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História Sob o pretexto da guerra - Tão linda e tão minha


Escrita por: ksnrs

Notas do Autor


Fate/Stay não me pertence e seus personagens também não.
O intuito dessa fanfic é totalmente interativo e sem fins lucrativos.
Por isso, não me processem, por favor. Não tenho como pagar uma fiança e da cadeia não dá pra postar.


Boa leitura!

Capítulo 28 - Tão linda e tão minha


Cada um enxerga a morte de uma maneira. Tem gente que se apega ao óbvio. Tem gente que se apega à religião. Tem gente que se apega aos outros. Tem gente que se torna vítima do sofrimento. Tem gente que supera e segue em frente. Tudo depende das crenças, sejam as espirituais, individuais ou até culturais. Javier era mexicano. Acima de tudo, a morte pra ele era algo a se comemorar, por mais que fosse seu amigo querido. Enxergou aquela pequena reunião da aliança, como um dos grandes festivais que participava, quando criança, do Dia de los Muertos. Festou por Santo e todos acabaram, como sempre, contagiados por sua alegria. Comeram, beberam, sorriram. E se revigoraram. Estavam juntos e, juntos, iam libertar o lanceiro mais gentil que já tinham conhecido. Era esse seu pedido e era isso que fariam.

Quando estavam voltando pra casa, Rin e Archer se sentiam bem. Ela já estava recuperada do esgotamento, depois de comer muito e de uma ajudinha extra do amigo grandão. E ele também já tinha diminuído a adrenalina depois da luta com o Bárbaro. Quem os via agora, parados no sinal vermelho dentro do Aston Martin reluzente de Rin, diria que eram apenas um casal comum, voltando pra casa depois de mais um dia tedioso. Isso porque ninguém conseguia ouvir o teor da conversa que se iniciou dentro daquele carro.

- Eu acho que mereço um prêmio. – Archer disse de modo arrogante, tirando Rin de uma contemplação silenciosa, que fazia olhando pela janela lateral. Virou os olhos azuis-esverdeados pra ele, curiosa pra saber o que aquela fala significava.

- Prêmio? Pelo quê? – perguntou risonha, já entendendo que era algo malicioso, se levasse em conta que o rosto dele dava indícios de que a mente estava maquinando alguma sacanagem.

- Por ter destruído o servo da classe dos Bárbaros. – disse como se não fosse nada demais. Queria uma recompensa por um bom trabalho. Rin caiu no joguinho. Cruzou os braços e o encarou.

- E o que você gostaria de ganhar? – perguntou curiosíssima pra saber o que aquela cabeça suja tava planejando.

- A Rin. – Archer respondeu de imediato. Ela não se abalou, ao contrário. Ficou confusa.

- Eu acho que você já tem a Rin... – disse vacilando, sabendo que esse “Rin” significava algo a mais que ela não tinha entendido.

Archer deu uma risada alta.

- Não a de dezesseis anos. – respondeu sorrindo com toda a malícia que tinha, recolocando o carro em movimento, quando o sinal abriu. Rin deu uma risada seca. Tinha entendido onde ele queria chegar. Virou o rosto pra janela de novo.

- Pervertido do caralho... – resmungou rindo.

Ele não ligou pro “elogio”.

- E aí? Rola um prêmio? – perguntou arqueando as sobrancelhas, quase a desafiando a aceitar.

Rin voltou a dar uma risada seca.

- Vou pensar. – disse tentando não rir, mas foi impossível. Tinha adorado a ideia.

Foram o resto do caminho em silêncio. Archer pensando na loucura que seria quando ela aceitasse, porque sabia que ia aceitar. Rin pensando se ainda tinha as mesmas peças de roupa que usava na época da outra invocação e o que podia ser substituído. Quando chegaram em casa, ele sabia que precisava dar um tempo à ela pra se arrumar, então justificou uma ronda qualquer e sumiu pelos telhados, só pra poder esperar ela se aprontar. Rin tratou de ir procurar o que precisava. Por capricho do destino, ainda tinha. Só podia ser uma piada de bom gosto, aquilo estar ali. É obvio que a saia preta, que já era curta, estava ainda mais. A blusa vermelha, sem chance. Não serviu de jeito nenhum. Esmagou os peitos e deu uma falta de ar sem tamanho. Teve que substituir. Deu um sorrisinho malicioso. Colocou um casaco vermelho que tinha, sem nada por baixo. As meias deram super certo. Ficaram ótimas. Pensou no sapato que usava na época. Isso, ia ser problema. Primeiro, porque não os tinha mais. Segundo, porque jamais os usaria de novo. Passou a mão nos scarpins. Tava se vestindo de Rin de dezesseis, mas não custava dar uma incrementada no visual. Até porque, tinha absoluta certeza de que não eram os sapatos que iam fazer diferença. Podia apostar que o que ia destruir o arqueiro, eram as duas fitas que estava usando pra prender o cabelo. Estava mais longo e era mais difícil prender, já que tinha perdido a prática. Mas deu certo. Se olhou no espelho e conferiu o resultado. Deu risada de si mesma.

