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História Smiles between cuts - Stop ples!


Escrita por: Vitoriaroldao

Capítulo 2 - Stop ples!


Fanfic / Fanfiction Smiles between cuts - Stop ples!

— Só por hoje eu não quero mas te ver, Só por hoje não vou tomar minha dose de você.

— Pitty

                                ​[..........]

Nova York, Casa dos Clarkson

22:30 PM

Ponto de vista de Dayna Wilson 

Olhei novamente a hora em meu celular, desejando apenas não ter vida, eu estava tão fraca e todo o meu corpo parecia estar entrando em combustão, minhas pálpebras quase estão fechando e faz exatos cinco minutos que Alysha disse que estava vindo.

A porta foi aberta rapidamente e vejo a loira de olhos castanhos claros me olhar desesperada por cima da cama.

— Dayna! Caramba! Vamos. — ela fechou a porta atrás de si e deu uma corrida até mim

— Aly eu não consigo levantar. — resmunguei quando ela pegou meu braço

— Vou limpar isso. — ela levantou e apenas vi sua sombra

Meus olhos estavam fechando, eu poderia jurar que se eu os fechasse eu não iria os abrir nunca mais.

— Fique comigo Dayna! Não ouse morrer, por mim!. — ela despejou um líquido que me fez gemer alto de dor

Ardeu, mais não uma ardência pior que a do meu coração.

Senti ela passando algo por cima do meu braço e me remexi incomodada, e tentei abrir mais meus olhos porém eu só via sombras, apenas, tudo pareceu tão irreal.

Fechei meus olhos e me intreguei ao sono que batia forte em mim. Mesmo sabendo que eu poderia não acordar.

Senti algo sendo colocado em minha boca e quase engasguei quando um líquido desceu pela minha garganta, era suco de beterraba, costuma dar sangue imediato.

Abri meus olhos com imensa dificuldade e sorriu ao ver a figura de Aly em minha frente preocupada.

— Eu estou melhor. — susurrei

— Você dormiu uma hora, o jantar começa daqui a trinta minutos, sua mãe ficou louco e eu disse que você capotou. — ela suspirou pesado

— Obrigada. — suspirei aliviada. — não quero ver Nat mas preciso ajudar minha mãe. — consegui ter uma força pequena para me apoiar com as duas mãos na cama

— Você é louca Dayna? Quer se matar?! Você precisa descansar um pouco. — ela disse quase gritando

Fechei meus olhos com a dor por todo o meu corpo pelo grito que ela deu.

— Eu estou bem, preciso apenas de um banho e trocar essa roupa. — suspirei e criei coragem para levantar

Uma pontada aguda corroeu minha cabeça e eu não  aceitei, me segurei firme em sua mão e ela pareceu notar aí eu estava tonta.

— Vou te dar um banho. — ela me conduziu até o banheiro devagar e após tirar minhas roupas cuidadosamente, ela me colocou dentro da banheira.

— Antes que você pergunte, eu sei que vai perguntar. — ri sem humor. —  Eu fiz isso porque eu queria...no fundo, sentir a dor, toda a dor que é ama-lo, toda a dor que é ver ele com outro alguém. — lágrimas começaram a descer pelos meus olhos enquanto Aly passava a esponja cuidadosamente em meus braços

— Não me assuste assim nunca mais. — ela sorriu. — você tem dê supera-lo, eu sei que você ama ele, mas ele só te causa dor, mesmo que não saiba. — a loira dos olhos castanhos suavizou a expressão ao ver sua amiga cessar o choro

— Eu adoraria de uma vez por todas ver ele só como amigo, mas desde o dia em que coloquei meus olhos nos seus, ele se tornou meu segredo favorito. — ri sem humor. — eu amo segredos e você sabe disso. — ela sorriu enquanto a amiga pegava uma toalha

— Você sabe que ele vai se casar daqui a quatro meses não é?. — ela me deu a toalha

Eu me sentia melhor fisicamente.

— Sei. — peguei a toalha e enrolei no meu corpo

— O que você vai fazer para impedir isso?. — a loira me perguntou como se esperasse uma resposta óbvia

— Apenas viver. — sorri. — não há nada que eu possa fazer. — ri sem humor

— Ele deve achar que você não o ama, eu sei que no fundo ele te ama do mesmo jeito que você o ama. — ela disse saindo do banheiro e eu a acompanhei

— Ele nunca disse Aly, eu nunca disse, e agora ele está noivo de outra garota, porque no final disso, nós não ficamos juntos. — suspirei pesado quando ela me mostrou uma blusa para vestir

— Veste essa roupa e passa uma base leve, to te esperando lá em baixo. — ela deixou em cima da cama uma calça preta de couro e uma blusa com decote em "V"  de mangas longas

Vesti de forma calma a roupa e após me maquiar de leve desci com cuidado as escadas, não ousei olhar para sala, fui direto para cozinha.

Minha mãe me viu e largou um sorriso de cada canto.

— Filha que bom que veio ajudar. — ela me abraçou e eu segurei um gemido de dor quando ela tocou meu braço de leve. — entregue isso. — ela me deu uma bandeja com docinhos

Assenti, e suspirei forte deixando tudo de lado, não posso demonstrar mesmo que eu queira, não posso chorar mesmo que esteja por dentro.

