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História So Inappropriate (Long Imagine Jimin - BTS) - Recognize your place, Jungkook!


Escrita por: taemotiva

Notas do Autor


OI MEUS XUXUS! TENTEI NÃO DEMORAR TANTO DESSA VEZ E ACHO QUE CONSEGUI <3
Trago mais um capítulo emocionante, cheio de surpresas e entre outros. Fiz ele com muito amor e por mais que tenha muita tensão, me dediquei muito para que ele saísse "bom." Espero que gostem <33

★ Avisos:

» Esse capítulo contém palavras de baixo calão e violência; senão gosta, não tem por que lê.
» São apenas fatos fictícios de uma história;

Sem mais, boa leitura xuxus.

Capítulo 29 - Recognize your place, Jungkook!


Fanfic / Fanfiction So Inappropriate (Long Imagine Jimin - BTS) - Recognize your place, Jungkook!

So Inappropriate – capítulo 29.

“O amor não dói, o que dói são as ações que as pessoas fazem – que machucam, –

e por não saberem admitir a culpa para si mesmas, colocam naquilo que é tão singelo e puro; O amor.”
 

Pov’s Taehyung
 

– Temos o endereço, certo. E agora? – Taemin me olhou e desviou o olhar girando a caneta em suas pontas dos dedos.
 

Taemin não havia deixado de maneira alguma, eu olhar o endereço. Segundo ele, ao ver aquele endereço; eu poderia ir imediatamente até o mesmo. O que seria burrice. Namjoon não estaria desprevenido ou qualquer outra coisa do gênero pois não era burro, sabia que a polícia estava procurando pela minha irmã.
 

Taemin! – Falei impaciente. – Se não for fazer nada, me avise! Pego meu carro e faço eu mesmo!

– Taemin: Não é fácil assim, Taehyung! – Passou a destra pelo cabelo, o bagunçando. – Tenho que pensar em muitos fatores antes de sair em ação, fatores de riscos caramba! Queremos que sua irmã seja resgatada sã e salva, mas infelizmente, não sabemos se ela está viva.

– Minha irmã não pode ter morrido!

– Taemin: E tomara que não, Taehyung. Eu prometi que iria fazer de tudo para encontrá-la, não foi? Pois eu irei cumprir, só me dê uma hora!
 

Bufei totalmente à contragosto e saí da sala dele batendo a porta. Suspirei fundo tentando me acalmar seguindo para fora da delegacia, fui até o meu carro e me encostei no mesmo cruzando os braços. Precisava colocar meus pensamentos em ordem ou aquilo tudo me enlouqueceria.
 

Mas, que inferno! – Praguejei alto.
 

Chutei a porta de um carro que estava estacionado à minha frente e caí sentado à beira da calçada. Empalmei meu rosto e comecei a chorar em um ato desesperado, sentia a falta dela. A falta dela agora nunca se comparou à falta que ela fez quando decidiu se mudar para Seul, quando ela se mudou – eu sabia onde ela estava, o que ela estava fazendo e sabia acima de tudo que estava bem, – agora não; eu sequer sabia se ela estava viva! Perder minha irmã seria algo como perder uma parte de mim ou muito pior. S/n era quem me apoiava quando mamãe não sabia me acolher, era quem me acalentava quando papai me dava sermões duros e era quem me puxava a orelha quando eu fazia algo errado.

Por isso ela não poderia estar morta, era a base dele. E qual é a casa que se sustenta depois que o seu principal pilar, cai? Eis a resposta: nenhuma. E era exatamente assim que eu me sentia, que estava prestes a desmoronar à qualquer momento.

Não havia uma noite sequer desde que S/n tinha sido sequestrada, que eu não pedisse que ela estivesse viva e bem. Eu não era religioso, mas achava bonito quem tinha a sua religião, é bonito alguém ter fé que algo ou alguém existe além disso tudo  que a gente vê e presencia. Mesmo eu não possuindo uma religião, eu pedi; não por mim, mas pela minha irmã.

