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História Só por uma noite - Capítulo 18


Escrita por: puddinshades

Notas do Autor


Boa leitura ❤

Capítulo 18 - Capítulo 18


~ Sakura ~
— Naruto! Deixe-me atender, deve ser importante! — insisti pela décima vez com a cara afundada em seu peito, meu celular estava tocando pela segunda vez e ele não me soltava.
— Não. — ele resmungou e me apertou mais contra ele. — Está tão bom aqui. — sorri e revirei os olhos, então belisquei sua barriga. — Ai! — ele gritou me largando. Estiquei o braço para alcançar o celular na cômoda, sentei na cama me cobrindo com o edredom.
— Alô?
— Sakura Haruno? — uma voz rouca de mulher perguntou.
— Sim, sou eu. Quem está falando? — questionei, vi Naruto sentar ao meu lado e me encarar curioso.
— Sou alguém interessada em seu trabalho, adoro suas obras na verdade. Eu gostaria de encontra-lá pessoalmente hoje para pegar as obras que comprei.
— Foi a senhora que comprou a série toda?
— Sim, eu mesma. Podemos marcar um horário?
— Claro, me dê um minuto por favor. — falei tapando o alto falante com a mão em seguida. — Naruto que horas você vai?
— O avião é as sete e meia. — ele respondeu e seu olhar ainda era curioso.
— Pode ir na galeria comigo antes de voltar? — perguntei franzindo o cenho.
— Claro. — ele respondeu sorrindo. Voltei a atenção para o celular.
— Senhora? — questionei.
— Diga minha querida.
— Pode ser às quatro horas? — questionei.
— Sim está ótimo, até mais tarde. — e ela desligou, fiquei um tempo olhando para o celular intrigada, a mulher nem ao menos se identificara.
— Quem era Sakura? — Naruto perguntou e agora seus olhos pareciam preocupados.
— Eu não sei, essa mulher comprou toda uma série e agora está fazendo esse mistério. Mas vamos descobrir hoje à tarde. — falei sorrindo para ele. Ele assentiu parecendo mais calmo. — Agora estou faminta, vou fazer café. — falei me espreguiçando, mas antes que eu pudesse levantar Naruto já havia me deixado presa em baixo de seu corpo nu. Suas mãos seguraram meus braços acima da cabeça e um sorriso malicioso brincava em seus lábios.
— Também estou faminto, mas por favor, vamos matar uma fome de cada vez. — ele falou e então entrou em mim. Eu gemi com a união repentina e então lá estava eu entregue a ele mais uma vez.

