Dayna Wylson
— Você nunca me amou. Se tivesse mesmo me amado como diz teria me procurado, teria ido atrás de mim e teria deixado sua mulher. Você sabe que eu nunca fui uma vadia, aquilo foi um erro. — Me debruço em seus braços e bufo frustada, um misto de raiva, medo, amor.
Eu odiava ama-lo, mas nosso coração não pensa.
Ele parece levar um tapa na cara, porém logo se recomponhe e abaixa sua cabeça na altura da minha, Nat vau até minha orelha e sussurra:
— Você não achou um erro quando estávamos fazendo amor até o amanhecer. Não achou um erro quando eu te dei prazer. — Ele morde o lóbulo da minha orelha e suspira derrotado.
Nathan nunca havia sido assim comigo. Os anos o mudaram muito, na verdade, nos mudaram.
— Você é casado, me deixe ir. — Seus beijos descem pelo meu pescoço e eu o empurro tentando regularizar minha respiração.
— Sabe qual é o problema Dayna? Desde que eu toquei em você eu não penso em outra mulher. Quando você desapareceu pela manhã, deixando só sua fragrância e memórias na minha cabeça, eu fiquei derrotado. Eu amava você, e nunca deixei de te amar. E naquela noite, eu achei que finalmente nós poderíamos ficar juntos, como deveríamos, mas você me deixou. E quando eu voltei para casa, eu só consegui pensar em foder, por quê fazer amor não seria nada sem você. Você me ensinou isso, lembra?. — Ele volta a beijar meu pescoço e eu me contorço.
Suas palavras me deixam tão excitada. Ele me amava, mas porquê me fez sofrer tanto? Porquê demorou tanto pra mostrar o quanto me amava?
— Como me achou aqui?. — Pergunto com dificuldade enquanto ele passa a ponta de seus dedos pelo decote do meu vestido e arrasta genuinamente seu nariz pela parte sensível da minha pele.
— Você é a mulher mais linda da festa, não tem como não te ver — Ele beija meu queixo e então se afasta, tentando me desmostrar o que perdi por ficar longe dele— Foi um choque te ver, eu te procurei tanto e quando finalmente paro, te encontro aqui, você está tão linda. — Ele beija o canto da minha boca e eu gemo, merda. Aperto minhas pernas e o empurro.
— Eu tenho que ir trabalhar, você tem uma mulher e um filho trate de me deixar em paz. — Concluo sentindo meu coração acelerar quando ele passa a mão entre seus fios como se fosse tira-los. Ele tinha ainda, esse velho hábito.
— Uma chance, café Martin, amanhã, nove da noite, foi bom te ver. — Ele beija minha bochecha e então saí me deixando excitada e cheia de amor por ele.
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