Suspirei profundamente me pondo de pé, limpei meu rosto e fechei meus olhos colocando as mãos na minha cintura. Senti meu celular vibrar em meu bolso e o peguei rapidamente ligando a tela, vendo o nome “Yerim” brilhar no visor. Atendi sem pensar duas vezes.

 

[Ligação On.]

– Yerim: Taehyung oppa? – Me chamou e sem perceber um sorriso involuntário se formou em meus lábios.

Oi, Yerim. Aconteceu algo?

– Yerim: Não. Mas, seus pais querem notícias Tae. E a Live também. – Falou após eu ouvir minha sobrinha dizendo: “eu também, unnie.”

Não alarme eles, mas conseguimos um celular e esse celular revelou um endereço. Onde supostamente pode estar a minha irmã. – Dei uma pausa mas, logo continuei. – Jimin quase morreu no processo, Yerim. Contudo, isso você pode guardar para si.

– Yerim: Como aconteceu isso? – Falou em um tom baixo.

Não importa como agora, mas não se preocupe, ele está bem. – Massageei minhas têmporas e suspirei colocando minha destra em minha cintura. – Acalme meus pais, fale que não tem porquê se preocuparem, não mais do que já estão. Taemin pediu uma hora até agir. – Mordi o interior da minha bochecha e olhei para a rua movimentada. – eu vou trazer minha irmã de volta.

– Yerim: Tome cuidado, Taehyung oppa. – Suspirou triste.

Eu terei, cuide de todos por mim.

[Ligação Off.]
 

Afastei meu celular da minha orelha e apertei no botão vermelho brilhando na tela, desligando a chamada. Guardei ele no bolso e suspirei olhando para o céu. Ouvi uma buzina muito conhecida por mim aliás, e olhei para frente onde um par de faróis brilhava em minha frente. Não tardei a reconhecer meu Porsche estacionando bem a minha frente, elevei meus braços até o peito os cruzando. Revirei os olhos ao ver Jimin sair do carro e trancá-lo, colocou as mãos nos bolsos.

Pigarreei para o mesmo notar a minha presença e ele o fez, vindo até mim.
 

– Pedir para você descansar, é o mesmo que dizer: Não quero vê-lo tão cedo! – Suspirei frustrado.

– Jimin: Sabe tão bem quanto eu, que eu fiquei em casa o tempo que foi necessário. – Bagunçou os cabelos molhados e suspirou. – Olha, eu tomei banho até cochilei. Mas, não peça que eu fique em casa sem fazer nada, quando eu posso estar aqui. Meus pensamentos me matariam se caso eu demorasse apenas mais um segundo naquela casa.

 

Semicerrei os olhos e suspirei, Jimin era que nem a mim. Se sabia que queria ajudar fazia o possível e impossível, e ele amava minha irmã então eu o compreendia por não conseguir ficar parado. Mesmo assim, ele precisava descansar. Mal contei as noites que eu pegava no sono no sofá da delegacia e o Jimin continuava acordado, quando acordava sempre dava de cara com ele conversando com Taemin ou com um café na mão. Dava para ver estampado na cara dele a exaustão.
 

– Jimin: Novidades, hyung?

– Sim. Taemin conseguiu um endereço nos SMS do Jeon, ele estava esperando o policial que foi atrás das marcas de pneus para confirmar se o carro foi largado ao menos alguns quilômetros da casa.

– Jimin: Você viu o endereço? – Seu semblante se iluminou.

– Infelizmente, não. – Olhei para o céu mas, prossegui. – Taemin temia que eu por ver o endereço fosse atrás da minha irmã sozinho.

– Jimin: Droga. – Bufou frustrado. – Por que ele ainda não agiu?

– Ele pediu uma hora. Para pôr seus pensamentos, ações… Tudo em ordem e agir. – Resolvi omitir algumas coisas que Taemin havia dito, como que poderia ser um desperdício de recursos. Era bom para nós dois, Jimin não iria ficar nem um pouco contente com a observação de Taemin.

