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História Só mais uma realidade - Um gesto de perdão.


Escrita por: TiaPoockye

Notas do Autor


Oiie amores... Desejando uma boa leitura para vocês..

Capítulo 11 - Um gesto de perdão.


Fanfic / Fanfiction Só mais uma realidade - Um gesto de perdão.


CASTIEL ON

— Droga. Droga. Droga — Não dava mais para ficar dentro daquele quarto. O que eu havia feito? — Merda! Esse elevador que não chega.

Cerrei o punho e soquei a parede, na esperança de aliviar toda essa raiva que estava de mim. Finalmente o elevador abria, entrei nele, e enquanto as portas se fechavam vi o Lysandre, Nathaniel e Íris saindo do quarto. Me virei e olhei o espelho vendo meu reflexo, segurei a onda para não socar aquele espelho. Quando o elevador abriu, segui em direção a saída, sem me importar com quem estivesse ali.
Fui até o estacionamento onde estava minha moto. Ouço o Lysandre me chamando, mas não queria falar com ninguém. Olhei para ele que entendeu o que queria dizer, peguei meu capacete, subi na moto e sai.
Antes de chegar em casa, parei em frente ao parque que estava deserto sem sair da moto, tirei o capacete e fiquei olhando, tudo o que queria era esfriar a cabeça. Não era o acontecia, quanto mais pensava, mais piorava.
Liguei a moto e fui direto ao meu apartamento. Chegando lá Dragon ficou animado com meu retorno.

— Desculpa amigão, fiquei mais tempo fora hoje.

Sentei no sofá e Dragon subiu em cima de mim, fiquei ali alisando o pelo dele. A cena do que acontecia hoje se repetia várias vezes em minha mente, levantei e fui em direção ao banheiro já tirando a roupa e jogando pela casa. Abri o chuveiro  e fiquei ali embaixo dele imóvel por um bom tempo. Depois de sair do banho vesti uma cueca boxer e deitei em minha cama.
Não consegui dormir então apelei para o cigarro. Fumei um maço aquela noite. O olhar dela, seus gritos e choro me incomodava. Lembrança do olhar dela me assombrava a noite toda. Não vi o amanhecer chegando.
Meu celular tocou.

" — Oi Lysandre

—  Castiel , como você está?

—  Bem, Lysandre preciso que me faça um favor. Preciso faltar hoje a  primeira aula.

Imediatamente Lysandre entendeu o que eu queria fazer.

— Entendi. Pode ficar tranquilo, só me mantem informado.

—  Obrigado. Assim que precisar eu te ligo.

Levantei e fui tomar banho e me arrumar para sair. Coloquei comida para o Dragon e sai imediatamente, para escola.
Assim que cheguei, fui direto para o canto em obra, ninguém tinha chegado o que facilitava para mim. Comecei a procurar a corrente, mas não foi fácil, foi mais difícil que pensei, por causa da chuva havia se formado lama, o que me fez demorar. Logo ouvi barulhos, pessoas estavam vindo. Não iria conseguir encontrar a tempo.

— MERDA!


THARA ON

Mal acordei e passei a mão no meu pescoço procurando minha corrente, mas ela não estava lá. Lembrava-me do que aconteceu, pulei da cama, abri o guarda-roupa escolhi uma calça e camisa dos  Beatles que eu tinha rasgados as mangas, sai correndo pelo corredor em direção ao  banheiro do final do corredor.
Encontrei lá Rosalya que tentou me convencer a ficar deitada na cama, mas fala com ela que iria pra aula assim mesmo.
Não quis saber nem do café. Cheguei  à escola e pensava em voltar aquela obra e procurar minha corrente, mas pelo que parecia tinha alguns homens chegando para trabalhar lá e o sinal começava a tocar. Decidi então ir para aula e na hora do intervalo voltar e perguntar alguém se achava.
Isso mesmo, era isso que iria fazer agora só precisaria manter a calma. Repetia várias vezes que tudo ficaria bem. Cheguei à  sala de aula e assim que entrava  meus olhos percorriam  tudo ali dentro,  sentava em algum lugar no fundo da sala, tirei meus óculos escuro, sim estava de óculos, tinha chorado a noite, pode imaginar o tamanho dos meus olhos essa manhã?

— O que aconteceu com você garota? — Alexy perguntou espantado olhando para mim.

