História Sob o céu da meia noite - É um querer mais que bem-querer

[PATTY ON]

Jimin entrou e fomos direto para o quarto, escolhemos um filme para mais tarde e pedimos pizza. Enquanto não chegava decidimos aproveitar...

Sentados na cama senti o corpo de Jimin pesar sobre o meu e aos poucos estávamos deitados. Por dentro da sua calça de moletom preta era possível notar que "alguém" estava ficando animado. Jimin tirou o casaco e fechou um pouco mais a cortina do quarto. Senti a sua mão levantando a minha blusinha e ouvimos o celular tocar.

Arrisquei os olhos na tela e vi, chamada de vídeo do João Pedro. Jimin, é meu irmão, depois ligo para ele. Jimin então continuou me beijando e agora começava a mexer em minha calça.

O celular voltou a tocar.

Aiiishh não dá! É melhor você atender. Jimin então arrumou a sua roupa no lugar e colocou uma almofada no colo, eu sabia o porquê.

Sentei-me na cama e fiz sinal para Jimin não falar nada. Não queria que João Pedro o conhecesse agora.

Alô!?

O que vc tava fazendo? Perguntou João Pedro.

Nada ué.

Patrícia eu te conheço, da uma volta no quarto, com certeza tem alguém aí.

Fiz sinal para Jimin, ele se abaixou e eu mostrei o quarto inteiro. João Pedro, tenho muita roupa pra lavar, eu disse, me despedi e desliguei o celular.

Vem cá Jimin, vamos continuar o que começamos.

Mas Patty, por que não me apresentou ao seu irmão?

Porque ainda é muito cedo... ele não iria entender que estamos perdidamente apaixonados!

Jimin ouviu essas palavras e ganhou nova vida. Ele pulou pra cima de mim e num piscar de olhos abaixou a minha calça, deixando-me de calcinha, sutiã e blusa.

A campainha tocou. Ah não! Ele disse dando um soco no ar. Você fica aqui que eu vou atender, deve ser a pizza.

É claro que não! Você não pode ser visto, me dá aqui a minha calça, anda.

Corri na porta e recebi a pizza. Voltamos a namorar enquanto comíamos. Jimin fica bem até com a boca suja de ketchup, nunca vi nada igual.

Colocamos a caixa da pizza de lado e liguei a tv. O filme já iria começar. Jimin então deitou-se na minha cama, ao meu lado e conforme as cenas de um filme que nem sei qual era iam passando ele vinha com sua mão mais a fundo, mais firme e mais gostoso.

Jimin, você está me fazendo sentir vontade, eu disse. Ele sorriu e continuou... nessa brincadeira passamos algum tempo.

Ouvimos Hana chegar e ficamos em silêncio. A minha intenção era contar a ela amanhã, tintim por tintim! Estranhei a rapidez com que foi para o quarto, achei que ela não queria conversar e pensei em deixar para lá, ela está passando por dificuldades, talvez queira ficar sozinha, mas fui interrompida por um grito masculino vindo do outro quarto. Eu não identifiquei a voz, mas Jimin deu um salto, JUNGKOOK!

Corremos no quarto dela e Jungkook estava dando um chilique daqueles... Hana fez um sinal que eu deveria ir para o quarto, ela queria resolver sozinha. Jimin pediu que ele falasse baixo para não sermos descobertos. Voltamos para o nosso quarto e conversamos sobre os dois.

Estou preocupada com Hana, eu disse, ela gosta realmente dele, mesmo sendo um cafageste.

Eiii Patty, não vamos falar mal de ninguém aqui. Não fale assim de kookie, ele é excelente amigo. As vezes imaturo, mas ele gente finíssima. Só que nunca se apaixonou, por favor não o julgue, ele não sabe como agir ainda... está aprendendo.

