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História Só uma noite - Capitulo Nove


Escrita por: Lana_Mills

Capítulo 10 - Capitulo Nove


    — Você não precisava ter vindo às seis da manhã — falei, bocejando e abrindo a porta para Erza.— Sting, Leo e Jellal ainda não chegaram.

Eu pisquei para Erza enquanto ela me olhava radiante.

— E por que você está tão animada e arrumada? — Franzi o cenho e me inclinei na direção dela. — Está de cílios postiços? — Estreitei os olhos para analisar os cílios mais longos, mais grossos e mais escuros do que o normal. — E está de aplique? Às seis da manhã? — acrescentei, boquiaberta.

— Shh, eu só queria ficar bonita — disse ela, corando. — Volte para a cama.

— Acho que não — falei, indo para a cozinha. — Vamos tomar café e conversar?

— Tá bom — respondeu assentindo, e me seguiu. — Além do mais, vim mais cedo para te ajudar.

— Me ajudar? — perguntei, me virando para olhá-la sem acreditar. — Por acaso me acordar antes das galinhas é algum tipo de ajuda?

— Se você estivesse na cama com Natsu, ele poderia sair do seu quarto antes de Michelle acordar.

— Aff, nem vem — retruquei, fazendo uma careta.

— Você não dormiu com ele, dormiu? — Foi a vez dela de parecer chocada. — Lucy!

— Lucy o quê? — resmunguei, revirando os olhos, e liguei a chaleira. — Não dormi com ele de novo.

Peguei duas xícaras e bocejei novamente.

— E, acredite, nem ontem nem nunca. Ele é um idiota.

— Nossa, o que ele fez?

— Como assim, o que ele fez? — Virei para o outro lado e abri a geladeira.

— Leite e açúcar? — perguntei com o rosto virado para a geladeira.

— Você sabe que quero com os dois. Agora desembuche. O que o sr. Língua fez?

— O nome dele é Natsu — resmunguei enquanto pegava o leite, e me virei.

— Ele era o sr. Língua antes — disse ela, sorrindo. — Pelo que eu me lembre, ele era o sr. Língua da língua milagrosa, ele era...

— Já deu — resmunguei de novo. — Ele não significa nada para mim.

— O que houve? — indagou ela com os olhos brilhando.

— Vou contar, mas sob uma condição.

Mordi o lábio inferior e sorri para ela.

— Que condição? — Ela franziu o cenho e se inclinou para a frente. — Também não estou dormindo com ele.

— Não é isso que estou perguntando — falei, revirando os olhos. — Me diga de quem você gosta.

— O quê? — perguntou Erza, reclinando-se na cadeira, com o rosto corando.

— Você gosta de Jellal, Sting ou Leo? — enumerei, me debruçando no balcão e olhando para ela. — Me diga de qual dos meus irmãos você gosta, e eu conto o que aconteceu com Natsu.

— Não gosto de nenhum deles. Do que você está falando? — gaguejou Erza, evitando meu olhar, e eu sorri comigo mesma. Erza mentia tão mal e sabia que eu sabia a verdade. Coloquei alguns grãos moídos na cafeteira francesa, despejei água fervente no recipiente de vidro e tampei.

— Leo, Sting ou Jellal? — perguntei em tom suave, e me virei para encará-la. — Deixe-me pensar. Duvido de que seja Leo. Você não gosta de caras sem sal, e ele é o cara mais sem sal que eu conheço. Você não gosta de Fórmula 1, e ele adora. Então é Sting ou Jellal. Hum, vamos ver... — Retribuí o olhar dela e sorri. — Os dois são gatos, embora sejam meus irmãos e seja nojento, para mim, dizer isso. Deixe-me pensar: de quem eu acho que você está a fim?

— Tá bom, é o Jellal — disse ela com o rosto vermelho. — E eu só o acho fofo. Não estou a fim dele.

— Você gosta do Jellal? — retruquei com uma cara feia.

Jellal era o mais velho e o mais mandão. De todos os meus irmãos, ele era o menos divertido e às vezes parecia mais um segundo pai para mim.