- É muito pervertido... – falou sozinha, dando risada. Ele era. Mas e ela? Se não fosse também, porque estava vestida daquele jeito? – Archeeeeeer... – chamou com uma voz estridente, tentando parecer mais nova.

Não precisou chamar duas vezes. Ele tava tão concentrado em Rin, que mesmo longe chegou em um segundo. Parou no meio da sala, a tempo de vê-la surgir na ponta da escada.

- Puta que pariu... – murmurou baixinho, ao vê-la vestida daquele jeito. Rin fez que não com a cabeça e apontou pra ele. Demorou um segundo pra Archer entender que ela se referia à roupa. Há dez anos não usava roupas comuns. Trocou pelas vestes do arqueiro.

- Onde você estava, Archer? – perguntou sem disfarçar mais a voz. Achou que tinha ficado ridículo, sem contar que não ia se lembrar de fazer isso o tempo todo. Só manteve o tom autoritário.

Ele estava em choque. Balbuciou algumas vezes, sem emitir som nenhum, vendo ela descer as escadas vestida daquele jeito. Ele pediu, mas nem em sonho pensou que ficaria tão bom.

- Eu... – e apontou pra fora. – Ronda... eu... – se enrolou todo. O máximo que fez foi passar a mão pela longa mecha presa pela fita. Deus, aquilo era surreal.

- O que você tem? – ela perguntou com desdém. – Eu sabia que tinha que ter invocado a Saber... – rolou os olhos mas não aguentou. Deu uma gargalhada, ao ver os olhos dele se arregalarem.

Pelo menos essa de invocar a Saber o trouxe de volta pro mundo.

- Ah é, mestre? – perguntou em tom de provocação e se jogou no sofá, se sentando daquele jeito folgado, com a perna cruzada em cima do joelho e o braço apoiado no encosto. – Eu acho que você teria se arrependido se invocasse a Saber. – era o mesmo Archer arrogante de quando ela subiu as escadas e o viu pela primeira vez. Os olhos de Rin chegaram a brilhar.

- E por que você acha isso, Archer? – perguntou tranquila, mas fazendo uma maldade sem tamanho. Virou de costas pra ele e se abaixou pra arrumar a meia. Com a saia muito curta, a visão de arqueiro capturou perfeitamente a inexistência de uma calcinha sob a peça preta. Ele chegou a apertar os lábios.

- Porque eu faço coisas que ela não faz, mestre. – respondeu com os olhos focados nela. – Vem cá, senta aqui pra eu te explicar. – e bateu a mão no colo.

Rin o olhou com olhos reprovadores.

- Archer! – disse fingindo estar brava. – Eu não vou sentar no seu colo! – tava morrendo de vontade de rir.

Ele, nesse momento, queria que Rin não tivesse entrado tanto no personagem.

- Você nunca ligou de pular no meu colo... – resmungou pra ela, mas aceitou. – Então senta aqui do lado. – e forçou um sorriso.

Rin o olhou com altivez. Jogou os cabelos com força e pisou duro até o sofá. Sentou ao lado dele, cruzou as pernas, mostrando ainda mais as coxas, e os braços, abrindo o decote do casaco. Mais uma vez, Archer notou a inexistência de uma peça íntima ali.

- Mestre, você não tem mais calcinha e sutiã? – perguntou de modo zombeteiro.

Ela deu de ombros. Há dez anos, uma pergunta dessas a faria corar até sentir as bochechas queimarem. Dessa vez, ia fazer o quê? A escolha de não usar foi dela.

- Tenho. Só não quis colocar. – disse de modo calmo. Notou uma malícia surgir nos lábios do arqueiro. – O que foi? Por que está sorrindo assim?

- Não quis colocar por quê? Pra me provocar? – perguntou em tom arrogante.

Rin caiu no joguinho. Tinha que ser a menininha de dezesseis.

- Não... Archer... não é isso... – fingiu estar desconcertada. O braço dele que estava no encosto do sofá, passou pelo ombro dela. – O que está fazendo, Archer? – perguntou tentando não rir.

- Te abraçando, mestre. – disse mansinho, com um sorriso no canto da boca. – Posso? - Ela balançou a cabeça rapidinho, fazendo de conta que estava com vergonha. Archer tava adorando isso. Chegou mais perto de Rin e deixou um beijo no pescoço dela. Sentiu o corpo inteiro se estremecer.