A caminhada até a sala pareceu uma eternidade, coloquei meu pé direito na entrada e avistei o Sr. Clarksom com sua esposa, fui gentilmente até lá.

— Servidos?. — perguntei oferecendo a bandeja de docinhos

— Dayna!. — eles sorriram. — aceitamos, obrigada. — sorri sem vida e caminhei pela sala imensa

Havia uma grande parte da família ali, tios, sobrinhos, crianças. Rolei meus olhos por toda a extensão da sala e vi Nat e....por favor seja forte.

Ele estava acariciando a bochecha de uma garota linda. Ela tinha olhos verdes e uma boca rosada, sua feição era tão macia, ele parecia tão feliz. Sem mim, ele estava feliz com ela, mas eu não era ela. Suspirei pesado e com as pernas tremendo caminhei até eles, a moça assim que me viu abriu um sorriso imenso, ela estava tão feliz ao seu lado, e ele quando virou o rosto e me viu, suavilizou a expressão.

— Dayna! Eu passei o dia todo te procurando. — ele disse fazendo a loira ao seu lado o encarar 

— Servidos?. — perguntei o ignorando mesmo que isso esteja doendo mais em mim do que nele

— Sim, obrigada. — a loira pegou o doce ainda confusa e Nat parecia estar mal. — Pode me chamar de Nina. — ela disse sorrindo 

— Ok, se quiserem mais docinhos, por favor não hesitem em me chamar. — sorri de forma tão falsa mas ninguém notou

— Dayna, você está com raiva de mim? Eu fiz algo de errado?. — ele puxou meu braço quando eu ia sair

Antes que eu pudesse responder Nine disse:

— Vou deixa-los a sós. — ela saiu sorrindo leve

O encarava sem saber oque dizer.

— Então me responde! Eu fiz algo?!. — ele ainda tinha suas mãos em meus braços

Tive uma sensação  diferente, eu podia jurar as borboletas voarem em meu estômago com seu toque, mas tudo se desfez quando eu pensei, será que ele já tocou ela? Ele tocou ela com essa mão? Eu me sinto tão enojada por não ser ela.

Soltei meu braço de forma bruta em o responder, apenas fiquei o encarando.

Ainda bem que esse não era o braço pelo qual eu havia me cortado.

— Eu tenho que ir. — falei sorrindo e segurando a bandeja novamente

— Dayna. — ele segurou seus fios castanhos claros como se quisesse os tirar. — eu não aguentaria ver você longe de mim. — ele suspirou pesado

— Não estou bem hoje, apenas me dê um tempo. — sorri sem mostrar os dentes. — mas não estou com raiva. — concluí

— O que aconteceu? Nós somos melhores amigos​,você sabe que pode me contar tudo não sabe?. — ele não sabia mais aquelas palavras foram suficientes para me partir por inteiro

— Tenho que voltar, aproveite a festa. — saí rápido e coloquei a bandeja em cima da mesa principal, saí da sala quase correndo

Adentrei a cozinha e vi Aly e mamãe conversando.

— Não estou me sentindo bem mamãe, estou muito cansada. — suspirei derrotada

— Aly me disse, você quer dormir lá hoje?. — ela sempre me manda dormir na Alysha quando eu não estou animada

— Sim. — Alysha pulou de alegria

— Arrume suas coisas. — ela disse e eu sorri sem vida

Deixei as duas na cozinha e subi até meu quarto, adentrei o mesmo e fechei a porta, porém vi uma carta em cima da cama e isso me intrigou.

Querida, todas as minhas economias estão aqui, eu guardei tudo pra você,  queria te dar isso quando eu percebesse que você precisaria, precisaria ver o mundo e ver quem realmente você é, e o mais importante precisaria enxergar o amor em você, porquê para amar alguém, precisamos nos amarmos, aproveite. — de mamãe para a filha mais chata e pequena do mundo

 

Dois passaportes e dois bilhetes de trem caíram da carta junto com dinheiro, muito dinheiro, comecei a chorar, eu tinha de esquece-lo  e só conseguiria ficando longe dele.

Cessei algumas lágrimas que caíam e sorri, pela primeira vez no dia com vida. 

Desci as escadas e a festa parecia ter acabado, havia pratos e tudo mais na cozinha, apenas ouvi vozes na sala e a porta sendo fechada.

— Mamãe. — a abracei por trás. — muito obrigada! Não precisava!. — ela sorriu e continuou lavando as coisas. — Precisava sim filha, apenas use . — ela disse e sorriu

— Muito, muito obrigada!. — a abracei

— Se me agradecer de novo, vou te dar um tapa. — ela riu e eu também

— Day, o Nat quer falar com você. — Alysha adentrou a cozinha

Oque? Oque ele quer comigo? Ele não vê? Não vê que eu o amo? Porquê ele não me deixa seguir em frente?

— Onde ele está?. — perguntei derrotada

Não poderia negar, não na frente de minha mãe, ela saberia que eu o amo, e diria o quanto ele é bom demais pra mim.

— No quarto dele. — ela disse

Assenti e saí da cozinha suspirando frio e mal conseguindo respirar.

Subi as escadas devagar e bati na porta do seu quarto com um certo receio.

Algo me disse para não entrar, mas a curiosidade falou mais alto, e lá vou eu, cair em um abismo duas vezes no mesmo dia.

 

 

 


Notas Finais


Obrigada pelos comentários<3


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