História Sob escuridão - Capítulo 6

Capítulo 6

Havia passado uma semana e Otto havia se fechado, não queria nem seguir com o tratamento como de certa forma tivesse desistido da vida, começou a tem febre o que despero glória com medo de ser uma infecção.

Luísa resolver não ir visitar o homem, não queria ver nele a dor que ainda sentia com a perda da sobrinha nem ao menos notícia tinha, preferia manter distante com medo de se machucar.

Marcelo estava indo até o quarto do Otto e quando chegar vêm ele coberto com cobertores indicando que o homem ainda estava com frebre insistente

- Oi mãe - Diz Marcelo para mãe - A febre não cedeu?

- Não, aumentou durante a noite ele só dormiu agora, o resultados dos exames saíram está tudo normal, o médico pensar que essa febre tem original emocional, talvez foi um erro contar para ele - Diz Glória com os olhos marejados

- Não está sendo fácil para ele, eu não sei como ajudar, eu pensei em chamar a Tânia mas parece que os dois terminaram - Diz Marcelo suspirando - Mãe vai para casa eu fico com ele, não dou aula hoje

- Eu vou, mas resolver uma coisa - Diz Glória e ele levar a mão na testa do Otto e suspirar ao ver ele com a temperatura - Seu irmão não pode ficar assim - Falar saindo apressada

Numa sala escura encontrava Luísa trabalhando sem parar na finança da galeria, via também alguns artista, a mulher na maioria das vezes estava trabalhando ou no escritório ou na galeria para ela era tudo que restava para ela

- Posso entrar ? - Pergunta Antônio batendo na porta

- Claro mas seja rápido estou trabalhando - Diz Luísa não querendo perder o foco

- Você está me lembrando aquela Luísa de anos atrás - Comentar Antônio Luísa olhar para ele com uma cara séria - A correspondência - Entregar e nessa hora a campainha tocar

- Quem será que é ? Dependendo da pessoa diz que eu não estou - Pede Luísa e ela começar a ver a correspondência

- Luísa eu preciso falar com você - Diz Glória para a mulher

- Glória se ser sobre Otto eu prefiro não saber - Diz Luísa suspirando

- Ele precisa de você, eu acho que você é a única que pode ajudar ele - Diz Glória com os olhos marejados

- Eu não superei, eu não posso ajudar ele e todas que estou com ele é inevitável não lembrar dela - Diz Luísa com os olhos cheios de lágrimas

- É por isso que você tem que ajudar, vocês estão sofrendo, e a situação dele não é nada boa, ele se isolou, mesmo eu o Marcelo não saindo do lado dele é como ele criasse um mundo só dele e agora de uns dias para cá isso afetou ele ao ponto dele arder de febre - Diz Glória com o coração apertado

- Febre? Como assim ? Ele está com um tipo de infecção ?- Pergunta Luísa desesperada

- Antes fosse, é uma febre emocional e com isso ele não começou o tratamento necessário para a sua recuperação - Diz Glória deixando Luísa com o coração na mão, nunca pensou que o homem ficaria nesse estado, ela sem hesitar pegar a sua bolsa - Luísa aonde você? A gente não terminou de conversar

- Eu vou ver ele - Diz Luísa fazendo Glória suspirar aliviada

Otto estava acordado, tremia de frio por conta da febre mas isso não importava para ele, na verdade nada tinha sentido sem a filha, pensar nela e por um momento lembrar de umas das conversas sobre Deus, uma delas feita antes de tudo isso pensa fechando os olhos

Lembranças

Otto havia terminado de se instalar no chalé, pensar então em um lugar para jantar, procurar pelo o seu celular mas pensa que a filha poderia escolher

- Poliana, filha - Chamar a menina no quarto que está hospedada mas não encontrar até que ao passar pela a janela vê ela no jardim sorrir com isso e vai até ela

- Apreciando a paisagem?- Pergunta Otto a filha

- Sim, aqui é tão lindo, tão calmo, algo que a gente não encontrar em São Paulo, uma paz como eu estivesse perto dele - Diz Poliana sorrindo

- Dele? Não me diga que o João também veio ?- Pergunta Otto enciumado

- Não pai - Responde Poliana sorrindo - Eu estou falando de Deus

- Essa conversar de novo,eu respeito sua crença, mas eu não acredito, se ele existisse não teria tanto sofrimento - Diz Otto

- Mas se não tivesse tanto sofrimento, a nossa vida seria tão perfeita, a gente não aprenderia lições nenhuma, é como se ele tivesses ensinando, com o nosso erro, com a nossa perdar, tipo agora você terminou com a Tânia há uma razão para isso - Diz Poliana

- A razão não é nada boa - Diz Otto decepcionado

- Por que você terminou com ela ?- Pergunta Poliana curiosa

- Filha está tarde, é melhor a gente procurar um restaurante para jantar, eu acho melhor você escolher - Sugere Otto

- Pai tudo bem que você não quiser falar, mas você que saber que sempre pode contar comigo - Diz Poliana sorrindo fazendo Otto sorrir e abraçar ela

Off lembrança

Lágrimas solitária escorria do rosto do homem ao lembrar, se pudesse voltaria no tempo e faria tudo ao contrário, faria tudo para ver sua filha bem e isso não era mais possível pensar o homem entre lágrimas

- Luísa?- Ele ouvir Marcelo pergunta supreso mas não virar o rosto não tem coragem de olhar para ela

- Otto - Diz Luísa chegando perto da cama e pegando em sua mão, quando ela faz ele sentir uma corrente elétrica e acabar virando para ela - Não ficar assim, saber antes de vocês viajarem ela me disse que o mais era você estar bem, na verdade a gente está bem - Diz emocionada ao lembrar a sobrinha lhe disse ela abraço o Otto e começar a chorar juntos com ele ao mesmo tempo que o tempo que o dois passava um conforto para em meio a dor