– Jimin: Acontece que não sabemos se a S/n tem uma hora! – Esbravejou com raiva. – Que porra! Não sabemos como mas, sabemos onde. Sabemos onde está! E ele quer ficar desperdiçando?! – Passou por mim feito um foguete, como se fosse entrar na delegacia. Mas, eu o impedi; entrando em sua frente. – Sai da frente, hyung!

Não posso! – O empurrei pelo peito o fazendo recuar para trás. – Qual é, Jimin? Vai estragar tudo! Não gosto disso tanto quanto você, mas, eu me contenho. Por que eu prefiro acreditar que isso tudo vai valer a pena, toda a espera, toda a preocupação, todas as noites mal dormidas! Tudo isso! Eu quero acreditar que no final vamos ter a minha irmã de volta! Então, por que não pode fazer o mesmo?!

 

Ele bufou e pude perceber seus olhos lacrimejando, ele me deu as costas e chutou uma lixeira que estava perto dali. Coloquei minhas mãos na cintura o observando.
 

Eu detesto isso. – Falei baixo tendo a atenção dele.

– Jimin: Isso, o quê? – Sussurrou com a voz vacilante.

– Não ter ela. Isso é frustrante, preocupante e sufocante! Acho que na minha vida inteira eu nunca me senti tão impotente, e aposto como você sente o mesmo. – Passei a destra pelo meu cabelo o bagunçando e segui até a calçada sentando na mesma.

– Jimin: Eu só queria acordar e ver que tudo isso não passou de um pesadelo. – Sussurrou e sentou-se ao meu lado.

– E quem não? – Tentei sorrir mas, meu sorriso transbordou melancolia. – O que nos resta agora é esperar e acreditar que ela vai ficar bem.
 

Ele não me respondeu, mas eu pude notar que o mesmo não discordou de mim.
 

(...)

Pov’s Taehyung Off.

[EM ALGUM LUGAR DE DAEGU]
 

Ele não tinha muito tempo, Namjoon iria voltar a qualquer minuto e ele tinha de ser muito rápido se queria realmente fazer alguma coisa. Pegou uma bandeja pequena – tinha metade de um pão e algodões – e um copo d’água. Seulgi o olhou feio mas, nada disse; ele seguiu o caminho para o porão e rapidamente chegou a salinha em que ela era presa. Jungkook deu um leve chute na porta para ela abrir e ela rangeu abrindo. Entrou rapidamente e se dirigiu até a mulher ainda caída no chão.

Colocou a bandeja de lado e tratou de sentá-la, ela soltou um grunhido baixo de dor. No corpo dela, absolutamente, tudo doía. Doía respirar e muito mais se mexer, ela já estava entregando os pontos e ele sabia disso, mas não podia deixar. Ela estava pálida e com os lábios brancos. Estavam ressecados devido à má hidratação e ela mal abria os olhos para olhar o homem na frente dela.

Mas, assim que o fez; encolheu-se. Sua visão era turva, nem mesmo sabia quem estava à sua frente se era Jungkook, Namjoon ou se era Seulgi mesmo assim sentia medo, mas não tinha forças para afastar quem quer que fosse, então a única coisa que fez foi abraçar os próprios joelhos. Ele suspirou frustrado, sabia que aquela reação era algo que ele mesmo havia provocado com suas próprias ações, então por mais que odiasse aquilo, não poderia reclamar. Contudo, ele estava ali agora; e queria ajudá-la. E tinha que ser rápido, não iria ser nada legal que Namjoon chegasse e o visse ali. Iria ser ruim para ambos.

 

– Jungkook: S/n? Consegue me ouvir? – Colocou as mãos em cada lado do rosto da mulher a fazendo o encarar. – Vamos lá, me escute. Eu sei que me ouve, assim como eu sei que deve estar irada comigo… – Suspirou e fez carinho na bochecha da mulher. – Mas, você precisa comer. Está ficando desnutrida e má hidratada, S/n.
 