- Archer... – era pra ser uma reprovação. Mas saiu quase como uma súplica. Por sorte, ele também tinha entrado no personagem.

- Quer que eu pare? – perguntou sussurrando, roçando o nariz em seu pescoço.

Rin não sabia o que fazer. Não queria que ele parasse, claro que não. Mas não pensava por ela. Pensava pela Rin de dezesseis anos. Se odiou por isso e se achou a garota mais burra de todas. Como ia perder um avanço desses? Melhor: como ela podia ter perdido os avanços dele, há dez anos? Porque, pensando claramente, um ou outro ele fez. E se fosse com a cabeça que ela tem agora, esse homem não tinha ficado esse tempo todo longe, nunca! Olhou pra ele disposta a acabar com a brincadeira. Mas Archer estava se divertindo. Divertindo de verdade. Passava as mãos grandes pelas fitas de seu cabelo, pela costura delicada das meias que pressionavam de leve as suas coxas mais torneadas que as de antes, brincava com a barra da saia pregueada. Era excitante ve-lo naquela posição. Visivelmente entregue à esse joguinho barato de sedução de ninfeta.

- Acho que eu vou pro meu quarto, Archer... – disse toda manhosa, se levantando do sofá. Ele ficou confuso, ainda sentado, vendo ela resistir à aos seus carinhos. – Você vai querer ir conferir se está tudo em ordem, antes de eu me deitar? – perguntou olhando sobre o ombro.

Aí ele notou o olhar. Não era uma resistência. Era uma troca de cenário. Levantou todo empertigado, sendo o servo imponente que sempre foi.

- Claro. Sua segurança em primeiro lugar. – e foi subindo as escadas na frente de Rin, a passos firmes e largos, tentando conter a própria ansiedade. Parecendo que era ele o adolescente.

Rin entrou no quarto atrás dele, disposta a continuar o jogo. Se livrou dos sapatos e se sentou na cama, vendo ele caminhar pra lá e pra cá, procurando nada. Mas também estava fazendo um bom papel, fingindo olhar tudo o que podia ser preocupante. Quando notou que Archer parou ao lado da janela e não tinha mais o que fingir, era a vez dela de dar continuidade.

- Está tudo tranquilo? – viu ele concordar com a cabeça, contrariado, sem saber como inserir novo contato. – Não sei, Archer... não me sinto segura. Preferia que você ficasse aqui. – pediu manhosa, desviando os olhos dele, como se estivesse constrangida. O sorriso malicioso surgiu nos lábios dele. Foi indo em direção à cama. – Ali! – e apontou a poltrona, com o tom autoritário de Rin Tohsaka.

Os olhos estreitos de tempestade se arregalaram. Mas cumpriu. Já tinha concluído que Rin era bem melhor que ele brincando de ser adolescente. Sentou onde foi ordenado e ficou a encarando. Ela ficou de joelhos na cama.

- Vou me trocar. Não olha. – disse com bem pouca firmeza.

- Use um comando se não quiser que eu olhe. – ele respondeu firme demais. Nem piscava. Depois dessa, Rin não aguentou. Teve que dar uma risadinha. Mas se conteve e voltou ao personagem.

Tirou o casaco com uma lentidão desproporcional. Pra uma peça composta de dois botões, o tempo que Rin gastou foi absurdamente maior do que o necessário. Fez isso só pra saborear os sussurros profundos que vinha junto com a respiração pesada, do servo que tinha avisado que olharia ela tirar a roupa. Se livrou daquela peça vermelha e jogou do lado da cama. Incrível como não estava frio, mas talvez pelos olhos intensos de Archer a observando, sentiu um arrepio imediato ao se ver despida e o torso se enrijeceu na hora. Inclusive os mamilos. Óbvio que os olhos de arqueiro viram isso. Se estreitaram com malícia e a cabeça dele tombou alguns graus, sofrendo por estar tão longe. Não podia ir até ela, mas podia se tocar. Precisou se tocar, já que o pau latejou na hora e foi necessário apertá-lo pra ter um alívio momentâneo. Rin continuou sua lenta tortura, saindo da cama e ficando de pé, dessa vez, mais perto de Archer. Abriu o zíper da saia preta e deixou que ela escorregasse pelo corpo, balançando os quadris pra ajudar a descer. Dessa vez, o sussurro foi mais alto, quase um sibilo. Até um palavrão baixinho saiu daquela boca contraída. E a mão que antes só apertava o pau latejante, já tinha se enfiado por dentro da calça e fazia movimentos vigorosos de vai-e-vem. Rin não se abalou. A verdade é que queria andar para a frente e sentar no colo dele, mas ainda não podia. Então, andou pra trás e voltou a sentar na cama. Esticou a perna no ar, na intenção de tirar a meia. Foi impedida por uma voz grave, absurdamente rouca, que invadiu o ar.

