Me sinto bem com Juvia aqui. Ela é uma amiga ótima. Soube que ela quer marcar o casamento na igreja bem rapidamente. Não de imediato, mas ela irá fazer isso daqui um tempo razoável. Eu vou ser a madrinha, do contrário eu juro que ela não vai se casar... Brincadeira, mas eu TENHO que ser. Eu e as meninas, já que nós nos conhecemos a muitos anos. Ficamos longo tempo escolhendo um biquíni, não convidei nenhum menino, justamente por Juvia estar compromissada, mas seria bem legal ter uns meninos com a gente. Eu digo essas coisas, mas por algum motivo, a sensação do beijo de Natsu não saia da minha boca, e muito menos do meu pensamento. Adeus.... Cortar laços... EU SOU LERDA MUNDO. ME AJUDA AI! De repente, uma sementinha de curiosidade surgiu em minha cabeça. – Juvia me diga, como você sabe tudo isso do Natsu? – Perguntei.
- Não sei. – Ela disse pulando na piscina. – Ai meu Deus que delícia. – A olhei sem entender muita coisa. Ela disse aquilo tudo, mas não sabe de nada.... E eu que nem pensei naquilo? Juvia começou a rir. – Você é tão transparente Lucy. Eu sei dessas coisas, pois Gray me fala MUITO sobre Natsu. Apenas deduzi. Afinal, ele não é uma má pessoa. Quer dizer.... Mais ou menos, você entende.
- Será que entendo? Ultimamente já não entendo mais nada, toda vez esse menino chega em minha vida para bagunçar TUDO. E essa não é a primeira vez. Toda vez que me encontro com ele depois de um tempo ele vira um troglodita. Qual é? – Entro na água. Estava bem gelada e o encontro com meu corpo me deixou arrepiada.
- Esquece isso e vamos parando de cu doce. – Ela disse me afundando na piscina.
- Eu vou te matar! – Digo tremendo. – Queria me acostumar primeiro!
- Se você não congelar, talvez eu deixe você tentar. – Ela riu. Juvia se tornou uma pessoa tão próxima.... Quando isso aconteceu? Me lembro que Levy era bem mais próxima de mim, mas agora tanto ela quanto Juvia estão tão próximas....
Miku Pvo’s ON
Estou muito melhor agora. Olho para o lado e vejo que Ernie está dormindo, e estou com fome. Embora tenha melhorado, não tenho muitas forças. – Ernie... – O balancei. Ele dormia feito pedra. Sua escolha. Me levantei da cama, mas não para pegar algo para comer, porque eu não vou! Me joguei em cima dele que acordou com um susto. Eu quase cai, mas consegui me segurar.
- O que está fazendo Miku? – Ele disse ainda meio sonolento vendo que eu o acordei.
- Eu estou com fome.
- E...
- Faça. Algo. Para. Comermos. – Disse pausadamente.
- Só mais 5 minutos... – Ele disse me empurrando para o lado e virando de costas.
- Seus 5 minutos significam 5 horas. Acorda logo Ernie! Você sabe que ela chega hoje e eu tenho que estar muiiiito bem alimentada. – Sorri.
- Ela... Quem? – Fingi que estava brava para Ernie desconfiar um pouco. – Ah.. É mesmo, tinha esquecido.
- O que está esperando?
- Quando eu ficar doente, você vai acordar de madrugada só para me fazer coisas para comer.
- Ta bom. Agora vai. – Esperei ele sair do quarto e deitei-me novamente. – Até parece....
Miku PVO’S OFF//Bert PVO’S ON
Acordei com uma mulher do meu lado de que não faço ideia de quem é. Acho que bebi de mais. Me levantei sem mais nem menos, como sempre estava sem roupa, e caminhei pelos cômodos do pequeno quarto de hotel pegando minhas peças de roupa espalhadas pelo local e as vesti. Que porcaria! Eu pelo menos queria lembrar onde deixei a chave da minha moto. – Procurando isso? – Pergunta a mulher. Ela realmente era bem gostosa. Estou orgulhoso de mim mesmo por ter pegado uma mulher assim. Pena que não me lembro.
- Engraçado. Agora me devolva. – Disse ríspido.