A mulher à sua frente semicerrou os olhos para olhá-lo melhor, o olhou e analisou. Seu semblante demonstrava preocupação e medo, ambos os sentimentos por ela. Aquilo não a deixou feliz, a deixou confusa. Por que ela já havia aceitado que iria morrer ali, nenhum ali à tratava bem; nunca a agrediram, exceto a Seulgi mas após Jungkook discutir com ela; ela sequer a olhava e quando o fazia, era com asco ou desdém. Talvez, todos ali soubessem que a hora dela estava chegando.

Talvez aquilo em Jungkook não passasse de culpa, culpa e arrependimento por que se não fosse por ele, ela não estaria lá. Desvencilhou-se do toque dele e abaixou a cabeça, todos aqueles pensamentos estavam lhe dando náuseas. Colocou a mão sobre seu baixo-ventre e suspirou com dor se apoiando sobre os joelhos, curvou-se e vomitou todo o seu suco gástrico. Não comia direito há dias, e se hidratava de menos. Tudo no corpo dela doía; quando acabou de vomitar, se afastou da secreção e se encostou na parede. Passou a língua pelos lábios na tentativa inútil de umedecê-los, e suspirou cansada. Voltou a abrir os olhos e encarou Jungkook, esse mesmo que a olhava como se não a conhecesse mais, possuía um olhar vago e ela poderia até jurar que seus olhos estavam lacrimejando.

Ela franziu as sobrancelhas e colocou a destra em seu ventre, este mesmo que já demonstrava um certo “volume.” Ela não sabia há quanto tempo estava ali, mas com certeza já fazia semanas talvez até, meses. O seu ciclo nunca atrasava, e com certeza já passara do dia em que era para vir. Ela fechou os olhos e forçou a memória, e lembrou-se que a única vez que ele havia atrasado; fora quando ela estava grávida da Live. Engoliu seco e quis não acreditar, aquela seria uma ótima notícia em outros tempos; mas, agora não. Se ela estivesse mesmo grávida, tudo seria tão difícil. 

Ela estava presa em cativeiro, quase não comia por ela, imagine pelo bebê. Se permitiu por um momento, – por um único momento – imaginar em uma outra realidade; como o Jimin reagiria à chegada de um bebê? Será que ele ficaria feliz? Ou será que ele surtaria, e não iria querer o bebê? Ela sorriu inconsciente do absurdo daquele opção. Jimin se dava tão bem com a Live, era quase impossível ele não querer um filho dele. Ela abriu os olhos e o sorriso desmanchou-se, por que ela sabia que ela realidade não era mais possível e sabia também que era muito pouco provável que ela conseguisse sair daquele lugar com vida.
 

– S/n: Eu não consigo… Acreditar em você, Jungkook. – A voz da mulher soou trêmula e baixa, mesmo assim Jungkook a ouviu e no mesmo momento se arrependeu de ter o feito.

– Jungkook: Não me importa se você acredita ou não em mim, S/n. – Tentou soar frio e incompassivo. – Eu só não quero ter uma morte a mais nas minhas costas.
 

Aquelas palavras por mais que não fossem verdadeiras, a atingiram. E ela o olhou com dúvida.
 

– S/n: Quem…? – Sentiu seu coração apertar e colocou sua mão novamente em seu baixo-ventre.
 

Ele arqueou uma sobrancelha ao ver aquele gesto tão repetitivo da mulher, algo como ele só havia visto em mulheres grávidas. Arregalou os olhos e se levantou saindo de perto da mulher tão abruptamente que a assustou. Ele engoliu seco com uma lágrima solitária escorrendo em seu olho esquerdo que a tratou de limpar antes mesmo que a mulher a notasse. Ele havia ido com intenções boas até ela, mas ela havia acabado de fazer ele se arrepender de ter o feito.