— Faz tanto tempo que não como seus sanduíches. — ele falou e então deu uma mordida fechando os olhos.
— Idiota. Nem está bom, você me pegou desprevenida não tinha feito compras ainda. — falei tomando meu café.
— Ei, eu ainda não sou rico. Ainda vivo de macarrão e x-salada. — ele disse sorrindo. Dei um soco em seu braço. — Não deveria me bater assim, eu parei de fumar.
— É sério? — perguntei abismada.
— Juro. — ele respondeu e então estendeu o mindinho para mim, eu sorri e enrosquei meu mindinho no dele. — E juro não voltar a fumar desde que você fique comigo para sempre.
— Vou cobrar isso, todos os próximos cem anos que vamos passar juntos. — falei sorrindo e ele abriu aquele sorriso maravilhoso de qual senti tanta falta.
Terminamos nosso café e sentamos na sala para ver TV e colocar a conversa em dia. Naruto falava animado sobre sua mãe e como ela estava melhorando, aparentemente Kushina gostava das minhas ligações e fiquei contente com isso. Depois perguntei sobre o escritório que eles planejavam abrir e ele estava muito empolgado com a ideia.
— Meu projeto com Sasuke vai ser ótimo. Estou realmente acreditando que dará tudo certo. Karin está nos ajudando com os cálculos de financeiro e o pai de Sasuke com a papelada burocrática e legal. Vai ser em um prédio bem no centro de Konoha.
— Fico contente por vocês, Konoha só terá a ganhar com seus projetos. — falei, ele sorriu agradecendo.
— E você o que está pensando em fazer?
— Bom, eu ganhei bastante dinheiro com as exposições e a maior parte dele eu guardei. Quero comprar um imóvel em Konoha e abrir minha própria galeria. Quero ter um espaço para cursos também para as senhoras e crianças da vila. — respondi sorrindo.
— Eu acho que sei um lugar perfeito. Mas vamos pensar nisso melhor quando você voltar. — assenti concordando. — Senti tanto a sua falta. — ele falou acariciando meu rosto, sorri e o abracei com força.
— Eu também. Cheguei a pensar que nunca mais o veria... Achei que voce tinha desistido de mim.
— Eu não desisto Sakura, nunca. E quando se trata da mulher da minha vida bom, você sabe agora não é. Faço qualquer coisa.
— Eu te amo. — falei e o beijei com paixão. Suas mãos que estavam em minha cintura subiram por baixo de minha blusa até alcançar os meus seios. Naruto acariciou-os e eu gemi em seus lábios. De repente lembrei de algo. — Puta que pariu! — falei me afastando dele. Naruto deu um pulo no sofá assustado, olhou em volta procurando algo e então me encarou confuso.
— Sakura?
— Droga Naruto! Desde que eu vim para cá eu parei de tomar o remédio. — falei passando a mão nos cabelos nervosa. Ele ficou pensativo.
— Que remédio amor? — perguntou franzindo o cenho.
— Que remédio Naruto Baka! O remédio para não ter bebês! — falei revirando os olhos. Ele pareceu pensar de novo e dessa vez sorriu de canto.
— Quer dizer que você pode...
— Sim, quer dizer isso mesmo. — falei ainda mais nervosa.
— Calma Sakura, estamos juntos agora. Se acontecer... — ele deu de ombros. — aconteceu.
— Ah... — suspirei, isso realmente não tinha passado pela minha cabeça ainda. — Bem, vamos tomar banho para almoçar. Tem um restaurante japonês próximo daqui que faz um ramen que pode competir com o do Ichiraku.
— Essa eu quero ver. — ele disse. Fui para o banheiro e ele me seguiu.
— Naruto... — ele gargalhou.
— Só banho, eu juro. — ele disse levantando as mãos como se fosse inocente. Eu sorri e concordei. Liguei o chuveiro deixando a banheira encher, enquanto isso me despi e prendi os cabelos para não molhar. Quando olhei para Naruto ele me encarava parecendo encantado.
— Pare com isso idiota. — falei sentindo as bochechas vermelhas.
— Você é tão linda. — ele disse sorrindo. Dei um selinho nele e o ajudei a se despir, um sorriso malicioso não saia dos seus lábios e eu o olhava de cara feia. Ele entrou na banheira e eu sentei entre suas pernas, ele pegou uma esponja e sabonete e começou a lavar minhas costas, seus toques alternavam-se entre a esponja e suas mãos me massageando.
— Desse jeito vou ficar mal acostumada. — falei de olhos fechados sentindo suas mãos em meus ombros.
— Esse é o objetivo Sakura. — ele sussurrou em meu ouvido aproximando nossos corpos. Suas mãos desceram de meus ombros para os meus braços e então foram parar em minha barriga, ele ficou fazendo um movimento circular ali com as mãos. — Sabe, eu adoraria vê-la grávida... — ele sussurrou outra vez, um sorriso escapou de meus lábios. — tenho certeza que você ficaria ainda mais linda e seria uma excelente mãe. — Senti meus olhos cheios de lágrimas, ouvir aquilo era tão bom. Considerando que Naruto sabia o exemplo de mãe que eu tivera, ele achar isso me deixava muito feliz.
— Obrigada. — falei inclinando a cabeça para trás e olhando para ele, seus lábios encontraram os meus e eu acariciei seu rosto. — Tenho certeza que você será um pai maravilhoso também. — sussurrei e seus olhos brilharam, suas mãos voltaram a acariciar meu ventre e eu me senti em paz como a tempos não sentia.