- Vem pegar. – Ela disse rindo. Seu corpo era bem desenvolvido, se é que me entendem. Seus seios eram grandes, mas não exagerados, seus cabelos longos e claros, encaracolados e cor de mel, seus olhos azuis grandes e chamativos.... Aquilo me deixou irritado. De alguma forma, a imagem de minha ex-amiga colorida apareceu na minha mente. Por que me deixa com raiva? Simplesmente porque nunca mais iriei vê-la. AI QUE NOJO BERT! Tô ligado....
- Anda me devolve. – Me aproximei dela e tentei pegar a chave, mas ela desceu a mão fazendo com que ficássemos próximos um do outro. Quando mais vejo os seus olhos, mais raiva sinto. A puxei para mim lhe dando um beijo, seu corpo permanecia descoberto, e por isso ela deve estar achando que vamos novamente para a cama. Me aproveitei da situação para pegar a minha chave. Eu só pego a mesma mulher uma vez. Há muita mulher no mundo, estou bem em conseguir pegar todas possíveis, em vez de ficar com só uma o tempo todo obrigado. – Dessa vez não, quem sabe na próxima. Acabei de me vestir. – Sorri e fui embora dando um pequeno tchau com a mão. Ela ficou com muita raiva, pois na mesma hora que fechei a porta, ouvi um barulho de um jarro batendo contra porta e gritos histéricos. Se eu fosse mulher, com certeza iria querer fazer isso. Aquelas cenas de filmes com uma mulher louca, afinal, quebrar um jarro caro por um homem é idiotice.... Eu prefiro vender o jarro e ter mais dinheiro, foda-se o cara.
Parei em um parquinho vendo as crianças brincarem e peguei uma maçã de uma árvore para comer. Se tiver bicho vai com ele mesmo.... Eu lembro da época em que eu e o Ernie brincávamos nesses parquinhos. Não tínhamos problema nenhum, e nossos pais eram bem mais legais. Infelizmente, minha mãe tem Alzheimer e meu pai a ama de verdade, então ele nunca saiu do lado dela. Se eu não os tivesse conhecido, nunca acreditaria em amor de verdade. Na verdade, eu acredito, só não acredito que vá acontecer comigo.
Eu nunca amei ninguém de verdade. Se amei, não sei qual é a sensação. Acredito que a única pessoa que consegui gostar mesmo, foi dela... Dei uma grande mordida na maçã e sentei-me em um banquinho que havia ali. Parando para pensar, sinto saudade dos meus piercings. Eu poderia voltar a usa-los. Essas porcarias de buracos fecham muito rápido. Acho que ficarei cheio de marcas. Fazer o que. Acho que no fundo sou um masoquista.... Ri do meu pensamento. – Encontrei um menino autista em um parque. – Achei que a pessoa não falava comigo. Mas vi que ela tentava chamar a minha atenção. Para ela, infelizmente, estou muito ocupado não fazendo nada.
- Que pena. – Disse ainda sem a olhar.
- Larga de ser grosso. Quer? – A voz feminina soou pelos meus tímpanos até que eu reconhecesse completamente a voz. Ela estava apontando uma lata de refrigerante para mim. Meus olhos percorreram todo a extensão do corpo da garota, até pousar delicadamente e lentamente sobre seu rosto. Acho que fiz uma expressão engraçada, pois ela riu. E muito. – Voltei. – Ela disse me encarando. – Sentiu saudades?
- L-Luka!? – Não acredito....
Bert PVO’S OFF// Erza PVO’S ON
Depois da festa eu e Jellal caminhamos de mãos dadas pelas ruas movimentavas e brilhantes de Las Vegas. Eu senti tanta saudade disso. Imagina você sete anos atrás imaginando uma cena perfeita que parando para imaginar agora o que você estava imaginando lá atrás está acontecendo agora e está sendo igual a sua imaginação. (N//A: @_@)
Me aconcheguei em seu pescoço. Será que se eu tivesse seguido uma carreira com a Lucy eu ficaria mais com Jellal? Ou seria como ela e o Natsu? Se bem que os dois se gostam, mas não admitem facilmente. Bobagem! Se você gosta de alguém, deve admitir, pois amanhã pode ser tarde demais. É melhor eu não pensar muito. As coisas que eu falo geralmente acontecem. Mas só as de ruim né? Gastei tanto dinheiro para vir para Las Vegas.... Quero voltar para Miami, com Jellal, claro. Ganho muito lá como médica. E como sou pediatra e ajudo em uma casa de repouso, voluntaria, sou bastante ocupada. Mas eu também quero ficar com meus amigos. Não quero que nos separemos por um longo tempo novamente, quero ficar mais tempo com Lucy, Juvia e os outros. Quero me divertir mais. Não só ficar trabalhando.
