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História Slenderman: O Demônio da Floresta - Verme


Escrita por: LittlePeach_br

Capítulo 5 - Verme


Fanfic / Fanfiction Slenderman: O Demônio da Floresta - Verme

- Linda... Como você é linda...

 Amordaçada, mal podia me mexer e nem se quer falar.  Uma sensação de impotência constante tomava conta de mim e o ódio de não poder fazer nada era expressado em minha face despertando risadas secas e roucas daquele que se divertia comigo. Ainda não sabia seu nome. Usando aquela máscara estranha que cobria todo o rosto parecia estar arfando, como se a minha condição o deixasse muito excitado, impaciente para fazer algo que obviamente estavam além de respeitar os direitos humanos. Além disso, o modo como deslizava uma reluzente adaga prateada pelo meu colo, ombros e face, deixava bem claro sua vontade de me cortar. Era nojento. Suspeitando das duas intenções não pude deixar de demonstrar reprovação. Ele riu novamente.

- Você é bem nervosinha, não é vermezinha? Yeah... Do jeito que eu gosto - segura meu queixo. A pele de sua mão era extremamente pálida e fria, como a de um cadáver. - Sabe, eu estive te observando enquanto dormia... Parecia um anjo. Um anjo lindo desses merece ser bem cuidado e eu posso ser bem qualificado para isso - pressionou a mão esquerda, que estava livre, entre as minhas coxas, me fazendo ter nervos ativos. Tentei reagir mas ele logo subiu com a mão para segurar meu pescoço.  - Shiiiiiiiu vermezinha. Acha que vou querer possuir seu corpo dessa forma tão nojenta? Eu não sou nenhum estuprador minha querida. Você já é minha, sabe? Yeah, então seu corpo já me pertence, sua alma já me pertence... E se você ser uma boa menina não precisarei te machucar. Tudo bem? 

Seus olhos penetraram os meus. Pude ver escuridão através deles. Não pude definir se a cor era cinza ou azul. Diante da situação, não tive outra opção a não ser aceitar, pelo menos até pensar em alguma coisa. Assim, balancei levemente a cabeça e minha resposta aparentemente pareceu agradá-lo.

- Há! Que boa menina... Acredito que não vou ter muito trabalho com você. No entanto, por hora, você terá que provar que merece a minha confiança, vermezinha - ele se afastou indo em direção há um criado-mudo quase escondido, logo abriu a gaveta para pegar algo.

 Ouvi um tilintar de metal. 

O homem passou por mim ficando fora do meu campo de visão. Comecei a soar frio. Logo ele começou a alizar meu cabelo colocando os fios à frente do meu rosto para trás das orelhas. Sinto algo pesado passar pelo meu pescoço e o mesmo ser preso ali. Era uma coleira, eu sabia que era. 

Minhas mãos, pés e torço foram desamarrados com a condição de não fazer nenhuma besteira. Fiquei em silêncio. 

O homem mascarado anda de um lado para o outro como se tivesse esquecido de algo. Fiquei observando-o, mais precisamente na sua máscara. Minha visão está voltando ao normal e posso agora reparar suas características físicas: cabelos negros e liso, usa roupas pretas um tanto quanto desbotadas, deixando evidente as manchas de sangue, e a pouca pele esposta é muito pálida, assim como eu tinha visto antes. Ele me pega o encarando e de alguma forma parecia estar sorrindo através da máscara. Sinto seu olhar passando pelo o meu corpo. Virei o rosto para desviar do seu olhar. Sinto sua respiração chegar perto do meu pescoço e a sensação é horrível.  Meu coração não para de bater forte. Sinto ele tocar o meu cabelo. 

De repente sinto uma forte picada no meu pescoço. Quando volto a olhar para o homem  vejo uma seringa em suas mãos. Sem dizer mais nada, o homem mascarado sai do quarto e tranca a porta após emitir diversos sons, evidenciando que havia muitas trancas nela. Estando sozinha, não consegui pensar no que havia acabado de acontecer, na verdade uma grande dor no estômago e na cabeça me surgem e eu tenho vontade de vomitar. Além disso, tenho a sensação de estar sob efeito de alguma coisa. Com certeza ele me drogou. Não consigo pensar em mais nada, só deitei no que me parece uma cama e tento descansar toda minha dor e exaustão até apagar.

***

   “ ... Andava pela floresta escura seguindo uma trilha invisível criada pela minha mente. Estava quase chegando ao meu destino mas a impaciência fazia com que eu apressasse meus passos. Mesmo estando de noite conseguia ver perfeitamente tudo ao meu redor. Foco em controlar a forte energia que fluía em meu ser enquanto pensava no que tinha que ser feito e o quanto me custaria. Estava mais do que confiante e certa de que valeria a pena quanto mais lembrava naquilo que motivava a realizar tal sacrifício. Quando cheguei ao meu precioso altar escondido em meio a um refugio formado pela união de várias árvores negras de aparência horripilantes, as quais moldei para tal propósito, coloquei as mãos na terra e fiz uma oração de proteção antes que desse início ao ritual que resultaria minha morte.