- Não tira. – era uma ordem. – Nem as meia, nem as fitas. – Archer disse em desespero, correndo o corpo de Rin com os olhos. Ela obedeceu. Se ajeitou de volta na cama, se deitando entre os travesseiros.

- Me cobre? – seria a última vez que pediria toda manhosa. Depois disso, estava planejando voltar a ser Rin de sempre.

Ele chegou a fechar os olhos. Apertou os lábios com força. Se um negócio desses acontece há dez anos, ele tava muito perdido e ela tava muito fodida. Muito, no sentido literal. Fodida, no sentido literal, também. Deu um sorrisinho malicioso e abriu os olhos de novo. Pelo visto, também ia ser o último movimento de brincadeira.

- Ah, eu vou te cobrir, menina. – respondeu com toda a safadeza que tinha. – Mas eu vou te cobrir com o meu corpo. – e no caminho até a cama, já se livrou das roupas que usava.

Pulou por cima dela, sem chance de palavras. Até porque, Rin não falaria nada. Ela só riu. Recebeu a boca sedenta dele em um beijo mais excitante que o normal. A língua de Archer pegava fogo e rodeava dentro de sua boca, girando com maestria em lugares que já a conheciam mas que, hoje, se surpreendiam com sua ferocidade. Sem espaço pra qualquer ar, ele se afastou, descendo um rastro de beijos molhados por seu corpo, até chegar entre suas pernas.

- Você tá uma gracinha com essas meias... – falou baixinho, conferindo as pernas dela, com um olhar alucinado de desejo. Rin estava ansiosa com a posição que ele tomava. Archer ali, naquele lugar, abaixando a cabeça, significava uma coisa só. Mas isso não acontecia. Por uma maldade cruel, ele estava se dedicando caprichosamente a beijar cada pedaço de pele das coxas que não foram cobertos com a meia. Ela sentia sua excitação crescendo, muito pela ansiedade, e a umidade minando entre suas pernas. Ele também. Levantou aqueles olhos cinzentos estreitos, rindo por eles, com a malícia de sempre, como um crocodilo sob a água. – Você tá tão molhada, Rin... – como se ela precisasse de aviso. Sentia o corpo fervendo por essa proximidade tão pouco próxima. Estava a ponto de agarrá-lo pelos cabelos e enfiar sua boca no meio de sua boceta, pra acabar com essa provocação maldosa. Até sentir. E no primeiro toque, na primeira encostada da língua, o orgasmo se desmanchou em seu corpo e Rin pode relaxar entre os seus amados e ricos lençóis egípcios. Mas foi pouco. Sexo oral, sempre é pouco. Depois do primeiro, queria mais. Gemeu, pedindo por mais. E Archer deu. Brincando com o clitóris sensível, mordiscando seus lábios úmidos, ou unindo uma penetração rápida com os dedos grandes, o corpo dela se rendeu à ele em um nível desproporcional, se mantendo em constante pré-gozo. E ele se refestelou, bebendo do gosto de Rin no máximo que conseguia, extraindo dela cada gota e exigindo que seu corpo lhe desse o que queria.

Percebeu isso. Ele dominava seu corpo. Ela também dominava o seu mas, hoje, por algum motivo, ele estava arrancando de Rin o que queria. Talvez fosse a atmosfera. Talvez o corpo dela ainda estivesse brincando de ser uma adolescente nas mãos de alguém mais velho, mais experiente. Archer gostou da ideia. Gostou de brincar de ser o professor. Era irreal e idiota, Rin era experiente e madura, mas seu corpo estava entregue à ele como nunca. Não custava continuar. Fez ela gozar uma última vez, antes de se levantar, limpando a boca com as costas da mão.

- Minha vez, menina. – pediu quase em tom de ordem. Rin ainda tava molinha, depois da quantidade avassaladora de orgasmos. Abriu os olhos com dificuldade, pra encontra-lo sentado sobre as pernas, masturbando o próprio pênis, que pulsava de desejo. – Vem. Vem me chupar. – disse com malícia, a chamando com os olhos.

Rin chegou a morder os lábios. Rapidinho, a moleza passou. Era uma delícia. Mas por algum motivo, sentiu que tinha que ser mais comedida. Foi devagarzinho, meio felina, andando engatinhada, sobre a cama. Concluiu, do mesmo modo que ele, que ainda estavam naquela de menininha e servo mais velho.

