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História HIATUS - Just one more girl - HOSIE - I miss you


Escrita por: amauterwritter

Notas do Autor


Me desculpem se o gif não mexer, eu não sei porque, mas eu vou deixar o link dele nas notas finais se alguém quiser.

Boa leitura.

Capítulo 6 - I miss you


Fanfic / Fanfiction HIATUS - Just one more girl - HOSIE - I miss you

Hope narrando

Os primeiros 15 dias em casa foram ótimos e passaram voando. Eu acordava cedo, tomava café com meus tios, e subia para meu quarto, onde pintava e fazia meus deveres e trabalhos da escola até o almoço. Eu dizia a mim mesma que não queria receber mais cartas da escola, mas esperava ansiosamente. Queria notícias dela. 

Depois de comer, começava o "treinamento". Meus tios me ajudaram como podiam. Fui treinada para caçar sem matar as vítimas, porque o sangue animal da escola é horrível, a correr com a velocidade vampira e apagar a mente de quem me alimentava, enquanto tia Freya ajudou a controlar ainda melhor minha magia. O lado lobisomem não havia mudado muito, tirando que eu sentia mais fome por causa do lado novo ativado. Fui até a matilha que minha mãe era alfa 2 dias depois que cheguei. Eles sempre gostaram muito de mim e eu fui recebida com abraços e cerveja. Eu sentia a presença de minha mãe a cada segundo ali e foi chato ir embora, mesmo que sentisse que ela estava sempre comigo, ali a presença parecia ser maior.

Depois de alguns dias, eu recebi um presente, além da ajuda de Keelin, esposa da minha tia Freya e lobisomem. 

Nunca imaginei que isso tivesse acontecido, mas meu pai escreveu diários durante toda a vida, os últimos destinados principalmente a mim, que ele escreveu principalmente enquanto cada um dos meus tios tinha uma parte de Hollow dentro de si, e ele não podia me ver. Eram incríveis. O primeiro era o mais bonito. Era sobre quando eu era pequena. O que sentiu quando conheceu minha mãe, como foi quando descobriu a gravidez,  seu amor por mim nascendo pouco a pouco dentro dele. Eu quis, por algum motivo, ler seu último diário assim que o encontrei, e de dentro dele caiu uma folha solta.

" Querida Hope,

Se estiver lendo isso, é porque meu plano deu certo, e eu já não estou mais com você. Peço que me perdoe por ter te feito tudo que fiz, te deixando orfã (embora tenha certeza de que seus tios cuidarão muito bem de você). Não vou pedir que me entenda, porque o que fiz com certeza te fez sofrer, mas, mesmo assim, quero que saiba algumas coisas que eu provavelmente não te disse em nossa despedida ( se é que tivemos uma )... "

Nesse momento, eu percebi que essa carta provavelmente havia sido escrita antes de tudo acontecer, quando ele ainda achava que iria se matar logo depois de ter Hollow em seu corpo unicamente. 

" ... Eu desejo que você tenha todas as coisas mais perfeitas da vida. Desejo que se apaixone perdidamente, que seja a mulher forte e destemida que eu sei que você vai se tornar (e em partes que já é), que aproveite tudo que a vida a de lhe oferecer, não importa se você terá uma vida normal, ou eterna como tribrida. Eu sei que minha paz virá de ti, e sei que estarei ao seu lado em cada passo... quero que saiba disso também. Eu estou ao seu lado em cada momento, mesmo que você não me veja. Eu te amo, minha filha. Espero te reencontrar em um futuro não muito distante pra nenhum de nós.

Com amor,

Seu pai

Niklaus Mikaelson. "

As lágrimas tomavam meu rosto. Eu sentia a presença de meu pai, as vezes tão forte que alucinava com ele. Fiquei ali, chorando, abraçada as memórias do meu pai, tão presa que nem notei quando o cansaço me dominou e eu dormi.

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Aos poucos todos pareciam esquecer do acontecido com Hope. Ninguém sabia onde ela tinha se metido, era assunto confidencial. Claro que eu e Lizzie sabíamos, mas éramos proibidos de dar qualquer informação até para os nossos amigos e fingimos não saber de nada. Vi Lizzie fazendo drama no corredor um dia, com vários alunos ao redor, dizendo que estava preocupada com a Hope e que ninguém dava informações. Não costumo pensar isso de Liz, mas ela está insuportável, usando desse assunto para ficar ainda mais falada na escola. Ela é filha do diretor, todo mundo já sabe quem ela é. 

Hoje era mais uma noite minha na biblioteca depois do toque de recolher. Meu pai já cansou de me dar broncas, mas eu sempre dou um jeito de escapar e vir pra cá. Eu gosto desse lugar durante o dia, a luz que entra pelo vitral faz tudo brilhar de um jeito diferente, mas a noite é o meu momento preferido. Não tem pessoas interrompendo sua leitura ou fazendo barulho.

- Eu sabia que estaria aqui. 

Meu pai disse, tirando minha atenção dos livros. Agora estava lendo Jane Austen, Emma. Uma tentativa quase frustrada de ler os clássicos.

- Eu sei que você não gosta que eu venha, mas eu não estou com sono. - Disse em minha defesa. 

A verdade é que eu não dormia a dias. 

- Na verdade eu só vim te dar isso aqui. Achei que ia te fazer bem. 

Ele se aproximou, me entregando uma caneca de chocolate quente com chantilly e canela, do jeito que eu gostava e se sentou ao meu lado no sofá. 

- Obrigada pai.

Tomei um gole, me sentindo um pouco melhor. Chocolate quente cura quase tudo no mundo. 

- Sua mãe amava chocolate quente, assim como você e Lizzie. Mas ela costumava colocar canela, como você. 

Eu sabia que ele estava falando da minha mãe biológica, Jossete. As vezes eu me pego pensando que queria ter conhecido ela. Lizzie sempre brigou comigo e disse que aquilo era um absurdo, que nossa mãe era a Caroline e fim, mas eu sempre amei as duas e as considerei minhas mães. Já conversei sobre isso com a mãe Caroline e ela concordou comigo. 

- Queria ter conhecido ela. 

Ele sorriu e seus olhos encheram de lágrimas. 

- Ela era incrível. Vocês são muito parecidas. 

Eu sorri, me sentindo feliz em falar sobre ela.

- Me conta mais sobre ela...

 Eu abandonei o livro e tomei meu chocolate enquanto meu pai contava sobre como eles se conheceram. Eu já tinha ouvido aquela história um milhão de vezes, mas nunca me cansava dela. Quando ele acabou, perguntei como ele conheceu minha mãe Caroline, outra história que eu era familiarizada, mas que amava ouvir. Não sei em que momento dormi, mas me lembrava da sensação de ser carregada até meu quarto.


Notas Finais




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