História Skool Luv Affair - BTS IMAGINE (INTERATIVA) - When everything starts to work ... (PART 2)

Aos poucos, eu percebo em que mundo estou, percebo o que acabara de acontecer, mesmo que ainda não acreditasse, eu havia mesmo me declarado para HoSeok finalmente? Eu havia beijado a quem desejava à anos? Só de pensar em tudo isso de uma vez, minha cabeça dói.

- Hum... E o que faremos agora? - parece que minha pergunta o pegou de surpresa. 

- Como assim? - eu ainda estou nas nuvens, tenho que falar com calma para que ele finalmente me entenda.

- Sabe, você não precisa ficar tão ansiosa assim... - ele parecia corar. - Não vamos chegar no colégio anunciando para toda a escola... Preferes manter em segredo por enquanto? - ele se aproxima, abraçando minha cintura.

- S-sim... - respiro aliviada, não sabia como falar isto para ele sem parecer chata ou idiota. - Se estiveres de acordo, podemos... Manter isso em segredo... E depois vemos como tudo vai rolar antes de contar a todos.

- Claro que estou de acordo, não vamos apressar nada, okay? Estou feliz tendo me declarado a ti e apenas a ti. - rimos baixo.

Me ajoelho no sofá e me apoio, me inclinando em sua direção, dando-o um beijo doce e inocente.

- Muito obrigada. - e assim seguro seu rosto em minha mãos, o fazendo ficar com suas bochechas rosadas e um olhar de lado.

- Sabes que sou eu o agradecido por aceitar meus sentimentos, não é? - reviro os olhos enquanto ele sorri e deita rapidamente a cabeça em minhas coxas nem um pouco cobertas. - Por que não vestiu um de meus shorts também? Estando assim, não sei se conseguirei me segurar. - mordendo o lábio inferior e me olhando de baixo, franzi as sobrancelhas.

- Aish, bobo. - digo o empurrando, e eu esperava que ele risse, todavia ele me olha sério. Fico com dúvidas.

- Acha que  eu estou brincando? Olhe para si, imagine a reação de um cara sozinho à noite em casa com a garota que gosta que, por sinal é linda e muito sexy, está vestida com uma de suas camisas brancas de botões mais folgadas e, todavia, de tecido extremamente fino... - olhando indiscretamente para o desenho de meu sutiã que era visível sob o tecido pálido. Arregalo os olhos, e agarro um travesseiro, me cobrindo praticamente toda, eu parecia estar incrédula, entretanto começo a rir insanamente.

- Perdoe-me, oppa, eu não queria parecer atirada.

- Eu não disse isso, eu amei esse seu novo... Visual. - e assim se aproxima para mais um beijo, dessa vez estávamos em um clima mais quente, acho que era perceptível a quilômetros de distância. 

Me fazendo deslizar no sofá, acabo deitada abaixo do garoto que sorria travesso e me fazia morder o lábio quando imaginava outro beijo como o último. E como eu diria? Ele conseguiu ultrapassar os limites de um beijo perfeito e me fez criar um novo conceito do mesmo.

Enquanto uma de suas mãos agarrava forte minha cintura, a outra acariciava meu maxilar de forma confortante. Seu beijo era o que eu mais desejava ali, eu me sentia diferente com ele, talvez mais... Mulher? Eu não sabia bem o que Jung HoSeok me causava, mas eu gostava daquilo, era como uma droga, havia virado meu vício. 

Depois de perdermos a respiração, ele me pega no colo, enquanto eu gritava para que me soltasse, agora já tinhamos deixado nosso lado mais adulto e selvagem para o velho lado infantil e brincalhão.

- Fique aí, já é 5:48 a.m., sabia? Durma e lembre que amanhã temos longas aulas. - me deixando no quarto e fechando a porta, acabo rindo sozinha com o sentimento que crescia em mim, talvez eu fosse boba, mas... Eu realmente gosto dele como nunca havia gostado de ninguém.

O dia logo se passou, afinal dormi até 15h, meu irmão já esperava por mim, e quando me viu vestida na roupa de Seok, ficou  estranhando com uma enorme razão, confesso.