Eu não queria encará-lo. Estava triste por ver minha amiga sendo indagada por um cara que nem quis ficar com ela... ele não tinha esse direito e Jimin estava defedendo essa postura tão babaca. Ficamos em silêncio por algum tempo, não sei ao certo quanto.

Ouvimos um som estrondoso! Era uma bela trovoada. A chuva começou a cair firme. Jimin que agora se arrumava para ir embora achou melhor esperar. Entre nós havia se instalado um clima ruim.

[JIMIN ON]

Patty, vem cá, deita aqui comigo, vem. Puxei-a para perto de mim e nos aninhamos. Com ela deitada na minha frente eu a acariciava e dizia baixinho:

Não vamos discutir por causa dos nossos amigos, sabe por quê caiu essa tempestade?! Porque os deuses ficaram tristes com nossa discussão. Chega de pensar neles, eles irão se resolver. Conforme eu dizia fazia carinho em seus cabelos, Patty aos poucos foi se desarmando... e acabamos adormencendo.

Acordei no meio da noite, estávamos sem luz. Eu não sabia de kookie e também não queria ligar para ele. Decidi aproveitar aquele momento com Patty. Afastei os seus cabelos do pescoço e beijei-a com delicadeza. Passando a minha mão por sua barriga, por baixo do pijama, encontrei o elástico da sua calcinha. Ela estava em minha mão, queria aproveitar. Mas Patty estava dormindo e eu me lembrei da promessa que eu fiz de jamais apressar as coisas. Retirei minha mão do seu corpo. Para a minha surpresa, ela estava acordada e segurou firme em meus dedos, colocando-os justamente aonde eu tinha tirado.

Baixinho eu disse a ela, você tem certeza que quer isso? Patty acenou positivamente com a cabeça.

Ainda abraçado com ela, afastei a sua calcinha e posicionei a minha mão em sua intimidade. Os meus dedos passeavam por um ambiente úmido e quente. Com suas costas encostadas em meu peito nós nos deliciávamos... a claridade dos raios vinda através da janela de tempos em tempos transformava aquele momento em algo ainda mais romântico e sensual.

Patty, eu quero ter você, inteiramente. Mas ainda não será hoje... por hora vamos apenas brincar com nossas mãozinhas... saiba que estou preparando um momento especial.

Patty então pegou em meu membro altamente enrijecido e massageou-me de maneira única. Ela sabia me dar prazer sem fazer qualquer esforço. Com seus movimentos firmes e ritmados, eu sentia que estava prestes a explodir e podia dizer o mesmo dela. Nós latejávamos de prazer... eu queria possuí-la mas não era o momento, então com um beijo gostoso, molhado, urgente, eu me distraí, deixei de segurar a minha vontade e ... e ... e abri então o sutiã dela e pedi que virasse de frente para mim. Abocanhei o seu seio e continuei acariciando-a, fazendo-a ficar cada vez mais molhadinha até que senti que Patty entregava aos meus dedos o mesmo prazer que entreguei à sua mão!

Abraçados curtimos aquele momento e aguardamos a chuva cessar!

[JUNGKOOK ON]

Não tinha clima pra eu ficar ali. Lá fora armava um temporal mas eu achei melhor ir embora.

Hana, eu tô indo embora. Outro dia nos falamos. A verdade é que não aguentava lidar com a imagem de Minseok ali, tentando fazer alguma coisa ela.

Desci as escadas e quando cheguei lá embaixo um trovão altíssimo roncou. A chuva forte começou a cair mas nada me faria ficar ali, naquela casa.

Encarei as gotas pesadas de chuva. Elas me gelavam o corpo mas acho que era disso que eu precisava. Achei ter ouvido ao fundo alguém me chamando, não dei atenção e continuei seguindo o meu caminho.

Kook, Jungkook, espere. Agora eu tive certeza, eu ouvi. Parei antes que tivesse tempo de virar, senti meu braço ser puxado.