— Ah, só um pequeno acidente no percurso ontem — Falei enquanto passava a mão em alguns dos meus machucados.

Rosalya puxou  o Alexy para tentar levar a conversa em outro rumo que conseguia com sucesso; Sentia que os olhos do Nathaniel fitavam em mim, direcionava meu olhar a ele que parecia preocupado, eu sorria para que ele entendesse que estava bem.  Nesse momento uma garota que sentava ao seu lado, acompanhava nossos olhares que quando percebia que eu reparei nela, abaixava a cabeça.
Lysandre sentava no canto perto da janela, mas estava concentrado demais trocando mensagens pelo celular.
Mas que droga, essa hora que não passa, eu não parava de olhar o relógio tinha esperança que meu olhar fizesse a hora correr, mas não era o que acontecia, a hora passou rastejando. Não me concentrava na aula e nem podia escrever nada, as pontas dos meus dedos estavam machucadas.

Quando  essa aula acabou, segui para a sala de química no primeiro andar, lá estava Castiel sentado exatamente no canto do fundo da sala, ele nem olhava para mim. Será que peguei pesado com ele ontem? Claro que não.  Não .. não. Se não então por que me senti mal sendo ignorada desse jeito? Como ele ousa me ignorar assim depois de perder minha correntinha?
Estava tão concentrada nessa minha discussão comigo que nem reparei a Íris sentar à minha frente.

— Como está se sentindo Thara?

— Oi...?

— Como está se sentindo? Tem certeza que deveria ter vindo hoje? — Ela me perguntou olhando pelos cantos dos olhos o Castiel.

— Estou bem sim, não poderia ficar no meu quarto sem fazer nada.

Ela acenou com a cabeça e voltou sua atenção a aula, que já havia começado. Eu olhei os alunos que estavam ali e percebi que só conhecia a Íris e Castiel, os outros alunos eram completos estranhos. Eu não parava de olhar aquele cabeça de tomate, e acho que atrai atenção de uma loira, patricinha, peituda que não parava de me olhar também.
Senti meu bumbum vibrar, peguei meu celular e tinha uma mensagem de um número que não conhecia .

"Me encontre perto do portão assim que essa aula terminar.
Se possível não demore.
Obrigado."



Que raio de mensagem era essa? E de quem era esse número?  Pensei em mandar outra perguntando quem era, mas o professor estava vindo em minha direção, então rapidamente guardei o celular.
Assim que tocou o sinal joguei meus livros na mochila e sai da sala. Peguei meu celular e mandei uma mensagem perguntando quem era.

"Lysandre, e antes de fazer qualquer coisa venha me encontrar,
preciso falar com você urgentemente"


O que será que ele queria comigo? Eu Tinha que ir à obra ver se alguém encontrava minha  corrente, mas resolvi ir ao encontro dele.
Lá estava o Lys em pé encostado em uma árvore.

— Lysandre?

— Thara que bom que veio.

— Então o que você queria comigo?

Ele colocou a mão no bolso e retirou algo de lá.
 

— Te entregar isso.

Era minha corrente, era mesmo ela. Abri um sorriso largo assim que ele colocava-a na minha mão. Sem muito pensar eu abraçei o Lys.

— Obrigada Lys, nem acredito que tenha encontrado. Obrigada mesmo.

— Agradeço o abraço, mas não é a mim que deve agradecer.

— Então quem? — Soltei ele olhando um pouco confusa.

— O Castiel. Ele procurou essa manhã — Ele deu uma leve levantada de cabeça mostrando o Castiel que saia com sua moto da escola.

— Lys, você sabe onde ele mora né?

— Sei sim, quer que eu a leve lá?

— Quero sim.  Mas poderia ser agora?

— Não sou de matar aula, mas vou abrir essa exceção.

Segui o Lys até seu carro que estava no estacionamento. Entramos no carro e saímos da escola.

— Acho que é primeira vez depois que cheguei aqui que saio da escola.

— Poderíamos sair algum dia desses, essa cidade tem muitos lugares belos.

Assenti com a cabeça, coloquei minha corrente no pescoço. Olhei pela janela, me sentia feliz por tê-la novamente.
Lysandre estacionou o carro perto de alguns prédios, o bairro era bem calmo, e os prédios pareciam ser antigos, porém bem conservados. Tinha um que não era alto, deveria ter uns seis andares e era exatamente nesse em que entramos.



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