— É sério que você gosta do Jellal?

— Sabia que esse seria seu comentário, por isso eu não queria contar.

— É só porque... — Fiz uma careta. — Imagine se você namorasse o Jellal e nós fôssemos a um encontro duplo. — Estremeci. — Isso seria tipo um encontro duplo com meu pai, ele ia tentar me dizer o que pedir no restaurante e ia me aconselhar a ir dormir cedo, e que Deus proíba que meu namorado me beije ou algo do tipo.

— O café está pronto? — perguntou Erza, olhando feio para a cafeteira.

— Vou ver — falei, empurrando o filtro da cafeteira antes de despejar o café em duas xícaras e me virar para ela. — Você não está mesmo interessada no Jellal, está? — Olhei-a esperançosa. — É uma piada sem graça, não é?

— Quantas piadas sem graça acha que estão contando para você este final de semana, Lucy? — zombou Erza, rindo, enquanto colocava açúcar na xícara. — E sim, eu gosto do Jellal. E não, nem de longe ele parece seu pai. Ele só tem vinte e oito anos e é lindo, engraçado, doce e, bem, sim, tenho uma quedinha por ele. Já faz um bom tempo, se for para ser sincera. — Erza respirou fundo. — É melhor não contar para ele.

— Contar o que para ele? — retruquei, revirando os olhos. — Ele iria dar um jeito de me passar um sermão.

— Então é sua vez agora.

— Minha vez de quê? — perguntei.

Tomei um gole de café e tossi. Estava horrível. Eu devo ter colocado grãos demais e pouca água na cafeteira francesa.

— O que aconteceu com você e o linguinha?

— Não o chame de linguinha. É nojento.

— Mas o que ele fez não foi nojento, não é?

— Não importa. — Olhei em volta de mim na cozinha. — Ele não está a fim de mim.

— Sinto muito — disse ela, com um olhar de desculpas.

— Ele não é o pai, sabe. Ele nem dormiu com Michelle. Ainda assim, vai se casar com ela.

— Ele a ama? — perguntou Erza, chocada. — Mas peraí, eles nunca transaram?

— Pois é. Também fiquei chocada. — Tentei tomar mais um gole e larguei a xícara. — Vamos conversar no meu quarto. Não quero que alguém nos ouça.

— Tá bom.

Ela assentiu e se levantou. Fomos ao meu quarto, e notei que ela também deixou o café no balcão da cozinha. Fechei a porta do quarto e me joguei na cama.

— Vem? — perguntei a ela, dando tapinhas no colchão ao meu lado.

— Não sei se eu deveria me deitar — resmungou ela. — Passei uma hora fazendo chapinha no cabelo hoje cedo. E se minha maquiagem manchar o travesseiro?

— Ah, que isso, Erza?! Não vai acontecer nada com seu cabelo nem com sua maquiagem.

— Tá bom. — Ela bocejou e tirou os sapatos. — Acho que podemos conversar um pouquinho.

— Aham — concordei, rindo. — Você parece cansada. Dormiu quantas horas noite passada?

— Duas — respondeu, e deu um bocejo maior e mais longo. — Eu estava tão animada que não consegui dormir e agora estou exausta.

— Ah, Erza. — Balancei a cabeça enquanto ela se jogava na cama ao meu lado. — Por que não me contou que gostava de Jellal?

— Porque eu sabia que você reagiria assim — disse ela, virando-se de lado e olhando para mim. — Fazendo um escarcéu.

— Eu torcia para que você gostasse de Sting — comentei, sorrindo.

Sting era o mais novo e o mais parecido comigo. Ele era desencanado e estava sempre aprontando. Arranjava muita confusão quando criança, e eu adorava ouvir suas peripécias. Eu era a menina boazinha, mas só porque meus pais e Jellal sempre estavam no meu pé. Eu queria ter participado das brincadeiras, mas nunca tive a oportunidade.

— Sting é um palhaço, eu o adoro, mas ele é um palhaço — comentou Erza, rindo. — Ele não consegue ficar sério por dois minutos.

