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História Só uma garota suicida. Nada de interessante por aqui. - I'm sorry, anyway. - Jade.


Escrita por: jussaricunicorn

Notas do Autor


Oieee! Desculpa demorar pra postar, é que primeiro eu estava sem criatividade, segundo as minhas aulas voltaram da ocupação que tava tendo e o negócio ficou muito pesado. De qualquer forma, esse capítulo ficou pequeno, mas acho que ficou bom, então espero que gostem! Deixem sua opinião!

Capítulo 4 - I'm sorry, anyway. - Jade.


Fanfic / Fanfiction Só uma garota suicida. Nada de interessante por aqui. - I'm sorry, anyway. - Jade.

Jade On

Era uma sexta feira. O dia tinha sido cansativo e eu acabei brigando com Miles, meu único amigo verdadeiro na merda da escola. Provavelmente uma daquelas brigas que você esquece no outro dia. Eu cheguei em casa completamente cansada de ter que socializar com pessoas. Quando entrei em casa meu pai estava no telefone. Brigando no telefone, aliás.

Era com meu vô, como sempre. Acontece que meu pai está tendo problemas com dinheiro e essas coisas, e meu vô quer ajudar ele com isso. Mas, meu pai, ao invés de ver as partes boas e ver que meu vô só quer ajudar, ele resolveu brigar com meu vô. Porque, afinal, meu pai é incrivelmente orgulhoso e não aceitaria dinheiro de ninguém nunca. Na verdade, ele poderia dizer não educadamente, mas ele simplesmente acha isso uma afronta ao seu trabalho árduo e prefere continuar brigando.

E quando ele finalmente terminou a discussão, eu resolvi sair do meu quarto frio e escuro para me direcionar a sala, onde meu pai estava gritando à pouco.

Andei silenciosamente até a sala com meus fones de ouvido. Quando cheguei lá meu pai estava socando a parede. Ele percebeu minha presença e olhou pro lado, suspirando. Depois de alguns segundos provavelmente pensando, ele finalmente disse:

- Jade, você não pode mais falar com o seu vô - Ele disse, em um tom de arrependimento.

- O que? Porque?

Eu era muito próxima de meu vô, na verdade, ele é um dos meus únicos amigo nessa merda de vida que eu vivo. E dizer que eu não poderia mais visita-lo por causa de uma briga? Era além de triste, revoltante sim.

- Você está me escutando Jade? Você está totalmente proibida de vê-lo, de falar com ele ou qualquer contato!

- Você está completamente louco! Você não pode fazer esse tipo de coisa! É ridículo... Você é ridículo!

- Não posso?

- Não! E eu não ligo! Eu vou continuar falando com meu vô e você não me impedirá. See você nunca me dá apoio, você não pode tirar de mim quem consegue me dar.

- Jade...

- Você é um péssimo pai, e você já não era um bom pai, agora que a mamãe morreu, você tem estado menos presente ainda, se isso é possível!

- Estou agora te proibindo de sair de casa totalmente. Só vai pra escola. E também você não tem mais celular. Isso não é um castigo, é para você não ficar com aquele idiota.

- Ele não é um idiota! Você é! Ele só quer te ajudar! - Eu gritei, e depois apenas dei as costas e corri para meu quarto, já chorando.

Bati a porto e à tranquei. Entrei em pânico. Comecei a chorar e olhar para os lados, sem saber o que fazer. Sem pensar joguei um monte de roupas na primeira mala que eu achei e liguei para minha vó. Eu perguntei se podia dormir lá. Ela disse que sim. Agradeci e disse que estava lá em meia hora. Abri a janela e pulei. Meu quarto era no primeiro andar, então foi até fácil. Comecei a andar e peguei um ônibus até a casa da minha vó.

Quando cheguei lá, acabei explicando a eles o que aconteceu.

- E meu pai disse que eu não podia mais ver o senhor, vô. Eu não sabia o que fazer. Eu sinto muito.

Eu chorei no meio do processo. E meu vô também. Ele disse que não achava que daria tantos problemas. E eu acabei dormindo lá naquele dia. E no sábado. E no domingo de manhã meu pai me encontrou. Ele chegou lá e eu estava dormindo. Acordei com ele e meu vô falando. Eles não estavam gritando nem nada. Estavam falando gentilmente, até. E, por incrível que pareça, eu escutei um desculpa da parte do meu pai. O que é realmente muito bom. Então minha vó me chamou para a cozinha é falou para eu pegar as minhas coisas. Eu não troquei uma palavra com meu pai. Cheguei em casa e foi como se nada tivesse acontecido.

Mas, no outro dia aconteceu que a escola inteira estava sabendo. Mas não dessa história, e sim de uma completamente diferente. Diziam que eu tinha fugido com um garoto mais velho que eu e que eu achei que podia estar grávida. Mas ninguém sabe de toda a verdade. Ninguém nunca sabe de nada. E tudo bem. Eu fiquei mal com isso, mas, sinceramente, eu acho que isso é justo. Eu sempre faço esse tipo de coisa com os outros. E não, não me sinto bem com isso. E um dia eu descobri o porque deu fazer esse tipo de coisa, inventar histórias, rir, brigar. Eu acho que minha auto estima é baixa demais e então eu acabo fazendo essas merdas. E eu tenho tanto orgulho que não peço desculpas ou paro de fazer isso. Como meu pai. Uma total idiota.

Bom, essa história toda nos leva ao dia de hoje. Eu estava no banheiro com minhas amigas e escutamos alguém no banheiro chorando, e tudo começou assim.

- Quem será que tá chorando?

- Ela tá lá dentro?

Depois que bateu o sinal, Evelyn, uma amiga que tava com a gente lá, disse que queria descobrir quem era. Então ela e a Fernanda ,(outra amiga), ficaram esperando a garota sair. Quando uma garota com olhos inchados e cansados saiu do banheiro, Evelyn gritou dizendo que essa garota era de sua sala e se chamava Callie. Então Evelyn se juntou com Fernanda e outras garotas pra falar com Callie. E elas me incluíram nessa. Elas disseram que como eu passei por mais coisas eu mesma devia falar com ela é sei lá oque mais. Eu, infelizmente, caí nessa.

Então, na saída da escola eu vi ela andando com um garoto que eu conhecia. Na verdade, não eu, mas Miles era melhor amigo do garoto alguns anos atrás. Eu puxei Callie e disse que ouvi ela chorando. E esse garoto, Nathan, tentou defender Callie. Ele falou da minha suposta gravidez.

      E isso foi um choque. Eu sabia como as pessoas falavam de mim. Mas eu também não sabia que elas me odiavam. E descobrir isso me fez pensar tanto. Porque eu continuava? Eu não quero ser como meu pai. Eu não quero ser a babaca da escola. Porque eu faço isso com as pessoas? Não faz sentido. É completamente idiota e sem sentido. Eu não quero mais. Eu não posso mais deixar me manipularem para eu ser a garota malvada da escola. E eu sinto muito a todas essas pessoas, sim. Sinto tanto. Eu não posso dizer, mas eu sinto muito, de qualquer forma. Eu irei mudar. Prometo. Foda-se minha auto estima, a morte da minha mãe, meus problemas com meu pai. Eu não posso descontar nas pessoas. Isso nunca mais acontece-rá. Eu irei mudar. E rezar para um dia eu não seja só a filha do meu pai.


Notas Finais


OBRIGADA POR LER! Tchau! Deixe sua opinião pf!!! E continuem lendo, vai ter umas reviravoltas loucas com todos os personagens no final, mó legal!!!


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