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História Slytherin Love - Imagine Draco Malfoy - O Chapéu Seletor.


Escrita por: Imaginedetudooo1972

Notas do Autor


Dia queridos bruxos e bruxas!

Sei que o Draco não apareceu ainda, mas tudo no seu tempo kkkkkkkkkk.

Enfim.
Boa leitura!

Capítulo 4 - O Chapéu Seletor.


Em menos de uma semana, S/N já tinha total confiança em usar os materiais que comprara.

Ela já tinha lido a maioria dos livros, mesmo que estivesse agora a 6 dias de Hogwarts.

A Srª. Mcllagen não havia batido em sua porta em nenhuma ocasião. Pelo contrário da senhora autoritária e maldosa com S/N, Mcllagen andava evitando a garota desde a última visita de Dumbledore ao orfanato.

S/N não se importava, é claro. Ela aproveitava a tranquilidade para ler todos os livros que comprara, e entender mais sobre Hogwarts.

Hogwarts era uma escola e tanto. Mas o que a menina procurava mesmo era algum sinal de seus pais.

S/N era uma menina astuta. Das bruxas da sua idade, era uma das mais inteligentes que o mundo bruxo veria.

Ela não tinha muitas fontes para começar a investigação. Mas decidiu começar pelo que sabia.

Seus avós.

Se as palavras de Dumbledore eram concretas, ambos eram duas criaturas mágicas. Então, dos materiais que ela tinha, ela apanhou Animais Fantásticos & Onde Habitam, de Newton Scamander. Até onde dizia um livro, ele era um dos melhores Mazoologistas do mundo bruxo. Talvez houvesse algo ali sobre Maledictus. Ou sobre um obscurial, quem sabe. Mas não havia nada sobre essas criaturas.

Mas ela prometeu a si mesma que procuraria pistas na biblioteca de Hogwarts. Ela lera em Hogwarts: Uma História sobre a variedade de livros daquela biblioteca. Embora muitos tenham sido retirados em decorrência de alguns acontecimentos, ela tinha esperança que encontraria outros volumes de Newton Scamander para ler.

Se não havia nada em Animais Fantásticos e Onde Habitam, então, ela escolheu outros quatro da sua pilha de livros.

Ela refletiu muito sobre as palavras de Dumbledore. Uma Maledictus e um Obscurial eram forças das trevas, então achou que naturalmente o livro de As Forças das Trevas: Um Guia de Autoproteção de Quintino Trimble, talvez ensinasse a se defender de tais criaturas. 

A menina leu da primeira página até a última: Nada.

Então, se permitiu ler Historia da Magia, de Batilda Bagshot. Não havia muita coisa para ver.

Tampouco em Teoria da Magia de Adalberto Waffling.

Não tinha muito o que fazer, e Mcllagen a tinha deixado em paz. Não era escravizada como antes.

Antes de Dumbledore aparecer, S/N fazia muitas tarefas domésticas enquanto as outras crianças podiam brincar livremente, e fazerem o que quisessem. Com a desculpa da natureza da garota, Mcllagen afirmava que era perigoso deixá-la ficar lá fora.

Mas S/N já estava acostumada em ficar só, e passou a maior parte dos seus dias no seu quarto, lendo os livros e pensando em Hogwarts.

Não havia outra alma no mundo que estivesse tão feliz com a ideia quanto S/N.

A garota já tinha lido todos os outros livros. S/N era ambiciosa o suficiente para ir a Hogwarts sem saber de muita coisa.

Então leu tudo o que estava ao seu alcance. Ela gostava da ideia de estar mais adiantada.

A menina anotava em um pequeno caderno tudo que vinha na sua mente.Tinha comprado uma pena e um tinteiro a mais, para treinar em casa.

S/N nunca havia escrito dessa forma. Então quanto mais aprimorasse a técnica melhor.

Mas isso não era tudo. S/N também se divertia muito com a cobra.

S/N lhe dera o nome de Métis.

Decidira lhe dar esse nome, em homenagem à deusa da astúcia.

Certa vez em um museu, ouvira falar da história de Métis, e achou que cairia bem na serpente. As duas conversavam por meio da ofidioglossia. Eram inseparáveis. Métis era uma serpente de confiança e muito leal.   

A noite, quando todos dormiam, S/N abria a tampa do tanque e deixava que Métis saísse para comer. Mas antes, fazia a cobra prometer que não machucaria ninguém do orfanato. E assim a cobra fazia, noite após noite.

