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História Só você e eu. (SwanQueen) - Capítulo 25.


Escrita por: M_SwanMills

Notas do Autor


Hey mores, cap 25 pra vocês! Esse um pouco mais curtinho, mas mesmo assim feito com muito carinho.
E gente, deixando claro, é minha primeira fic e é apenas coisas que passam pela minha imaginação e eu escrevo, simplesmente porque gosto. E espero, de coração, que estejam gostando também! ♥️

Capítulo 25 - Capítulo 25.


Regina Mills Pov’s.

É bem difícil acreditar que nesse mundo, ainda há pessoas que se incomodam pelo simples fato de que o outro está feliz. Por que simplismente cada um não consegue viver no seu quadrado? Por que merda, alguém sempre tem que tentar te ferrar quando você parece estar na melhor fase da sua vida, por puro... egoísmo?

Céus, até agora não consigo acreditar no que Emma acabou de me contar. Que proveito Lilith pode tirar em estar nos ameaçando dessa maneira? E uma dúvida maior ainda, quem será essa outra pessoa que está de cúmplice em toda essa palhaçada com ela?

— Regina, tá me ouvindo? — a voz de Emma me chama de volta de meus devaneios.

— Sim... desculpa. — a encaro. — Há quanto tempo ela está te mandando essas mensagens?

— Há mais ou menos uma semana. — abaixa o olhar. — Desculpa não ter te contado antes, eu fiquei com medo... na verdade eu estou com medo.

— A minha vontade é esfolar a cara dessa garota, sério, eu acho que nunca estive com tanta raiva como agora... — suspiro. — Mas nós vamos encontrar uma maneira de acabar com essa palhaçada.

— Regina, eu estive pensando e eu acho que pode ser uma possibilidade a ser levada em conta... não estamos nem na metade do ano ainda, e se eu simplesmente mudasse de colégio? Veja bem, tem mais dois colégios maravilhosos em Storybrooke e pra mim, não seria problema estudar em algum deles.

— Emma, não é justo... seus amigos estão todos lá, você sempre estudou lá e agora, justo no último vai mudar?

— Eu tenho certeza, que se eu contar para Anna, Elsa, Ruby, Killian e Ariel, eles vão me apoiar e bom, nós não vamos deixar de ser amigos por isso... sei lá, eu acho que se você não for mais minha professora, não teremos mais problemas em nos assumir.

— Eu não consigo pensar em nada, que ódio! Apesar de que, você já é maior de idade e não seria exatamente como se eu tivesse te aliciado, ou algo do tipo. Mas, sim, eu inflingi uma regra ética, de não me envolver com alunos.

— Gina, pensa bem... — a garota segura meus ombros. — No calor do momento, eu posso sim ter pensado em me afastar de você, e sim, foi por isso que eu me mantive um pouco mais longe esses dias. Mas olha, eu não suporto a idéia de ter que ficar longe de você e menos ainda de conviver com o peso de te prejudicar na profissão que você tanto ama. — me abraça. — Eu só não não queria que as coisas chegassem a esse ponto. Mas está decidido, eu vou mudar de colégio, se isso for necessário.

— Emma! O que seus pais vão pensar disso? Você trocar de colégio, simplismente por causa de toda dessa confusão?

— Eu sei que meus pais confiam na educação que me deram e em tudo que me ensinaram. Não sei porque Lilith está fazendo isso, mas eu tenho certeza que ela não vai ter o gostinho de me ter longe de você... e outra, do mesmo modo que nós resolvemos nossas coisas na conversa, com meus pais será do mesmo jeito.

Não adianta, o tanto que conheço Emma me leva a crer que essa cabeça dura não volta atrás quando toma uma decisão.

— Olha, depois disso tudo, será como se fôssemos apenas duas pessoas que se gostam e estão juntas, ok? Sem aluna, sem professora... — enlaça nossos dedos. — Confia em mim, ok?

Emma Swan pov’s.