— É por isso que você deveria namorá-lo. Vocês estariam sempre se divertindo. Jellal, por outro lado... — resmunguei, ainda me lembrando de todas as vezes que me ferrei porque ele contou aos meus pais que eu estava aprontando alguma.

— Bem, de qualquer forma, com certeza ele não está a fim de mim — disse Erza, revirando os olhos. — Então não se preocupe.

— Não estou preocupada. Só estou...

— Lucy, você quer falar de Jellal ou Natsu? — interrompeu Erza, e eu suspirei.

— Na verdade, não quero falar de nenhum deles. Natsu é um babaca.

— Por quê?

— Eu meio que falei que eu não era contra a ideia dele não ser mais noivo da minha irmã?

— O quê? — disse Erza com os olhos quase saindo das órbitas, em choque. — Você não disse isso!

— Bem, não nessas palavras, mas basicamente falei que talvez ele não quisesse mais se casar depois de ter me conhecido, já que ele não era o pai do filho da minha irmã, e ele simplesmente olhou para mim como se eu fosse louca e foi embora.

— Nossa! — exclamou Erza, fazendo uma careta. — Ele parece mesmo um imbecil.

— Ele é um imbecil — reforcei. Fechei os olhos e revivi meu embaraço. — E ainda tem o pinto pequeno.

— Sério? — perguntou Erza, em tom estupefato.

— Não. — Abri os olhos e olhei para ela. — Ele não tem pinto pequeno — resmunguei e enterrei o rosto nas mãos. — Ah, por que, por que isso tinha que acontecer comigo? O azar me persegue ou algo do tipo?

— Não é culpa sua. Quer dizer, você meio que sabia que ele era um babaca depois que vocês ficaram na igreja, né?

— É, eu percebi que ele era arrogante, convencido e que se achava muito.

— E mesmo assim você foi para o quarto de hotel dele.

— Ah, você sabe, a carne é fraca — comentei, rindo, e fechei os olhos. — Não quero mais falar dele. Vamos tirar um cochilo e mais tarde lidamos com ele e Jellal.

— Parece um ótimo plano — disse Erza, bocejando de novo, e seus olhos se fecharam enquanto ela se aninhava no travesseiro. — Boa noite, Lucy.

— Bom dia, Erza — respondi com uma risadinha, e nós duas caímos no sono.

 

 

— Acordem, acordem! — a voz de Sting ressoou no meu quarto enquanto ele batia na porta e abria.

— O quê? — resmunguei, abrindo os olhos devagar, e vi meu irmão me olhando ao pé da cama.

— Acorde, Lucy — disse ele, tirando o edredom da cama, e eu rosnei para ele. — Ou devo dizer, acorde, cachorrinha?

— Babaca — xinguei, pulando da cama, e o encarei por um segundo antes de cair na risada.

— Também estou feliz de te ver, Sting.

— Venha cá — chamou ele, me envolvendo num caloroso abraço, e olhou para a cama. — Quem está na cama com você? Virou lésbica agora?

— Sting! — exclamei, balançando a cabeça para ele. — É Erza.

— Você e Erza estão namorando? — perguntou ele, sorrindo e erguendo as sobrancelhas.

— Não seja imbecil — respondi, fuzilando-o com o olhar, e Erza gemeu ao rolar na cama, ainda dormindo, sem perceber a agitação no quarto.

— Estou só perguntando — defendeu-se ele com um sorriso no rosto, depois olhou para Erza na cama. — Bom dia, flor do dia.

— Não a acorde — pedi, dando um soco no ombro dele. — Ela não dormiu muito na noite passada.

— Por quê? O que ela estava fazendo? — perguntou ele, lambendo os lábios devagar, e eu lhe dei outro soco.

— Hum... que barulho é esse? — indagou Erza, abrindo os olhos devagar, e então gritou.

— O quê? — repliquei, franzindo o cenho, e olhei para ela. — Somos só eu e Sting.

— Não, tem uma lagarta no meu rosto — disse ela, depois gritou de novo e saltou da cama.

— O quê? — olhei para ela e caí na gargalhada.

— Tire-a de mim!