Até que chegou o grande dia. S/N sentia um frio na barriga, mas estava confiante.

A menina arrumou as malas. ​

Levava uma mala grande, com todas as coisas que levaria para hogwarts, e uma pequena com seus materiais.

Na mão levava Métis que observava as pessoas olhando horrorizadas para ela e sua dona.

S/N ia com uma veste simples preta. Os cabelos loiros platinados presos em um rabo de cavalo e seus óculos de lente redonda.

Essa seria uma etapa que teria que passar sozinha. Mas, se algo desse errado, ela poderia pedir ajuda a algum bruxo próximo. A Kings Cross estava cheia deles. Mesmo que indiretamente, para que os trouxas ( expressão que aprendera com os livros ) não percebessem, crianças atravessavam uma parede entre as plataformas 9 e 10 e desapareciam misteriosamente.

A menina pegou um carrinho, colocou nele os seus pertences e se dirigiu à plataforma.

Havia apenas um casal ali. Um casal um pouco misterioso, e um menino de aparência mesquinha com os cabelos da mesma tonalidade que os de S/N. Na verdade, todos eles tinham os cabelos da mesma tonalidade.

Lucius: Bom dia senhorita.. Hogwarts também? - perguntou o homem. - Me chamo Lúcius Malfoy. Esta é minha esposa, Narcisa Malfoy. - A mulher fez um breve aceno - e este é o meu filho, Draco Malfoy.

S/N: Ah.. E um prazer conhecer vocês. Sou S/N. S/N Barebone.  - disse S/N, um pouco confusa com a situação.

Lucius: O que faz aqui sozinha? Temo que seja uma tarefa um pouco complicada para encarar sozinha.

S/N: Pois eu não acho. - disse a menina.

Narcisa: Então já deve ter vindo outras vezes?

S/N: Não senhora. É a minha primeira vez em Hogwarts.

Narcisa: Interessante! Draco também.

S/N: Bom.. Eu tenho que ir, com licença..

Draco estava entediado com toda aquela conversa. Ele só queira atravessar aquela parede e encontrar seus amigos.

Mas seus pais o seguraram mais um pouco, enquanto S/N saiu na frente atravessando a parede.

Foi incrível. A princípio, ela achou que fosse colidir com a parede. Mas ao atravessar, encontrou a locomotiva que seria o expresso de Hogwarts.

Alunos iam e vinham.

A mesma levou a sua bagagem para uma parte do trem, pois sabia que ao chegarem em Hogwarts todas seriam levadas para os seus quartos enquanto jantavam.
S/N deixou as duas malas que carregava, e seguiu com Métis para dentro do trem.

Era impossível as pessoas não olharem. O alvo dos cochichos eram sobre ela, ou sobre Métis, ou sobre as duas.

Demorou até que ela encontrasse um compartimento vazio, mas encontrou.

Da forma mais rápida que pôde para sair daquele mar de cochichos, S/N entrou na cabine.

A menina já estava com as vestes. Ela carregava apenas o tanque com a cobra e um pouco de ouro. Ela tinha lido que as vezes um carrinho passava pelas cabines com lanches. A menina se acomodou no assento, deixando Métis sempre em seu colo, e se colocou a observar a paisagem pela janela. 

Não fosse a porta do compartimento se abrindo, ela teria continuado ali.

Harry: Será que posso me sentar aqui? Está quase tudo cheio. - o menino parecia completamente desconcertado, embora lutasse para esconder isso.

S/N: Claro que sim. - disse S/N. 

Ela reconhecia o menino. Soubera da história em que ele se metera, por meio de um dos livros.

Ele não era muito mencionado, mas seu nome estava lá.

O que havia acontecido com ele, S/N não entendia muito bem. E pelo nervosismo, acho que nem ele mesmo também compreendia.

Então, a menina achou melhor não ser inconveniente. 

Harry porém tinha os olhos vidrados em Métis. A cobra estava inquieta, o que levou S/N a olhar para o tanque.

S/N: Ela é bonita não é? - disse S/N tentando entender o motivo de Métis estar tão inquieta.

Harry: Ah sim. É muito bonita.

S/N: Está nervoso?

Harry: Um pouco.. 

S/N: Ora, não fique. É uma experiência e tanto para nós. Mas vai correr tudo bem.

Harry sorria.

A porta da cabine foi aberta, revelando duas pessoas.

Um menino de cabelos ruivos, que S/N tinha visto de relance na estação. E uma menina de cabelos castanhos, e ondulados e cheios.