O íntimo do rapaz se revirava em raiva, descontentamento e acima de tudo ciúmes, queria aquele filho fosse dele mas, não tinha a menor possibilidade. Ele só havia transado com ela uma vez apenas no começo do relacionamento deles, sempre que a procurava a mesma disfarçava e dizia que estava cansada. Por mais que aquilo não o agradasse, ele aceitava. Então, a opção que restava era ele.

O seu melhor amigo era o pai da criança, fechou o punho tão forte que pensou que os tendões do mesmo iriam se partir no mesmo momento. Ele estava ressentido e com o ego ferido, queria que ELE fosse o pai da criança – não o Jimin. Jungkook fechou os olhos e respirou fortemente, girou os calcanhares e caminhou até a porta.
 

– S/n: ME RESPONDE! – Ela gritou o assustando. Ela sentiu sua garganta sangrar  mas, não se importou. Ela havia feito uma pergunta e ele não tinha a respondido.

– Jungkook: Não faz nem ideia, querida? – Sorriu cínico.

 

 A olhou com superioridade, estava com o ego ferido e não se esforçava para esconder. Faria de tudo mesmo que depois se arrependesse amargamente, faria de tudo naquele momento para magoá-la. Queria vê-la arrasada, queria vê-la magoada assim como ele estava. Ela franziu o cenho sem saber onde ele queria chegar e se sabia, se negava a acreditar.
 

– Jungkook: Eu o sequestrei, o levei para um galpão… – Começou a andar ao redor dela. – Peguei galões de gasolina e um isqueiro. E Puf! – O sorriso cínico não havia em nenhum momento abandonado o rosto bonito do rapaz.

– S/n: Não… – Sussurrou incrédula sentindo seus olhos arderem e ficarem embaçados devido às lágrimas. – Você está mentindo! – Sua voz saía falha e desconexa.

 

Jungkook parou de sorrir e caminhou até ela se agachando à sua frente, a encarou sério e olhou para os lados.
 

– Jungkook: Será que estou? – Passou o polegar pelo rosto da mulher e ela juntou toda as forças que nela restava e o repeliu fazendo ele respirar fundo.– Não estou mentindo, Park Jimin morreu! Queimado e tostadinho!
 

A mulher abraçou suas pernas começou a chorar descontroladamente, os pensamentos a bombardeava, se antes achava que ainda por mais que remota, existia a mínima possibilidade de a libertarem; agora ela pouco fazia caso, não suportava a ideia de existir em um mundo em que o amor dela não vivesse mais. E agora só que a mesma queria, era que a morte viesse logo.
 

– Jungkook: Se eu fosse você comeria, não vai querer que seu filho fique desnutrido que nem você, né? – Soltou amargo. – Ah sim e antes que eu me esqueça, o que eu me arrependo de não ter feito em relação ao Jimin… É simplesmente, não ter ficado o suficiente para vê-lo queimar.
 

Colocou as mãos nos bolsos e saiu daquele cubículo, fechando a porta com força. A mulher se permitiu ao ver que ele havia saído, chorar até soluçar. Não poderia ser verdade, Jimin não poderia estar morto, poderia?

Ela não tinha como saber, e agora seu coração apertava sofrendo a perda de alguém que ela tanto amou. Ela viveu por muito tempo no escuro, Jimin foi algo como a luz que ela tanto procurou. Ele era mais do que o dono do coração da mesma, era o homem da vida dela; agora ela estava sozinha, possivelmente com uma criança com ela e ela não sabia o que fazer. Queria morrer junto com ele, queria encontrar ele em qualquer outra realidade que os esperasse pós-morte. Mas, não podia desistir de tudo, não agora. 

Estava grávida, e por aquele serzinho ela não poderia desistir. Teria que lutar contra quem fosse para conseguir ter o bebê. Mas, naquele momento ela iria se permitir ter o luto. Ter a perda de alguém que ela tanto amou assim jogada na cara dela não era algo que ela iria superar assim tão facilmente, por isso mais uma vez deitou naquele chão sujo e adormeceu de tanto chorar.