— Tá certo, eu admito. O ramen era mesmo muito bom. — ele falou enquanto dirigia em direção a galeria. Ele havia comido três tigelas de ramen, não sei como ele pode ter um corpo tão bonito e comer dessa maneira. Agora estávamos indo encontrar a compradora misteriosa e finalmente ele admitiu que o ramen era bom.
— Eu disse. Sempre que sentia sua falta demais eu ia até lá, comer ramen me fazia sentir mais próxima de você. — ele sorriu acariciando minha coxa. Então entrou no estacionamento da galeria, sai do carro ajeitando o casaco longo no corpo.
— Não se preocupe, você está linda. — ele falou unindo nossas mãos. Segurei firme a mão dele e juntos caminhamos para a entrada da galeria. Olha, se a vida de uma pessoa pode ter surpresas essa era a semana das minhas. Quando olhei aqueles cabelos loiros e o corpo magro de costas para mim eu sabia exatamente quem ela era.
— Mãe... — sussurrei, mas foi o suficiente para ela ouvir. Naruto segurou com mais força minha mão enquanto ela virava de frente para nós. Ela estava extremamente elegante, jóias discretas mas visivelmente caras enfeitavam seu rosto e pendiam de seu pescoço.
— Sakura. — a voz dela era a mesma voz da mulher no telefone. Senti tudo girar em minha volta e dei um passo para trás, porém Naruto me apoiou pela cintura me fazendo manter o foco. — E-eu...
— O que você está fazendo aqui? — perguntei sentindo minha respiração acelerar. Ela permaneceu em silêncio. — O que!? — praticamente gritei.
— Sakura, calma. — Naruto sussurrou.
— Tudo bem, — ela disse sorrindo fraca. — ela tem todo direito de gritar comigo, de fazer o que quiser. Nem esperava que ela me chamasse de mãe. — ela respondeu com as lágrimas escorrendo pelo rosto. — Mas você sempre teve o coração grande não é minha flor?
— Isso não trouxe nada de bom para mim. — falei.
— E esse homem ao seu lado? — ela disse olhando para Naruto. Nós dois nos encaramos e ele sorriu me confortando, ela tinha razão.
— O que você quer? — perguntei fria.
— Explicar, tudo, exatamente tudo que aconteceu. — Mebuki disse apertando os próprios dedos sinal de que estava nervosa.
— Eu já sei o que aconteceu. Eu estava lá. — respondi, Naruto acariciou minha mão para eu me acalmar.
— Quero que saiba o que aconteceu antes e também o que aconteceu depois. — ela falou parecendo triste.
— A-aquele homem... — respirei fundo. — está aqui?
— Não, por Kami! Ele está morto. — ela disse parecendo aliviada. Eu fiquei pasma e Naruto pareceu ter a mesma reação.
— Tudo bem então. Vamos conversar. — eu disse, Naruto sorriu de canto para mim. — Vamos para o meu apartamento.
— Ótimo. — um brilho de esperança surgiu nos olhos dela. — Eu estou com um carro e podemos...
— No carro de Naruto. — falei virando as costas e puxando ele comigo. Sabia que ela nos seguiria.
Meu apartamento era perto da galeria mas por ela estar no carro pareceu durar uma eternidade, para subir as escadas então... Pensei que fosse morrer e não chegaria em meu andar. Quando chegamos, sentei em minha poltrona e ela no sofá de frente para mim.
— Vou fazer um café, tudo bem amor? — Naruto disse com a mão em meu ombro, acariciei sua mão e assenti e ele foi para a cozinha.
— Comece. — a encarei fria como sempre. Mebuki abaixou os olhos e eu quase senti pena dela.
— Todo o dinheiro que tínhamos antes recebíamos de seu pai, ele ganhava bem pintando nas viagens com a companhia de teatro. — meu queixo quase caiu, meu pai também pintava. — Ele retratava as pessoas que assistiam as peças, seus perfis eram incríveis. Veja, foi assim que me encantei por ele. — ela disse me entregando um pergaminho velho com uma jovem desenhada, era ela com certeza, sorrindo como eu nunca vira. — Seu pai foi o único homem que amei de verdade, mas ele não queria parar, se firmar, adorava viajar então apenas exigi que me ajudasse com dinheiro para poder cria-la, e assim foi. Mas então ele faleceu.
— Ele faleceu? — perguntei surpresa.
— Sim, o corpo está em Suna, tinha alguns parentes vivos ainda. E foi então que a crise nos atingiu. Eu não quis contar-lhe a verdade, fiquei com medo que você entrasse em uma depressão. — permaneci em silêncio a encarando atônita. — Eu mesma fiquei muito mal, eu não sabia trabalhar em nada, vivi com a herança de seu avô e depois com a pensão de seu pai, então usei a única coisa que eu ainda tinha, minha aparência e tentei conquistar um velho rico que pudesse nos sustentar e pagar um bom colégio para você. — engoli a saliva com desprezo. Naruto ainda estava na cozinha mas eu sabia que ele podia ouvir tudo. — Orochimaru era bom para mim no começo, mas depois começou a me bater, eu disse que não o queria mais e então ele ameaçou mata-la, constantemente ele bebia e tentava entrar em seu quarto mas sempre tive a atenção dele mantida em mim, mas aquele dia tudo saiu do controle...
— Quer dizer que se você o tivesse deixado ele mataria a nós duas? — falei não aguentando.