Os olhares das duas se encontraram. S/N pode ver que a garota não tinha uma imagem muito legal dela.

Rony: Desculpe Harry. Meus irmãos me atrasaram. Posso me sentar aqui?.. Está tudo cheio.

Hermione: É verdade que Harry Potter está nesse trem? - disse a menina de cabelos castanhos ignorando S/N completamente.

Rony: Me desculpe por ela, ela já sabia que você estava aqui, e me seguiu quando me viu entrando. - disse Rony sussurrando.

Harry: Sim.. Sou eu.

Hermione: Bom.. Alguém viu um sapo? Neville perdeu o dele. - disse olhando para S/N.

S/N viu a ironia no olhar da garota. Sabia que ela estava acusando-as, ela e a cobra, de terem roubado o sapo. Ou de terem feito algo com ele.

S/N: Bom, lamento senhorita.. Mas Métis detesta sapos. - disse S/N olhando bem no fundo dos olhos da garota. Ela amava fazer isso. A menina estremeceu e suas feições mudaram.

Rony: E nós já dissemos a Neville que não vimos. - disse rony com a varinha e um rato na mão. - Olha Harry, meus irmãos me ensinaram.

Hermione: Você está tentando fazer feitiços? Quero ver.

Rony proferiu algumas palavras, claramente sem sentido. Mas S/N não se importou de corrigi-las. Mesmo estando erradas.

Hermione: Tem certeza de que esse feitiço existe? - perguntou ela. - Não serviu muito bem não é? Experimentei uns feitiços antes, só para praticar mesmo. E deram certo. Ninguém na minha família é bruxo, foi uma surpresa para todo mundo. Mas fiquei tão contente quando vi a carta! Já sei de cor todos os livros, e já li um bocado deles também. Sou Hermione Granger, e vocês quem são?

Ela falava tão depressa que algumas frases entraram em um ouvido e saíram pelo outro.

Rony: Bom.. Eu sou Rony. Rony Weasley.

Harry: Harry Potter.

Hermione: Claro que sei quem você é. Você está em alguns livros que me recomendaram.

Harry: Estou?

Hermione: Não sabia? - perguntou a menina perplexa - Se fosse comigo, eu procuraria saber tudo sobre. E você, quem é? - falou a menina se dirigindo a S/N.

S/N: Ah. S/N Barebone.

Hermione: Ah, então é você de quem todos estão falando no trem. - disse hermione. - Bom, vocês têm ideia para qual casa vocês vão?  Estive pesquisando, e acho que vou para a Grifinória. É a melhor de todas. O próprio Dumbledore foi de lá. Mas acho que a Corvinal não me parece tão ruim. Enfim, acho melhor vocês se trocarem, estamos quase chegando. - disse ela se levantando. - se virem um sapo, por favor, me avisem.

E saiu.

Rony: Seja lá para que casa eu caia, eu espero que ela não esteja nela também.

Os três deram risadas.

Rony: Mas espero que eu caia mesmo na Grifinória. Meus irmãos passaram as férias inteira me dizendo que eu iria cair na Lufa Lufa.

Harry: Talvez eu queira ir pra lá também.

Rony: E você? - se dirigiu a S/N - Claro que nem precisamos perguntar! - disse Rony rindo. - Você tem cara de Sonserina. Mas você é legal.

S/N: Bom.. Eu espero que eu caia na Sonserina mesmo. - disse S/N.

Rony: A Sonserina não é uma casa muito bem vista. Mas veja só, Merlim era sonserino! Dá pra acreditar?

Harry: Quem é Merlim? 

S/N: O bruxo mais poderoso da história da magia. E o mais bondoso também.

Rony: Isso aí.

O resto da viagem foi agradável. 

E finalmente chegaram em Hogwarts. 

O maquinista pediu que deixassem os pertences no trem, e S/N esperou que os outros saíssem para poder falar com Métis.

"É só por um tempo, logo depois do jantar eu volto para você. Comporte-se, está bem?"

"Sim" - sibilou a cobra de volta.

E assim, com uma última olhada para o tanque, saiu para se encontrar com os outros.

Um homem gigante iria com os alunos novos até o castelo.

Ele se chamava Hagrid. Quase não se podia ver o seu rosto por conta da sua juba peluda. A única coisa possível de se ver entre aquele emaranhado de cabelos eram eram os seus olhos.

Hagrid os guiou por um caminho íngrime, e os fez atravessarem um rio em um barquinho.

Hagrid: Só quatro em cada barco!

S/N se apressou em entrar em um que estava vazio, e os meninos se apressaram em entrar também.

