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História Só mais uma realidade - Suffocated


Escrita por: TiaPoockye

Notas do Autor


Olá amores e cores...
Quero começar agradecendo ao mais de 20 mil visualizações... Não sei oq seria de mim sem vocês.. e vocês leitores fantasmas que não aparecem nem nos favoritos e nem nos comentários mas está ali firme seguindo a história!! Meu muito obrigado! Sem zuação!
Quero agradecer tb quem está começando a acompanhar A Intocável.. espero ver alguns de vcs lá!
E não menos importante quero agradecer imensamente, aos que me apoiaram nos comentários do capitulo anterior e expressar que amo vcs para kct.. é imensurável o sentimento que tenho por vocês!

Sem mais enrolar desejo uma boa leitura...

Capítulo 53 - Suffocated


Fanfic / Fanfiction Só mais uma realidade - Suffocated

Durante a viagem Christian parecia ignorar minha existência, por um lado desejava que fosse sempre assim, já por outro aquilo me deixava preocupada, muito preocupada. Eu nunca sabia o que se passava pela mente doentia daquele homem. Já o Lorenzo ficou me observando em alguns momentos, como se pudesse ler meus pensamentos. Como não restava muita coisa para se fazer coloquei o fone no ouvido, e deixei a musica tocar como sempre no ultimo volume para ouvir somente ela e não meus pensamentos. Infelizmente o volume desses bagaços não são o suficiente. Estava indo para casa, mas meus pensamentos estavam todos na cidade que acabara de deixar.
Assim que chegamos um carro estava a nossa espera.

                  ----x----

CASTIEL ON

Droga! Ainda estou sem acreditar no que ela tenha me pedido. No que ela estava pensando?

     – Merda! – soquei com força a parede do apartamento.

Tenho tanta raiva dela por ter ido. Por ter me pedido tal coisa. Tenho raiva de mim por ter a deixado ir. Tenho raiva do Collins por existir. Nesse momento tenho raiva de tudo. Apoiei minhas mãos no balcão da cozinha, abaixando minha cabeça tentando me aclamar.
Mas nada adiantava não consigo ficar calmo. Mal dormi essa noite, nem mesmo os cigarros, bebibas e Mary Jany fizeram efeito. Há essa hora ela já deve ter ido.  Maldita garota, sinto como se ela tivesse me deixado preso dentro de uma garrafa, sem ter muitas opções do que fazer.
Depois de muito andar pelo apartamento joguei meu corpo no sofá.  Mesmo estando parado, mexia meu pé como se tivesse um maldito tique nervoso.
O que eu irei falar com o pessoal amanhã na escola? Será que devo contar o que realmente aconteceu? O que devo contar a Lysandre? Será que deixo pensar que eu e Thara estávamos juntos?
Sorri porque quando ele souber provavelmente irá sentir raiva de mim por deixa-la ir. Olhei para o Dragon que me encarava como se não tivesse entendendo nada.

     – Desde que conheci aquela garota ela só me mete em encrenca, me deixa em situações nada confortável. E agora vem me pedindo o impossível e não sei o que fazer – Fiquei encarando o Dragon como se a qualquer momento ele fosse me dar uma resposta.

Não conseguia controlar esse ódio que ardia dentro de mim, o que gostaria agora era de poder acabar com a vida daquele miserável, por tudo o que ele já fez.

     – Anne, minha doce Anne, não tinha culpa de nada e mesmo assim sua vida foi tomada – lembranças de Anne tomavam conta de mim.

Não posso acreditar que agora Thara está com ele. Joguei meu corpo para trás e comecei a encarar o teto analisando a situação em que me encontrava

     – Hoje o dia será longo Dragon – murmurei sem deixar de olhar o teto.

         -----x-----

THARA ON

E quando o carro entrou pela extensão da casa eu pude finalmente notar que tudo acabou. TUDO ACABOU. Essas palavras cravaram em minha mente, me despertando para o que realmente estava por vir.
Assim que entramos em casa, quis logo seguir para meu quarto, já estava prestes a subir as escadas quando ouço Christian falar com Lorenzo.

     – Lorenzo. Preciso que vá buscar Nicole. Ela está nesse endereço. Prometi a ela que assim que chegasse eu avisaria, mas prefiro que vá e a busque.