 

(...)
 

Jungkook andava de um lado para o outro e Namjoon o observava com impaciência, ele sentia peso na consciência por ter mentido na cara de quem ele “amava,” só para vê-la mal. E isso fazia vários questionamentos virem à mente dele, tais como: “O que ele havia se tornado?”
 

– Namjoon: Quer parar de andar? Está me deixando inquieto! – Falou alto e se levantou. O mais novo o ignorou o que fez o sangue dele ferver, foi até ele e o pegou pela gola da blusa do garoto o fazendo parar. – Eu mandei você parar! Não ouviu, garoto?
 

Jungkook o olhou com ódio e se desvencilhou das mãos de Namjoon. O olhou por cima e Namjoon arqueou uma sobrancelha não entendendo aquela atitude.
 

– Jungkook: Quando ia me contar que ela está grávida? – Cerrou os punhos e encarou Namjoon.

– Namjoon: Jungkook, isso aqui tudo… – Fez menção da casa e de todo o resto com as mãos. – É uma hierarquia! E adivinha? VOCÊ NÃO ESTÁ NO TOPO! 

 

Esbravejou sem tirar os olhos do mesmo e perdendo a paciência desferiu um soco bem no maxilar do mais nojo que caiu no chão, voltou a pegá-lo pela gola da blusa e o levantou o jogando na parede. Colocou o antebraço em volta do pescoço de Jungkook fazendo força, assim o tirando do chão e o sufocando. Jungkook fazia movimentos com as pernas em busca de ar e tentava tirar o braço de Namjoon de seu pescoço mas, o mais velho era mais forte.
 

– Namjoon: Vou lembrar você de uma coisa, Jungkook. – O tom era baixo e assustador.– Você não fala com a S/n a menos que eu mande você falar, VOCÊ não dá opinião a menos que eu mande! Você não faz nada, sem a minha autorização. Sabe por quê, Jungkook? POR QUE EU ESTOU NO TOPO. – Fez mais pressão no pescoço do mais novo.

– Seulgi: Namjoon! Já está bom, tenho certeza que ele já entendeu e que não vai fazer de novo! – Falou em tom cauteloso vendo o rapaz quase à beira da inconsciência.
 

Namjoon a olhou de soslaio e tirou o braço do pescoço do rapaz, o mesmo que caiu no chão tossindo em busca de ar. Seulgi correu até Jungkook tentando o levantar mas, o mesmo não a deixou tocar nele. Namjoon pegou o rapaz pelo cabelo e o puxou se abaixando para falar no ouvido dele:
 

– Namjoon: Eu comecei isso tudo, Jungkook! Sem mim a sua queridinha S/n estaria nos braços daquele idiota. Nunca esqueça disso!
 

Jungkook se sentou e passou a mão pelo próprio pescoço o acariciando e vislumbrou quando Namjoon seguiu até a porta do porão indicando que o mesmo iria até a S/n. Mas, antes se virou para o mesmo.
 

– Namjoon: Dessa vez você deu sorte Jungkook, na próxima pode não dar tanta assim.
 

Jungkook sabia que mesmo disfarçadamente, Namjoon o estava ameaçando. E algo dizia que ele já estava deixando de ser tão indispensável.

 


Notas Finais


AI MEU DEUS, É ELA TÁ GRÁVIDA, GENTE! E É DO NOSSO CHIMMY :(
E Jungkook sendo mal :( e o Nam bancando próprio intocável, esses dois e a Seulgi prometem ainda muita coisa :/
AI SOMOS QUASE 600 BOLINHOS, EU TO GRITANDO! ESTÃO ME OUVINDO? QUERO AGRADECER E CONTINUEM PANFLETANDO PROS AMIGXS, É ISSO. AGRADEÇO DEMAIS, VOCÊS SÃO TUDO PRA MIM <33
espero que tenham gostado xuxus, quero ver as opiniões! Beijos, Beijos!

Perfil: @taemotiva.

Até o próximo, bolinhos!


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