- Como, Archer? – perguntou com uma malícia subentendida, se fazendo de inexperiente. Os olhos dele chegaram a brilhar. Se levantou, ficando apoiado nos joelhos e fazendo Rin pegar o membro duro com as mãos. Não dava pra esconder que ela sabia muito bem o que estava fazendo, lambendo ele todo e sugando com propriedade, enquanto o arqueiro fodia devarinho a boca dela, indo pra frente e pra trás, entrando o máximo que dava, até sentir o fundo da garganta da sua mestre. Olhou pra baixo, pra ter a linda visão daquele cabelo preto preso por dois laços de fita, engolindo seu pau com vontade.

- Isso... – disse baixinho, sorrindo com malícia. – Boa menina... – e se manteve naquele vai e vem, aumentando o ritmo, enquanto ela estimulava a base de modo frenético, esperando o gozo quente dele em sua boca. – Nossa Rin, como você chupa gostoso... – disse de olhos fechados, com os dentes mordidos, e com a mão enfiada entre os cabelos dela, empurrando ainda mais a boca dela contra sua virilha. Eram palavras estimulantes. Rin se sentiu ainda mais tentada a arrancar de Archer o que ele tinha pra lhe dar. Esfregava a língua com força, rebolando o resto do corpo, enquanto ouvia os gemidos descontrolados do arqueiro. Até sentir que estava prestes a receber toda aquela bomba de maná. Sentiu o pau dele inchar em sua boca, crescendo um segundo antes de jorrar em puro poder, gozando direto em sua garganta.

Quando levantou os olhos pra Archer, Rin chegava a estar lacrimejando. Pra ele, isso foi ainda mais bonito. Adorou vê-la daquele jeito.

- Fiz certinho? – perguntou com um sorrisinho de canto. Dessa vez ele não aguentou. Deu uma risada alta, saindo um pouco do personagem.

- Fez maravilhosamente certo, menina. – disse aliviado. Mas não tão aliviado. Mesmo depois de gozar, ainda estava bem duro e seria rápido até ter a potência necessária pra estar dentro dela.

Empurrou Rin de volta pra cama, pra se dedicar aos seios brancos que gostava tanto. Alguns segundos ali e já estava em ponto de bala de novo. E ela sentia o corpo mais pronto que nunca pra recebe-lo. Estava tendo uma experiência extraordinária, com essa sensação inexplicável de sentir o tempo todo os choques invadindo seu organismo. As mãos fortes de Archer estavam mais intensas que nunca. Sua boca quente estava mais ávida do que nunca esteve. Até o olhar dele era mais predador, quando levantou a boca de seus seios, pra encará-la, já de volta da brincadeira.

- Rin, eu quero você. – disse baixinho, mas era quase uma ordem. Como se ela não tivesse outra chance a não ser dizer o mesmo.

- Eu também. – disse tentando parecer ingênua, mas era a mais pura verdade. Não suportava mais não se sentir preenchida por ele.

Então Archer se colocou entre suas pernas e, devagar, a penetrou. Os olhos de Rin se reviraram e os dele também. Pra ela, aquilo era o céu. Pra ele, era muito bom. Mas não deu pra não sentir um pingo de frustração.

Até ali, a capacidade criativa dos dois foi excelente. Brincaram bem, encenaram bem. Mas quando entrou em Rin, Archer lembrou que ela não era mais aquela menininha de dezesseis mesmo. Não que não amasse essa, longe disso. Mas a brincadeira deles tinha acabado aí. Adorava que Rin fosse experiente e, provavelmente, não teria rompido o limite da virgindade se ela não tivesse sido tão provocante desde o dia que o tinha trazido de volta. Mas pensou nisso em cada maldito segundo, sentado naquela redoma. Em como queria ser o primeiro homem da vida dela. Não se prendeu à armadilha de sofrer por não ter sido. Não foi o primeiro, mas seria o último. Mas que a brincadeira da Rin inexperiente perdeu a graça, ah, isso perdeu.

Continuou curtindo a maravilha que era estar com a Rin mulher, maravilhosa, deliciosa, incrível, na cama. Se mexia de modo espetacular. Gemia de modo absurdo. Gozava como louca, gritando seu nome e puxando seus cabelos. A queria demais, a amava demais. Então, uma ideia um tanto ousada passou por sua cabeça. Tentou desvirtuar e se concentrar nos olhos azuis-esverdeados que denunciavam mais um orgasmo. Mas não conseguia. A ideia tava crescendo exponencialmente. Se rendeu.