— Não filha, ele mataria apenas você para me fazer sofrer, ele disse que ou eu ficava com ele até ele morrer ou...
— Me mataria. — respondi quase sem voz, senti as lágrimas em meus olhos. — Como ele morreu?
— Eu consegui por todos esse anos colocar sonífero em suas bebidas então ele se embriagava e desmaiava. Acho que por isso ele foi ficando com problemas de saúde. Muitas doenças o atingiram, Orochimaru praticamente definhou até morrer Sakura. E Kami que me perdoe mas foi o dia mais feliz da minha vida, e como ele não tinha herdeiros tudo ficou para mim. Eu nem pensei nisso no dia, fugi da casa com minhas roupas e jóias e viveria em outro lugar longe daquilo tudo, mas Fugaku me convenceu a voltar e assumir as coisas, ele disse que era pouco perto do que eu merecia por aguentar aquele verme.
— Fugaku? — perguntei.
— Fugaku Uchiha, o advogado de Orochimaru. — Mebuki disse e suas bochechas coraram. — ele é bem conhecido nesse ramo, é viúvo e tem um filho da sua idade.
— Uchiha? Ele é o pai de Sasuke? — perguntei. Mebuki pareceu pensativa e então assentiu. — E ele sabe sobre vocês dois?
— O quê? O que você quer dizer com isso?
— É óbvio Mebuki, você está afim desse homem. — nessa hora Naruto veio e trouxe café para nós. — Você ouviu? — perguntei olhando para ele. Ele deu de ombros. — O que acha disso?
— Que Sasuke sabe, e que conhece sua história, o que explica as atitudes superprotetoras dele. — Mebuki já estava roxa. Eu apenas suspirei.
— Fico feliz que agora você estaja a salvo Mebuki, e obrigada por contar sobre meu pai, quero visitar seu túmulo.
— O nome dele era Kizashi. — assenti agradecendo. — Sei que não adianta eu pedir desculpas mas eu gostaria de poder vê-la mais, eu fiz tudo porque te amo filha. — olhei para a xícara de café em minhas mãos e refiz toda minha vida em minha mente encaixando as informações que ela me dera. A vida me deu duas até três chances, acho que todos merecem, levantei os olhos encarando o rosto dela em prantos.
— Está bem, será complicado no começo mas vamos tentar. — falei respirando fundo, Mebuki sorriu e Naruto também. — E eu perdôo você, mãe. — falei sentindo meua olhos cheios d'agua. Mebuki arremessou-se do sofá em minhas pernas me abraçou desajeitadamente e ficou ali chorando, levantei a mão lentamente e acariciei seus cabelos devagar. Naruto apertou meu ombro de leve e eu o encarei, ele sussurrou "Eu te amo", sorri limpando meus olhos e Mebuki levantou desamassando a roupa.
— Sou Mebuki Haruno. — disse sorrindo sem graça e estendendo a mão para Naruto.
— Uzumaki Naruto. — ele respondeu estendendo a mão para ela.
— Desculpe minha falta de educação. — ela falou abaixando os olhos.
— Ah, considerando que Sakura é sua filha eu já esperava. — ele disse brincalhão ela sorriu e eu dei um soco em sua perna. — Estou brincando, Sakura é maravilhosa, e eu a amo muito.
— Eu posso ver. — ela respondeu e eu sorri sem graça.
As horas passaram rápido demais e quando vi já estávamos no aeroporto.
— Tem certeza que não quer que eu fique garota? — ele perguntou pela quarta vez.
— Não Naruto, Mebu... Quer dizer minha mãe vai posar lá hoje, vou ficar bem. Você tem provas para fazer e um futuro para planejar. — respondi tentando sorrir.
— Está bem então... Mas acho que não conseguirei voltar para cá antes de você ir. — ele disse triste.
— Vamos sobreviver bobo, são só cinco meses vai passar rápido e prometo que vou te ligar todos os dias. — falei para deixá-lo melhor, mas por dentro eu estava com uma dor imensa, não queria que ele fosse.
— Ok então. Cuide-se Sakura, eu amo você mais que qualquer coisa nesse mundo.
— Eu sei meu amor, eu também o amo, tanto que acho que vou explodir. — ele sorriu largamente e isso aqueceu meu coração. Ele me beijou demorada e apaixonadamente, depois beijou minha testa e me abraçou. — Cuide-se. — sussurrei em seu ouvido, ele assentiu e foi para a área de embarque. Fiquei lá parada sentindo minhas lágrimas rolarem até o avião decolar. Voltei a passos lentos para o táxi onde minha mãe me esperava.
— Acho que temos muito que conversar. — falei respirando fundo.
— Sim minha flor. — ela respondeu. — Não fique triste, logo estarão juntos de novo não é?
— Sim, quer dizer, cinco meses.
— Vai passar rapido, ele a ama muito vai estar te esperando de braços abertos com certeza. — eu sorri de canto e limpei os olhos com a manga da blusa. — Você também o ama não é?
— Mais que a mim mesma, Naruto é meu mundo. — respondi encostando a cabeça no banco e fechando os olhos enquanto o motorista dirigia em direção ao meu apartamento. Minha cabeça parecia que iria estourar, coisas demais acontecendo ao mesmo tempo, mas também uma sensação boa se apossou de mim, minha vida estava entrando nos trilhos, as coisas estavam se encaixando e eu via esperança no fim. Afinal, quem sabe a felicidade finalmente iria sorrir para mim. 



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