Não vá embora nessa chuva, vamos para dentro. Venha! Palli, vamos entrar. Segurei em sua cintura e abraçado a ela, me apressei para entrar. 

Passamos pelo corredor correndo, eu não poderia ser visto ali, ainda mais neste horário. Entramos com nossas roupas enxarcadas. Tiramos os tênis na sala e fomos para o quarto de Hana. Ela pegou uma toalha de banho e começou a secar os meus cabelos, enquanto eu estava sentado na cama, ela ficava em pé na minha frente, cuidando de mim.

Sua blusa branca molhada me deixava ter uma visão sensacional do seu corpo. Eu não queria olhá-la mas não podia desviar os meus olhos. Estava ficando excitado, não podia controlar ou ao menos esconder.

Seus cabelos formavam uma poça sobre os seus peitos. Eu queria segurá-los. Peguei em sua cintura e ela não se afastou, levantei-a e então sentei-a em meu colo, de frente pra mim.

Hana, assim eu não vou mais poder me segurar. Acho melhor ir embora...

Ela não se moveu. Eu entendi, aquele era o nosso momento. Retirei os seus cabelos da frente do corpo, ajudei-a tirar aquela blusa molhada e joguei a minha e a dela no chão, longe de nós.

Agora a visão privilegiada que eu tinha havia se tornado perfeita... Ofegante, eu assumi: Hana, eu quero você!

[HANA ON]

Pela janela eu via Jungkook na chuva. Aquela cena me fazia sofrer. Por que eu estava deixando o homem que eu queria ir embora?

Por orgulho? Por medo? Por que?

Eu não moro mais com meus pais, não devo mais obediência a eles, mereço ser feliz e posso sim TENTAR! Eu irei lá!!

Ainda com dor no pé desci as escadas correndo. A chuva havia apertado e eu estava enxarcada, isso não me importava contando que eu o alcançasse.

Jungkook!!!! Vamos lá pra cima, volte.

Quando ele me abraçou na chuva eu já podia imaginar o que viria... dessa vez eu não queria parar. Sim, eu encontrei a pessoa especial que buscava, eu não me arrependerei.

Tentei secar os fios do seu cabelo buscando me acalmar. Notei que ele não tirava os olhos do meu corpo. Nossas roupas molhadas nos fazia mostrar muito mais que de costume, estávamos nos segurando... tive medo que ele percebesse o quão nervosa eu estava com aquela situação. Queria parece experiente neste assunto! 

Embora ele fizesse menção de ir embora, não era isso que eu queria. Tirei a sua camisa molhada. Ele tirou a minha também. Jungkook pegou em minha cintura e não disse mais nada...

Depois de algum tempo me olhando ele decidiu colocar o seu pensamento para fora: Hana, você tem certeza de que amanhã não se arrependerá? Eu não quero que passe por mim e não fale comigo, eu não vou aguentar saber que esteve novamente com Minseok, por favor, vamos pensar melhor antes de agirmos? Eu não posso me apaixonar mas eu estou apaixonado!

No momento em que fiz essa confissão um trovão muito forte estourou no céu. O clarão entrou pelas frestas da cortina e a casa estremeceu. Hana deu um grito e se agarrou a mim, fazendo com que o cheiro da sua pele me deixasse tonto de vontade! 

Eu não sabia se Hana tinha escutado o que eu disse. A luz havia acabado. Ela estava assustada... dessa vez eu não tinha pressa porque queria que fosse perfeito. Deitei e coloquei Hana no meu colo. Tentei acalmá-la do susto que levou com o trovão.

Hana virou-se para mim e me beijou. Ahh como eu estava com saudades do sabor da sua boca...

Acariciando o seu rosto pude notar que ela sorria enquanto estávamos juntos.

Jungkook, dorme aqui hoje? Ela pediu enquanto me abraçava... eu não precisei responder. Não disse nada mas pensei: a partir de hoje, dormirei aqui todos os dias...