- Fica de quatro pra mim. – deu a ordem. Usou de toda a firmeza que tinha, mas ainda não tava muito certo do que faria. Ela obedeceu. Virou e ainda o olhou pelo ombro, com carinha de safada. – Menina, não me olha com essa cara... – era um aviso. Um aviso até pra ele mesmo, até porque a cabeça tava achando aquela ideia cada vez mais sensacional.

Voltou a penetrá-la tentando fazer as coisas do jeito mais natural possível. Tentou se concentrar em tudo. Tudo. Mas Rin insistia em se esfregar em sua barriga, empurrando a bunda redonda e perfeita em sua direção. Foi impossível não olhar. E a ideia já estava ali. Já estava cruelmente formada. Cobiçou comer aquele cu há muitas noites e agora, querendo tirar uma virgindade dela, podia ser esse o caminho. Tinha chance de, ou quebrar a cara, ou sair muito, muito, feliz essa noite. Continuou a estocando com firmeza, mas lentamente. Mas não resistia mais a admirar a beleza da bunda de Rin. Espalmou as duas bandas, a arreganhando pra ele. Soltou um suspiro fundo, quase admirado. Aquela ideia estava virando uma certeza dolorosa, tão dura, que estocar sua boceta já não tinha mais a menor graça. Em transe, começou a acariciar seu ânus tão pequeno, tão apertadinho...

Rin notou o interesse repentino. Não falou nada, mas abriu os olhos, ficando um pouco mais atenta a qualquer movimentação diferente. No primeiro momento, foi um choque. Mas não dava pra negar que aquele dedo indicador girando de leve, fazendo uma pressão pequena, era algo... interessante. Sentiu que a cada vez que Archer esfregava seu dedo por lá, a barriga tremulava. Orgasmo? Não o olhou. Não sabia, muito bem, se estava disposta a isso. Nem se ia ser capaz de não olhá-lo com uma cara mais apavorada que o normal. Até sentir alguma coisa quente, viscosa, escorrendo pelo meio de sua bunda. Aí teve que ver o que era. Saliva?!

Quando cruzaram os olhares, o de Archer era insano. Ele saiu de dentro dela e puxou uma almofada, ajeitando sob sua barriga. Rin ainda estava em choque, só reagindo. O dedo ainda passeava pelo círculo, sem maiores explicações. Archer se deitou sobre suas costas, se apoiando em um dos cotovelos pra encontrar com seu rosto assustado. O dele era assustadoramente malicioso.

- Archer, eu nunca... – Rin não sabia nem como falar sobre isso.

Ele adorou ouvir esse “eu nunca”. Abriu um sorriso largo.

- Vamos fazer? – perguntou sussurrando em seu ouvido, beijando seu pescoço. Era uma experiência nova. Uma experiência que, se fosse pra ter, Rin gostaria de ter com ele. Ainda pensando nisso e aproveitando a boca quente dele em seu pescoço, sentiu aquele dedo viajante, forçar a passagem. Era uma sensação estranha. Uma pressão esquisita, incômoda. Mas estranhamente agradável no meio das pernas. Os gemidos sussurrados de Archer denunciavam que ele também estava tendo algum prazer nesse único dedo dentro dela. Então a decisão foi tomada.

- Vamos. – respondeu com um sorrisinho sacana, que ele adorou.

Deu um beijo estalado na bochecha de Rin, um sorriso largo e disse, se levantando.

- Eu vou tirar sua virgindade, Rin. – então ela entendeu tudo. Era esse o propósito dele. Passou a ter até mais graça. Tinha até um intuito maior pra ela, também. De algum modo, estava se entregando à Archer. De algum modo, estava tendo sua primeira vez com ele.

Ele estava empolgado. Voltou à posição original, ainda com o dedo entrando e saindo de dentro de Rin. Quando sentiu que ela estava mais relaxada, colocou outro. Sentia o corpo formigar de tesão, vendo os dedos serem engolidos por aquela bundinha arrebitada, toda abertinha pra ele. Só não gozava de cara, porque queria gozar nela. Uma mão foi direto pro pau, se masturbando com vontade. Percebeu que Rin tava se soltando mais, curtindo um pouco mais as sensações. Curtindo até demais, dada a umidade excessiva que brotou entre as pernas. Então se sentiu um idiota. Por que tava se tocando? Se enfiou nela com vontade, enquanto continuava a enfiar os dedos em seu ânus. O gemido de Rin foi tão alto, que ele sentiu o corpo queimar. Se ficasse nessa muito tempo, ia acabar gozando e não ia conseguir o que queria. Lambuzou o máximo que dava, tirou os dedos lentamente e deixou a saliva escorrer mais uma vez. Devagar, forçou a cabeça do pênis no ânus dela, gemendo alto, conforme ia conquistando cada espaço.

