1. Spirit Fanfics >
  2. Skyfall >
  3. Prólogo

História Skyfall - Prólogo


Escrita por: Somnumr

Notas do Autor


**ARTES DA CAPA: NeoRuKi_X e KYOPAL no tumblr, mimem os artistas!**
Capa feita por mim.
Oii, amigos! Há quanto tempo eu não posto algo que não seja uma one-shot? Acho que alguns de vocês me conhecem por Blakeer ou pelas histórias Life Is Strangely Good e Hotline Bling, que infelizmente tiveram um destino ruim k; se você não sabe quem sou eu, olá! Espero que goste de mim e da minha escrita. c:
Essa história tem sido planejada por mim há alguns meses e eu só posso agradecer a Vi por ter me motivado a continuar, se não, eu desistiria em poucas semanas. Na verdade, ela é uma preparação pra um livro que pretendo escrever no futuro. ;)
Sem mais delongas, ao capítulo e até as notas finais!
obs: talvez tenham alguns erros que não notei enquanto revisava, mas com certeza consertarei depois!

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Skyfall - Prólogo

“Na queda do céu 

É onde começamos” 

(Skyfall – Adele) 

Peridot nunca acreditou em histórias fantásticas e sobrenaturais sobre apocalipse, anjos contra e demônios e contos como esses. Para ela, tudo era fruto da mente humana, que buscava explicações complexas para situações simples.

Entretanto, naquela noite de outubro, Peridot vivenciou acontecimentos que a perturbaram o suficiente para abrir sua mente e mudaram sua vida drasticamente, relembrando-a de histórias do passado e abrindo caminhos e perspectivas que a mesma nunca considerou a possibilidade da existência no mundo racional.

Agora se você vai acreditar ou não, não cabe a minha pessoa. Isso é apenas um relato.

Era noite, a jovem estava voltando da biblioteca para o velho celeiro aonde morava — antes junto com seus tios Andy e Greg DeMayo, agora sozinha —, seus cabelos loiros dançavam com a brisa noturna. Enquanto atravessava o vilarejo ouviu, de repente, uma grande explosão, e então chamas calorosas emergiram da casa ao seu lado. Num piscar de olhos, Peridot estava jogada no chão, buscando proteção, tudo aconteceu rápido demais e a loira mal conseguia entender o que se passava.

Talvez tenha sido um acidente, melhor checar se alguém se machucou, pensou e correu até a casa em chamas. Gritou atrás de qualquer resquício de vida e recebeu uma resposta, era a voz de uma criança. Precisava salvá-la.

Peridot andou em passos rápidos, estava obviamente muito quente no interior do ambiente, as paredes sucumbiam e restava-lhe pouco tempo para encontrar a criança antes que morressem juntas ali. Continuou chamando-a até chegar ao segundo andar da casa, esquivando-se e pulando de chamas e pedaços das paredes e telhado, nesse ponto Peridot já estava com a visão embaçada e a cabeça latejando devido à fumaça.

Abriu a porta de um dos quartos com um chute, mas não havia ninguém ali — ou era o que ela pensava e preferia —, estaria Peridot ouvindo vozes novamente? A criança chamou por ajuda de novo, mas dessa vez a voz soava forjada e como um sibilo, a loira pôde sentir todos os pelos do seu corpo se eriçarem.

Vagarosamente, virou-se na direção do som.

Não havia como se preparar psicologicamente para aquilo, seu coração falhou uma batida. No teto do quarto, encontrava-se uma criatura basicamente humana, se não fosse pelos olhos totalmente pretos e, bem, o fato de estar no teto, segurando-se com suas garras.

Ficou paralisada.

O medo, o velho amigo do ser humano, consumia-a por inteiro. Talvez se ela ficasse quieta, ele sumiria, mas em vez disso o demônio avançou ao seu encontro, as garras cravando nos seus ombros enquanto a mesma gritava horrorizada. Isso não é real, não é real, repetiu inúmeras vezes mentalmente, no meio tempo em que ambos caíam do segundo andar para a rua do vilarejo novamente, quebrando mais uma das paredes da casa.