Na vida, pode ser que seja necessário tomarmos decisões que nos levam a mudanças. E eu não me arrependo nem um pouco dessa decisão que tomei. Eu precisava de algo rápido e que não deixasse mais sombra de dúvidas para as ameaças de Lilith. Mas agora, eu e Regina seremos apenas duas pessoas normais, que se encontraram na vida e se amam. Sem o peso de ter de se esconder.

Assim que cheguei em casa, reuni meu pai e minha mãe no sofá da sala. E agora, ambos estão me olhando com uma expressão confusa e até um pouco assustada.

— Olha, vocês sempre me criaram me dando responsabilidades, para que eu soubesse o peso das minhas escolhas, não é? — pergunto e eles concordam. — E vocês sempre estiveram comigo em todas as minhas decisões até hoje... e mesmo quando eu pareci estar bem louca ao começar um namoro com minha professora, vocês estiveram do meu lado, pois sempre confiaram na educação que me deram, não é?

— Sim, Emma. Agora pode por favor, falar o que está acontecendo? — meu pai pergunta, preocupado.

— É o seguinte, a idiota da Lilith Page, descobriu meu namoro com Regina e está ameaçando entregá-la lá no colégio... mas apesar de já ser maior de idade e ela não ser uma aliciadora de menininhas, isso pode ser um pouco ruim pra ela. — os dois afirmam. — E eu não vou terminar com Regina, não mesmo.

— E o que você está pensando em fazer? — minha mãe pergunta.

— Mudar de colégio. — digo. — Eu sei que eu estudei praticamente a vida toda nesse colégio, mas vocês mais que ninguém, concordam comigo, que às vezes fazemos alguns sacrifícios por amor, não é? — David concorda. — Mamãe por exemplo, deixou toda sua vida em Boston e veio para Storybrooke com você, papai. É mais ou menos isso, entende?

— Olha, Emma... você é cabeça dura e eu sei que nada que dissermos vai fazer você mudar de idéia. Tão cabeça dura quanto seu pai. — se levanta, segurando minhas mãos. — Eu confio em você, mas você tem que me prometer que isso não te influenciará... você sempre teve notas ótimas e eu não quero que isso mude. Se vire para se adaptar e eu não quero ouvir reclamações depois. — acaricia meu rosto. — David?

— Bom, como você disse, nós confiamos na educação que te demos... eu fico muito feliz pela maneira que você confia e compartilha suas coisas com a gente. E como das outras vezes, eu vou te apoiar. Mas como sua mãe disse, não vamos deixar de cobrar suas notase continuaremos os mesmos chatos em relação ao colégio.

Eu não poderia fazer outra coisa a não ser abraçar muito meus pais. Eu realmente sou muito sortuda. Mamãe e eu combinamos de organizar tudo no dia seguinte. Não quero mais dar mais dar tempo para Lilith e suas gracinhas. Finalmente, eu e Regina poderemos sair como pessoas normais, sem medo, sem precisar se esconder. Não será mais minha professora e eu não serei mais sua aluna. E a quem vai me julgar, repito. As vezes, alguns sacrifícios são necessários por quem amamos.

(. . .)

Essa noite, quase não dormi de tanta ansiedade e graças ao céus, eu tenho as melhores pessoas ao meu lado. Mesmo que eu não tivesse pedido, Ruby, Killian, Anna, Elsa e Ariel ficaram praticamente a noite toda acordados conversando comigo. E agora que amanheceu, eu só peço para que tudo dê certo.

Mal tomei café e já estava na sala a espera de Mary Margaret. Minha mãe sorri, ao me ver sentada no sofá, batendo os pés, da maneira que eu sempre fico quando estou nervosa.

— Mãe, vamos?

— Vai colocando Neal na cadeirinha, então. — pego meu irmãozinho e sua pequena mochila. — Dois minutinhos e eu estou no carro.

Coloco Neal na cadeirinha e fico brincando com ele até minha mãe aparecer. Seguimos, primeiramente, até a escolinha do pequeno e em seguida, até meu colégio. E a cada quilômetro, meu coração parece que vai sair pela boca.