Rin se agarrou ao lençol. Definitivamente, aquilo não era um dedo. Onde estava com a cabeça? Já tinha visto o tamanho do pau de Archer. Nunca ia caber. Apertou os olhos com força e respirou fundo. Não era nenhuma idiota, sabia que ia doer mas que, se tolerasse, seria prazeroso. Teve paciência de esperar que ele entrasse por completo. Com delicadeza, Archer procurou seu clitóris, dando a Rin algo de bom no meio de tudo aquilo. E era bom, muito bom. Começou a brincar com ela, distraindo da penetração profunda, que ainda não tinha sido mexida.

Pra ele, estava sendo uma tortura. Muito apertado. Muito, muito apertado. Tinha que ter um cuidado imenso pra não machuca-la. Rin precisava relaxar, urgente. Precisava fazê-la gozar e o melhor método eram os dedos. Se apoiou por cima dela de novo, beijando sua coluna exposta, enquanto a masturbava freneticamente. Quando o orgasmo veio, o corpo se soltou e ele sentiu que podia começar a se movimentar. Fez isso. Deitou ainda mais por cima de Rin, encontrando seu pescoço. Entrava e saía devagar, com delicadeza, beijando o lóbulo de sua orelha.

- Você é minha, mestre. – sussurrou baixinho, em seu ouvido. Rin já estava molinha. Soltou um gemido gostoso, ao ouvir isso. As estocadas leves, eram prazerosas demais. Ela buscou os cabelos dele, trazendo-o pra um beijo de língua. Não conseguia sufocar os pequenos gritos de prazer a cada vez que as bombadas iam um pouco mais fundo. Os olhos quase não ficavam mais abertos. E Archer ria, satisfeitíssimo, por ter sido o primeiro em alguma coisa na vida de sua menininha. Se levantou de cima dela, voltando a se apoiar sobre os joelhos. Segurou-a pelos quadris, abrindo as abas da bunda com os polegares. Queria ver exatamente o momento em que entrava nela. Com uma lentidão torturante, voltou a estoca-la, prestando atenção só nisso. Não percebeu que sibilava. Não percebeu que gemia. Não percebeu nem que Rin implorava pra ele ir mais forte. Só aumentou a velocidade por sentir uma necessidade física de gozar. Precisava gozar. E precisava gozar dentro do cu dela. Começou a investir mais pesado, mais forte, cerrando os dentes, fazendo aquele barulho visceral de corpo batendo com corpo, até se derramar, enquanto urrava, dentro do corpo de sua menininha.

Rin caiu de bruços, acabada de cansaço. Archer caiu ao seu lado, de barriga pra cima, arfando como nunca.

- Isso é que é prêmio! – disse alto, com a voz entrecortada, pela falta de ar. Girou o rosto pra encontrar o de Rin, anormalmente corada. Achou uma gracinha, ela toda vermelhinha. Passou a mão de leve sobre o rosto dela, fazendo um carinho com as costas do dedo. – Tão linda... tão minha... – devaneou baixinho, olhando pro sorriso molinho de Rin. – Vem, eu vou te dar um banho. – e a levou no colo até o banheiro. No caminho, teve o último pensamento que envolvia Cali. Falou que ia foder Rin até ela não conseguir andar e essa era mais uma promessa que cumpria essa noite. Sorriu sozinho, pensando no maldito morto.

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Adina desceu do táxi no pátio do templo, com as duas malas que guardavam tudo o que tinha trazido da Itália pro Japão. Mas ali, parada, chegou à conclusão de não saber mais o que fazer.

- Olá, Adina. – a voz de Sakura, aparecendo entre as sombras da noite pela porta, era anormal. Aliás, não anormal. Aquele tom doce e gentil, era destinado apenas à Rin e Shirou. Pro resto, ela dedicava um som mais sibilado, mais arrastado, como se sempre tivesse algo subentendido por trás. Como se sempre coubesse uma provocação. Como se sempre tivesse um desprezo.

- Olá... – ela respondeu meio em choque, reconhecendo esse tom peculiar pelas vezes em que se falaram. – É aqui que eu devo ficar, não é? Agora que... – foi interrompida.

- Agora que seu servo foi destruído e você saiu da Guerra? Sim, você pode se refugiar aqui. – Sakura respondeu calmamente, apontando a entrada do lugar, pra mulher em pânico.

Adina veio carregando as duas malas de rodinha, com imensa dificuldade, dada a composição pedregosa do local. Olhava tudo como um filhote assustado e a própria presença de Sakura era intimidadora demais.