O impacto das suas costas no pedregulho fez com que saísse do choque, a criatura rosnava mostrando seus dentes sujos de sangue, provavelmente humano. Conseguiu empurrá-la de um modo que só as divindades sabem como, levantou-se e correu em meio aos tropeços, recusando-se a olhar para trás enquanto ouvia mais daqueles sons infernais e gritos humanos ecoando pelas ruas e casas.

Parecia um pesadelo infinito.

— Aonde ela está?? — Pôde escutar uma voz gritar enfurecida, era humana, mas algo nela dizia para não se enganar e correr o mais longe que pudesse.

Mas que porra está acontecendo?? Pensou, então para o seu azar, tropeçou em um galho e caiu no chão, acreditando ser o seu fim agora. Mas para a sua surpresa e a de todos no vilarejo, o céu clareou-se e um estrondo ribombou entre as nuvens. Começara a chover e o rio que percorria a vila encheu-se de fúria, erguendo-se aos céus como se alguém o comandasse.

E, sim, alguém o comandava. No alto do céu coberto por fumaça e nuvens, um par de olhos azuis intensos crepitavam, as asas translúcidas a mantinham acima de todos, Peridot acreditara ver um anjo descendo das nuvens para salvá-los da condenação.

Num instante, aqueles olhos brilharam em um azul escuro, como o céu noturno, intenso — podia até cegar alguém se encarasse de perto —, o ser moveu suas mãos e as águas lhe obedeciam como se fossem fantoches e assim um por um dos demônios que assombravam a vila foram sendo afastados.

Balançou a cabeça, não quis acreditar, Peridot levantou e correu de novo, alcançou finalmente a colina e andou em meio aos tropeços até chegar ao celeiro, seu coração estava a mil. Abriu as portas com as mãos tremendo e depois as trancou por precaução. No interior, não estava escuro, a luz amarelada balançava no teto com o vento que vinha das brechas nas paredes.

Peridot pegou em um dos armários o remédio que a ajudava a dormir, normalmente não o usava, mas naquele dia seu corpo e sua mente imploravam por aquilo, por isso agarrou a seringa para injetar o remédio. Colocou a agulha na veia do seu braço sem nem olhar, um ato estúpido, mas não importava para ela, apenas queria dormir, esperando que aquilo acabasse logo quando despertasse.

▼▼▼

Acordara com batidas rápidas na porta do celeiro, ainda sonolenta levantou-se do chão, sentindo várias dores pelo corpo — provavelmente por causa das várias quedas que levou e por ter apagado ainda sentada no chão duro —, e encostou o rosto em uma brecha próxima a porta para ver quem era.

Conseguiu distinguir uma silhueta humana, provavelmente era uma mulher. Peridot jurou vê-la a encarar de volta por breves segundos e recuou uns passos, esperando que fosse embora.

Então, as batidas de novo e de novo, insistentes e cada vez mais fortes.

— O que você quer? — Perguntou, pegando um taco de baseball para se proteger.

— Abra a porta… Preciso falar com você. — Respondeu a silhueta, em um tom baixo e tenso. Peridot não reconheceu a voz.

— Por que eu deveria confiar em você? — Peridot rebateu, preparando-se para abrir a porta e atacá-la.

— Porque sou a única disposta a te ajudar, Petra Razor. — Sua voz soou profunda e, no seu interior, sentia que deveria confiar nela. Afinal, ninguém deveria saber ou lembrar do seu nome verdadeiro.

Ninguém.



Notas Finais


E então? Até agora tudo bem? Opiniões e críticas?
Espero que tenham gostado desse breve prólogo e também espero que eu não tenha perdido a prática de escrever :(
Próximo capítulo será (provavelmente) postado quinta 16/01/2020.
Até lá, abraços e beijos! Tenham uma boa semana e lembrete:
Comentários + favoritos não são obrigatórios, mas com certeza fazem o dia de uma autora feliz!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...