— Vou pegá-la — ofereceu-se Sting, rindo, e a trouxe para perto. Em seguida esticou a mão e puxou um cílio postiço barato do rosto dela. — Acho que não era uma lagarta. — Ele sacudiu o cílio diante dos olhos de Erza, e ela enrubesceu.

— Ops — retrucou ela, sorrindo. — Foi mal.

— Como você é boba, Erza — comentei, rindo, e todos ficamos ali por uns instantes, sorrindo uns para os outros.

— Por que vocês três sempre ficam com cara de idiotas?

Uma voz alta e imperiosa ressoou pelo quarto, e me virei com fogo nos olhos.

— Por que você sempre está com essa cara de quem comeu e não gostou, Jellal? — perguntei-lhe com um pequeno sorriso.

— Estou vendo que você ainda não saiu da adolescência — comentou ele, me observando com um brilho no olhar.

— E você já chegou aos cinquenta.

— Ainda não — disse ele, entrando no quarto, e me deu um rápido abraço. — Olá, Erza, que bom te ver.

— Oi, Jellal — murmurou ela com o rosto corando ao ver o cara por quem tinha uma quedinha.

Observei Jellal com olhos mais críticos. Acho que os atrativos dele eram visíveis. Era alto, com seus 1,80m, tinha um porte magro e musculoso, cabelo azul-escuro e olhos castanhos que pareciam desvendar sua alma. Em suma, ele era um homem bonito. Mas não o homem que eu escolheria para namorar minha melhora amiga.

— O que está havendo aqui? Uma orgia? — perguntou Natsu, entrando no quarto com um sorriso enorme, e eu congelei.

Ele estava sem camisa, e eu não conseguia parar de olhar para seu peitoral perfeitamente esculpido. O tanquinho parecia ainda mais definido desde a última vez que o vi nu.

— Nada — respondi.

Desviei o olhar e vi que Erza sorria de orelha a orelha, em vez de fuzilá-lo com os olhos, como eu estava fazendo. Por que ela estava sendo uma traidora? Como poderia sorrir sabendo que tipo de homem Natsu era? Ou, mais importante, como ele tinha me humilhado. Eu ainda sentia o calor da rejeição dele.

— Quem é você? — perguntou Jellal, virando-se para Natsu com uma expressão de desaprovação, e em seguida olhou para Erza. — É seu amigo?

— Não — falou Erza, e eu observei o rosto de Jellal com cuidado. Ele sorriu quando ela negou? Minha mente estava a mil. Será que ele também sentia algo por Erza?

— Ah, tudo bem — disse ele, fazendo uma careta. — Estava prestes a dizer que você precisa parar de ser uma má influência para minha irmã.

— Jellal — repreendi-o, embasbacada. Acho que me enganei. Talvez eu tivesse imaginado o sorriso. — Não seja tão grosseiro.

— Não tem problema, Lucy. Não preciso que você me defenda — falou Natsu, sorrindo para mim com um brilho no olhar, e virou-se para Jellal. — Sou Natsu. Natsu Dragneel. O noivo da sua irmã.

— O quê? — Foi a vez de Sting ficar impressionado. — Lucy, você nem me contou.

— É verdade, Lucy? — perguntou Jellal, me olhando de cenho franzido.

— Eu... hum... não — respondi, balançando a cabeça, com o rosto corado. — Ele não estava falando de mim. Eu nem o conheço. Nunca nem... ãhn... o beijei, quanto mais...ãhn... dormi com ele — gaguejei com o rosto muito vermelho, e continuei divagando. — Eu não ficaria noiva de Natsu nem se ele me pagasse — acrescentei, e notei que meus dois irmãos me olhavam sem entender, enquanto Erza fez uma careta para mim.

— Acho que eu não causei uma boa impressão em você — declarou Natsu, interrompendo o silêncio, e depois riu. — Sou o noivo de Michelle — explicou, sem rodeios, e sorriu. — Presumo que vocês dois sejam irmãos dela?

