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História Slow - Seu tapa atraí sentimentos a minha virilha


Escrita por: PickMeJooheon

Capítulo 5 - Seu tapa atraí sentimentos a minha virilha


Fanfic / Fanfiction Slow - Seu tapa atraí sentimentos a minha virilha

— Changkyunnie, me dê atenção! — exclamou Seokwon do outro lado da mesa. 

Estava lendo meu livro enquanto esperava Hyungwon vir para a nossa mesa do refeitório, quando Seokwon apareceu como uma assombração para me atormentar. O garoto não desistia de encher minha paciência com essa carência fingida.

— Pelo menos converse comigo — disse mexendo em meus cabelos fazendo um afago hesitante, vendo que eu não reagi ao carinho, apenas continuou — É tão bom poder te tocar sem você agir feito um gato arisco.

Levantei os olhos para ele encarando-o da maneira mais mortal que eu conseguia. Ele sorriu tão descarado que minha vontade era apenas socar seu belo rosto arrancando alguns dentes, porém me controlei para não fazer aquilo. Nunca havia brigado antes e não seria logo com um alfa que eu sairia no soco.

A verdade era que, mesmo que eu me recusasse a admitir e por mais chato e grudento que Seokwon fosse, eu gostava do alfa. Mesmo que toda vez que abrisse a boca, a merda estava feita. Ele sempre era irritante, mas cuidava de mim como Hyungwon cuidava. Conseguia ser carinhoso a sua maneira, mesmo que as palavras "pegar" e "foder" saíssem de sua boca frequentemente se dirigindo a mim.

— Seokwon, tire suas mãos sebosas do meu cabelo. — repuxei os lábios fazendo careta, o que o fez rir ainda mais.

Sua mão afagou mais um pouco meus cabelos para logo em seguida descer para minha bochecha e seu sorriso abrir ainda mais. Se inclinou sobre a mesa para aproximar um pouca mais seu rosto.

— Sabe o quanto eu sou afim de você, então por quê me afasta tanto? — perguntou sério, deixando um carinho na minha bochecha.

— Porque eu gosto de você, mas não romanticamente falando. Já conversamos sobre isso antes.

Novamente ele vinha me desarmar com aquela pergunta. Já havíamos conversado sobre aquele assunto a algum tempo atrás, logo quando fomos apresentados. Eu havia explicado para Seokwon que eu não podia corresponder aos seus sentimentos porque já tinha um namorado e só o via como um irmão, mesmo com isso, o garoto insistia em dizer que valia a pena esperar por mim o tempo que fosse.

— Mas eu já te disse, poderia te fazer se apaixonar — ri jogando a cabeça pra cima.

— Entenda, você é gentil quando quer e quando calado parece um príncipe, mas convenhamos que você não que sossega com uma pessoa só — seu rosto aproximou ainda mais, fazendo-me sentir seu hálito.

— Pelo menos te fiz admitir que gosta de mim de alguma maneira, mesmo não sendo da forma que eu queria. Já é meio caminho andado — pegou no meu nariz como se eu fosse um bebê.

— Desculpa não te corresponder — sorri sem jeito.

— Relaxa, você ainda é meu irmãozinho de outra mãe — sorri para ele e beijei a ponta de seu nariz.

— Nossa, quanto amor para um dia só — me distrai tanto com Seokwon que nem percebi Hyungwon chegar, quando olhei para ele meu coração disparou pela companhia ao seu lado — Hoje estão só love, mas amanhã estão declarando a terceira guerra mundial.

Parado ao lado de Hyungwon estava Jooheon com um olhar brincalhão e um sorriso de lado. Eu sabia que algo de errado estava acontecendo naquele momento e tudo só piorou quando ele sentou ao meu lado na mesa.

Nunca fui a pessoa mais religiosa do mundo, mas, naquele momento, rezei e chamei por todos os santos que eu conhecia para que ele não disse nada sobre ontem. Por mais que não tivéssemos feito nada, Hyungwon e Seokwon me encheriam de perguntas que eu jamais saberia os responder.

Meu corpo todo gelou quando sua mão alcançou minha coxa por baixo da mesa e a apertou. Depois se inclinou em minha direção e beijou minha bochecha.

— Bom dia, Kyunnie — olhei para ele e a diversão ainda brilhava no fundo de suas íris.

Merda! Foi tudo o que eu consegui pensar.

— Vocês já se conhecem? — Hyungwon perguntou nos fitando e pela proporção de intimidade que Jooheon demonstrou ao beijar minha bochecha junto ao apelido, o fez estreitar os olhos. 