— Agora você vai para a sua turma e eu vou resolver tudo, ok? — minha mãe diz e eu mesmo relutante concordo. — Se tudo der certo, estarei aqui na porta do colégio te esperando na hora da saída.

— Mas e se não der?

— Estarei aqui do mesmo jeito e pensaremos em outra opção, tá bom?

— Tá bom... — abraço minha mãe. — Obrigada por confiar em mim e me apoiar, mãe. Você sabe que é muito importante.

Ao entrar no colégio, me separo de minha mãe. E cara, nunca pensei que as aulas fossem demorar tanto. Após duas aulas de matemática e uma de física, eu não lembrava nem meu nome. Assim que o sinal do recreio tocou, segui com meus amigos e logo os coloque a par de tudo. E como era de se esperar, os cinco me apoiaram, mesmo se instalando entre nós, um clima meio triste. Afinal, estudamos no mesmo colégio há vários anos.

Depois de mais três horários, me despedi de cada um deles e eu só posso agradecer por essas cinco criaturas maravilhosas que eu tenho na minha vida. E hoje, não vi Regina por toda a manhã, mas me mantive mais tranquila quando a mesma me mandou uma mensagem alegando estar ainda um pouco ocupada corrigindo o resto das avaliações. Após correr um pouco para chegar no estacionamento, logo avistei o carro da minha mãe.

— E aí, mãe? Deu certo?

— Oi Emma, tudo bem? Que bom, estou bem também. — ironiza. — E bem, vejamos o que temos aqui... olha, parece um uniforme novo?

— Não acredito! Meu Deus, você conseguiu mesmo mãe!!! — a abraço. — Obrigada, mãe. Obrigada mesmo.

— É, não foi tão fácil conseguir uma vaga praticamente três meses após o início das aulas. Mas, mãe é mãe e a gente consegue praticamente tudo. — sorri.

E agora, mesmo que esteja um pouco triste por me separar de meus amigos, estou um pouco mais aliviada. Sem motivos para ameaças. Sem motivos para pessoas idiotas perseguindo meu amor e de Regina. Tudo isso me leva a ser uma pessoa positiva.

(. . .)

— E bom, agora eu não sou mais sua aluna... — dou de ombros. — É isso, eu disse que daria certo.

— Emma, a gente poderia encontrar outra solução... ainda não acho justo com você.

— Gina, deixa eu te falar uma coisa. Ou era isso, ou teríamos de enfrentar o maior auê e as coisas poderiam ficar ruins pra você. — seguro seus ombros. — Eu já demorei demais pra te conquistar, agora eu só quero sossego, entende?

— Cabeça dura, não adianta. — minha mãe diz, entrando na sala.

Metade de mim é alívio e a outra metade ainda está com um pouco de medo. Assim que cheguei em casa, liguei para Regina e a mesma fez questão de vir saber pessoalmente todas as novidades.

— Em, eu só não posso demorar muito, tem certeza que não quer carona até a livraria?

— Não precisa, amor. Eu estou de tempo ainda. — trocamos um selinho. — Saiba que agora vai ficar tudo bem...

— Eu espero. — segura minha mão que repousava em seu rosto. — Bom, vou indo. Te amo.

— Também te amo.

Assim que Regina saiu, fui terminar de me arrumar para ir a livraria. Não demorou mais que meia hora para que eu já estivesse pronta e a caminho do trabalho. Hoje, como o clima estava fresco, resolvi ir andando mesmo. Distraída, com meus fones de ouvido, assumo que quase não presto atenção no caminho.

Mas é quando passo próxima a um restaurante, que uma cena me deixa com um enorme ponto de interrogação em meus pensamentos. Lilith conversava com um homem, e esse homem não era ninguém mais, ninguém menos que Robin. Robin d' Locksley, ex marido de Regina. E então, é como se um click ligasse algo na minha cabeça.

— Não é possível... — digo para mim mesma.