— Sim — confirmou Jellal, dando um passo à frente. — Sou Jellal, o mais velho. Este é Sting. Esta é minha irmã Lucy e a melhor amiga dela, Erza. E nosso outro irmão, Leo, ainda não chegou — enumerou, examinando Natsu de cima a baixo, com uma cara não muito boa. — E você vai se casar com Michelle?

— Sim — respondeu Natsu, assentindo. — Acho que ela ainda está na cama.

— É isso mesmo — zombou Sting. — Ainda não é meio-dia.

— Sting — repreendi-o, revirando os olhos para ele, e dei uma risadinha.

— Você sabe que a Rainha Michelle só acorda quando dá vontade — disse Sting, sorrindo para mim, e nós rimos. Nós dois sentíamos o mesmo em relação a Michelle, e esse era mais um motivo para ele ser meu irmão predileto.

— Vocês ainda estão fofocando sobre Michelle? — perguntou Jellal, num suspiro, balançando a cabeça.

— Por que não deveríamos fazer isso? — retrucou Sting, peitando Jellal. — Você pode ser o mais velho, mas não manda em nós, Jellal. Não somos mais crianças.

— Então parem de agir como crianças — declarou Jellal, e virou-se para Natsu. — Sinto muito por Lucy e Sting, eles são grosseiros e acho que nunca vão mudar.

— Tudo bem — disse Natsu, rindo. — Tenho um irmão mais novo e sei como é lidar com impertinência.

— Ah, preciso ver se Zeref está bem — falei em um tom doce, com o estômago revirando de raiva de Jellal e Natsu. — Vou ver se posso fazer alguma coisa para ele.

Natsu estreitou os olhos enquanto me observava, e sua expressão passou a ser de aborrecimento.

— Zeref está bem — sentenciou.

— Tenho certeza de que sim, mas não dói ir lá conferir e ver se ele precisa de uma mãozinha — acrescentei, sorrindo, e com o canto do olho notei que Erza estava rindo. — Quero ter certeza de que todas as necessidades dele estejam sendo atendidas.

— Do que está falando, Lucy? — disse Jellal, fazendo uma cara feia.

— Nada que precise preocupar sua linda cabecinha. — eu o respondi, sorrindo. — Com licença, pessoal, preciso ir e cumprir uma de minhas funções de mulher.

Passei por Natsu e ouvi-o inspirar com força quando meus seios roçaram em seu braço. Meus mamilos formigaram com o contato, mas não tive certeza de como reagir. Saí do quarto correndo e atravessei o corredor com um sorrisinho no rosto. Isso daria uma lição em Natsu. Ele queria agir como se fosse o bonzão, e melhor do que eu. Bem, deixemos Natsu para lá. Eu não o queria, nem precisava dele nem me importava com ele. Que ficasse com Michelle e lidasse com os problemas dela. Eu não me importava se ela gastaria todo o dinheiro dele e depois, quando ele declarasse falência, o abandonasse. Seria bem-feito para ele. Só de pensar em Natsu, cheguei ao final do corredor bufando de raiva.

Como ele ousava invadir meu quarto e dizer que eu era impertinente? Eu deveria ter arrancado aquele sorrisinho convencido do rosto dele e contado aos meus irmãos que eu tinha transado com ele no final de semana anterior. Já até imaginava a expressão de choque na cara deles. Muito provavelmente Jellal me mataria, e Sting cairia na gargalhada.

Eu deveria ter contado tudo. Isso ensinaria Natsu a não brincar comigo. Como ousava insinuar que eu era impertinente? E como Jellal ousava agir como se fosse um líder mundial? Grr. Os dois me deixavam enfurecida.

Eu não fazia ideia do por que Erza estava interessada em Jellal. Eu tentaria convencê-la a mudar de ideia e se focar em outra pessoa. Não havia a menor chance de eu querer que minha melhor amiga namorasse meu irmão mais velho mandão. E não havia a menor chance de eu dormir com Natsu mais uma vez, nem mesmo se ele implorasse. Não que eu achasse que isso pudesse acontecer. Natsu não tinha o menor interesse em dormir comigo novamente. Ele só queria me torturar.


Notas Finais


O que cês acharam do meu presente? ^^ hehe


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