- Eu já lhe disse, não aconteceu nada entre mim e Seok. - eu praticamente grito dentro de seu carro.

- Okay, eu entendi, mas... Ele não tentou nada, não é? Eu confio nele e até brinco sobre vocês dois, todavia... Para mim, és tão criancinha ainda. - estacionando em casa, V solta o volante e me agarra.

- Aish, solta, Tae. - digo emburrada. - Você sabe que a única criaturinha aqui se chama Kim TaeHyung!

E assim se passou todo o meu domingo.

Um dia depois...

- Cadê seu irmão e você? - eu estava a caminho da escola e em uma ligação com Hope.

- Acalme-se, oppa, estamos chegando, o carro do senhor aqui do meu lado de problema. - rio com a careta de meu irmão.

- Eu estou esperando você na frente da sala. - ele desliga e chegamos pouco tempo depois.

Eu corro para achar a sala 115, desta vez teríamos aulas exclusivas no auditório junto das outras turmas de terceiro ano.

- Até que enfim... - e antes que ele se aproxime mais, eu o puxo para um corredor vago. - Já estava com saudades.

- Não seja exagerado. - sorrimos e ele aperta leve minha bochecha esquerda. - Vamos logo, antes que os professores entrem e fiquemos de fora.

- Vamos sim, mas antes... - quando menos espero, sinto-o colar seus lábios nos meus, fora tão de surpresa que, por alguns instantes, meus olhos não se fecharam. - Kaga, bae! (vamos, querida!) - me puxando de leve pelo pulso.

Entramos e nos sentamos duas filas separadas, assim ninguém suspeitaria, não?

- Posso sentar aqui? - pergunta uma garota a Jung, que assente. - Eu estou ansiosa, é legal pensarem em fazer algo mais dinâmico, não? - se aproximando, ela pergunta.

- Sim, assim podemos sair daquele padrão "sala, quadro, livro". - eles sorriem um para o outro concordando.

Por mais que pareça estranho, mas não consigo definir o que estou sentindo, nunca fui de julgar alguém antes de conhecer, mas... Será que... Eu estava com... Ciúmes?  

Sem acreditar nesta boba possibilidade, balanço-me em negação e me volto para o jovem professor que entrara na sala, espera...

Esse não era o professor crush de SeokYeon? Que meu irmão comentara todo enciumado?

Uau, agora entendo o porquê daquele stress todo, ele é lindo! Espero não estar babando muito.

As horas foram passando e finalmente chegou minha parte predileta. 

- Formem duplas! - e nesse momento olho para aquele que olha também.

Não sei se sabem, mas agora eu comecei a entender o porquê de meu ciúme.

- Posso ir contigo, Jung-chingu? - pergunta a tal garota ao seu lado, eu não acredito, e o pior, ele parecia confuso, eu não poderia deixar assim.

- Perdoe-me, querida, ele já está comigo. - sorrio me levantando e indo em direção a eles.

- Oh, e quem é ela, chingu? - com uma voz indiferente, ela ignora minha existencia ali e pergunta ao meu namorado.

- Ela é minha... Minha... - ele não sabia o que dizer.

- Namorada, prazer, nem todos os garotos do Bangtan estão livres. - com o meu melhor olhar psicopata, eu a deixo cabisbaixa.

- Eu não sabia que... - após isso, ela cora e sai de onde agora seria meu posto, ao lado daquele que eu não deixaria com mais ninguém.

- Uau, isso foi...

- Explosivo? Eu sei, perdoe-me, mas eu não gostei de lhe ver com uma menina tão atirada por perto.

- Foi incrivelmente épico, EunAh com ciuminho? - sorrindo de lado, mais como rindo de minha cara.

- Aish, bobo. - e assim, juntamos nossas mãos por baixo da mesa que tinha a nossa frente.

- E se ela contar para as outras pessoas? - ele parecia um tanto preocupado.

- Isso realmente lhe importa? Eu sei que acabamos de começar, mas... Não temos nada a esconder, não? - sorrimos com uma reciprocidade enorme de nossos sentimentos.

Posso ter me exaltado em relevar nosso segredo, mas... Do que adiantaria esconder isso agora? Como ele disse... Quem ousaria se meter conosco?

Continua...