- Eu estou sozinha? – perguntou confusa, ao entrar em uma das salas tipicamente japonesas. – O mestre do Cavaleiro não... – foi novamente interrompida e se lembrou de como Cali não gostava quando ela fazia isso. Entendia o porquê agora.

- Não se preocupe com os outros, minha querida. – o tom foi firme, quase uma repreensão. – Mas se está tão curiosa, sim, o mestre do Cavaleiro também se encontra aqui. Está em seus aposentos nesse momento. – Sakura encerrou com leve desdém. – Aceita um chá?

Adina concordou com a cabeça. Sentou-se na mesa baixa, se sentindo em um universo paralelo, quase em um filme. Só faltava entrar um ninja por ali, jogando shuriken. Se forçou à sorrir em agradecimento, ao receber a xícara bonita, de porcelana fina, que a elegante mediadora lhe ofertou.

- Seu servo foi destruído pelo Arqueiro? – a pergunta era apenas pra puxar assunto. Sakura já sabia sobre isso.

Ela deu de ombros.

- Acredito que sim. Quando eles sumiram, eu aproveitei pra sair dali. Quando os comandos desapareceram, eu estava no hotel. – respondeu com um tom aliviado. – Foi o servo de Rin Tohsaka.

Sakura concordou com a cabeça.

- O Fantasma Nobre do Arqueiro os leva pra outra dimensão. – explicou o que talvez Adina pudesse não ter entendido. Pela cara da moça, nem fazia questão. A expressão de Adina era de um alívio imenso e isso chamou a atenção da perspicaz Sakura. – Posso lhe fazer uma pergunta?

Ela estranhou. A mediadora parecia ser alguém muito discreta, apesar de ácida. Mas concordou com a cabeça.

- Você está feliz por seu servo ter sido destruído? – foi uma pergunta direta demais.

Adina engoliu em seco. Desde o momento em que invocou Cali, tinha vivido uma montanha russa de emoções. O primeiro movimento dele havia sido de ataca-la, quase um estupro, e nos cinco minutos iniciais de contato, um comando tinha sido usado pra impedir isso. Depois, em situações menos intensas, até se davam bem. Tinha se acostumado às loucuras dele e era particularmente engraçado ter alguém xingando tanto quanto ela pela casa. Mas as vezes era lembrada de quem era Cali realmente. E quando isso acontecia, não era agradável. Só que tinha se acostumado aos rosnados, às ameaças veladas, às mudanças súbitas de humor.

Mas aos ataques não. Aquele último, aquele sufocamento, aqueles olhos azuis a fuzilando, isso extrapolou qualquer limite. Não queria mais ele por perto. Mas não tinha forças pra afastá-lo. Tinha ficado dependente do que nem sabia. Se estava feliz por ele ter sido destruído?

- Ele foi fraco. – respondeu vacilando. – E eu fui mais ainda.

Foram palavras que interessaram ainda mais à Sakura.

- Por que diz isso, Adina? – perguntou com falsa compaixão.

Ela deu um suspiro profundo.

- Por tê-lo invocado. Ele, em específico. – disse, impaciente. Baixou os olhos e o tom, resmungando sozinha. – E por não ter conseguido me livrar de Calígula sozinha...

- E por tê-lo colocado no jogo. – Sakura complementou, ganhando a atenção de Adina. – A relíquia dele estava perdida por um motivo. Você a trouxe de volta, portanto, tudo o que ele fez, é responsabilidade sua. – seu tom era firme, de acusação.

Os olhos de Adina marejaram.

- Isso não é verdade... – balbuciou, esperando um consolo.

Sakura não o deu. Levantou da mesa e parou na porta do cômodo.

- Você pode ficar na terceira porta à esquerda. – disse, sem olhá-la. Antes de se retirar de vez, ainda fez um último aviso. – Adina, por favor, tome a decisão correta em relação à essa relíquia. – dessa vez, o tom era quase uma súplica. Deu um sorriso pequeno e se afastou.

Ela ficou ali, sentada, olhando o chá que já tinha esfriado na porcelana tão bonita.

A decisão correta.

Puxou a mala que estava ao seu lado e pegou, do fundo, uma pequena caixa de metal. Tirou de dentro dela um embrulho pequeno, de um pano encardido, velho, um linho puído. Um crânio pequeno, de animal. O primeiro sacrifício de Calígula.

- A decisão correta... – murmurou com os olhos marejados, enquanto estraçalhava aquela maldita relíquia com o bule tão chique da mediadora. Apenas quando as duas coisas tinham virado pó, se levantou. Respirou fundo, fechou a mala e saiu do cômodo. – Acredito que a mediadora não irá achar ruim pela perda do bule, caríssimo.



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