Vamos parar de pensar nisso. Vou começar a ficar depressiva aqui. Como muitos dizem, melhor aproveitar o hoje, pois o amanhã pode não existir. – Você parece pensativa Erza, algo aconteceu?
- Não. Estou bem. Estou muito bem. – Sorri. Estou muito bem mesmo. Jellal me faz ficar assim, feliz. Com ele nada pode estar ruim.
- Com fome? – Ele me perguntou sabendo de minha resposta. Afirmei. Entramos em um bar, que era o lugar mais próximo de nós no momento e lá estava as duas pessoas que eu menos esperava encontrar no mundo. Cana e Bacchus. Meu coração acelerou de felicidade. Estavam apostando para ver quem bebia mais. Como sempre Bacchus ganhava, mas eu estava tão feliz que corri até eles e os abracei. Não estavam tão bêbados, mas já tinham bebido umas 9 garrafas.
- MENTIRA! – Cana se virou para mim e me abraçou. – Eeeerzaaaa.
- Está me esmagando. – Disse rindo.
- O que está fazendo aqui?
- Eu que te pergunto.
- Eu estou aqui passando minhas férias. – Ela sorriu. – Não existe lugar melhor para beber e se divertir que Las Vegas. – Ela tem razão. – E você?
- Vim ver Jellal. Depois de sete anos ele vai fazer uma participação boba num filme com Lucy e os outros.
- Eles irão fazer um filme?
- Você não sabia..?
- Não sei. Não me lembro.
- Sabia sim. Eu te contei. – Bacchus se pronunciou. – Já está bêbada?
- Um pouquinho. – Rimos. Senti tanta falta desses risos, desses rostos....
As horas se passaram e ficamos ali conversando e bebendo. Fiquei como Lucy. Completamente bêbada, nem conseguia me manter de pé direito. Nos despedimos e Cana me passou o número do hotel que estava. Jellal a convidou para ir no set amanhã vê-los, e ela com todo prazer do mundo aceitou.
Na volta para casa, umas meninas pararam Jellal para pedir autógrafos. Eu sou muito ciumenta. Agora combina ciúmes com álcool e vê o que dá. Com uma voz de bêbada sem casa, eu fiquei dizendo que Jellal já tinha alguém e que ninguém ia rouba-lo de mim. Algo assim, as garotas riram e me acharam linda. Eu fiquei com vergonha nessa hora e começamos a conversar com as fãs de Jellal. Ele não me deixou ficar muito tempo, porque eu estava expondo as vergonhas dele para elas e sem querer acabei passando o telefone de Gajeel. Acho que uma miniatura de gente chamada Levy irá me matar quando eu chegar amanhã, mas problemas a parte. Quero ficar com Jellal agora.
Chegamos no hotel onde Jellal estava hospedado e eu sem mais nem menos comecei a beija-lo. O clima foi esquentando e fomos parar dentro do quarto. Eu com minha mente de bêbada estava pensando, “Graças a Deus, eu vou transar de novo”, a questão é que quando comecei a tirar as roupas de Jellal ele me empurrou, dizendo que eu estava bêbada de mais, preferia fazer isso quando estivesse sóbria e pudesse me lembrar de tudo. Acho que vou “continuar virgem por enquanto”. Oh tristeza. Mas tudo bem, eu só quero ficar com ele esta noite, e a próxima, e a próxima, e a próxima da próxima, e para sempre. Primeiro eu fui tomar banho e Jellal depois de mim, vestimos pijamas, e deitamos juntos. Sentir o cheiro de Jellal tão de perto é como um sonho....