Wonnie me conhecia o suficiente para saber que eu não deixava desconhecidos me tocarem dessa forma. Ainda bem que ele não podia ver a grande mão de Jooheon pressionando minha perna.

— Ah, sim. Somos vizinhos e espero que brevemente sejamos melhores amigos. — Jooheon disse cinicamente.

— Hum, então não preciso mais te apresentar esse ômega tapado — me senti ofendido naquele momento, mas fiquei ainda mais aliviado quando os três alfas engrenaram em uma conversa sobre festas.

Mesmo que sua mão continuasse sobre a minha perna fazendo uma pressão torturantemente gostosa, Jooheon conversava animado com os Hyung como se conhecesse-os a décadas. 

Disfarçadamente, coloquei a mão embaixo da mesa e forcei Jooheon a retirar a dele da minha perna. Ele me olhou e sorriu debochado, mas somente eu notei. Voltei a atenção para meu livro e ignorei a presença deles ali.

— Changkyun! — Hyungwon gritou puxando meu livro para si. Todos me olhavam esperando que eu dissesse algo.

— O que? — perguntei perdido.

— Você também vai ir na Skin esse final de semana? — Seokwon quem respondeu.

— O que é isso? 

— Seu namorado tá falando da festa de recepção dos novatos desse semestre — Jooheon disse desafiando-me a negar.

— Ele não é meu namorado — rosnei para o Lee.

— Mas você sabe que é só estralar os dedos que eu vou correndo com o rabinho entre as pernas — tinha que abrir a boca, maldito Seokwon e seus comentários inconvenientes.

— Ufa, ainda bem que não. Jamais saberia explicar sobre a minha visita ao seu quarto ontem a noite — e pronto, todo o sangue fugiu do meu rosto, eu queria apenas que um buraco se abrisse sob mim e engolisse meu ser.

Tanto Seokwon, quanto Hyungwon me olharam como se eu fosse um animal de três cabeças por causa da revelação de Jooheon. Eu vi o julgamento em ambos os olhos, contudo também havia preocupação cintilando. Eu não queria que eles soubessem daquilo, por mais que não tivesse acontecido absolutamente nada, deveria ser algo apenas meu.

Antes que qualquer um abrisse a boca novamente, me levantei da mesa pegando meu livro e, literalmente, sai correndo dali indo para minha sala. Eu sabia que mais tarde as perguntas viriam, mas pelo menos teria algum tempo para inventar uma história coerente.

•°•°•°• C&J °•°•°•°

Assim que o carro parou na frente a minha casa e ele me lançou um olhar inquisitivo que me pressionou, sentir o suor das minhas mãos acumularem entre os dedos.

— O que está rolando entre vocês? — perguntou sem mais rodeios e eu engasguei com medo.

— Nada, ele realmente é só meu vizinho. E sobre o que ele falou, não é literal. A janela dos nossos quarto é uma em frente a outra, Jooheon me viu pela janela e se apresentou. Somente isso. — me senti aliviado quando minha voz não vacilou.

— Tem certeza que não aconteceu mais que isso? A intimidade dele com você pareceu mais do que um "oi" de vizinhos pra mim. Vocês estão transando? — eu realmente travei, ele não acreditou naquela mentira.

Hyungwon me conhecia melhor do que ninguém. Ele sempre sabe quando estou mentindo e naquele momento não foi diferente. Seu olhar acusatório me causava calafrios, se ele soubesse que eu estava nu e Jooheon beirando a nudez no meu quarto, com certeza Hyungwon enlouqueceria cometendo um assassinato.

Por mais inconveniente que Jooheon fosse, não queria que ele morresse pelas garras do Chae ou que o meu melhor amigo fosse preso. Então, por mais manipulador que parecesse, me fiz de ofendido com seu questionamento.

— Você acha que sou um tolo? Eu sei muito bem o que aconteceu ontem e não preciso que você acredite no que digo — me irritava saber que ele me tratava feito uma criança, havíamos crescido juntos, mas isso não o dava direito de controlar minha vida — Mesmo que tivesse acontecido algo entre Jooheon e eu, isso não diz respeito a você — meu tom magoado era palpável, ouvi ele suspirar em rendição — Eu sou um adulto, Hyungwon. Então, até quando vai me tratar como irmão caçula? 

— Desculpa, mas eu realmente me preocupo com você. Ainda tenho medo que você se machuque com outro alfa, eu te amo tanto que não quero que nada parecido aconteça novamente — ele pegou em minhas mãos e levou ao seu rosto para que eu o olhasse. Seus olhos estavam banhados em tristeza e preocupação.