E então, tudo se encaixa. Isso é o que Lilith queria dizer quando deixou bem claro que não é stava sozinha em toda essa merda. Quem mais séria a pessoa interessada em acabar com meu namoro com Regina? E o que muito me estranha é Robin saber de tudo e até agora não ter feito nenhuma loucura.

Um ódio crescente sobe em mim e então, num impulso me aproximo dos dois. Sinto meu sangue passar pelas minhas veias e meu rosto esquentar. Nunca senti tanto ódio em olhar para uma pessoa. A primeira a notar minha presença é Lilith. Ela sorri falsamente, o que só faz minha raiva aumentar.

— Emma... — se levanta e eu alterno meu olhar entre ela e Robin. — Quanto tempo, querida.

Já respirou fundo pra segurar uma surtada? Então, eu até tentei respirar fundo, mas não pude deixar de externar toda minha ira de Lilith. Antes que a mesma abrisse a boca para falar mais alguma merda, coloco toda minha força num belo tapa em seu rosto. Ela me olha assustada por alguns segundos com a mão sobre o lugar atingido.

— Isso é pra você aprender a não mexer com quem está quieto, Lilith. Eu nunca fiz nada com você, e porque todo esse ódio? Me deixa em paz! E pode engolir todas essas suas ameaças ridículas. Regina Mills não é mais minha professora e agora não há nada que você tenha contra nós. — o espanto em sua expressão aumenta. — Você e esse lixo... — aponto para Robin. — Terão que ser bem melhores para destruir meu namoro com Regina. Mas agora, sem joguinhos infantis!

— Olha como fala comigo, mocinha. — Robin se levanta e se aproxima. — Querendo ou não, sou mais velho que você e me deve respeito.

— Ah para né, querido? Enfia essa sua hipocrisia no... em qualquer lugar, mas longe de mim! Quem é você pra falar de respeito? Traiu Regina e depois da separação se aproximou do filho só pra tentar reconquistar ela. Quem é você pra pedir respeito, Robin?

— Olha aqui, eu já me segurei muito tempo, você meça suas palavras para falar comigo... — levanta sua mão.

— Vai fazer o que, me bater? Vamos, bata! — encaro o ódio em seus olhos. — Bata e todos saberão que além de tudo, você bate em mulheres... ai sim nós veremos a carreira de quem vai pro inferno! Bate, Robin! — ele abaixa a mão, mas continua me encarando. — Foi bom, aliás, foi ótimo encontrar vocês... eu só quero dizer que eu e Regina não somos mais professora e aluna e agora, não devemos e não precisamos esconder mais nada.

— Pode até ser, mas eu só quero ver, quando ela enjoar de todo esse joguinho de se fingir de sapatão... ou acha o que? Acredita mesmo nessas promessas que você svai ficar juntas pra sempre? Vai nessa, Emma... eu e Lilith podemos até não ter mais armas contra voces, realmente, mas quero só ver quando ela se cansar de você, sua pirralha.

— Diferente de você, eu sei valorizar Regina! — digo antes de me virar e sair, deixando os dois para trás.

Após andar alguns quarteirões, paro para tentar respirar direito. Geralmente, eu me seguro na tentativa de não agir por impulso, mas dessa vez não consegui. E olha que foi impagável ver a reação deles quando disse que a única arma deles, no caso, chantagem, já não servia mais.

É isso, agir pelo certo e no fim, as coisas se resolvem. Pequenos ou grandes sacrifícios fazem parte. E pessoas idiotas aparecem. Eu não sei lidar com tudo, sou nova ainda e tenho muito que aprender. Mas agora, só de ter esse peso a menos para carregar, e ter podido extravasar um pouquinho minha raiva, me traz um alívio enorme. E eu só agradeço por ter conseguido pensar com a cabeça. E não, eu não me arrependo das minhas decisões.


Notas Finais


Bom, espero que tenham gostado. Desculpa qualquer errinho ou algo que não gostaram! Até o próximo. ♥️


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