Erza PVO’S OFF
Já é segunda-feira.... Não! Meu domingo, foi tão divertido. Por que sempre que estamos nos divertindo o tempo passa tão rápido? Nunca na minha vida vou entender o motivo de perdermos a noção da hora quando estamos nos divertindo.
Juvia e eu tomamos sorvete, vimos filmes, nadamos muito, fomos as compras, ela me ajudou a gravar meu texto para hoje, jantamos e agora estou aqui morrendo de sono, pois fui dormir ás 04:33 da manhã, a hora em que ela foi embora.
Caminhava pelo set para finalmente podermos gravar. A cena de hoje é simples, mas não tão simples. Tenho que ficar na cama por um período de tempo, e gravar a cena com as pessoas depois para poder “fingir” que estou em dois lugares ao mesmo tempo, em que sou uma alma perdida, e uma pessoa quase morrendo. Irônico porque me sinto assim as vezes. Outra parte da cena é em que vou fazer a cirurgia. O estado de Mia no livro é horrível, ela tem pulmões que entraram em colapso, o baço perfurado, hemorragia interna de origem desconhecida, contusões cerebrais, as costelas quebradas, queimaduras nas pernas, e precisará de uma cirurgia plástica. É tanto sintoma que me perco entre eles todas as vezes que leio. Essa Mia está mais fudida que a própria Bruna Surfistinha. Meu Deus. Não sei como ela consegue sobreviver no final. Ok, parei.
Essas cenas demoram mais então usamos o dia todo para termina-la. Notei que Natsu estava me ignorando. Eu chegava perto, ele ia para longe, eu tentava falar com ele e ele saia andando... Estava me matando de raiva. Eu só queria saber o motivo do “Adeus”, mas acho que já entendi. Mesmo entendo, esse assunto continua me incomodando.... EU QUERO SABER DIREITO! Sou muito curiosa, isso me mata... Vou tentar mais uma vez. Caminhei para a sala onde ele ficava e bati algumas vezes. Quando abriu ele estava sem camisa e escorou-se na porta. Continua gostoso, e pensar que eu já vi tudo isso e muito mais, foi a única coisa que me veio à cabeça. Que raiva de mim mesmo! – Vai falar ou por acaso veio aqui para ficar me olhando e babando ao mesmo tempo?
- Babando? Não sei se você ficou sabendo, mas eu não preciso de correr atrás de homem.
- Corrimão. – Ele disse sorrindo.
- Aprendi com você. Parece que estou fazendo certo então. – Sorri.
Ele riu. – Que seja, veio aqui para falar isso? – Ele continua com o sorriso dele.
- O que quis dizer com adeus? E por que está me ignorando? – Perguntei franzindo a testa.
- Porque não tenho nada para falar mais para você. Adeus é uma despedida. É quando você entrega nas mãos de Deus aquilo que você não pode mais cuidar. – Ele disse batendo a porta na minha cara.
Eu e Natsu somos como um cubo mágico. Quando eu entendo o que se passa entre a gente, não entendo a outra parte... Ele bagunça por inteiro. Fiquei um tempinho parada até perceber alguém me chamando. Me virei para o lado e vi Cana e Bacchus. Sorri. – CANA! – Disse pulando em seu colo. A apertei muito e depois abracei Bacchus. – Me desculpe Bacchus, roubarei sua mulher um pouco.
- Tudo bem, a noite ela é minha mesmo. – Ele sorriu e deu um selinho em Cana.
- Quem diria... – Disse Cana sorrindo. – Senti tantaaaa saudade!
- EU TAMBÉM! Minha bêbada favorita.
- EI! – Rimos.
Depois saímos para o almoço e eu quis passar mais tempo com Cana. Afinal, ela não vai ficar aqui muito tempo. Parece que a turma está voltando a se reunir. Passei o dia todo rindo. Havia me esquecido dessa sensação de estar com os amigos e se divertir tanto. Comemos muito. E na competição para ver quem bebia mais eu ganhei. Milagre? Sim. É porque Cana já havia bebido em casa e aqui excedeu seus limites. Espero que daqui uns dias todos voltem. Lisanna, Elfman, Laxus, Evergreen, Sting, Mira, Freed, Luka, Wendy... TODOS!
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