— Desculpa também, eu exagerei. Eu não quero me envolver com ninguém por enquanto, ainda estou machucado por causa da situação com Kwangji — encostei nossas testas como se passássemos sentimentos um ao outro — Eu também te amo, você é muito importante para mim, Hyungwon.

Nos abraçamos e seu cheiro me confortou. Ele era meu irmão, meu pilar e sempre estava ao meu lado não importasse no que fosse. Eu entendia toda a sua preocupação que o episódio do abandono acontecesse novamente, mas ele deveria confiar mais nas minhas decisões.

— Se caso der errado, eu te ajudo a esconder o corpo — sussurrei em seu ouvido e ele riu gostosamente alto.

Me despedi de Hyungwon e entrei em casa. Estava esgotado de tanta vergonha que nem banho talvez eu tomasse. Quando entrei no meu quarto e larguei minhas coisas sobre a cama, a porta do banheiro se abriu me assustando. Jooheon saia de dentro, com o vapor do recém banho quente contornando seu corpo escondido por apenas uma toalha amarrada na cintura.

Meu corpo todo tremeu com a visão de sua pele molhada e os músculos tão trabalhados do abdômen, o grande V marcado se perdendo na toalha e as malditas tatuagens espalhadas por aquele tórax largo faziam-me achar que estava no paraíso. O sorriso perverso estampado naqueles lábios carnudos era sedutor, porém a lambida que ele deu sobre o piercing para depois sugá-lo para a cavidade me fez quase ir ao chão de tanto tesão.

— O que faz aqui? — perguntei trêmulo e fui abrir as portas da varanda tentando dissipar um pouco do cheiro da minha excitação para que ele não percebesse.

— Meu chuveiro queimou — respondeu simplista.

— Hum, tudo bem. Se já terminou, pode ir para sua casa? Eu já estou em uma situação bem complicada pelo seu maldito comentário no intervalo, não preciso de mais problema — apontei com o polegar sobre as costa, indicando a porta para que ele fosse embora de vez.

— Eu disse que ia voltar, doçura — sorriu malicioso enquanto se aproximava do meu corpo, minhas pernas voltaram a tremer — Mas dessa vez eu só preciso da opinião de um amigo. Vou ter um encontro daqui algumas horas e gostaria de saber se é errado ou não querer transar no primeiro encontro — minhas bochechas arderam de constrangimento, ele parou a uns três passos de distância.

— Eu não sei — disse gaguejando evitando olhar em seu rosto.

— Que pena. Então acho que me depilei para nada — nesse momento, a toalha em sua cintura foi ao chão deixando seu "pacote" a mostra.

Meu coração sofreu uma pequena taquicardia quando meus olhos foram direto para seu instrumento. Aquilo com certeza assustaria qualquer ômega desavisado e faria um estrago se as preliminares não o deixasse muito bem molhado.

— O que achou? — Jooheon audaciosamente perguntou.

Jooheon era um tarado!

Uma raiva fervente me subiu a face, deixando-me mais vermelho do que já estava. Minhas mãos se fecharam tentando conter aquele sentimento de abuso. De repente, minha mão alcançou sua bochecha em um estalo dolorido ecoando pelo meu quarto. Pela primeira vez em minha vida, eu bati em alguém.

— Seu tarado! — exasperei, contudo Jooheon sorriu acariciando a bochecha avermelhada.

— Não faça isso meu bem, eu posso ser um pouco masoquista quando se trata de prazer — me assustei ainda mais com seu comentário sem vergonha, sem querer olhei para baixo e seu pênis já dava sinal de vida. Parece que o tapa trouxe sentimentos direto para a virilha dele.

Sem pensar meia vez, o empurrei para varanda e tranquei-o do lado de fora. Ele que se virasse em esconder a nudez e pular para o outro lado com aquilo solto ao vento.

— Oi vizinho! — olhei pelo vidro da porta para ver com quem ele falava e somente para piorar aquela  situação constrangedora, haviam pessoas na calçada do outro lado da rua — Eles acham que a gente estava trepando — virou para mim e beijou o vidro como se quisesse me beijar — Boa noite, doçura. Sonhe comigo. Ah, sua cera de depilação é maravilhosa.

E sem nenhum problema pulou para o outro lado. Bem que ele poderia ter caído em cima da cerca e fraturado uma ou seis costelas, não que eu o desejasse mal, queria apenas que ele se fodesse como estava me fodendo.

Pena que não era no sentido literal da palavra! 

Como ia explicar aos vizinhos esse mal entendido? Pior, Hyungwon o mataria se soubesse.



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