabia que eu era capaz de me apaixonar sem precisar de uma lista de defeitos e qualidades para ter certeza. De qualquer forma, para agradá-la, eu assenti e beijei sua bochecha em agradecimento. Embora meu coração estivesse gritando para eu não dar um passo à frente, pois, diferente de hoje, não sabia se amanhã seria capaz de controlar os impulsos.


POV : SIMON 


- Uma grande merda isso que aconteceu com você, Lewis.


Olhei para George, concordando com a cabeça. Havia interrompido os beijos que ele estava dando numa garota para conversamos, porque o guitarrista tinha o lema de "amigos antes de mulheres".


Enquanto isso, Jace estava ocupado demais sabe-se Deus onde.


- Acho que ela não vai aparecer na segunda festa. A Fada não quer me ver nem pintado de ouro, porra.


- Garotas ficam com medo quando você avança demais - disse George. - E se ela for virgem?


Neguei, encarando a garrafa d'água intocada por mim sobre a mesa do quarto. Achava um exagero ter sala de filmes e sala de estar em uma suíte apenas para mim dentro do navio, mas, se George planejou um quarto desse tipo para cada um, estava confiante de que todos nós estaríamos muito bem acompanhados.


Não eu.


A Fada havia arrancado a magia de todas as outras mulheres desse cruzeiro. Passei por elas a caminho do meu deque e escutei todos os tipos de cantadas vindas de bocas femininas, mas simplesmente não consegui raciocinar sobre aquilo. Minha cabeça queria a Fada dos olhos castanhos que eram quase tão penetrantes como ela mesma, meu coração queria aqueles cabelos negros longos entre os dedos e a razão queria afundar lentamente em seu corpo até ter a sensação de completá-la comigo.


Geralmente, eu não era tão sexual com as mulheres e também estava tentando não pensar em como essa situação com a Fada poderia ter um quê a mais por trás do desejo. Já era difícil demais lidar com essa estranha obsessão, ainda mais sabendo agora os sabores que sua boca e sua pele tinham. Se tivesse sentimento no meio disso tudo, eu seria um caso perdido.


- Não estaria em um cruzeiro erótico se fosse virgem, é verdade - concordou George, buscando uma solução. Seus cabelos encaracolados estavam amarrados em um rabo de cavalo curto e ele mascava um pedaço de canudo na boca, com as peças do seu terno tão fodidas quanto as minhas. - Quanto você a quer, Simon? Em uma escala de um a cem?


- Ela me causou uma ereção só de morder meu lábio inferior. Então, cem.


- Uau! - George abriu os olhos em choque. - Então, quer dizer que a garota mexeu com seus neurônios? Essa é das melhores, mas toma cuidado, Lewis. Da última vez que você se apaixonou, acabou se divorciando.


- Não vai ser nada assim e com ela não é assim. Eu só me arrependo agora de não ter pedido seu nome. Se ela não aparecer na maldita festa, como vou encontrá-la? Tem muita gente nesse cruzeiro, George.


Meu amigo tirou o canudo preto da boca e jogou-o no lixo mais próximo. Com um sorriso zombeteiro e experiente, George bateu em meu ombro esquerdo.


- Ela vai voltar porque está curiosa a respeito de quem você é. A Fada está assustada, mas isso só se deve ao fato de que foi bom demais, Simon. V ocê é meu discípulo, então, escreve o que eu digo:

ela vai voltar.


Eu ri alto e joguei a garrafa nele. George se esquivou e o objeto só rolou pelo chão, sem destino.


- Brincadeiras à parte, Simon, você sabe que eu te amo, seu merda. Está mais tranquilo?


Assim que a Fada me deixou, fui até o meu corredor e bati fortemente na porta do George e depois na do Jace. Precisava conversar com alguém ou iria enlouquecer. Estava a ponto de entrar em parafuso e sabia que, se soltasse tudo no colo de um dos dois, eles me acalmariam. George tinha a convicção de que ela ia à festa e, embora eu duvidasse, queria agarrar com fé as suas palavras.


Afinal, isso era tudo o que eu tinha.


- Estou. Pode ir fazer suas coisas.


- Valeu - agradeceu George, lançando-me um olhar antes de fechar a porta. - Agora, descansa que amanhã será um longo dia.

Continua... 


Notas Finais


Olha a Izzy dificultando pro Zorro 🙃💜


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...