Não consegui ouvir ou ver o que Lorenzo fez após receber essa ordem, e não queria ficar para ver o que Christian iria querer falar comigo. Subi o mais rápido possível às escadas, corri pelo imenso corredor até chegar finalmente em meu quarto. Ele estava do mesmo jeito em que vi pela ultima vez, aquele domingo em que estava alegre por deixa-lo. Passei o dedo pelos móves e estavam totalmente limpos, lençóis novos. Tudo perfeitamente a minha espera. Abri a janela e logo uma brisa entrou acariciando meu rosto, lá no horizonte depois das arvores que enfeitavam o jardim vi as ondas quebrarem no oceano. Minha mente depois de tanto tempo não estava pensando em nada especifico, estava só ali absorvendo aquela imagem que meus olhos viam. Escuto algumas batidas na porta, e meu coração logo se encolheu de medo. Novamente os toques na porta.

     – Q-Quem é? – minha voz saiu falha.

     – Desculpe incomodar senhorita, mas aqui estão suas malas.

Senti um grande alivio ao ouvir que a voz era de um dos empregados, depois que ele deixou as malas no meu quarto, resolvi tomar um banho. Ao entrar no banheiro milhares de lembranças vinham em minha mente. Nenhuma delas era boa, só eram lembranças da tortura que passei ali. Passei a mão na banheira enquanto caminhava em direção ao box.  A lembrança de quase morrer dentro dela me amargurou, se não fosse pelo Lorenzo talvez nem estivesse viva, ele deveria ter me deixado morrer.
Senti meu rosto arder ao finalmente perceber que Lorenzo me viu nua. Nunca havia pensando nesse detalhe. Meu Rá como é que o encarei esse tempo todo? Tomei meu banho pensando em como encararia Lorenzo agora que havia notado esse detalhe. Se bem que parando para pensar Lorenzo nem deve ter notado nada, estava tão desesperado -eu acho- Enquanto saia do banheiro pensando nisso tomei um susto ao ver Christian parado olhando pela janela.

     – Sabe que esse quarto tem a mais bela vista de toda a casa? – ele falou sem deixar de olhar pela janela. – Sua mãe insistiu que você ficasse aqui, e agora entendo o porquê. Mas mesmo com essa bela visão eu ainda prefiro essa que está dentro do quarto.

Christian virou-se para mim sorrindo. Não queria olha-lo então comecei a mexer nas malas que estavam do lado da cama. Eu sentia tanto nojo dele. Na realidade eu tripliquei o nojo que sentia por ele depois de saber o que ele era capaz de fazer. Ele ficou em silêncio enquanto eu mexia sem parar na mala sem saber o que tirava de lá. Só deseja que ele saísse do meu quarto. Ouvi os leves passos dele, e a cada passo meu coração apertava.  Christian parou atrás de mim e mexeu em meu cabelo.

     – Prefiro-o grande. Você fica parecendo mais com sua mãe – falou suavemente enquanto sua mão percorria por minhas costas. – Mesmo assim está linda, com esse estilo rebelde.

Christian beijou minha nuca e se afastou sentando em minha cama. Só o olhei de lado, quando ele chamou meu nome abrindo sua calça. Virei de imediato minha cabeça, fechando os olhos e colocando a mão na boca ao perceber o que ele iria me obrigar a fazer.  Christian puxou-me pela mão me fazendo cair em sua frente, segurou minha cabeça com suas mãos, beijando meu rosto.

     – Eu sei que você deve ter feito algo naquela escola, prefiro não imaginar o que. Mas quero que lembre-se minha pequena boneca que você pertence somente a mim.  Não importa para onde vá, você sempre voltará para mim.

Conforme ele foi guiando minha cabeça meu estomago dava milhares de reviravoltas. Eu não queria acreditar que estava de volta aquele inferno.  Não queria passar por aquilo. Abri o máximo que pude minha boca, olhei diretamente em seus olhos e com força fechei a boca o mordendo.  Ele soltou um grito de dor e abruptamente virou sua mão com força em meu rosto, sendo descuidado e deixando um arranhado perto da minha boca, causado por seu anel.
Levantei cuspindo no chão enquanto ouvia-o xingar de todos os palavrões possível.  Brutalmente ele segurou meu rosto apenas com uma mão me obrigando a olha-lo.