Dentro do local comecei a ditar palavras mentalmente ensaiadas. Distribuí velas ao redor do altar e elaborei uma pequena fogueira ao lado do pedregulho. Em seguida, peguei minha coroa de flores mortas e a coloquei na minha cabeça antes de beber um preparo reservado na taça de prata que havia feito noites antes. Observei a bebida antes de tomar e reparei que sua cor ficou escura como carvão. O gosto era amargo e o cheiro de morte ficou pregado a mim, mas isso apenas significou que havia feito tudo correto até então. Peguei minha adaga que estava encima do altar e cortei uma mexa do meu cabelo. A enrolei junto a um osso recuperado dos restos mortais do meu falecido filho e joguei o êmbolo na fogueira. Ditei mais algumas palavras antes de continuar e senti minha energia crescer ainda mais. 

Pronta para finalizar o ritual, peguei o livro e procurei pela página que que precisava. Luas atrás estava realizando rituais para o bem. Mas já estava farta de tudo aquilo. Tinha sido misericordiosa até então, mas pelo o que fizeram com meu filho, teriam que pagar e aquele livro me mostrariam como. Eu sabia que aquelas páginas continham segredos perigosos e escolhi justamente aquela que considerava a mais banal para aquela vila tão cheia de fartura. Isso me levaria a morte mas estava disposta a fazer isso. Eles iriam pagar..."



Uma forte pressão feita sobre o meu corpo me fez despertar do pesadelo. Quando abro os olhos tomo um susto ao dar de cara com o cão negro de grande porte encima de mim. Havia esquecido completamente de que tinha sido sequestrada. O homem mascarado está parado enfrente a porta, se divertindo com a situação como sempre. Ele ordena com o gestos para que o Caçador desça.

- Bom dia vermezinha. Espero que tenha dormido bem... - O homem solta uma risada sarcástica. - Este é o Caçador, o seu novo amiguinho.  Ele é  quem vai garantir que você não fuja...

Olhei com ódio para as fendas de sua máscara. Este homem realmente pensa que vai conseguir me manter presa aqui? Soltei uma risada só de pensar que ele não chegava aos pés do pior mal que conheço. 

- Qual é a graça vermezinha? - Perguntou enquanto passava a mão no seu cachorro, como se estivesse prestes a mandá-lo me atacar.

- Acha que eu tenho medo do seu cão? Ou de você? - Rebati com tom sarcástico. 

De repente o homem, em questão de poucos passos,  chegou perto de mim e me segurou pela garganta. 

Seu rosto ficou a centímetros do meu. Consegui ver seus olhos e ouvir sua respiração ofegante. Por algum motivo, havia algo em seu olhar que me fazia tentar recordar de uma memória apagada do meu passado. Eu realmente não tinha medo dele. 

- Você é bem ousada...

- Eu não sei o que pretende fazer comigo, mas seja o que for, faça logo. Vou te matar maldito - respondo com fervor. 

Ele riu novamente, despertando uma grande raiva no meu interior. 

- Isso é o que vamos ver... -

O homem mascarado me largou de forma brusca e foi em direção a porta do quarto que parecia dar a um corredor iluminado pela luz do sol. Foi então me dei conta que eu poderia estar em alguma casa, sendo possível alguma abandonada da vila. O homem ordenou que o cão saísse do quarto antes que tracasse a porta. Finamente estou sozinha. 

Mexi o meu corpo para tentar me livrar dos efeitos deixados pela toxina da noite passada. Um ronco do meu estômago anunciou que eu precisava comer, faria um dia desde a última refeição, mas eu não tinha tempo para pensar na questão. Havia uma problemas maiores e eu tinha que pensar em alguma forma de escapar daquele lunático. 

Me levantei da cama e procurei por alguma saida. Primeiramente, verifiquei a janela na esperança de que fosse possível abrí-la, mas havia tábuas pregadas do lado de fora. Talvez fosse possível quebrar a janela e as tábuas caso eu me jogasse por ela. Era uma alternativa perigosa por não saber a tuda da queda, no entanto a deixei reservada para último caso. 

Eu não deixaria de lutar dessa vez.

- Eu vou fugi daqui... custe o que custar.  





  


Notas Finais


Quando a saudades de escrever me bateu eu tive que dá primeiro passo... Infelizmente eu sofri muito nesses anos cá e fiquei com bloqueio mental muito forte... Sinto muito por fazer vcs esperarem tanto.. mas tentarei voltar a ativa


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