Ao chegarem, caminharam mais um pouco e finalmente desembocaram em um gramado fofo.

Galgaram uma escada de pedra e finalmente chegaram às portas de carvalho.

Hagrid: Estão todos aí?

O gigante ergueu um enorme punho e bateu na porta. 

E a porta se abriu, revelando uma escadaria. E no topo da escadaria, uma bruxa de vestes verde-esmeralda.

Hagrid: Alunos, professora Minerva McGonagall. 

MInerva: Obrigada, Hagrid. Eu cuido deles daqui em diante.

MInerva pediu para que a seguissem, e assim fizeram. No caminho ela ia falando.

Minerva: Bem-vindos a Hogwarts!

"O banquete de abertura do ano letivo começará em instantes. Mas a]ntes de se sentarem a mesa, vocês serão selecionados para as suas respectivas casas. A cerimônia de seleção é muito importante. Enquanto estiverem aqui, a casa para qual forem selecionados funcionará como uma família.

Vocês assistirão aulas com o restante dos alunos das suas casas, dormirão no dormitório da casa e passarão seu tempo livre na sala comunal da casa.

As quatro casas são Grifinória, Lufa-Lufa - viraram em um corredor à esquerda. - Sonserina e Crovinal.

Enquanto estiverem em Hogwarts, os seus acertos renderão pontos para suas casas. Enquanto os erros a farão perder.

Ela finalmente parou no topo de uma escada.

" No final do ano - continuou - a casa que tiver mais pontos receberá a taça das casas.

Agora, façam uma fila - ela fez uma pausa, para que os alunos pudessem se organizar. -Todos prontos? Ótimo, agora.. Sigam-me."

Eles atravessaram as portas e entraram pelo salão principal.

S/N nunca havia visto um lugar tão bonito na sua vida.

O teto não era bem um teto. Parecia estar aveludado e negro salpicado de estrelas.

Era impossível acreditar que havia um teto ali e que o Salão Principal simplesmente não se abria ao infinito.

S/N voltou seu olhar rapidamente para o chão, ao perceber que a professora Minerva trouxera o lendário Chapéu Seletor.

O mesmo era velho, encardido. E não se mexeu por um bom tempo, até que um rasgo surgiu e ele começou uma canção.

Terminando a mesma, a professora começou a chamar os alunos pelo nome e deu-se início a seleção.

Uma garota chamada Ana Abbott foi selecionada para Lufa-Lufa. Um tal de Terêncio Boot foi para a Corvinal. Mas a primeira a ser selecionada para a Grifinória foi Lilá Brown. A mesa da Grifinória prorrompeu em aplausos e gritos. Draco Malfoy caiu na Sonserina. O chapéu mal tinha encostado em sua cabeça.

E assim sucedeu a seleção.

Restavam apenas Hermione, Rony, Harry, e S/N agora.

Hermione e Rony foram selecionados para Grifinória. A mesa novamente estava explodindo em gritos e aplausos.

Então, foi a vez de Harry.

O salão inteiro parou para observar.

Até o chapéu considerou a ocasião digna de uma análise bem feita, pois passou minutos sobre a cabeça de Harry até que gritou:

- Grifinória!

Harry talvez tenha sido o mais aplaudido da noite. E agora só restava S/N.

A menina se sentou no banquinho, e o chapéu foi colocado em sua cabeça.

"Hum.. Vejamos - murmurou o chapéu. - Difícil. Extremamente difícil. Vejo bastante coragem sim.. Mas há em você bastante audácia.. Uma mente nada má.. Há talento sim, e como há.. Talentos que você nem sonha poder fazer.. - Que situação, S/N estava em um empata chapéu. - Onde eu devo colocá-la?"

"Grifinória não.." - pensava S/N.

"Grifinória não? Ora, tem certeza? Você poderia fazer grandes coisas na Grifinória. Sabe, está tudo ai nesse seu coração de fogo. Muita inteligência sim.. Mas há em você uma sede por destaque.. E há um coração bom.. Mas muita astúcia.. Ora se você diz.. Melhor que seja

Sonserina!"

A mesa da Sonserina prorrompeu em aplausos. Todos felizes por terem fechado a cerimônia com um aluno da sua casa.

S/N recebeu alguns ''Bem-vinda", mas também recebeu olhares nada amigáveis de alguns alunos do 1º ano.

"Bom, não caí na sonserina para ter amigos" - pensou.

 

E assim o jantar teve início.

 

 

 

 

 



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