     – Sua vadiazinha o que pensa que está fazendo? – ele falava com fúria e seus olhos fervendo em ódio. – Não pense que por ter ficado lá pode fazer o que quiser.

     – Não me importo. Não mais – respondi displicentemente.

Já estava farta de tudo isso, não me importava mais com o que aconteceria comigo. Só não queria mais sentir o toque daquele homem.
Christian apertou meu rosto com mais força antes de me arremessar no chão. Ele deu uma gargalhada tão alta que me estremeceu por dentro.

     – Parece que você deu um jeito e criou asas – sorriu presunçosamente. – E eu irei corta-la agora mesmo.

Christian fechou sua calça e sentou no sofá que ficava em um canto do quarto. Ajeitou sua roupa e cruzou as pernas.

     – Como se chamam mesmo? – ele fez uma curta pausa antes de continuar. – Nathaniel filho de um dos meus empregados, Castiel o ruivinho não é? Rosalya é uma linda mulher.

A cada nome que ele falava eu me desesperava mais. Não pode ser. Ele não pode estar fazendo isso.

     – Acho que estou esquecendo alguém – disse Christian fazendo gesto circulares com a mão. – Como é mesmo o nome daquele? Ah sim Lysandre – Olhou diretamente para mim. – Não tem como se esquecer dele. Lembro-me da trágica morte de sua irmã.

     – MALDITO! – gritei indo furiosamente para cima dele. – Como ousa falar deles assim?

Christian segurou em meus braços e me lançou na cama.

     – Pode não se importar com você, mas você cometeu um erro Thara. Deixou que eles se tornassem sua fraqueza. E as pessoas se aproveitam das fraquezas alheias – Christian se levantou e foi em direção à porta. – Espero que agora você seja uma boa garota como antigamente.

Dito essas palavras ele saiu do meu quarto. Afundei meu rosto no travesseiro e gritei desesperadamente. Minha vida tinha dado um salto ao abismo. Quantas vezes mais aquele homem iria sair ganhando assim?  Cerrei meu punho desejando profundamente mata-lo. Ao que parece é o que ele merece.
Sai do meu quarto, não aguentei mais ficar lá, estava me sentindo sufocada. Precisava de ar, de espaço. Ao descer as escadas vi Lorenzo chegar com Nicole que ao me ver foi logo me abraçando.

     – Finalmente você está em casa querida. Eu e seu pai aguardávamos você – ela separava seu corpo do meu sem tirar as mãos de mim. – Queria tanto estar aqui para te receber, mas infelizmente tive que resolver algumas coisas – disse animadamente e novamente me abraçou.

Olhei para Lorenzo completamente surpresa e sem entender nada. Lorenzo gesticulou com a boca avisando que ela estava morando na casa.

     – Então minha querida, sei que seu aniversário está chegando. E não podemos deixar passar em branco. Iremos comemorar com uma enorme festa – Nicole dizia alegremente olhando para mim e Lorenzo.

O que? Meu aniversário? Tinha esquecido completamente desse detalhe.

 


Notas Finais


LEIAM ESSA BAGAÇA AQUI >>> não estou obrigando a nada ok <<<

Gente é o seguinte eu disse que começaria uma nova fic, e comecei alguns ae já sabem! Eu sei que a maioria aqui gosta de fic de amor doce e por isso leem essa qui né..Mas queria pedir para vocês darem uma olhada na minha nova fic, é original e muitos não tem a mania de ler algo original, eu entendo pq eu tb quase não lia..
A intocável originalmente era para ser uma fanfic de amor doce, porém com o decorrer da história eu notei que teria que mudar muito da personalidade dos personagens e particularmente eu não gosto quando isso acontece. Sério, eu tento ao máximo seguir a personalidade original. então para que isso não acontecesse resolvi fazer algo original e se vocês acham que faço um bom trabalho e gostam de como escrevo e tals peço encarecidamente que deem uma chancezinha para essa nova fic ok! o link está ai....
#DeemUmaChanceaZYE

https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-originais-a-intocavel-3940893


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